In Case escrita por Lydia


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Finalmente KKKK

Obrigada aos comentários maravilhosos. Imagina a cena de uma criatura que ao entrar em sua conta no Nyah se depara com aquele tanto de review e ainda por cima uma recomendação. Quase tive um infarto KKKK

Quero agradecer a Juuh pela recomendação e pelas palavras. Adorei e espero não desaponta-la ;)

Vi que muitos de vocês ficaram com um pé atrás em relação a Alice, entao resolvi mudar o capítulo e mostrar o que acontece no tempo em que elas ficam lá em cima (o papo e tals) Porque o capítulo que está pronto pulava a festa, mas para tirar a duvida de vocês em relação ao caráter da Alice, decidi escrever esse.
Espero que gostem.
Boa leitura.



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In Case Capítulo 11

De todos os defeitos que Violetta castilho poderia ter, o maior deles é o seu orgulho. Talvez, se não tivesse um orgulho tão grande, não teria perdido tantas coisas – e pessoas – nessa vida.

E tinha algo nele que dizia que Alice Singer estava aprontando algo com ela.

Tranca-la no quarto e se agarrar com o Vargas é uma ótima opção. Ou então rasgar suas roupas – ou o que sobrou delas – e fazê-la descer somente de calcinha e sutiã.

Varrias coisas passavam em sua mente agora, e nenhuma delas eram boas.

Seus olhos castanhos estavam atentos e vigilantes diante do quarto repleto por fotografias, alguns espelhos e enfeites. Mas ao contrario do que pensou, não é todo rosa. Era um azul forte, um pouco mais puxado para o roxo, em uma das paredes, e as restantes e moveis são brancos.

Inegavelmente lindo o comodo – não que esperasse diferente.

— Me desculpe por fazê-la esperar — ouviu a voz feminina acompanhada de fundo pelo barulho da musica, que foi cortado quando a porta foi fechada.

— Tudo bem — murmurou desconfortável, recebendo um sorriso confiante em resposta..

— Evelyn, Jéssica, Clara e Kiki sabem ser bem irritantes quando querem — comentou acompanhada de um riso sem graça.

— Só quando querem? — soltou em um murmúrio.

Ao se dar conta do que disse, apenas levou o olhar até a loira rapidamente, amaldiçoando mentalmente por essa mania de estar sempre dizendo o que pensa. Sem processar antes.

— Na verdade, elas são irritante sempre — se rendeu, sentando-se em sua enorme cama, e fazendo Violetta arregalar os olhos. — Não me olhe assim, foi você mesma que perguntou — ergueu as mãos para o alto, em defesa.

— É... Sei — coçou a nuca, arrumando sua trança em seu ombro. — acho melhor eu ir, o Vargas deve estar me... — parou de falar assim que percebeu o que estava dizendo.

Por que ela se importaria com ele? Ou com a opinião dele?

Novamente estava amaldiçoando-se mentalmente, mas agora não por estar dizendo o que não deveria, mas sim por está se importando e se preocupando com a opinião daquele canalha.

Que agora era seu.

— Está com o León? — Alice perguntou, com um sorriso calmo no rosto e um olhar curioso.

— É-é-é — gaguejou um pouco, preparando pelas ofensas e bolando respostas a altura para dá-la.

— Você me parece uma pessoa inteligente, Violetta. Não acho que seja capaz de cair nas garras do Vargas; ou é? — perguntou, enquanto tirava os sapatos e os colocava sobre a cama.

O que mais a surpreendeu foi o fato de Alice saber seu nome. Mas resolver não perguntar.

— Não se preocupe. Nossa relação é bem... superficial — deu de ombros, um pouco incomodada com aquela conversa.

— Tudo bem então — se levantou, caminhando até o que se parecia um closet e depois de alguns minutos voltando de lá com varias peças de roupas na mão. — Você pode voltar para o Vargas depois de se trocar — não parecia ser um pedido, sim uma ordem.

Violetta não se moveu, apenas ficou parada, observando-a selecionar as roupas por peças. Alice fazia perguntas a ela, como qual tipo de roupa mais gosta, ou cor, e Violetta apenas respondia com um breves palavras.

— Experimenta essa blusa — pediu, esticando uma blusa branca com detalhes básicos. — E depois essa...

OoOoOoO

35 minutos depois...

— Esse ficou muito justo. Não está bom — Alice murmurou, descontente. — Gosta da cor verde musgo? — indagou, virando-se para fita-la rapidamente.

— Alice, pare — pediu, elevando a voz três oitavos, assustando-a. — Eu já experimentei metade do seu guarda roupa e você não me deixou sair com nenhuma. E eu poderia ter saído com a primeira blusa que você me entregou.

— Mas ela não combinou com a sua calça — disse, como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

Revirando os olhos, apenas pegou a primeira blusa que viu por cima do leito e a vestiu. Deixou sua jaqueta e blusa molhada sobre uma poltrona no canto do quarto e tirou o celular do bolso, assustando-se com as horas e com o numero de mensagens e ligações de León.

Decidiu não responder e sim descer logo para a festa – ou para o que sobrou dela. Porquê naquele horário a maioria das pessoas já deveriam estar bêbadas e jogadas em qualquer canto pela casa.

— Eu vou descer, Singer — avisou. — Prometo devolver sua blusa depois.

— Não! Espera — pediu, virando-se para ela bruscamente, abrindo e fechando a boca; desistindo de falar seja lá o que quer que seja. — Esquece! Pode ir. Apenas feche a porta quando sair.

— Você vai não? — perguntou surpresa.

Alice apenas negou com a cabeça e começou a guardar as centenas de roupas espalhadas pelo quarto. Violetta não conseguiu não estranhas esse ato e suspirou diante da sua fraqueza e curiosidade.

— A festa é sua. Você tem que descer — disse com convicção.

— Falando desse jeito você até parece as quatro vagabundas que jogaram sucos em você — resmungou, sem parar um segundo se quer de andar.

Ao processar as palavras da loira, os olhos castanhos se arregalaram violentamente.

— Alice! — a repreendeu, fazendo-a parar. — Elas vagabundas são suas amigas, não são?

— Elas não são amigas de ninguém — sussurrou como se estivesse confidenciando um segredo. — Pra falar a verdade, nenhum deles que estão aqui são — novamente se sentou na cama.

— Não duvido disso.

— O que você está fazendo aqui? — Violetta franziu o cenho confusa. — Aqui na minha casa, nessa festa.

— Tava demorando — resmungo, já sabendo o que veria a seguir.

— Não vem com essa, okay? Não estou te expulsando nem nada do tipo — se defendeu. — É só que vinte de trinta pessoas aqui são todas falsas, que querem o mal e a infelicidade dos outros. Você não precisa disso.

— Do que você está falando, Alice? — perguntou, aproximando-se um pouco, hesitante.

Observou cada ato da loira com atenção. Tudo aquilo estava mais do que confuso. Desde que Singer chegou, Violetta percebeu que havia algo em seu olhar. E não era algo bom. Parecia... triste. E pelo tom de voz com que dizia agora, esta mais que claro que ela queria desabafar.

E não custava nada ouvi-la.

— O que aconteceu? — tornou a perguntar, quando a viu inquieta. — Olha, você pode me contar o que quiser... E se quiser, claro.

Ouviu Alice soltar um suspiro e logo depois, soltar lagrimas. O que deixou Violetta aflita. O choro tornou-se silencioso deixando a morena cada vez mais confusa do que dizer ou fazer.

— A um tempo atrás eu... eu descobri que sou adotada — confessou com a voz baixa, em meio a um soluço profundo. — Eu fiquei desorientada na hora, mas depois — suspirou. — Depois vi que não podia fazer nada. Me revoltar não adiantaria de nada — deu de ombros, enquanto limpava as dezenas de lagrimas que desciam sobre seu rosto. — Eu confie apenas no meu namorado e nas minhas amigas para contar isso — agora sua voz tinha um certo humor enquanto falava neles. — Quando eu pedi para você subi, fui falar com elas e pedi para que não arrumassem confusão na minha casa... E a-a Evelyn disse, em alto e bom som, que eu estava defendendo você porque sou igual a você.

Ao fim da história, Violetta tentou sentir-se ofendida com aquilo, mas não conseguiu. Desde pequena já estava acostumada com criticas de pessoas de classes mais altas, não seria agora que isso a incomodaria.

O que realmente a incomodou é saber que Alice estava daquele jeito porque tentou defendê-la – de algum modo, mas tentou. E a todo instante em que esteve ali, a única coisa que pensou foi coisas ruins da loira.

— Você não tem que se preocupar com o que ela diz e pensa ao seu respeito — disse depois de alguns segundos em silencio. — Ela é apenas uma garota que para se sentir bem tem que ver uma pessoa se sentir mal. E isso a faz uma pessoa doente.

— Tem razão — assentiu com um pequeno sorriso. Porém esse sorriso não chegou até seus olhos. — Mais uma vez me desculpe por isso. Eu não queria descer, mas também não queria ficar aqui sozinha e de maneira alguma quero que alguém tenha pena de mim — afirmou, enquanto ia até um dos vários espelhos e limpava com um pequeno papel a maquiagem borrada.

Violetta não disse nada, apenas maneou com a cabeça e foi caminhando até a porta. Para ela a festa já havia acabado. O que mais queria naquele momento é colocar um pijama, se enrolar em uma coberta e agarrar seu travesseiro e ter uma boa noite de sono que a muito tempo não tinha.

Porém algo a impediu de atravessar o batente da porta. Olhou de relance para Alice e viu que a garota tentava falhamente controlar as lagrimas. Com um suspiro cansado, foi até onde viu uma agenda e canetas e anotou lá seu numero e endereço.

— Se quiser conversar, me procure — entregou a ela o papel e sorriu de lado.

— Obrigada — agradeceu surpresa, mas também com um sorriso.

OoOoOoOoO

— Onde você estava? Quer me matar de preocupação? — León perguntou assim que a teve em seu campo de visão.

— Sou bem grandinha, Vargas. Não precisa se preocupar — lhe direcionou um sorriso, mas o mesmo continuo serio. — Podemos ir embora? — perguntou em meio a um suspiro cansado.

— Já estava na hora mesmo — o ouviu murmurar.

Saíram dali rapidamente em silêncio e em poucos minutos já estavam em frente ao apartamento de Violetta.

— Vai me dizer onde estava durante aqueles quarenta minutos? — inqueriu, enquanto tirava o cinto e se virava para ela.

— Só pensando — mentiu. — Alice Singer tem um belo jardim.

— Eu já disse que você mente muito mal? — indagou rindo fraco.

— Sim, mas eu não me importo — deu de ombros, abrindo a porta do carro e pondo a perna direita para fora. — Boa noite, Vargas.

— Até amanha, Castilho — a direcionou uma piscadela, antes de partir.


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Notas finais do capítulo

CAPÍTULO NÃO REVISADO! PORQUE SOU PREGUIÇOSA.
Como eu disse, mostrei mais a conversa das duas. A partir do próximo capítulo a relação deles começam a mudar. Vocês entenderam em breve ;)

15 comentários e eu volto.

Pessoas, quem quiser vir conversar comigo por MP pode vim a vontade. Sou super simpática e divertida (e modesta). Minhas amigas do nyah estão de prova KKKK

Beijos e até o próximo ♥♥