Malditas Kankers! 2 serie; Nostalgia escrita por Dyryet


Capítulo 1
Assumindo... forçado.


Notas iniciais do capítulo

(Espero mesmo conseguir ser fiel à trama original. O inicio é um vide a ela.)



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Sete dias.

Foram apenas sete dias em que a ruiva tinha passado fora de sua vida e já sentia saudades, não dela, mas sim de sua estimada carteira que havia sido tomada tão injustamente.

Revoltado andava de um lado a outro inconformado com o ocorrido, nem notando que há meses um de seus melhores amigos andava meio... fora de si.

O notório “cabeça de meia” perdia as coisas, não conseguia se concentrar em seus experimentos e hora ou outra se mostrava verdadeiramente distraído.


O maior não havia se juntado ao grupo naquele dia em especifico, pos teria de fazer um trabalho de escola na casa de uma pessoa a qual não quis identificar.

Tudo parecia estranhamente bizarro com os DU’s, que aos poucos pareciam se afastar cada vez mais. O trio mais unido do beco buscava coisas diferentes para o seu futuro: Dudu sempre fora estudioso, afim de obter grandes recompensas se sentindo bem ao fazer tarefas que para outros seriam enfadonhas, Edu já se via em um glamour sem tamanho, não se importava e nem mesmo se interessava em como adquiria tal futuro; já Du... este parecia não de importar com muita coisa.



Chegara ao famoso pátio dos Trailes no horário marcado.

Tremia, suava e se arrependia por ter tido a idéia de ir ate lá por legitima vontade. O ocorrido na escola não deve ter passado de um mal entendido; um momento de fraqueza e carência, ou um truque cruel da vil Kanker.

Mas corajoso bate a porta de latão, a vendo se abrir pouco depois.

---- Você veio mesmo? ---- a voz soa fraca, loura a sua frente parecia surpresa ao abrir a porta. Cora levemente ao encarar a jaqueta verde do rapas, sem ter coragem de olha-lo nos olhos.

---- Não temos de fazer o trabalho? ---- questiona ainda desgostoso, olhando em torno afim de buscar pelas tão temidas irmãs.

---- Elas estão fazendo trabalho na biblioteca. Ninguém quer vir ate aqui. ---- a voz da loura soa tristonha e logo ela o da passagem. Tinha uma boa noção de sua fama e de suas irmãs, mas tentava a todo custo não estragar a pequena chance que havia conseguido com o Du alto.


O pequeno trailer era organizado tendo partes de uma casa separada, mas se podia ter uma boa noção de que as condições de vida ali não eram das melhores. Entretanto o Du grande não se importava, se sentia muito à-vontade em qualquer ambiente, estando ele limpo ou imundo.

Mas mesmo sendo uma pessoa boa não era de grande acréssimo em termos didáticos acabando por deixar grande responsabilidade do trabalho sobre a loura, que não se importava nem um pouco em ajudar o amigo. A verdade é que ela sabia das condições do boletim do colega e como este se esforçava em vão por meia nota; perto da media mais burra o Du grande conseguia ficar abaixo; e este trabalho poderia ser um dos poucos a evitar uma possível retenção.

---- Conseguimos. Terminamos tudo em um dia. ---- ela sorri ao fechar os livros espreguiçando-se cansada. ---- Ate que não foi difícil. Podemos tirar um 10. O que acha?

---- Desculpa... Eu só atrapalhei. ---- murmura cabisbaixo ao recolher os recortes errados e anotações esdrúxulas espalhadas pelo chão. A verdade é que poucos tinham paciência para fazer um trabalho junto dele.

---- Não diga isso. Foi divertido. ---- ela exclama alegre o ajudando e logo a casa esta limpa novamente, e sua momentânea alegria se esvai. ---- O trabalho acabou... Você já pode ir se quiser.

---- Ir? ---- a pergunta lhe sobe aos ouvidos de modo curioso e esperançoso. ---- Mais você não me prometeu...

Logo sua frase é interrompida por um caloroso beijo e ambos caem sobre a mesinha. ---- Ai! ---- ele exclama desengonçado por ter perdido o equilíbrio com o inesperado avanço da jovem.

Mas ela trava.

Sem se dar conta tinha voltado a seus antigos hábitos. Aqueles que o Du grande odiava.

oOoOoOoOo

Não muito longe dali os demais tentavam dialogar, mas Edu que nunca ouvia ou prestava atenção no que Dudu falava mal se da conta de que tal conversa não fazia o menor dos sentidos. Um falava em AM enquanto o outro em FM.

---- Vocês estão bêbados? ---- a voz fanha e grave do amigo os cobra a tenção. Pela primeira vez na vida Du grade estava realmente serio.

---- Eu que pergunto Du. Esta tudo bem com você? ---- a pergunta do amigo lhe traz mil duvidas.

Poderia ele contar o que havia ocorrido há poucos segundos? Dudu com toda certeza poderia compreende-lo, mas Edu...? Este iria zombar do fato ate que ele pedisse clemência.


Tinha ido a casa da jovem com apenas duas intenções, não repetir de ano e repetir outra cosia.

Mas ao perder o equilíbrio e cair, a pequena loura ficou em pânico saindo correndo e o deixando lá. A ultima coisa que ouviu foi: ---- D-desculpa eu... Não devia ter feito isso. Sinto muito.

E agora como se sentir?

Apenas se joga em um dos puffs do amigo permanecendo em silencio.

---- Edu o Du esta estranho. ---- ele corta o discurso do amigo que mais uma vez tentava o convencer a mais um plano estratégico e estranho de obter dinheiro. ---- Du... se é por que você vai ter que fazer o trabalho justo com a Kanker eu... Unf. Eu troco com você.

---- Ficou maluco? ---- o menor indaga já saltando sobre própria cama para poder ficar maior que o amigo. ---- Fazer com um Kanker deve ser o...

---- Nós já terminamos. ---- sua voz sai em um muxoxo fraco e desapontado. ---- Mas gente... Eu... Se eu contar você prometem serem bomzinhos?

---- E quanto eu não sou? ---- o menor indaga petulante, e logo ambos o encaram com acusações silenciosas. ---- O que foi? O que eu fiz?

---- Pode falar Du. ---- o sorriso de dentes tortos do amigo o transmitia um pouco mais de segurança de que aquele fato não sairia dali.

---- Eu... Unf. Eu acho que estou apaixonado por uma Kanker. ---- ele pensa, segura, bufa e por fim fala com em um único espirro.


O silencio se estabelece no quarto. Ninguém acreditava o que ouvia, nem mesmo o próprio Du.

---- Eu também. ---- a vozinha fina e ranheta completa, logo escondendo o rosto corado ao puxar seu tão famoso gorro.

Aquilo parecia um grande desabafo em conjunto.


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Notas finais do capítulo

(Isso foi mesmo um introdução a idéia. Pontuações? Adoro uma boa critica construtiva ^-^)



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