Por Eduardo

Acordei ouvindo o som irritante do despertador, com um pouco de dificuldade alcancei-o e desliguei, abri os olhos e os fechei em seguida, pois a luz do sol invadia o meu quarto, pela janela fechada apenas com o vidro, e cortinas finas, da cor branca. Sentei-me na cama, passei as mãos pelo rosto tentando acordar, calcei meus chinelos, e segui para o banheiro, me despi de minhas roupas e liguei o chuveiro, a água morna me fez acordar. Assim que terminei meu banho, me sequei, e logo vesti minhas roupas. Encarei meu reflexo no espelho, e tentei arrumar de uma forma legal, meus cabelos, depois disso sai do banheiro e fui até o criado-mudo ao lado direito da minha cama, onde estava o perfume, borrifei o mesmo no meu pescoço.

Desci as escadas em rumo à cozinha, onde estava a minha mãe na mesa tomando café.

– Bom Dia! – Falei sorridente depositando um beijo em sua testa.

– Olha, porque toda essa animação? – Ela perguntou curiosa.

– Sabe que eu não sei! – Ri. – Sinto que o dia hoje vai ser bom! – Respondi-lhe sincero pegando um pedaço de pão. – Bom mãe, tenho que ir, não quero chegar atrasado.

– Tchau, e juízo, hein?

– Ah, juíso eu tenho de sobra. – Dei uma piscadinha.

– Sei... – Ela riu.

Fui saindo com a mochila nas costas, fui até o ponto de ônibus e fui â rumo â escola.

Assim que cheguei, avistei meus amigos que estavam conversando em um grupinho logo na entrada da escola.

– E aí galera! – Cumprimentei-os.

– Fala aê cara! – Mosca falou e trocamos um aperto de mão.

– Chegou quem faltava! – Mathias disse seguido de três batidinhas nas minhas costas.

– Pra que tanta cerimônia? A gente vê ele todos os dias. – Falou o palhaço do Binho.

Logo o sinal tocou e a gente foi até a sala.

Por Cristina

Tinha acordado um pouco sonolenta, eu tinha caído no sono ontem logo após uma longa conversa com o meu pai, caminhei lentamente até a janela abri as cortinas deixando que o sol reinasse no meu quarto. Procurei uma roupa legal no meu armário Caminhei até o banheiro prepara para tomar um banho quente, e foi isso que eu fiz, logo que eu saí do banho e me vesti, desci as escadas rapidamente até a cozinha, onde meu querido pai estava lendo um jornal e bebia um café, era o que ele costumava fazer todas as manhãs, ele ao me ver deu um sorrido e eu retribuí:

– Bom dia meu anjo, dormiu bem? – Perguntou e deu uma golada no café.

– Maravilhosamente, pai! – Falei sorrindo. Logo abri a geladeira e fui preparar o meu café.

– Está ansiosa para o primeiro dia de aula? – Ele perguntou com um olhar curioso.

– É. – Respondi enquanto preparava o meu café com leite. – Mais ou menos pai, fico um pouco nervosa, é meio difícil arranjar amizades naquela escola, eu acho. – Falei com um olhar triste.

– Difícil? Você é uma menina tão linda, tão divertida e engraçada. Eu acho que é meio difícil você não arranjar amigas por lá. – Ele falou sendo sincero.

– Será? – Perguntei nervosa.

– Claro que sim filha! – Ele falou com um sorrido no canto da boca.

Logo eu tomei meu café e nós dois fomos direto ao carro. Entrei e coloquei os fones no ouvido e fui até a escola com o meu pai:

– Não esqueceu nada, né? – Ele perguntou sem tirar o olho do trânsito.

– Não, acho que não. – Falei concentrada no celular.

– Bom filha, hoje eu vou chegar um pouco tarde do trabalho, então eu quero que você pegue um táxi. – Ele disse olhando a hora no relógio.

– Tudo bem pai, sem problemas! – Disse.

Desci do carro e depositei um beijo em meu pai:

– Vai dar tudo certo! – Ele falou com um sorriso e eu retribuí.

– Eu te amo! – Disse.

– Eu também! Tchau. – Ele disse e logo em seguida saiu com o carro.

Olhei pra aquelas pessoas e fiquei um pouco nervosa, tinha medo de não fazer novas amizades, amigas eu tenho muitas no meu bairro, mas sabe, mudar de escola pra mim não é legal é como se você estivesse se mudando para um mundo totalmente diferente.

Estava tão concentrada nos meus pensamentos que nem prestei atenção que tinha acabado de esbarroar em uma menina loira, com umas mechas roxas no cabelo:

– Me desculpe, eu não queria... - Ia falar, mas fui interrompida por ela.

– Sem problemas. – Ela disse sorrindo e eu retribuí. – Você é nova aqui, né?

– Sim. Meu nome é Cristina, mas pode me chamar de Cris.

– Muito prazer Cris, Meu nome é Beatriz, mas prefiro Bia. – Falou sorridente e logo demos um aperto de mãos.

– Nossa, seu cabelo é incrível! – Disse com um sorriso.

– Sério? Somos duas, porque eu também acho o meu cabelo incrível! – Ela disse rindo sendo acompanhada por mim.

Logo em seguida, uma menina alta, morena de cabelos longos com um visual super chique esbarroou na Bia.

– Opa! Foi mal! – Ela disse e riu em seguida saindo.

– Você é muito sonsa! – Falou Bia enraivada.

– Quem é ela? – Perguntei.

– A Débora! Só porque é filha do diretor se acha superior a todo mundo. – Ela disse.

– Se bem que ela é bem bonita. – Disse.

– É, mas coração essa aí não tem nada. – Ela falou e eu ri , logo o sinal tocou.

– Vamos pra sala? – Ela perguntou estendo a mão.

– Claro! – Falei com um sorriso pegando na mão dela.

Por Daniela

Na minha nova escola, até que é legal, durante a aula percebia olhares, todos olhavam pra mim como se eu fosse a tração principal daquela manhã. Olhei para o outro lado e vi que um menino moreno com covinhas de olhos claros me encarava. Ele era lindo.

Já era o intervalo e muitas pessoas vieram falar comigo, quando uma menina morena de cabelos cachados se aproximou de mim:

– Oi, tudo bem? – Ela falou com um sorriso brilhoso, ela era muito bonita.

– Oi... – Falei retribuindo o sorriso.

– Você é nova aqui, né? –Eu ia falar, mas ela me interrompeu. – Ah, nem precisa responder, que pergunta mais boba, né? É claro que você é nova nunca te vi por aqui. Como é seu nome?

– Daniela, mas pode me chamar de Dani.

– Oi, eu sou a Tati. – Ela respondeu e logo olhou para o meu braço. – Menina, que pulseira linda! – Ela falou pasma e eu ri, ela é bem legal.

Logo um menino alto de cabelos pretos e olhos verdes se aproximou e deu um selinho nela, devem ser namorados:

– Oi lindo! Deixa eu te apresentar essa daqui é a Dani. – Ela me apresentou e ele deu um sorriso. – Dani, esse aqui é o Binho, meu namorado.

– Prazer! – Disse.

– O prazer é todo meu.

– O que você acha de lanchar com a gente? – Ela ofereceu.

– Ah não brigada, estou bem aqui. –Disse.

– Tudo bem, nos vemos na próxima aula. – Ela disse saindo eu logo me sentei no banco.

Olhei para o lado e me deparei novamente com o menino moreno de covinhas me encarando. O que ele queria? O que ele estava pensando? Ele veio se aproximando de mim, ai meu Deus:

– Oi! – Ele falou com um sorriso lindo na boca, meu Deus que menino lindo.

– Oi! – Respondi boquiaberta.

– Sabia que você é muito linda? – Ele disse e eu ri envergonhada. Logo um menino de cabelos cacheados que eu acho que não era da minha sala se aproximou.

– E aí Thiago! Quem é essa daí? É mais uma de sua ficantes? – Ele perguntou e eu arregalei os olhos espantada.

– Claro que não cara! Me deixa em paz! – Ele disse e logo o meninosaiu.

– Então o seu nome é Thiago? – Perguntei.

– Sim, e qual é o seu?

– Pode me chamar de Dani. – Falei.

– Dani... Que nome lindo! – Ele disse eu fiquei vermelha que nem um pimentão. – Você já é linda, se ficar vermelha eu não resisto. – Ele falou olhando fixamente para mim.

Eu me alevantei do banco e vi que estava muito próxima dele, o sinal tinha acabado de tocar para a próxima aula.

– Licença, eu preciso voltar pra sala. – Falei tentando fugir dali, eu acho.

– Ah, vamos juntos, a gente é da mesma sala mesmo! – Ele falou com um sorriso.

Por Eduardo

O resto da aula hoje foi tranquila. Só que eu não parava de olhar para uma certa menina de cabelos pretos lisos com uma franjinha. Ela era linda. Estava conversando com a Bia, fui me aproximando e vi que elas pararam de falar bem na hora:

– E aí Bia. – Disse.

– Oi. – Ela disse.

– Quem é essa? – Perguntei.

– Ah, essa é a Cris, minha mais nova amiga. – Ela disse e percebi que a de franjinha riu.

– Oi, eu sou o Eduardo. – Disse.

– Prazer.

O sinal tocou e eu fui até a saída conversando com a Cris, cara essa menina é muito linda.

– Bom... Você quer que eu te leve até em casa? – perguntei.

– Ah, bem que eu queria, mas a minha casa fica longe daqui e meu pai não vai poder vim me buscar. Então eu vou de táxi. Mas mesmo assim, obrigada. – Ela disse. – Até amanhã.

– Até. – Disse.

Nunca tinha sentido isso antes, gostei muito de conversar com ela, falar com a Cris mexeu comigo.

Por Rubens

Depois da aula acompanhei a Tati até em casa. Chegamos lá não havia ninguém em casa, aproveitamos para namorar um pouquinho, se sentamos no sofá e começou a rolar, beijos, beijos no pescoço, mordidas na boca... Só que ela tinha que interromper com uma pergunta:

– Binho... Sabe que hoje no recreio o seu amigo, Thiago, estava de conversa com a Dani?

– Não, eu não vi. –Disse

– Sério? Os dois estavam só trocando olhares, deu pra perceber que estava rolando algumas coisas com os dois. – Ela deu uma mordida leve na boca e eu não resisti de lhe dar um selinho. – O que você acha da gente juntar os dois?

– Ih... Lá vem você com as suas ideias. – Disse me afastando.

– Ah vai Binho, eles dois fazem um casal perfeito, não acha? – Perguntou.

– É, fazem sim, mas você sabe como é o Thiago, se ele descobrir... – Eu ia falar, mas ela interrompeu.

– Ele não vai descobrir, as minhas ideias são fantásticas! – Ela falou dando um pulinho e eu não resisti, tive que rir.

– Ah, mas a minha namorada é muito esperta! – Disse.

– Eu sei! – Ela disse.

– Além de esperta é muito convencida.

– É e você me ama de todo jeito. – Ela disse e a puxei para um beijo, instantaneamente ela abriu a boca deixando minhas línguas entrarem. Eu amo amo demais essa garota, ela me deixa maluco.