Cumplicidade Amorosa escrita por Anninha Antonelly
Notas iniciais do capítulo
JESUS CRISTO!
Já falei o quanto vocês são demais? Mais uma recomendação? Emily Caskett você é uma fofa e sua recomendação me emocionou muito ♥ Obrigada Fofa ♥
Esse capitulo é de vocês: PAULI, CÚMPLICES ATÉ O FIM, EMILY CASKETT
Mais de 1.200 palavras :)))
;)
POV´s Joaquim
– Isabela?
– Não, a rainha Elizabeth – fala com sarcasmo.
– Some daqui garota – fecho a porta, mas ela coloca o pé.
– Tão grosso. É um privilegio ter Isabela Junqueira em seu apartamento de pobre.
– Se se sente tão incomodada com minha condição financeira por que veio até aqui?
– Quis lhe proporcionar este privilegio. Deveria agradecer.
– Mas não vou – a empurro para o corredor – você só sabe atrapalhar a vida dos outros, ninguém te quer garota, nem sua própria mãe não te quis.
Vejo uma lagrima brotar de seus olhos
É a primeira vez que vejo ‘Isabela Junqueira’ chorar.
Só então percebi o quão molhada ela está, com as roupas junto ao seu corpo.
– Eu te odeio – ela fala e sai correndo.
“Até que deu pena”
Que nada, é só mais uma das maneiras de manipulação dessa garota – penso.
Volto para o apartamento e tranco a porta. Em seguida me aconchego novamente às cobertas.
Meus olhos já estavam fechados quando sinto alguém em cima de mim, puxando minhas pálpebras.
Com a visão ainda embaçada me deparo com Anna em cima de mim
– Você tem que parar com essa mania – sorrio pegando-a no colo
– Você fez coisa muito feia – diz ela emburrada
– E o que eu fiz?
– Não trouxe a menina de cabelo roxo
– Você não iria gostar dela. Ela é tão chata – falo tentando soar divertido, porém ela me olha com reprovação.
– Ela pode ser chata, mas você – aponta para mim – deixou ela sozinha anoite
– E qual o problema?
– Minha mamãe diz que tem homens maus que ‘sequestão’ as pessoas anoite, e fala ‘pla’ eu ter cuidado.
– Nada vai acontecer com ela, relaxa!
– Como você sabe? – arqueia a sobrancelha
Igualzinha a Isabela
– Sabendo. Agora vai dormir – empurro Anna de cima de mim
– Não to com sono
– Conta carneirinhos – digo sem paciência
– Não é isso. Eu to com medo
– Monstros não existem – falo já com os olhos fechados.
– Eu nunca dormir sem meu papi ou minha mamãe. Eu nunca mais vou ver meus pais – e com isso começa uma crise de choro.
Era só o que me faltava, uma criança chorando pelos pais na madrugada.
[...]
Já faz 30min que essa menina não para de chorar, queria eu ter um gogó desses!
– Anna, já deu. Para de chorar – falo com a voz sonolenta
– Não – diz aumentando mais a intensidade do choro, ela está praticamente gritando.
– Eu te do o que você quiser, só cala a boca, por favor
No mesmo instante ela para de chorar (que autocontrole não?)
– Vamos buscar a menina de cabelo roxo – fala de supetão
– Nem pensar. Esquece baixinha, o máximo que eu vou te dar vai ser um sanduiche
E ela volta a chora. Dessa vez não vai rolar, ela não vai me convencer com birra de criança, afinal de contas ninguém consegue chorar tanto por muito tempo
[...]
Ou não
– Você venceu baixinha, vamos atrás da Isabela – falo com a voz cansada
– Eba – ela comemora levantando os braços
Levanto da cama e toco os pés no chão, me encolho por conta frio.
Pego meu casaco e uma touca de frio.
Olho para Anna, ela não vai aguentar o frio da noite
– Está muito frio – digo ouvindo seus dentes baterem um contra o outro
– Eu vou mesmo assim
– Mas precisa de um casaco
– Eu não tenho
– Espera um minuto
Vou até a ultima gaveta do guarda roupas e pego um casaco florido da Júlia quando era criança.
– Veste – falo lhe entregando o casaco
– Não. É muito feio
– Sem casaco não vamos atrás da Isabela
– Se não formos vou chorar de novo – me olha ameaçadora
– Por favor Anna, você vai pegar um resfriado.
– Tudo bem ‘papai’ – diz com sarcasmo
“Me livro da Isabela e agora vou ter que procura-la anoite inteira e ainda com a sua miniatura ao meu lado”
Ajudo Anna a vestir o casaco. Ela resmunga o quanto ele é ‘fora de moda e sem estilo’.
Saímos do prédio e começamos as buscas...
Por onde essa menina se enfiou? Já ‘procuramos’, basicamente só eu, porque Anna fica apenas rodando, Isabela por todos os lugares do quarteirão e nem sinal de vida.
– Anna vamos voltar, procuramos ela pelo quarteirão inteiro
– Só volto quando eu achar a Bela
– Bela? – pergunto rindo
– É o apelido dela não é? Isabela- bela
– O apelido é Isa
– Que sem graça, Bela é melhor, porque fui eu que inventei e tudo que eu faço é bom
– Eu mereço – murmuro
– O que?
– Nada, apenas comentando o quanto você linda – minto
– Disso eu já sei, as pessoas sempre falam o quanto que eu sou linda, fofa, maravilhosa...
E depois de ‘maravilhosa’ eu simplesmente parei de escutar Anna elogiando a si mesma.
Novamente senti uma dor no coração. Algo me guiava para dentro do prédio, sono?
Não posso descrever o que sinto, somente que algo me atrai para o prédio, no estacionamento.
Será que é lá que a Isabela estar?
“Joaquim, por que seu coração doeria pela Isabela? Isso é apenas sono”
Minha consciência e coração travavam uma batalha, inexplicável, mas eu prefiro dar ouvidos a minha mente.
– Afinal de contas o coração é enganoso
– Ou não – só então percebo que estava falando em voz alta o tempo inteiro.
Não digo nada, apenas corro mais rápido que minhas pernas possam aguentar até o estacionamento.
Anna vem atrás de mim correndo o máximo que suas pequenas pernas permitem.
Assim que chego ao estacionamento vejo uma garota deitada no capo de um dos carros.
– Isabela – falo a pegando em meus braços e sentindo ela se aninhar em meu peito, está dormindo.
– Tadinha... Tá branca de tanto frio – Anna diz ofegante
– Isso é tudo culpa minha – a perto contra mim na intenção de transmitir ainda mais calor.
– Coloca o casaco nela burro
– Sempre tão delicada Anninha
– Nunca me chame de Anninha – me lança um olhar mortal.
Mas acabo obedecendo à baixinha e coloco o casaco na Isa.
Nossa, agora posso sentir o gelo que estar aqui fora.
Nos apressamos em ir para o apartamento. Subir vários andares de escada com uma criança e uma garota no colo no meio da madrugada não é uma das melhores experiências da vida.
Chego ao apartamento ofegante e deito no sofá com Isabela nos braços, não consigo ir até o quarto por conta do cansaço e acabo adormecendo aqui, com Isabela nos meus braços.
Anna vai até o quarto e volta com dois cobertores, praticamente tropeçando neles e caindo.
Ela deita ao meu lado, encostando sua cabeça em meu obro e eu pego os cobertores e cubro nós três.
– Sabe, eu estava chorando de proposito, só para você buscar a Bela
Me surpreendo com a declaração, mas não dou tanta importância por conta da minha infinita vontade de dormir
– Não era pelos seus pais?
– Tenho dois anos, quase três, mas não sou burra, sei que vai me levar até a policia até amanhã, não tem porque chorar.
– Você me paga Maria Cebolinha – fecho os olhos e ela boceja
– Deixemos isso para amanhã Joca, eu to com sono e você também – ela fecha seus olhos
– Tem razão – fito o relógio que marca ‘03h014’
Beijo o topo da cabeça de Isabela e sussurro em seu ouvido:
“Ninguém te fara mal enquanto estiver em meus braços”
Anna com sua cabeça em meu ombro e Isa se aconchega ao meu pescoço.
Eu? Apenas fecho os olhos e aproveito o momento.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Estou sentindo falta de alguns leitores muito queridos. Onde estão vocês? O contato pelos comentários por cada um é muito importante
Não estou postando todos os dias por conta das provas, minhas aulas acabam em Novembro (no final) e fico de férias até fevereiro. Logo essa fase passa e vou poder postar mais vezes, mas caso eu não passe eu ter que esquecer a fanfic por meses, por conta da recuperação. Ninguém quer isso, certo?
Meninas, mais uma vez obrigada pelas recomendações perfeitas. Cada dia vocês me surpreendem mais
Não esqueçam o comentário que me faz tão feliz :)
BIG BJS SEUS DIVOS!!