O assassino consultor ajeitou sua gravata violeta em seu pescoço enquanto o sniper se levantava da cama, só com um lençol para cobrir-lhe.

–- Tenho um novo trabalho pra você.

Sebastian Moran assentiu e se direcionou ao banheiro. Moriarty deu mais uma olhada em seu reflexo no espelho quando ouviu o chuveiro ser ligado.

–- Não vou aparecer durante um tempo. Preciso resolver alguns assuntos na Alemanha.

Ouviu uma voz lá dentro:

–- Não quer que eu vá?

Silêncio se fez durante um tempo. Ele queria, mas não daria o braço a torcer.

–- Não, você precisa ficar aqui. Tem alguém que eu quero que silencie.

O barulho parou, uma movimentação no banheiro começou, em pouco tempo ele apareceu na porta. Na cabeça, toalha, no corpo, calça. E só.

–- Tem certeza?

Mas Moriarty não vacilaria na frente dele.

–- Não conteste minhas ordens Moran.

O loiro sorriu, se aproximando.

–- Sim, senhor.

Puxou ele pela gravata, encostando seus lábios novamente, como haviam feito a minutos atrás. O moreno retribuiu arduamente, até acabar.

Moriarty sorriu de lado, ajeitou sua gravata violeta novamente em seu pescoço, limpou o canto dos lábios e saiu do quarto, deixando o loiro para trás.