Virei-me de frente para ele, depositando um pequeno beijo sobre sua boca. Ele foi então me guiando, andava de costas como se ele estivesse me empurrando de modo delicado, e me encostou na parede. O beijo então ficou mais ardente, nossas línguas brincavam uma com a outra.

Suas mãos. Ah, suas mãos.

Suas mãos perderam o pudor e começaram a deslizar por meu corpo, ele me apertava em pontos estratégicos. Segurava-me as nádegas. Segurava-me as coxas.

Em seguida me puxou de maneira brusca, mostrando-me sua autoridade. Conduziu-me até a cama e deitou-me lá. Suas mãos passaram por mais do meu corpo, fazendo que arqueasse minhas costas, facilitando então que ele abrisse meu sutiã. Ele o tirou com vontade, tinha necessidade de ver meus seios.

Sua boca desejava meus seios. Não se conteve, sua língua se aproximou de meus mamilos. Passou ali de leve algumas vezes, primeiro no direito, em seguida no esquerdo. Ou ao contrário, no mesmo não pensava muito bem.

Quando abocanhou finalmente um de meus seios, gemi. Meu corpo estremeceu pedindo seu calor. Estava quente, muito quente. E queria-o. Desejava-o. Precisava-o.

Logo largou meus seios. Meu corpo relutou quando ele o fez. Então se deteve a tirar a parte de baixo de minha lingerie. Depositou seus dedos sobre minha intimidade, me arrancando um suspiro pesado.

Acariciou-me por longos minutos.

Quando estava a ponto de chegar ao máximo, ele parou. Deu-me um beijo na boca. Quando sentiu-me acalmar, voltou a provocar-me. Quando ele percebeu que estava a ponto novamente de chegar ao meu máximo. Novamente parou.

– Gosta? – Ele disse maliciosamente a ponta de meu ouvido.

Não podia responder, estava completamente fora de mim para responder-lhe. Só podia sentir a excitação que tomava conta de meu corpo, e que o desejava com todo meu ser.

Mal podia mover-me dali, porém ele o fez. Deitou-se na cama, fazendo-me que ficasse sobre ele, mas não como normalmente ocorreria, estávamos ao inverso um do outro. Quando estava acalmando-me e voltando a mim pude perceber o que planejava.

Sua cabeça ficou entre minhas pernas, e suas pernas entre meus braços.

– Faça-o. – Ele me disse com uma voz forte, com autoridade. Eu sabia exatamente o que ele queria.

Quando passei a língua sobre a cabeça de seu membro. Ele gemeu forte, perdendo a concentração. Elevou sua cabeça e passou a língua sobre meu clitóris. Seria uma guerra, uma guerra de autocontrole. Não fazia questão nenhuma de ganhar.

Abocanhei-o por inteiro e comecei o movimento. Enquanto ele explorava-me de modo a me conhecer, procurando pontos que me fazia gemer, pontos que me faziam gritar. Por momentos quase gritei.

Novamente, quando me sentia a ponto de explodir. Ele parou. Colocando novamente meu corpo na posição que queria.