FLASH BACK ON

- Então quer dizer que seu nome e Paulina?

- Sim senhor. - abaixou a cabeça envergonhada.

- Eu sou Carlos Daniel. - disse - lhe estendendo a mão.

Paulina educadamente apertou a sua mão, justamente aquele que vem lhe roubando o sono já a alguns dias.

- Sabe Paulina já tem um tempo que venho reparando em você.

- Em mim... por que?

- Bem e que... sempre que nos vemos você fica envergonhada, o que só te deixa mais linda ainda.

Ela corou brutamente ao ouvir aquilo, "mas espera ,ele mau me conhece e já faz elogios deste tipo", Pensou Paulina.

- Desculpe não quero que fique com uma má impressão minha.

- Não se preocupe senhor, está tudo bem.

- Me chame apenas de Carlos Daniel.

FLESH BACK OFF

- Filha em que está pensando? - perguntou ajeitando o vestido de noiva de sua filha.

- Em como conheci Carlos Daniel.- suspirou. - Ai Mãe estou tão nervosa.

- Calma querida, falta pouco pro casamento.

- Não e nem tanto pelo casamento mãe, e sim o que vira ápos ele.

- Não me diga que não contou a ele Paulina ?

- Infelizmente não, não tive coragem.

Carlos Daniel vinha ao encontro de sua amada, porém parou bruscamente ao ouvir o teor da conversar que ela tinha com sua mãe.

- Sei que isso tudo e muito novo pra você, mas não tem porque se aflingir, tenho absoluta certeza que ele sera delicado ao saber que e sua primeira vez.

" Primeira vez...então e isso" (sorriu bobo ao pensar)

- A senhora está certa, o problema e que não sei como agir quando chegar a hora. - falou em tom sério.

- Um conselho que te dou e que fique tranquila, deixe que Carlos Daniel conduza tudo, assim ficara mais fácil.

- Mas...

- Com Licença mas vim ver a noiva mais linda do mundo. - disse entrando rápidamente a beijando.

- Meu Amor, como e bom te ver.

- Carlos Daniel, o que pensa que esta fazendo aqui? - dona Paula mãe de Paulina perguntou. - Não sabe que da azar ver a noiva vestida antes do casamento.

Ele sorriu.

- Essa coisa de sorte ou azar não existe Dona Paula.

- Se você diz, mas depois não diga que não avisei.

- Não se preocupe não vai acontecer nada, sera que a senhora pode nos deixar sozinhos apenas por um momento?

- Claro querido, mas por favor não demore.

Seu genro acenou positivamente em seguida ela se aproximou de sua filha lhe beijou a testa e saiu.

- Está nervosa meu amor?

- Muito. - sorriu.

- Sinceramente não vejo a hora de nos casarmos.

- Eu também, é eu tenho certeza que seremos muito felizes.

- Concerteza.

O rapaz carinhosamente tocou seu rosto fazendo - a fechar os olhos, contudo isso não durou por muito tempo pois o celular de Carlos Daniel interrompeu o momento.

- Desculpe, mas tenho que atender. - disse se afastando um pouco.

"Droga sera que nunca me deixara em paz" Pensou Ele ao ver o visor do celular.

Ele mudou a expressão de seu rosto visivelmente nervoso.

- Alô.

- Sera que você ainda se lembra de mim.

- Claro que me lembro, mas vá direto ao assunto.

Paulina que estava um pouco a sua trás, só escultava a conversa atentamente.

- Quero te ver agora.

- Impossível. - falou ele.

- Nada é impossível pra mim Carlos Daniel, absolutamente nada, e se você não vier até mim, eu vou até você.

- NEM PENSE EM FAZER ISSO. - elevou o tom da voz.

- Meu amor amor o que está acontecendo, com quem está falando?