Cumplicidade Amorosa escrita por Anninha Antonelly


Capítulo 4
A Fuga


Notas iniciais do capítulo

Olá Cúmplices. Resolvi postar durante a novela hoje, aprovaram a ideia?

Maior capitulo até agora. Pessoal vcs preferem capítulos com mais ou menos de 1.000 palavras?



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POV´s Isabela

– Ora, ora, se não é que a espertinha tentou fugir novamente.

Sinto um arrepio na espinha

É a voz da Regina

Não penso duas vezes e bato em sua cabeça com a pá

Regina agora está desmaiada e inconsciente no chão, como ela sempre me deixa.

– Parece que o feitiço virou contra o feiticeiro – digo sorrindo

Saiu da casa da piscina, mas tranco-a e depois guardo as chaves em meu bolso.

Agora o problema é sair daqui.

Percebo que Navarro saiu do seu posto

A oportunidade perfeita

Ando entre os arbustos até chegar à entrada (e saída), dou uma checada rápida no local para ver se não tem nenhum segurança por perto.

Barra limpa

Ando na ponta dos pés e saio da casa, nossa nunca pensei que fosse tão fácil assim. Passei anos e anos da minha vida arquitetando planos fracassados.

“Melhor parar de falar com sigo e fugir logo daqui, antes que o Navarro volte” – minha consciência alerta.

Saio da casa. Finalmente livre!

– A garota fugiu – ouço Navarro gritar dentro da casa

Como se fosse um jato, turbino minhas pernas e corro o mais rápido que posso.

POV´s Joaquim

Depois de uma curta visita ao parque, levei a Manu de volta para lanchonete, para nossa sorte Sandro tinha acabado de sair do banheiro.

Me despedi da minha namorada com um selinho.

Tínhamos poucos momentos juntos, então eu gosto de aproveita-los.

No caminho de casa eu fui pensativo.

Manuela não era mais a mesma!

Aquele sorriso lindo em seu rosto que mais parecia o sol deu lugar para um sorriso triste e amargurado. Eu já tinha dito para ela que a tiraria da mansão, mas ela simplesmente se nega a sair de lá.

A ultima fuga não tinha sido bem sucedida. Foi dai que nasceu o odeio entre a Manu e a Isabela.

Não sei ao certo a historia toda, só a parte que a Manuela me contou. Ela não gostava de tocar nesse assunto, ficava ainda mais triste e chorava.

Isso me parte ao meio

Manu também não era mais tão carinhosa como antes. Nosso relacionamento não era dos melhores, ás vezes penso que só existe amor da minha parte!

“Que bonito da sua parte pensar só em si enquanto a sua namorada perdeu a avó e vive em um inferno”

Ok, eu também não sou o melhor namorado do mundo...

Meus pensamentos são interrompidos por uma garota que esbarra em mim.

– Opa, precisa de ajuda? – indago a garota caída no chão

– Vê se olha por onde anda – diz enquanto se levanta

– Você esbarra em mim e eu sou o culpado? – pergunto incrédulo

– Idiota – resmunga

A garota ergue o rosto, ela é igual à Manuela, mas não pode ser ela. Medrosa como é, jamais sairia da mansão ou trataria alguém mau.

– Isabela?

– Joaquim?

– O que faz aqui? – ela pergunta histérica

– Isabela você não estava trancada em um porão ou coisa do tipo?

– Chega de perguntas – ela grita – vamos embora antes que me achem – fala me empurrando para uma esquina

Isabela não está tão parecida com a Manu, qualquer um pode facilmente diferenciá-las.

Ela está bem mais magra que a Manuela, fora que seu rosto é mais pálido e machucado. Seu corpo também tem vários cortes e machucados. Fora o cabelo, que está bem maior que o da Manuela, que sempre está bem aparado.

Mas para mim o que mais diferencia as duas é o brilho dos olhos. Os da Manuela já não tem mais a esperança que vejo nos da Isa.

– Vai ficar ai parado me olhando? Uma foto dura mais

– O tempo passa e você não muda, sempre arrogante.

– Cala boca!

– Eu vou avisar que te achei Isabela. Você vai voltar para a mansão

– Não mesmo! Você não pode me levar de volta

– Não só posso como vou. A Manuela corre risco com a sua ausência.

– Risco? Que riscos? Manuela vive na boa com as minhas coisas enquanto eu fico naquele porão imundo!

– Ela perdeu a avó e a culpa é sua – digo irritado puxando seu braço – não vou deixar que mais nada aconteça com ela por sua causa.

Isabela me encara

Seus olhos verdes transbordam ódio

– Eu não me assusto com cara feia – falo

– Sorte sua. Porque eu e sua namoradinha somos idênticas – ela diz

– Pelo menos a Manuela não parece um esqueleto corroído

Ela novamente me encara, dessa vez com tristeza

– Não precisa jogar na cara o que eu já sei, Joaquim – diz ríspida – acontece que eu não tive a mesma sorte que sua namorada. Vivi durante três anos em um porão imundo apenas com comida e água.

Isabela solta seu braço bruscamente e sai pisando fundo

Talvez eu seja um idiota


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Notas finais do capítulo

Galera, tenho que confessar que estou um pouco decepcionada, o número de comentários diminuiu muito, a fanfic está chata?

Paro ou continuo? Estou um pouco desanimada, pensando em parar de escrever :(

Big Bjs