Apenas Sangre no Halloween escrita por Mrs Days


Capítulo 1
Dig Dig Dig. Feliz Halloween!


Notas iniciais do capítulo

Para G.R que me fez escrever um gênero que eu nem sou boa, porque a gente faz tudo por quem se ama. Espero que goste :)



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Dolores fechou a porta, imersa em pensamentos com a letra da música que berrava em seus ouvidos através dos fones. Ela parou no corredor e ensaiou alguns passos desastrosos, sorrindo consigo mesma em seguida. Tirou um dos fones, estranhando o silêncio da casa. Todas as vezes que vinha à casa de Timothy, ele estava vendo a televisão ou jogando. Ela praticamente tinha que implorar a atenção do namorado.

— Tim — chamou, olhando para os lados. Algo fez o seu estômago revirar e ela avançou com calma pelo corredor, temerosa com o que poderia encontrar. — Tim, isso não tem graça. — Colocou a mão no peito ao ver que a irmã de Tim, Claire, estava parada no corredor. — Claire, estava ficando com medo, tudo estava quieto e...

Dolores demorou para perceber que sua cunhada parecia estar em um estado de choque. As pupilas dilatadas e as pernas trêmulas. Sua boca estava entreaberta e suas mãos estavam fechadas em seus cabelos, pressionando as laterais de sua cabeça. Dolores engoliu a seco, percebendo que enquanto não visse Tim, não ficaria satisfeita. Os olhos de Claire tiveram um rápido momento de consciência e ela começou a balançar a cabeça de um lado para o outro, como se implorasse em silêncio para não ser machucada. Dolores teria tempo para dar atenção à cunhada mais tarde.

Ela parou em frente à porta do quarto de Tim e abriu, escutando-a ranger. Hesitou antes de olhar para o interior e se arrependeu no segundo seguinte que o fez. As paredes estavam ensanguentadas, assim como a roupa de cama onde se encontrava o corpo de Tim. Seus olhos estavam arregalados, fixos no teto, assim como a sua boca aberta, como se tivesse tentado gritar e fora impedido. Porém, o que mais deixou Dolores horrorizada foi o buraco no peito de Tim, em que se notava a ausência de seu coração.

Dolores pôs as mãos na boca, evitando que seu grito chamasse a atenção dos vizinhos e sentiu seus dedos molhados pelas lágrimas. Engoliu a seco, dando um passo para trás quando seus olhos captaram algo atrás da mesa de computador de Tim. Por mais que tivesse que ligar para a polícia, não pôde evitar a curiosidade.

Na parede se encontrava a frase: O amor dói, não é, vadia? Feliz Halloween!

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Dean acordou com arfar das folhas de jornal que Sam lia na cama ao lado. O mais velho praguejou algo incompreensível e olhou para o relógio, vendo que eram oito da manhã.

— Você caiu da cama ou algo do tipo? — questionou, coçando os olhos.

Sam deu de ombros sem desviar a atenção da reportagem.

—Algo do tipo. — dobrou as páginas e virou-a em direção ao mais velho. —Acho que temos um caso. Chillicothe, Ohio. — apontou para o topo da página.

Homem é mutilado em casa. Quarto caso em menos de uma semana. Autoridades suspeitam de seitas ligadas à data do Halloween. Todas as festas locais de Chillicothe foram canceladas em respeito ao luto.

Dean ergueu uma sobrancelha.

— Mutilado? — perguntou querendo detalhes.

— Sem coração, Dean. Todos os quatro. Deve ser um lobisomem, algo fácil. E estamos a poucos quilômetros da cidade. Não vai nos matar verificar.

Dean tomou o jornal da mão de Sam, lendo a noticia com mais detalhes.

— Segundo isso aqui, vai sim.

****************

O sono de Layla foi subitamente interrompido pelo barulho de seu cachorro latindo incessantemente no portão, fazendo-a revirar os olhos. Jared tinha se esquecido de desligar os irrigadores novamente. Sentou-se, saindo da vertigem do sonho e passou as mãos por seus cabelos, olhando em volta. Suspirou ao se levantar e começou a caminhar para a sala.

— Jared, você poderia parar de ver o jogo por um minuto e desligar os irrigadores, não é? — Layla se recostou no batente da porta, vendo apenas a silhueta do marido deitado. — E eu já disse para não assistir televisão até tarde com a luz apagada… — caminhou em direção ao interruptor. —Vai acabar com os seus olhos e…

Sua frase foi bruscamente cortada por um grito a se ver de frente com o corpo do marido com o peito aberto e um enorme buraco em seu peito, deixando a mostra todos os órgãos e vísceras. Layla arrastou suas costas no chão e começou a chorar. Seu olhar desviando desde o corpo do marido até a parede atrás dele, onde se via: Ele entregou seu coração à outra pessoa, querida. Feliz Halloween!

*****************

— Nós demoramos algumas horas para chegar e essa criatura já ataca novamente? — Dean disse comendo um pedaço do seu hambúrguer no restaurante local. Sam olhou com uma careta, temendo que o irmão sujasse o terno.

Todo o restaurante estava com a decoração típica de dias das bruxas, incluindo os pratos locais. Porém isso não fez com os irmãos deixassem de comer seus típicos pratos de viagem. Sam nem havia tocado em sua salada, ansioso para poder conseguir mais informações sobre o caso antes que as comemorações fizessem esses assassinatos se tornarem uma chacina.

— Isso que dizer que temos que agir rápido. — se inclinou e tomou o hambúrguer de Dean, levantando-se em seguida, ignorando as reclamações que vieram. — Eu vou falar com as três primeiras esposas e você fala com as duas últimas. Depois vamos ao necrotério para poder analisar os corpos e ver o que eles têm de semelhantes.

— Você poderia ter esperado eu terminar o meu hambúrguer— Dean bufou. —Você anda muito estressado. Vamos para Las Vegas depois desse caso.

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— Eu estava voltando da faculdade, estava tudo quieto demais. Tim nunca ficava quieto, não importava as horas. E quando abri a porta do quarto e vi aquilo… — Dolores pausou pondo as mãos no rosto, chorando novamente com a lembrança.

Dean apenas aguardou entendendo o seu luto.

—Senhora, temos que prosseguir. — ele insistiu, por mais indelicado que soasse — Você achou o coração em algum lugar?

— Não. Apenas aquela mensagem na parede. Quem iria querer matar meu namorado? Além da música alta Tim não fazia mal a ninguém. Isso é tão injusto. — os olhos azuis dela ficaram marejados novamente.

Dean escreveu em seu bloco de anotação e cochichou.

— Depende do gosto musical dele. — ergueu o rosto encarando a expressão confusa da mulher e assentiu, se levantando. — Acho que tenho tudo o que preciso. Sinto muito pela sua perda. Meus pêsames.

Dolores Walters continuou chorando, parando apenas para dar uma mordida em uma maçã. Dean reparou o quanto ela estava magra e se sentiu um pouco aliviado pela mulher estar comendo algo. Ao sair, se perguntou se ela estava dando conta de alimentar os pássaros que estava na gaiola ao redor de sua sala. Conversando com Layla Davis teve o mesmo depoimento - o marido não fazia nada de mal além de escutar televisão alta.

******************

— Agente Swift e agente Gomez. — Dean disse apresentando os distintivos ao xerife Harries. Ao perceber que se tratava de um homem de estatura baixa, abaixaram a identidade federal e o viu soltando o ar, entendendo. —Queremos as fichas dos mortos, xerife.

O homem baixo assentiu, empolgado com o envolvimento do FBI na investigação.

—Aqui estão.— pegou uma pilha de papel e colocou na bancada entre os dois. —Coitados, eram bons homens, sabe? — lamentou, pondo as mãos no bolso.

Sam pegou as fichas, forçando um sorriso.

— Acredito que sim e vamos fazer os culpados pagarem. Obrigado pela gran…—, interrompeu-se, vendo a cabeça do xerife pendendo para o lado, confuso. Dean engasgou um riso. — Obrigado pela ajuda.

********************

— Talvez alguma criatura que não goste de som alto. — Dean presumiu enquanto lia os relatórios. — Algo me diz que Tim gostava de Jonas Brothers.

Sam apenas deu um sorriso, deixando a sua atenção em seu notebook pesquisando criaturas que detestassem sons altos. Aswang – um monstro de origem Viking – pareceu e ele leu com atenção as características da criatura em voz alta para Dean. Desde sua calvície, seus olhos extremamente pretos, sua língua comprida e sua habilidade de se transformar em animais domésticos. O mais velho assentiu, tendo algumas ideias.

— A Dolores Walters tinha uma boa quantidade de pássaros. — deu de ombros. — Talvez um deles seja uma criatura do mal. — ele fechou o quinto relatório e encarou o irmão. — Não sei se isso se encaixa, mas todos os mortos tinham menos de um metro e sessenta.

Sam passou o olho na descrição da criatura e franziu o cenho.

— Não diz nada sobre altura aqui. — passou as mãos pelos cabelos, fazendo uma expressão derrotada. — E ele come fetos, não corações.

— Talvez tenha mudado o gosto culinário.

Sam bufou.

— Duvido muito. — suspirou derrotado. — Acho realmente que estamos lidando com um lobisomem. — olhou para o irmão e franziu o cenho. — Percebeu que o xerife tinha uma estatura baixa?

— E que parece ser do tipo de pessoa que escuta um country tão ruim quanto o seu corte de cabelo? Sim.

Sam levantou uma sobrancelha.

— Acho que já sabendo quem é possível vítima de hoje.

Dean bateu as mãos na coxa, se erguendo da cadeira.

— Então você já sabe.— ele sorriu pegando a arma e destravando-a. — Vamos caçar um lobisomem.

****************

Os dois estavam parados em frente à casa do xerife fazia uma par de horas. Dean estava terminando seu terceiro embrulho de torta, mexendo a cabeça ao som de AC/DC. Sam encarava o irmão de esgueira, a expressão um pouco contrariada e o cenho levemente franzido.

— Não sei como você não morreu com tanto carboidrato. — comentou não se contendo mais. Dean interrompeu-se no meio de uma mordida e o encarou. Sam preferiu deixar o assunto para lá e encarou a fachada da casa. — Talvez não seja ele.

— O cara é quase o Umpa Lumpa e você ainda tem dúvida?

O mais novo revirou os olhos.

— Eu só acho que está faltando alguma coisa nessa história, Dean. Lobisomens não são racionais o suficiente para deixar uma mensagem na parede. E parecia que a coisa não era apenas com os homens, envolvia as esposas também.

Dean abaixou o som.

— No que está pensando?

— Não sei. Isso está estranho e…

Ele foi bruscamente interrompido pelo som de um grito. Os irmãos se entreolharam e saíram do carro com as armas a punho, correndo em direção a casa. Sam não hesitou em arrombar a porta e se apressou para ficar ao lado da mulher do xerife Harries que se arrastava pelo chão apontando em estado catatônico para o corredor. Dean levantou a arma, apontando na direção indicada pela mulher e trocou um aceno com o irmão antes de prosseguir.

Entrou no corredor, caminhando cautelosamente e olhando para os lados. Escutou um barulho baixo vindo do último quarto e foi em direção a ele. Abriu a porta de supetão, vendo um ser encapuzado na janela com a mão ensanguentada enquanto um coração repousava na palma. Tentou atirar com as balas de prata, mas a criatura pulou antes. Dean correu em direção à janela e olhou para baixo, vendo a rua vazia. Virou-se ao escutar os passos apressados de Sam e fez uma careta.

— Tarde demais. — informou. — Mas tenho certeza que não era um lobisomem.

Sam balançou a cabeça ao ver o corpo do xerife jogado no canto mais distante do quarto com um grande furo no peito. Atrás dele tinha uma nova frase: Dig Dig Dig, vadia. Feliz Halloween!

Sam levantou as sobrancelhas e pressionou os lábios juntos. Soltou o ar e balançou a cabeça encarando o irmão mais velho.

— Acho que já sei com o que estamos lidando.

************

— Você só pode estar zoando comigo. — Dean disse exasperado. — A Rainha Má da Branca de Neve? Tudo bem que ela não era a Miss Simpatia, mas caçar não era a praia dela. Pelo o que me lembro, ela tinha lacaios para isso.

Sam passou os dedos pelas prateleiras da biblioteca e apanhou um livro de contos antigos. Caminharam em direção a uma das mesas do fundo e sentaram-se. Sam começou a folhear o livro, até parar no conto desejado.

— Aqui conta sobre a Rainha Má e como ela queria o coração da Branca de Neve. — Sam começou a falar passando os dedos pelas palavras em uma leitura simultânea. — Idêntica a história infantil. O que não contam é que a Branca de Neve castigou a sua madrasta com sapatos de ferro para que ela dançasse até morrer. — relatou.

Dean fez uma careta.

— E dizem que mulheres não são vingativas .— ele puxou o livro para si querendo ler. — E aqui diz o motivo dela querer o coração da Branca de Neve?

Sam deu um sorriso maldoso.

— Ela iria comê-lo para ser a mais bela ou para ter mais tempo de vida. Depende da versão que lemos.

— Agora ela está comendo o coração de anões por ter menos colesterol.— Dean fechou o livro e encarou o irmão. — Acho que dança não matou a madrasta. Pelo menos já sabemos como matá-la: Ferro.

Sam coçou a cabeça.

— Eu só não entendo o motivo dela estar pegando o coração dos homens. Sim, sei que eles são a representação dos sete anões, mas por que o deles e não os das esposas?

— Vamos ter mais uma chance de descobrir. Vamos achar o Dengoso.

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Era irônico o fato de depois de tanto tempo usando balas de prata, os irmãos Winchesters tivessem que trocá-las pelas tradicionais de ferro. Armaram-se e posicionaram-se perto da casa do último anão da cidade, Arnold Lester que morava com sua noiva, Naomi. Dava para ver os flashes da televisão, assim como o som alto que chegava ao quintal. Sam fez uma careta, vendo a expressão do irmão ficando semelhante.

— Agora eu sei por que essa Rainha Má só ataca esses caras. — Dean disse colocando um dedo na orelha e coçando. — Isso é tão irritante quanto as cantorias. — interrompeu o seu comentário e encarou seu irmão. — Como você reconheceu a música da Branca de Neve?— ergueu uma mão, cortando-o. — Esqueça, não quero saber.

Ficaram em silêncio, apenas observando a casa.

—Tudo parece quieto, não é? — Sam questionou. — Quieto até demais.

Dean olhou-o sério.

— Vamos entrar.

Eles apressaram os seus passos em direção a entrada e empurraram a porta. A primeira coisa que repararam foi na televisão ligada iluminando o corpo da mulher desmaiada no sofá. E por poucos segundos conseguiram ver o homem sendo arrastado corredor à dentro. Eles correram empunhando suas armas e sem hesitar entraram no quarto.

A criatura encapuzada estava com as afiadas unhas erguidas no ar e o homem tinha os seus arregalados, aterrorizado demais para conseguir gritar. A criatura se virou na direção dos Winchesters e soltou um grito animalesco, antes de pular de cima do homem e atacar os irmãos. Dean se surpreendeu com a força da criatura ao jogá-lo na parede, só que o que ela não esperava era que ele a puxasse junto com o auxílio de um soco inglês de ferro. A criatura gritou e seu capuz caiu.

Os irmãos a reconheceram instantaneamente.

— Dolores?

Ela deu um pequeno sorriso antes de sair das mãos de Dean e chutou Sam, fazendo-o cair também. Ela admirou os dois jogados no chão, jogando os cabelos extremamente escuros por cima dos ombros e afastou as armas deles com os pés, expondo seus sapatos com salto normal.

— Claro. Dolores, o meu nome atual. — ela divagou, mexendo sua mão como se aquilo fosse uma conversa normal. Caminhou em direção a Albert que tentava uma fuga nada silenciosa pela janela. — É incrível o quanto o coração de anões são tão bons, não é? — ela o puxou de volta para a cama, deitando-se em cima dele em seguida e com o auxílio de suas grandes e afiadas unhas rasgou a camisa dele, passando uma delas pelo peito dele, fazendo-o gritar. Sangue começou a surgir. — Convivi tanto tempo com eles e o gosto de seus corações nunca saiu da minha cabeça.

Sam encarou o irmão confuso. Dean começou a pegar uma faca de dentro da camisa, gesticulando para que o outro a distraísse.

— Não me lembro da Rainha Má morando com os anões. — Sam disse reflexivo. Dolores o olhou com um sorriso macabro nos lábios tingidos com o sangue de Albert. Os olhos do Winchester se arregalaram com a verdade. — Porque você não é a Rainha Má. É a Branca de Neve.

Branca parou totalmente o seu movimento e encarou os irmãos. Dean hesitou instantaneamente. Ela bateu palmas.

— Parabéns, caçador. Descobriu a minha identidade. Acho que é melhor assim. Estava cansada de ser a mulher frágil que perdeu o namorado tragicamente. — bufou. — Vocês nem se deram ao trabalho de verificar o meu álibi. — ela se voltou para o homem e fez um círculo perfeito ao redor de onde estava o coração. —A minha madrasta me ensinou algumas coisas boas, que cultivei por um longo tempo. Ela não era totalmente má, só me atrapalhava. — Branca suspirou, voltando sua atenção para o sangue e suas íris afinaram. — Eu tinha parado, sabe? Mas quando eu provei novamente o primeiro coração depois de tanto tempo, não consegui mais parar. É simplesmente... — ela se inclinou e lambeu o sangue no peito de Albert. Fechou os olhos, saboreando. — Uma delícia.

Branca manteve a atenção no ponto onde o coração de Albert pulsava. Seus dentes adquiriram um aspecto afiado, igualando-se à suas unhas. Estava tão imersa em sua fome e desejo que sua mente enevoou, dando a brecha que os caçadores precisavam. Dean parou de se arrastar pelo chão e se levantou, cravando a faca no coração de Branca que guinchou um grito.

— Tente uma nova dieta, no inferno. — ele disse cravando ainda mais fundo.

Desavisado, não teve tempo de chegar para trás antes que o corpo dela explodisse. Os irmãos colocaram os braços na frente do rosto, impedindo que o sangue tomasse conta de sua visão. Albert, ainda estava em estado de choque tendo o corpo coberto de sangue e a respiração arfante encontrava-se quando encarou os Winchesters.

— Eu fui atacado pela Branca de Neve?

***************

Dean acelerava o Impala pela interestadual, vendo a cidade de Chillicothe para trás. Abaixou o som do Oasis e encarou seu irmão, preparando-se para mais uma piada, por mais que Sam não parecesse disposto a isso.

— Retiro o que eu disse antes. Quero saber como você reconheceu as músicas da Branca de Neve.

Sam apenas ignorou, como sempre fazia, dando um pequeno sorrisso. Dean, percebendo que não haveria resposta aumentou o som novamente e acelerou, não se importando com o limite da velocidade. Eles só parariam quando encontrassem outra criatura e tivessem que cravar uma faca nela.


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