In Case escrita por Lydia


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Nunca sei como começar as notas iniciais *-*

Tudo bem, amores? Espero, sinceramente, que sim.
Não postei na semana passada porque estive bastante ocupada. Mas aqui estou!
Obrigada a todos os comentários, adorei cada um. Quero agradecer a paciência de vocês comigo também, muito obrigada.
Meu agradecimento mais do que especial as recomendações que recebi da Julietta Castillo, MháBlanco, erika vieira. Meninas, não tenho palavras para dizer o quanto amei o carinho que vocês tem por mim e pela fanfic. Só posso agradecer mesmo!
O capítulo de hoje ta MUITO especial negada. Vocês vão gostar, tenho certeza. Mas leiam até o final, okay? Não tirem conclusões precipitadas.

A nossa festa de ano novo já passou, mas aqui na história eles tão um pouquinho atrasados hahaha'.
Boa leitura.



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In Case – Capítulo 15 

...Quando você me abraça eu não sinto mais nada. Eu não quero mais nada. Tudo o que eu preciso está aqui, me protegendo e me guardando. Arrancando o melhor de mim... 

Boston | Massachusetts|30 de dezembro 

Boston é um lugar lindo. 

E isso é tudo o que Violetta consegue pensar nesses dias em que está na cidade. Por mais que não se sinta confortável estando na casa do amigo de seu noivo – mesmo que esse amigo seja um amor de pessoa – esses dias estavam sendo ótimos para ela, e pelo que pode perceber, para León também. 

Às vezes o pegava tendo uma conversa um tanto quanto suspeita com Ryan, onde eles falavam curtamente sobre Lara – em uma conversa dos dois, Ryan deixou escapar o nome –, mas o moreno tratava de corta-la logo, dizendo que já tinha deixado isso no passado. 

Contudo, não é verdade. 

Se tivesse mesmo deixado no passado, ele já tinha seguido em frente, teria contado a ela o que aconteceu e teria entregado o seu coração por inteiro. Mas isso não aconteceu. E Violetta sente que está caindo cada dia mais de um abismo sabendo que ele está ao seu lado só por metade, que a outra metade ainda pertence a ela. 

Droga, por que mesmo ela tinha que entrar nisso? Por que tinha que se apaixonar? 

Deixou esses pensamentos de lado e vestiu o casaco preto que estava sobre a cama. Arrumou os cabelos, passou uma maquiagem leve e colocou uma touca, na cor vinho. Afundou as mãos nos bolsos enquanto descia as escadas e ofereceu um sorriso para o dono da casa que aceitou de imediato. 

— Você vem com a gente, Ry? — perguntou assim que estavam frente a frente. 

— Não. Irei levar a Britney para ver a mãe dela no hospital antes de irmos à festa — explicou, recebendo apenas um aceno positivo como entendimento. — León está a esperando lá fora — anunciou, dirigindo-se até o sofá com uma xícara em mãos. 

— Já vou então — se despediu, indo até a porta com passos lentos, devido ao frio. 

Britney é namorada de Ryan, e assim como ele, é um amor de pessoa. A ruiva mora com as duas irmãs mais novas, o pai morreu e a mãe está muito doente. Porém, mesmo com todos os problemas, Brit não perde o sorriso, alegando que acredita que tudo de ruim que acontece é por um motivo bom que vem depois. 

E a Castilho passou a acreditar nisso também. 

Assim que avistou o noivo, foi impossível controlar as inúmeras sensações que começaram a surgir. Conhecia essas sensações, pois sempre que ele está perto, mesmo que em pensamentos, elas aparecem. E sempre vem com uma nova. 

Respirou profundamente e foi ao seu encontro. León estava encostado em um muro baixo, olhando para o nada, completamente perdido em seus pensamentos. Ele parecia sempre assim nas ultimas semanas quando estava sozinho. 

Perdido. 

— Oi. — disse baixinho, parando ao seu lado. 

Ele a olhou rapidamente e sorriu, fazendo com que o coração dela se perdesse nas batidas. 

— Oi. — respondeu no mesmo tom, tombando a cabeça e deixando um beijo em seus lábios e logo depois em sua testa. — Vamos? — perguntou, maneando com a cabeça para que seguisse em frente, ela assentiu. 

Violetta sabia que desde o dia em que se beijaram pela primeira vez, que algo estava mudando nela. De repente seu mundo preto e branco, onde só girava sua família problemática, foi transformado drasticamente. Ficou colorido e... Bom

Nesses dias que estão passando juntos, quando estão sozinhos, ela vem descobrindo um lado mais carinhoso dele. León se mostra sempre atencioso e delicado, e Violetta chegou a conclusão de que ele queria apagar as memorias ruins de Alex. Ela jamais esqueceria o inferno que viveu ao lado dele, mas de um certo modo, já não liga mais se um certo moreno de olhos verdes estiver ao seu lado. 

Ela também vem tentando cumprir sua promessa, de concertar o coração dele, porém León a deixa se aproximar dois passos e a afasta três. Ele quer se envolver, ela sabe disso, consegue ler em seus olhos, mas o medo não permite. E isso é frustrante. 

— Um beijo pelos seus pensamentos — a voz de León a trouxe de volta a realidade. 

Ela o olhou e deu um leve sorriso, enquanto acariciavam suas mãos unidas. 

— Só um? — brincou, fingindo uma indignação. 

Ele riu. 

— Quantos você quiser — disse em meio ao riso, balançando a cabeça em concordância a sua indignação. 

Violetta o fitou novamente, mas ao ver que ele também a olhava, abaixou a cabeça. Não queria que ele visse a necessidade e a paixão em seus olhos. 

— Lembra quando fomos para a Espanha e eu peguei você com aquela aeromoça? — perguntou a morena, enquanto soltava um riso baixo com a recordação. 

— Lembro. E lembro também que você ficou roxa de ciúmes — a provocou. 

 — Não fiquei com ciúmes. Achei uma tremenda falta de respeito, apenas isso — murmurou desgostosa, soltando suas mãos e cruzando os braços. 

Ouviu um riso abafado dele para logo em seguida sentir um braço passar por seus ombros, a puxando para mais perto. Mesmo tentando, foi impossível controlar seu coração e seu corpo assim tão perto dele. 

— Falta de respeito? — perguntou com certo deboche, mas Violetta assentiu mesmo assim. — Certo marrentinha, se você diz eu acredito — murmurou, beijando os cabelos coberto pela touca. — Mas por que você esta se lembrando disso agora? — perguntou. 

— Estava só relembrando — confessou. — Você ouvindo minha conversa com minha mãe, depois nós dois conversando, indo viajar juntos. Então você se atracou com essa garota e eu vi — fez uma careta — A gente no hotel, na porta da minha casa, você fazendo aquela proposta maluca — balançou a cabeça dando uma risada. — Enfim, eu quero dizer é que em poucas semanas nós já vivemos muitas coisas juntos — disse por fim, parando de andar e se virando de frente para ele. 

— Tem razão — concordou, com um sorriso nos lábios. — Nessas poucas semanas já vivemos mais coisas do que muitos casais por ai — escondeu uma mecha do cabelo dela que caia em seu rosto, por de trás da orelha. 

— Somos um casal de verdade? — não se conteve em perguntar. Seu coração batia forte dentro do peito, chegando a doer. E ela chegou a achar que ele tinha ouvido. esperando ansiosa por uma resposta. 

— Claro que somos — afirmou ele, pondo as duas mãos uma de cada lado do rosto feminino e colocando seus lábios. León acariciou a língua dela com carinho, enquanto descia suas mãos até a cintura dela. Mordiscou o lábio inferior da morena e o puxou, cortando o beijo com um sorriso pequeno na boca. — Noivos lembra? 

E novamente sentiu que estava caindo do abismo. Eles são noivos, mas de mentira. 

Merda. De mentira. 

Mas ela quer ser algo de verdade para ele. Seja namorada, noiva, esposa, companheira, parceira... Tendo por perto o homem que ela ama, por inteiro, é o suficiente. 

— Sim — concordou, tentando esconder a tristeza. — Vamos continuar se não iremos chegar atrasados para a festa — disse enquanto se afastava e andava na frente. 

Seus olhos estavam repletos por lagrimas, mas tentou conte-las. Não queria que ele a visse chorar por ele, por um amor que ela não tem e que sabia desde o começo que não teria. Porém era praticamente impossível quando o que você mais ama está ao seu lado e ao mesmo tempo não está. 

Ela prometeu a ele e a si mesma que iria ajuda-lo, mas não é tão fácil quando o vê quase se afogando por outra. 

Sentiu passos se aproximando e limpou uma única lagrima que ousou escapar diante de seus pensamentos e tristeza. Ele a puxou delicadamente, fazendo-a se virar e encara-lo, encontrando um olhar confuso e preocupado. 

— Qual o problema? Você está estranha — falou em seu tom preocupado que ela aprendeu a decifrar ao longo das semanas. — Está tudo bem? 

— Só... Vamos continuar o passeio, por favor. 

Mesmo a contra gosto, ele concordou e continuaram a andar. Visitaram o Public Garden e o Boston Common e outros pontos turísticos da cidade. Em poucos minutos já estavam conversando normalmente, afinal Violetta não podia ficar brava com León sendo que o mesmo nem ao menos sabe da sua paixão por ele, então não faz de proposito. 

Mas isso não a impedia de ainda se sentir chateada. Contudo, naquela noite pretendia mudar as coisas entre eles. 

OoOoOoOoOoOoOoOoO 

— O que pretende fazer? — a voz de Ludmila soou do outro lado da linha. 

— Falar a verdade — suspirou. — Eu já esperei demais, vou ficar louca se não logo de uma vez. Fora que eu não aguento mais esse impasse entre a gente — prendeu o celular entre a orelha e o ombro e começou a cutucar as unhas. — Ele cometeu uma loucura querendo uma noiva por contrato e eu cometi outra loucura aceitando ser essa noiva. Agora loucura maior foi ter me apaixonado por ele — soluçou, sentindo seus olhos arderem novamente. 

— E vai ser uma loucura três vezes maior você ficar ao lado dele escondendo esse sentimento — a loira completou. 

— Sim — assentiu, limpando o rosto com as mãos. — Sim, exatamente — suspirou. Fazia muito isso ultimamente. — Acham que estou fazendo a coisa certa? 

— Você só vai saber se tentar — garantiu Alice. — E certo ou não, eu e a Ludmila sempre estaremos aqui para o que precisar — afirmou, fazendo Violetta sorrir. 

Ludmila e Alice foram suas únicas amigas que ficou ao seu lado depois de descobrir sobre seu relacionamento com León. Mesmo antes de saber a verdade, garantia que estariam sempre lá. Já Francesca, Camila, Max, Tomás, Marco... Todos eles se afastaram, assim como ela temia. 

Depois da festa, Alice se aproximou mais da Castilho despertando logo o ciúme da outra loira. Porém, foi questão de tempo para que as três se tornassem grandes amigas. 

— Vilu, posso ficar no seu apartamento enquanto não volta? — Alice pergunta. 

— Sim, mas o que houve? — indagou preocupada. 

— Briguei com os meus pais, de novo — sussurrou a ultima frase em um suspiro. Ouviu Ludmila a consolando. 

Conversaram mais um pouco, porém como é noite de ano novo, as três tinham lugares para ir e precisavam se arrumar. 

Violetta pegou um vestido branco de mangas compridas e que bate um pouco mais abaixo do joelho. Deixou os cabelos soltos em cachos perfeitamente arrumados. Assim como o vestido o sapato também era branco, um salto não tão alto. Uma maquiagem leve e delicada e um batom vermelho. 

Como a festa seria ali mesmo – com familiares e amigos de Ryan – não faria tanto frio, por conta do aquecedor. Olhou-se no espelho antes de sair e sorriu para a própria imagem refletida. 

— Se depender de mim, esse ano começara de uma maneira incrível — sussurrou a si mesma, saindo logo em seguida. 

Havia varias pessoas lá em baixo. Algumas na sala, outras ao lado de fora... Alguns dançando animadamente e outros simplesmente conversando enquanto bebem. Violetta procurou León com o olhar em meio a multidão, mas não o encontrou. 

— Está linda, Violetta — Britney a elogiou, surgindo em sua frente. 

Esboçou um sorriso gentil, levando sua atenção até ela. 

— Digo o mesmo, querida — se cumprimentaram com um abraço breve. 

Brit também usava um vestido branco, só que um pouco mais curto e detalhado, aberto nas costas e apertado de mais na cintura. Sapatos pretos e batom vermelho, combinando com seus cabelos ruivos lisos. 

— Não sabia que teria tanta gente — comentou um pouco assustada. 

— Ryan sempre exagerado. Conheceu um cara no mercado hoje e o convidou — revirou os olhos enquanto contava a atitude imatura do namorado. 

Violetta riu alto, concordando com o comentário. 

— Ele é mesmo muito exagerado — disse, enquanto cessava os risos. — Viu o Vargas? — perguntou ansiosa, voltando a olhar ao redor. 

— Da ultima vez que o vi, estava lá fora. 

Agradeceu e foi em direção ao jardim da enorme casa. Foi parada algumas vezes, mas assim que o avistou caminhou em sua direção sem interrupções. Ele estava afastado das outras pessoas, perdido nos seus pensamentos novamente. 

— Fugindo? — perguntou enquanto se aproximava. 

León se virou um pouco assustado em sua direção, mas assim que a viu, sorriu. 

— Quem me dera — brincou ele com uma risada. 

Violetta ergueu uma das sobrancelhas e parou em sua frente, colocando a mão em seu peitoral, sentindo seu coração bater. 

— Tudo bem? — ela perguntou. 

Os dois estavam estranhos... Mas por motivos diferentes. 

— Sim — assentiu. — Você está linda — a elogiou, arrancando-lhe um sorriso agradecido. 

— Vem, vamos pegar uma bebida — ele a puxou pela mão, indo em direção a casa. 

As horas se passavam e eles se divertiam no meio daquelas pessoas, mesmo sem saber direito quem eram. Em um momento Violetta se afastou para ligar pra sua família, e León fez o mesmo. 

No banheiro a morena tentava de todas as formas se acalmar. A primeira vez é tudo. E essa seria a primeira vez que ela irá se declarar para um cara. Suas mãos começou a suar, sua mente pensava varias possibilidades de rejeições... Céus, ela precisa acabar com isso logo de uma vez, antes que isso acabe com ela. 

Saiu de lá e seguiu até a rodinha onde León estava, rindo e se divertindo. Quase se acovardou em chama-lo. 

Quase. 

— León, po-posso falar com você? — pediu, sussurrando em seu ouvido. 

— Pode, claro — concordou. 

— Não aqui — pegou na mão dele e foram até o lado de fora, onde dois casais estavam namorando. — Eu quero te falar uma coisa, você vai me ouvir caladinho e só depois que eu terminar você fala, tá bom? — o instruiu de forma intimidadora, enquanto gesticulava com as mãos nervosamente. 

León estranhou a atitude da noiva, mas não disse nada, apenas assentiu. A morena respirou fundo, fechou os olhos com força e contou até três buscando coragem. De repente a imagem dela e do Vargas juntos, felizes, apareceu em sua mente e isso pareceu ser o bastante para ela. 

— Sei que desde o começo você me alertou para não deixar isso acontecer, mas na minha defesa eu não havia percebido e quando percebi já era tarde — parou por um instante, vendo os olhos verdes a fitar confuso. — Já era tarde de mais para voltar atrás e intacta nessa historia toda — respirou fundo e deu um passo vacilante a frente, olhando-o diretamente nos olhos. — Eu estou apaixonada... por você — confidenciou em um sussurro. 

De tudo o que ela havia imaginado, o silencio não havia passado pela sua cabeça. E com certeza ele é o pior. A morena o olhava ansiosa por uma resposta, mas ele não emitia nem um som, nem uma expressão... 

Absolutamente nada. 

— Diz alguma coisa — praticamente implorou. 

— Você disse que era pra mim ficar caladinho. 

— Eu estou apaixonada por você, León — repetiu quase desesperada. — Por favor, diz qualquer coisa. 

— Eu te expliquei o porquê de eu não me envol... 

Ela o interrompeu. 

— Acabou, León — gritou para ele. — Você e a Lara acabaram. Não dá para dizer que você vai esquecer o que vocês viveram, mas você também não pode passar o resto da vida sofrendo por algo que já foi — tentou controlar a voz enquanto falava. — Eu não sei o que aconteceu entre vocês, mas eu sei que está na hora de você virar essa pagina e seguir em frente assim como eu estou seguindo. 

Quando terminou de falar sua respiração estava ofegante, as mãos tremiam e os olhos ameaçavam a soltar lagrimas. Queria esgana-lo agora por estar fazendo-a passar por isso. 

Mas o pior de tudo é que ele também estava quebrando o coração dela aos pouquinhos. 

— Eu não posso dar a você um amor que você merece, Violetta — disse com pesar. 

— Claro que pode — assentiu. — Não quero uma historia de cinema, onde existe esse tal de casal perfeito. Eu não quero uma felicidade de mentira só pra mostrar aos seus pais, ou a sociedade inteira. Eu quero mãos dadas, cafuné e colo. Quero viagens, loucuras e parceria. Quero coração batendo forte e falta do que falar. Quero que você me ame e quero amar você. Quero um eu, com você. Quero eu e você formando esse tal de nós. Quero tudo o que você quiser me dar. Mas eu só quero se for com você. 

As ágeis mãos femininas seguraram os ombros dele, que parecia paralisado com suas palavras, e roçou os seus lábios, sem desviar o olhar. E novamente o silencio se fez presente. 

Mas então ela escutou – talvez porque estivessem perto de mais ou porque foi forte e demais, mas ela escutou – o coração dele começar a bater no mesmo ritmo que o dela: intensamente

O sorriso que desenhou em seus lábios femininos foi de pura emoção. Violetta Castilho conseguiu fazer o coração quebrado de León Vargas bater forte e rápido por ela. Só por ela. 

— Acho que eu posso dar isso a você — finalmente, depois de um longo tempo que não conseguiriam dizer quanto, ele finalmente disse. 

Com os lábios entreabertos sentiu ele encostar com sua boca na dela. E naquele mesmo momento ouviram gritos e barulhos de fogos de artifícios expandirem por todo lado. Separam-se brevemente e olharam ao redor vendo alguns do lado de dentro se abraçando enquanto outros estavam ao lado de fora fazendo a mesma coisa. 

Era ano novo. 

Sorriram um pro outro e voltaram a se beijar, sem se importar com mais nada. Apenas um com o outro. 

— Feliz ano novo — ele murmurou, com a boca pressionada na dela. 

— Feliz ano novo.


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Notas finais do capítulo

Eu realmente estou ansiosa para saber a opinião de vocês, então se não for pedir demais fico aguardando nos comentários.
Essa "declaração" da Violetta não foi de toda minha. Eu achei esse textinho na internet e me inspirei, só fiz algumas modificações pequenas. Como não tem créditos, não sem a quem pertence.
Xoxo, Lydia.