E se eu ficar? escrita por Day Real


Capítulo 1
O sorriso que dá forças para continuar




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/652968/chapter/1


Em Chicago, Voight anda bastante diferente desde que Olivia pôs os pés pela primeira vez na unidade de inteligência, para solucionar casos envolvendo crimes sexuais e formações de quadrilha pedófilas barras pesadas instaladas na cidade. Ambos tiveram um encontro rápido e bastante profissional onde não tiveram muito tempo para conversar à vontade sobre suas vidas. Hank, por sua vez, não consegue tirar Liv de sua cabeça. O encontro entre eles não foi lá muitos dos amigáveis possíveis já que tiveram trocas de farpas, encaradas e alguns foras... Coisas que acontecem rotineiramente quando não se conhecem intimamente, vidas estão em jogo para serem salvas e sob estresse ocasionado pelo trabalho. Erin, sua filha de criação e detetive da unidade, notou que Hank anda diferente, sem vontade para fazer seus trabalhos com empenho de antes... Ela percebeu o que acontecia. Chegou na sala dele, fechou a porta, sentou-se debruçando na mesa preocupada o questionou:


– Hank, o que está havendo? Você não anda mais como antes... Meio desligado, sem noção do tempo...

Voight deu um breve suspiro, desconversa e responde:
– Nada Erin! Muitos trabalhos, cobranças lá de cima... Eles nunca estão satisfeitos. Você sabe!

–Sei! Mas não é sobre isso que ando percebendo. Desculpe pelo que fiz, mas eu vi uma garrafa de vinho dado pela Olivia e um bilhete. Fui bisbilhotar e acabei lendo.

Voight levantou, deu um tapa em sua escrivaninha com um pouco de raiva pela atitude da moça por ter lido o bilhete de Olivia. Erin levantou, foi ate ele e o abraçou dizendo ao pé do seu ouvido, citando o que estava no bilhete:

– “... Hank existem coisas que só descobriremos se deixarmos elas simplesmente acontecerem"... Foi isso, não foi?

Voight se afastou de Erin e ficou pensativo olhando para a rua, da janela. Ficou quieto durante uns minutos e se quer respondeu o que ela havia dito sobre o bilhete. A moça o respeitou e voltou ao trabalho.
Foi um bilhete bastante encorajador para o sargento, mas ao mesmo tempo um pouco incômodo por que envolvia as circunstâncias maiores envolvidas ao trabalho e seus superiores. Aliás, ate a seus próprios princípios impostos por não deixar qualquer tipo de envolvimento conjugal na unidade. Ô Voight, não complica!

Olivia e ele combinaram, antes dela ir embora de Chicago, se falaram todos os dias depois do expediente via Skype. Ambos têm inúmeras possibilidades de falarem sobre suas situações, muitas das vezes Liv fica com o Noah no colo para ele poder falar com o Voight. O sargento pode ter o seu jeito durão, mas quando está a frente do computador e vendo o menino, tudo muda!
Mais uma noite de conversas. Risos, descontrações, conversas pessoais e profissionais rolam - nem no descanso eles deixam de falar sobre o trabalho. Surge uma brecha: Hank, por um breve minuto em que Olivia se ausenta do seu computador, deixa sua câmera ligada enquanto põe Noah para cama, ele pega o bilhete em que ela deu na gaveta de sua mesa, o relê, abre um sorriso esperançoso. Liv chega devagarzinho e o pega lendo pela web, deduz que é o que escreveu a ele, chega e também abre aquele sorriso que o encantou. Hank aproveita e elogia:

– Não posso mais Liv ver o seu sorriso somente aqui. Não quero, nem se quer um minuto ficar longe dele.
Liv continua sorridente e com um pouco de vergonha pelo elogio, suas maças (do rosto) ficam rosadas.

– Hank, queria muito que tudo fosse fácil pra nós. Uma oportunidade é o que compensa!

– O que compensará será poder ver seu sorriso e seus olhos fixos ao meu quando tiver pela primeira vez em meus braços! - afirma Voight bastante esperançoso de que a qualquer momento pode pintar em NY.

– Estarei te aguardando ansiosamente sarg. Quero sentir o quanto os seus braços poderão me envolver e me farão sentir protegida!

Hank teve que interromper a chamada do Skype rapidamente, fechando seu notebook bastante espantado por que Erin, Jay e Ruzek o avistavam muito feliz enquanto mexia ao computador. Surgiu um burburinho entre eles:

– Erin, o que será que o Voight tanto sorri ao computador? - pergunta Jay

– Vai que o sargento não aguentou com a norma de não-romances na unidade e está entrando em um. - Diz Ruzek, sendo bastante irônico.

– Acho que isso não é muito da nossa conta, né pessoal! - afirma Lindsay, aniquilando qualquer tipo de burburinho sobre a vida do chefe.

Voight liga para a companhia aérea para comprar uma passagem de avião para NY, com urgência. Com a foto da Olivia em suas mãos, ele diz sob o silêncio de sua sala:


– Só o seu sorriso me dá possibilidades... Faz-me sentir mais vivo. Eu vou em busca disso, Olivia Benson!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E se eu ficar?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.