Brown Eyes escrita por Leonardo, Leonardo Alexandre


Capítulo 4
Capítulo 3, 9- Duas Palavras


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Espero que estejam preparados para esse capítulo... O ministério da saúde adverte que o capítulo não é apropriado para diabéticos e pessoas com problemas cardíacos...
Eu sinceramente A-Do-Rei escrever isso aqui e estou explodindo em fofura até agora...
Um super beijo pras gatíssimas que comentaram... Anninha, Shinara, Mandy, Monike e Bia ♥ suas gostosas...
Atenciosamente, Leoa Santana...



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Na primeira sexta-feira depois que Shinara fez a promessa de dar a Karen um livro por semana, a aluna não tinha certeza se aquilo era sério ou apenas uma piadinha, então não estava tão animada quanto de fato estaria na eminência de ganhar um novo livro, mas estava ansiosa.

E assim que a sala estava finalmente vazia no intervalo, Shinara tirou o embrulho retangular da bolsa e foi até Karen.

— Seu olhar está surpreso, Karen! Você não acreditou em mim, não é? Estou ofendida. — A professora apertou o livro contra o peito e fez uma expressão triste, Karen arregalou os olhos e gesticulou com fervor que não era isso. Droga, não queria magoar sua amiga. — Ei, ei. Eu to brincando, pequena. — Disse soltando uma gargalhada e fazendo com que Karen respirasse aliviada. — Não é todo mundo que daria um livro por semana pra deixar a pequena grande amiga feliz, deve ser mesmo difícil de acreditar. — Karen acenou um sim e sorriu torto. — Bom, aqui está. — Estendeu o embrulho para a menina e os olhos castanho-achocolatados, encantadores por natureza, ganharam aquele brilho lindo de alguém que embarca em um novo sonho, uma nova viagem. Era assim que a pequena se sentia ao pegar um livro. — Espero que goste. Bom, eu vou fazer um desenho.

Shinara se levantou e Karen abriu delicadamente o papel de presente, revelando a capa de “Alice no País das Maravilhas”. A professora passou o resto do intervalo entretida com seu caderno e um lápis, e a aluna absorta em seu livro. Estava tão concentrada que seu cérebro não arquivou a informação de que o sinal havia soado pela escola e no mesmo instante Gustavo entrou na sala colorida, mas, dessa vez, Gabrielle não em seus calcanhares.

— Oi, professora. — Disse ele com seu olhar encantado de sempre.

— Oi, príncipe. — A mulher ergueu o olhar e fez uma expressão confusa ao não ver a menina geniosa junto do garotinho sardento, mas logo depois sorriu para ele e questionou. —Onde está sua doce irmã?

— Doce? — Repetiu incrédulo. — A Bibi não é nada doce. Eu não sei onde ela tá. — Um sorriso zombeteiro brincou nos lábios do menino. — Consegui despistar ela e fiquei brincando com os meninos até agora a pouco.

— Que bom. Eu acho. Quer dizer, ela parece ser um pouquinho possessiva com você de vez em quando. Ou sempre.

— Pois num é? Mas a mamãe é igualzinha. Comigo, com ela e com meu pai. Eu já me acostumei com isso. — Deu de ombros e voltou a sorrir.

— Hm. — A professora voltou à atenção para o desenho sobre sua mesa e o assinou antes de tornar a olhar para o rosto cheio de sardas. — Você pode me fazer um favor?

— Qualquer coisa. — Gustavo ficou imediatamente entusiasmado em poder ser útil para sua querida professora.

— Entrega isso pra menininha lá do fundo da sala. — A mulher baixou o tom para não chamar atenção das outras crianças que entravam aos poucos. — Mas não toque nela ou no livro dela, ela não gosta que façam isso.

O menino assentiu, pegou o papel com cuidado para não amassá-lo e foi até a última mesa da sala, sorrindo animado. Não falou nada, apenas colocou o desenho no campo de visão da colega. Karen ergueu o rosto em confusão e o movimento rápido fez com que seus longos cabelos caíssem para os lados, deixando seu rosto completamente expostos para os olhos cor de mel de Gustavo.

“Nossa, esses olhos parecem rios de chocolate brilhoso. Maneiro!” –pensou o menino sorrindo ainda mais enquanto fazia sinal para a folha em sua mão.

“Que sorriso mais fofo!” –pensou Karen pegando o papel com um sorriso tímido nos lábios rosados enquanto a pele branquinha assumia um óbvio tom escarlate.

Gustavo piscou para Karen, acenou um tchau e foi para a própria cadeira sendo acompanhado pelo olhar achocolatado.

Quando o colega do sorriso fofo já estava sentado, Karen olhou mais atentamente para o desenho em sua mão. Era ela, dava para ver nitidamente que era. Ela estava sentada embaixo de uma árvore com um livro na mão e um meio sorriso no rosto enquanto afastava uma mexa de cabelo para trás da orelha. Estava perfeito.

Karen olhou boquiaberta para a professora que a estava olhando com um sorrisinho de canto, quase presunçoso, antes de levantar e retomar a aula do ponto em que havia parado.

***

A consulta daquela tarde foi tão detestável quanto todas as outras, isso sem mencionar o nojo que Karen sentiu nos dez minutos seguintes quando aquela mulherzinha tentou de novo algo com sua mãe. Mas depois que chegou em casa, tomou um banho, comeu o lanche e voltou para o quarto na intenção de se jogar na cama e dormir para fingir que aquele dia jamais havia existido, a garota viu a mochila encostada em seu inutilizado baú lilás de brinquedos que ficava no canto do quarto lilás e azul, lembrando-se assim do livro novo e do desenho feito por Shinara.

Shinara.

Um sorriso carinhoso brotou instantaneamente nos lábios rosados de Karen ao pensar em sua querida professora. Sua amiga. Melhor amiga.

Ainda sorrindo, a pequena saltitou até a mochila e a abriu, pegou o desenho e alguns adesivos do caderno, e colou o papel na cabeceira da cama, ao lado de um foto de família que há muito já estava ali. Ao olhar a foto, seu sorriso vacilou por um instante e seus olhos ficaram um pouco mais úmidos, mas, antes que as lágrimas caíssem, Karen balançou a cabeça e voltou para onde a mochila estava, pegou o livro novinho e o abriu, deixando-se inebriar por um segundo com o cheiro delicioso que ele tinha antes de voltar para a cama e começar a ler.

Após algumas horas se aventurando com Alice, o Chapeleiro Maluco e a Rainha Vermelha, as pálpebras de Karen começaram a pesar demais e manter os olhos abertos estava se mostrando um verdadeiro desafio. Então, embora relutante por cada parágrafo deixá-la cada vez mais curiosa, a baixinha memorizou o número da página em que estava parando e fechou o livro, colocando-o na cômoda azul e branca ao lado de sua cama.

Antes de desligar o abajur, Karen olhou uma última vez para o desenho de Shinara e passou os dedos sobre eles, permitindo-se sorrir.

É, as tardes ainda seriam horríveis, mas em geral, sextas-feiras poderiam ser dias bons.

***

Agora havia uma pequena pilha de livros na cômoda do quarto de Karen. “O Pequeno Príncipe”, “Alice no País das Maravilhas”, “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, e “Harry Potter e a Câmara Secreta”. E como era sexta-feira, a pilha aumentaria. Nas últimas semanas, a cada sexta, a pequena ficava mais ansiosa e nessa ela estava bastante animada sem saber que, do banco da frente do Cross Fox, sua mãe estava interpretando essa mudança de humor “sexta-feiramental” como finalmente um resultado nas consultas com a Dra. Nicole, fazendo-a tomar a decisão de não mudá-la de psicóloga.

Mas ao soar do sinal do intervalo pelos corredores da escola, Nicole Evans Lira e seu consultório monótono eram as últimas coisas na cabeça acastanhada da baixinha. Primeiro estava pensando no seu novo livro, mas quando viu aquele colega do sorriso fofo se aproximar da professora falando com toda empolgação do mundo alguma coisa sobre não querer ficar suado, Karen só conseguia pensar no quanto aquele rosto cheio de sardas ficava lindo enfeitado por aquele sorriso.

Mas Shinara logo lhe afagou os cabelos loiros depois de convencê-lo a deixar a sala. Então pegou o embrulho retangular dentro da bolsa e foi até a mesa da menor.

Karen apagou o colega do sorriso fofo dos pensamentos e pegou o embrulho, abrindo-o e franzindo o cenho ao ver a capa de “Como Treinar o Seu Dragão”.

— Não gostou desse? — Karen apertou o livro contra o peito e olhou para a professora com uma expressão confusa como se dissesse “Claro que gostei, mas...”. — Você achou que eu ia te dar o Prisioneiro de Askaban, né? — A pequena assentiu. — Eu sei, até pensei nisso. Mas é que não achei lá muito apropriado pra sua idade. — A menor sorriu com uma mescla de incredulidade e ironia. — Okay, eu te dei os outros dois e sei que você já viu filmes, mas... Ah, pequena! É muito, muito difícil escolher livros pra você, sabia? Por um lado eu, uma mulher adulta, tenho a perfeita noção de que você é só uma criança de oito anos. Mas por outro lado, você é inteligente demais. E madura demais também. Eu olho os livros que normalmente são apropriados pra sua idade e dou risada do quanto pareceriam bobos pra você e esse seu cerebrozinho super desenvolvido.

Karen sorriu orgulhosa de si mesma por ter sido considerada até mais inteligente do que deveria ser. Então pegou um papel e sua caneta roxa para escrever um bilhete.

“Eu entendo, não é sempre que se encontra na estrada da vida uma pequena grande amiga tão inteligente quanto eu. Mas com o tempo você aprende a lidar com isso.”

Shinara leu duas vezes para acreditar no que estava escrito naquela folha, então soltou uma gargalhada gostosa e enxugou uma lágrima no canto do olho antes de pegar a caneta vermelha para responder.

“Meu Deus! Mas é metida essa menina! Mas, tá certo. É a pura inteligência mesmo. Vou te deixar ler, pequena.”

Karen assentiu e rasgou o plástico de proteção do livro, abrindo-o em seguida e permitindo que uma bolha se formasse ao seu redor.

Depois do intervalo, Shinara passou uma tarefa em dupla. Mas Cecília Santos havia faltado à aula, então o número de alunos em sala era par. Isso queria dizer que Karen teria que fazer dupla com alguém. No caso, Anna Luíza Lorenzo, outra garotinha tímida que sempre fazia dupla Cecília, que era tão tímida quanto. A professora teve que conversar com cada uma separadamente antes de juntá-las, já que nenhuma das duas estava lá muito à vontade com a ideia de interagir com a outra.

— Ela não é de falar muito, você só vai ter que acenar sim ou não. No máximo. — Disse para a amiga que ergueu a sobrancelha esquerda. — Juro. E é só hoje também, pequena. — Mesmo relutante, Karen assentiu.

— Ela não costuma falar. Tipo, nunca mesmo, então não vai ser um problema. — Disse para a aluna de cabelos negros. — Confia em mim, é só hoje.

— Tudo bem. — a menina respondeu baixo já pegando o que estava em cima da mesa e jogando na mochila para mudar de lugar.

— Só... Não toque nela. — Shinara sussurrou enquanto ajudava a aluna a levar a mesa para o canto da sala.

— Por quê?

— Ela não é muito fã de contato físico. Tudo bem pra você?

— Ahan.

A mulher suspirou aliviada por ter sido mais fácil do que pensava, então entregou a folha de tarefa que todas as outras duplas já estavam fazendo. A misteriosa e a tímida trocaram um olhar rápido e encabulado.

Anna respirou fundo, tomando coragem para falar, e se virou para Karen. — A professora Shinara disse que você não é de falar, então eu respondo as questões impar e você as questões par, okay? — Soltou em um fôlego só, ficando extremamente vermelha em seguida.

Karen franziu o cenho para o erro de concordância, mas assentiu sem olhar para a colega, então foram passando a folha uma para a outra conforme iam respondendo. Eram dez questões, Anna Luíza respondia relativamente rápido e Karen era uma geniazinha de oito anos, então foram a primeira dupla a terminar, embora tivessem sido as ultimas a começar. E o clima ficou um tanto estranho por ambas serem muitíssimo reservadas.

— Sabe... — Anna murmurou baixinho, quase como se estivesse falando consigo mesma. — Nós poderíamos ser amigas, eu e você. Quer dizer, não amigas amigas. Amigas como eu e a Ceci. A gente não conversa muito, sabe? Pra falar a verdade, a gente só fica uma perto da outra. Nós duas somos estranhas, mas parecemos menos estranhas sendo estranhas juntas. E isso é estranho, né? Mas gosto da companhia dela. Mesmo que a gente não converse, eu to sentindo falta dela hoje, então somos amigas. Se eu e ela dá certo, porque eu e você não? Topa?

Karen olhou para a garotinha ao seu lado. Embora a pele fosse moreninha, dava para perceber nitidamente o rubor em sua face. Ao menos a parte que dava para ver. O cabelo cacheado cobria quase todo lado direito do rosto enquanto poucas mechas do lado esquerdo estavam arrumadas atrás da orelha. Suas expressões faciais e corporais gritavam timidez, mas ainda assim a menina se dispôs a oferecer sua amizade. Mesmo que uma amizade de características estranhas. Então sorriu torto para ela e assentiu de leve.

— A professora disse que não era pra eu tocar em você, mas a gente pode fingir dar um toca aqui pra oficializar o inicio da nossa amizade.

Anna Luíza ergueu a mão aberta no ar e Karen fez o mesmo, em seguida fecharam as mãos em punho e tonaram a olhar em direções opostas. Continuaram sem conversar pelos minutos restantes que ainda tinha de aula, mas agora o clima já não estava estranho.

Shinara observou de sua mesa a interação entre duas de suas três alunas mais reservadas. Embora tenha durado pouco, havia sido algo espontâneo, natural. Talvez se as fizesse ficar juntas mais vezes, elas se tornassem amigas. Ao menos ao nível que Karen conseguisse. Era assim que havia sido com Ceci e Anninha, as que sobravam nos trabalhos em dupla e acabavam ficando juntas. Na próxima semana tentaria juntá-las mais.

***

Na segunda-feira da semana seguinte, Anna Luíza acenou para Karen antes de sair para o recreio e Karen retribuiu quase imperceptivelmente. Na terça-feira, Cecília acenou também e Karen franziu o cenho, apenas erguendo a mão e tornando a baixar. Quarta-feira era dia de aula de educação física e Shinara decidiu que essa era uma oportunidade para juntar as três.

— Ei, pequena, que tal hoje você ir pra quadra com todo mundo? — Sugeriu recebendo uma risada silenciosa como resposta. — Não to brincando. — Karen ergueu ambas as sobrancelhas em confusão. — Você não precisa praticar esporte ou brincar com ninguém, só que talvez sair um pouco daqui te faça bem. Vê a Cecília e a Anninha, elas só sentam na arquibancada e ficam observando... — Ao ouvir o nome de Anna Luíza, Karen assumiu uma expressão pensativa. — E a professora Beatrice é super. legal e não deixa ninguém implicar com elas. — A aluna mordeu o lábio em dúvida. — Se você quiser, fico lá com você até você se acostumar.

***

A maior parte das crianças estava jogando bola como a professora Beatrice havia ensinado; as outras pulavam corda ou elástico em outras partes da quadra. E também havia Cecília e Anninha montando um quebra-cabeça na arquibancada; não falavam, mas às vezes trocavam sorrisos tímidos. E Karen as estava observando enquanto Shinara ficava sentada ao seu lado concentrada no caderno de desenho em seu colo.

Gustavo era um dos que estava jogando bola, mas acabou se distraindo observando Shinara e só percebeu a bola indo em sua direção quando Marina, uma das meninas que estava em seu time, gritou. — Olha a bola, cabrito! — Mas com a surpresa, acabou chutando de qualquer jeito e muito forte mandando bem ao lado de Karen, fazendo-a tomar um tremendo susto.

— Ita. — Murmurou trincando os dentes enquanto corria para ver se a colega estava bem. — Me desculpa, eu devia estar prestando atenção. — Sorriu constrangido.

Karen só conseguiu pensar que aquele sorriso envergonhado era ainda mais fofo que o sorriso animado de sempre, porém logo gesticulou que não havia problema enquanto ela própria, sem saber por que exatamente, sentia um calor se espalhar por seu rosto indicando que também estava ficando vermelha. Então o menino pegou a bola e voltou para a quadra.

Poucos minutos depois, o apito de Beatrice soou alto chamando a atenção de todas as crianças que já sabiam que aquilo queria dizer que era hora de trocar de roupa para retornar à sala de aula. Anna Luíza, Cecília e Karen não precisavam se trocar, pois ainda estavam com o uniforme normal. As duas morenas logo foram para a sala, mas Karen indicou o bebedouro para Shinara e gesticulou que ela poderia ir à frente, mas a professora fez questão de ficar com a aluna.

Depois que terminou de beber água, a baixinha se virou para jogar o copo descartável no lixo e, com o movimento rápido, quase tombou com alguém.

— Opa. Foi mal, lindinha. — Disse o menino sardento dando um passo para trás. — Cuidado ou da próxima vez a gente se topa. — Concluiu sorrindo para ela.

Karen ficou muitíssimo vermelha mais uma vez e enrolou uma mexa de cabelo nos dedos por alguns segundos antes de finalmente jogar o copo no cesto vermelho e sair andando a passos rápidos em direção ao Segundo Ano B, sendo seguida de perto por Shinara.

— Te gusta el Gusta. — A professora constatou soltando um riso baixo e Karen estancou no lugar, olhando-a com uma expressão confusa. –Quer dizer “você gosta do Gusta” em espanhol. — A menor apontou para si mesma e fez cara de perplexa. — Ah, nem tem como não gostar. O Gustavo é um amorzinho mesmo. Vocês se dariam super. bem.

— Você acha?

As mãos pequenas de Karen cobriram seus lábios rosados enquanto os olhos de Shinara se arregalavam em surpresa.

Continua...


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Notas finais do capítulo

ALGUÉM ME LEVANTA QUE EU TO NO CHÃO!!!!! DEVIAM TER ME AVISADO QUE IA TER TIRO, AÍ EU TINHA ABAIXADO!!!!!!!
GUSTAREN s2 s2 s2 s2 s2 s2 s2 Quem mais shippa mesmo sendo pedofilia mútua ou sei lá o que?
Quem mais quer me matar por ter acabado aqui?
Quem tá louco pra saber o que diabos aconteceu "naquela noite"?
Depois desse final, não dá pra dizer, apenas sentir...
xoxo
Atenciosamente, Leoa Santana...