P.O.V Alícia

Acordei no colo de Paulo. Ele faziam carinho em meu cabelo.

– Bom dia. - Ele percebeu que eu tinha acordado.

– Bom dia. - Respondi, sorrindo.

– Crack. - Alguma coisa quebrou.

Descemos as escadas rapidamente e vimos cacos de vidro, panelas sujas e Théo e Bellie sujos de farinha.

– Como vocês...

– Longa história. - Disse Théo.

– A gente tava tentando fazer panquecas, mas não deu certo. Viu? Nem foi tão longa assim. - Disse Bellie.

Théo bateu a mão na testa.

Eu e Paulo rimos.

– Tudo bem, vamos tomar café fora e depois passar no hospital, porque hoje vai ser o último capítulo da história! - Disse Paulo, animado.

Nós quatro trocamos de roupa e tomamos café numa lanchonete perto do apartamento. Depois, fomos direto para o hospital.

Théo e Bellie subiram as escadas rapidamente, e eu pude ouvir os gritos de felicidade das crianças quando eles entraram no quarto.

Logo eu e Paulo entramos.

– Bem crianças, como vocês sabem esse é o último capítulo da história. - Eu disse.

Elas começaram a reclamar.

– Tudo bem, tudo bem, chega. - Paulo diz, calmamente. - Vamos começar.

" O grande dia finalmente havia chegado. James Robert andava apressado pelos corredores vendo se tudo estava certo.

Logo uma pessoa o cutucou por trás.

Ele se virou.

– Oi.

– Mary Alice. - Ele se espantou.

– Sim. Eu e meus amigos. - Ela apontou pros meninos e meninas da vila. - Viemos te ajudar.

James abriu um sorriso de orelha a orelha.

Chegou a noite e a festa de James estava muito animada.

As crianças nobres, por incrível que pareça, conversavam com as crianças da vila.

Até que, as trombetas tocaram anunciando que era hora da valsa dos casais.

Então, James foi para o centro do salão.

Mary Alice adentrou o salão com um lindo vestido rosa.

Ela foi até James Robert e suas mãos estavam suando.

Ele colocou uma mão na cintura dela e ela colocou uma no ombro dele.

A música começou a tocar.

Mary Alice não era muito experiente, mas James Robert sempre a ajudava.

Quando a música acabou, James se aproximou do rosto de Mary.

– Posso? - Ele perguntou, nervoso.

Ela assentiu.

Então ele depositou um pequeno beijo em seus lábios.

Quando ele acabou, Mary sorriu para ele.

Ela havia encontrado seu príncipe."

P.O.V Paulo

Depois de nos despedirmos das crianças, fomos a um parque perto do hospital.

Théo e Bellie foram brincar e eu e Alícia sentamos em um banco.

– Sabe... - Ela começou.

– O quê? - Perguntei.

– Andei pensando, em tudo o que nós já passamos, e como recompensa por termos aguentado tudo, Deus nos uniu. - Ela disse, me abraçando.

– E eu tenho certeza, que essa foi uma das melhores coisas que ele já fez. - Sorri e a beijei.