Cumplicidade Amorosa escrita por Anninha Antonelly


Capítulo 15
Meu Cupido Favorito (Pauli + Cúmplices Até o Fim + Emily Caskett)


Notas iniciais do capítulo

JESUS CRISTO!

Já falei o quanto vocês são demais? Mais uma recomendação? Emily Caskett você é uma fofa e sua recomendação me emocionou muito ♥ Obrigada Fofa ♥

Esse capitulo é de vocês: PAULI, CÚMPLICES ATÉ O FIM, EMILY CASKETT

Mais de 1.200 palavras :)))


;)



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POV´s Joaquim

– Isabela?

– Não, a rainha Elizabeth – fala com sarcasmo.

– Some daqui garota – fecho a porta, mas ela coloca o pé.

– Tão grosso. É um privilegio ter Isabela Junqueira em seu apartamento de pobre.

– Se se sente tão incomodada com minha condição financeira por que veio até aqui?

– Quis lhe proporcionar este privilegio. Deveria agradecer.

– Mas não vou – a empurro para o corredor – você só sabe atrapalhar a vida dos outros, ninguém te quer garota, nem sua própria mãe não te quis.

Vejo uma lagrima brotar de seus olhos

É a primeira vez que vejo ‘Isabela Junqueira’ chorar.

Só então percebi o quão molhada ela está, com as roupas junto ao seu corpo.

– Eu te odeio – ela fala e sai correndo.

“Até que deu pena”

Que nada, é só mais uma das maneiras de manipulação dessa garota – penso.

Volto para o apartamento e tranco a porta. Em seguida me aconchego novamente às cobertas.

Meus olhos já estavam fechados quando sinto alguém em cima de mim, puxando minhas pálpebras.

Com a visão ainda embaçada me deparo com Anna em cima de mim

– Você tem que parar com essa mania – sorrio pegando-a no colo

– Você fez coisa muito feia – diz ela emburrada

– E o que eu fiz?

– Não trouxe a menina de cabelo roxo

– Você não iria gostar dela. Ela é tão chata – falo tentando soar divertido, porém ela me olha com reprovação.

– Ela pode ser chata, mas você – aponta para mim – deixou ela sozinha anoite

– E qual o problema?

– Minha mamãe diz que tem homens maus que ‘sequestão’ as pessoas anoite, e fala ‘pla’ eu ter cuidado.

– Nada vai acontecer com ela, relaxa!

– Como você sabe? – arqueia a sobrancelha

Igualzinha a Isabela

– Sabendo. Agora vai dormir – empurro Anna de cima de mim

– Não to com sono

– Conta carneirinhos – digo sem paciência

– Não é isso. Eu to com medo

– Monstros não existem – falo já com os olhos fechados.

– Eu nunca dormir sem meu papi ou minha mamãe. Eu nunca mais vou ver meus pais – e com isso começa uma crise de choro.

Era só o que me faltava, uma criança chorando pelos pais na madrugada.

[...]

Já faz 30min que essa menina não para de chorar, queria eu ter um gogó desses!

– Anna, já deu. Para de chorar – falo com a voz sonolenta

– Não – diz aumentando mais a intensidade do choro, ela está praticamente gritando.

– Eu te do o que você quiser, só cala a boca, por favor

No mesmo instante ela para de chorar (que autocontrole não?)

– Vamos buscar a menina de cabelo roxo – fala de supetão

– Nem pensar. Esquece baixinha, o máximo que eu vou te dar vai ser um sanduiche

E ela volta a chora. Dessa vez não vai rolar, ela não vai me convencer com birra de criança, afinal de contas ninguém consegue chorar tanto por muito tempo

[...]

Ou não

– Você venceu baixinha, vamos atrás da Isabela – falo com a voz cansada

– Eba – ela comemora levantando os braços

Levanto da cama e toco os pés no chão, me encolho por conta frio.

Pego meu casaco e uma touca de frio.

Olho para Anna, ela não vai aguentar o frio da noite

– Está muito frio – digo ouvindo seus dentes baterem um contra o outro

– Eu vou mesmo assim

– Mas precisa de um casaco

– Eu não tenho

– Espera um minuto

Vou até a ultima gaveta do guarda roupas e pego um casaco florido da Júlia quando era criança.

– Veste – falo lhe entregando o casaco

– Não. É muito feio

– Sem casaco não vamos atrás da Isabela

– Se não formos vou chorar de novo – me olha ameaçadora

– Por favor Anna, você vai pegar um resfriado.

– Tudo bem ‘papai’ – diz com sarcasmo

“Me livro da Isabela e agora vou ter que procura-la anoite inteira e ainda com a sua miniatura ao meu lado”

Ajudo Anna a vestir o casaco. Ela resmunga o quanto ele é ‘fora de moda e sem estilo’.

Saímos do prédio e começamos as buscas...

Por onde essa menina se enfiou? Já ‘procuramos’, basicamente só eu, porque Anna fica apenas rodando, Isabela por todos os lugares do quarteirão e nem sinal de vida.

– Anna vamos voltar, procuramos ela pelo quarteirão inteiro

– Só volto quando eu achar a Bela

– Bela? – pergunto rindo

– É o apelido dela não é? Isabela- bela

– O apelido é Isa

– Que sem graça, Bela é melhor, porque fui eu que inventei e tudo que eu faço é bom

– Eu mereço – murmuro

– O que?

– Nada, apenas comentando o quanto você linda – minto

– Disso eu já sei, as pessoas sempre falam o quanto que eu sou linda, fofa, maravilhosa...

E depois de ‘maravilhosa’ eu simplesmente parei de escutar Anna elogiando a si mesma.

Novamente senti uma dor no coração. Algo me guiava para dentro do prédio, sono?

Não posso descrever o que sinto, somente que algo me atrai para o prédio, no estacionamento.

Será que é lá que a Isabela estar?

“Joaquim, por que seu coração doeria pela Isabela? Isso é apenas sono”

Minha consciência e coração travavam uma batalha, inexplicável, mas eu prefiro dar ouvidos a minha mente.

– Afinal de contas o coração é enganoso

– Ou não – só então percebo que estava falando em voz alta o tempo inteiro.

Não digo nada, apenas corro mais rápido que minhas pernas possam aguentar até o estacionamento.

Anna vem atrás de mim correndo o máximo que suas pequenas pernas permitem.

Assim que chego ao estacionamento vejo uma garota deitada no capo de um dos carros.

– Isabela – falo a pegando em meus braços e sentindo ela se aninhar em meu peito, está dormindo.

– Tadinha... Tá branca de tanto frio – Anna diz ofegante

– Isso é tudo culpa minha – a perto contra mim na intenção de transmitir ainda mais calor.

– Coloca o casaco nela burro

– Sempre tão delicada Anninha

– Nunca me chame de Anninha – me lança um olhar mortal.

Mas acabo obedecendo à baixinha e coloco o casaco na Isa.

Nossa, agora posso sentir o gelo que estar aqui fora.

Nos apressamos em ir para o apartamento. Subir vários andares de escada com uma criança e uma garota no colo no meio da madrugada não é uma das melhores experiências da vida.

Chego ao apartamento ofegante e deito no sofá com Isabela nos braços, não consigo ir até o quarto por conta do cansaço e acabo adormecendo aqui, com Isabela nos meus braços.

Anna vai até o quarto e volta com dois cobertores, praticamente tropeçando neles e caindo.

Ela deita ao meu lado, encostando sua cabeça em meu obro e eu pego os cobertores e cubro nós três.

– Sabe, eu estava chorando de proposito, só para você buscar a Bela

Me surpreendo com a declaração, mas não dou tanta importância por conta da minha infinita vontade de dormir

– Não era pelos seus pais?

– Tenho dois anos, quase três, mas não sou burra, sei que vai me levar até a policia até amanhã, não tem porque chorar.

– Você me paga Maria Cebolinha – fecho os olhos e ela boceja

– Deixemos isso para amanhã Joca, eu to com sono e você também – ela fecha seus olhos

– Tem razão – fito o relógio que marca ‘03h014’

Beijo o topo da cabeça de Isabela e sussurro em seu ouvido:

“Ninguém te fara mal enquanto estiver em meus braços”

Anna com sua cabeça em meu ombro e Isa se aconchega ao meu pescoço.

Eu? Apenas fecho os olhos e aproveito o momento.


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Notas finais do capítulo

Estou sentindo falta de alguns leitores muito queridos. Onde estão vocês? O contato pelos comentários por cada um é muito importante

Não estou postando todos os dias por conta das provas, minhas aulas acabam em Novembro (no final) e fico de férias até fevereiro. Logo essa fase passa e vou poder postar mais vezes, mas caso eu não passe eu ter que esquecer a fanfic por meses, por conta da recuperação. Ninguém quer isso, certo?

Meninas, mais uma vez obrigada pelas recomendações perfeitas. Cada dia vocês me surpreendem mais

Não esqueçam o comentário que me faz tão feliz :)

BIG BJS SEUS DIVOS!!