O Reino Perdido escrita por Ella Rajaram


Capítulo 2
David


Notas iniciais do capítulo

E aqui estamos novamente. Este é o primeiro capitulo da história que eu deixo com vocês. Espero que gostem e que comentem. Please.



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Eu me encontrava a caminho de casa pensando no futuro que estava a minha espera, a faculdade, o trabalho, a vida independente que teria que começar a ter. Precisava logo achar um emprego de verão para custear meus estudos afinal as universidades em Cambridge não são nada acessíveis e meus pais não tem condições para custea-las. A cada dia que passava, cada passo que dava sentia que precisava ajudar na casa, foi então que um papel que voara parou em meu rosto. Era um anuncio de emprego. Parece que estão precisando de um assistente de loja. Quem sabe não posso ir ate la? Olhei o anuncio e nele dizia que os interessados deveriam comparecer as 2:00 pm para a entrevista.

— Preciso me organizar. Chegando em casa passo correndo para o quarto visto uma calça preta com uma camisa branca, gravata e paletó azul e me dirijo a loja para a entrevista, chegando la a fila a minha frente é enorme. Quando finalmente chegou minha vez, aproximei da mesa de um rapaz que se mostrava cansado e entendiado de tantas entrevista, ele me pediu que me sentasse me entregou alguns formulários para que o preenchesse e mecanicamente deu inicio a entrevista:

— Nome, por favor.

— David, David Smith.

— Idade?

— Quinze quase 16. Meu aniversário está chegando.

— Quinze?

Ele falou levantando a cabeça para ver que estava a sua frente.

— Não acha que está muito novo para um emprego de assistente de loja?

— Como falei a pouco, meu aniversário está chegando. E logo terei 16 anos.

Ele voltou a olha para o formulário e os carimbou.

— Já completou o ensino médio?

— Não senhor. Termino ano que vem.

— Nome dos pais?

— Alisha e Thomas Smith.

O entrevistador novamente me olhou e em sinal de surpresa e interrogação ao mesmo tempo repetiu os nomes de meus pais agora em tom de pergunta

— Alisha e Thomas Smith?

— Exatamente. Alisha e Thomas Smith.

Quando confirmei seus nomes o rapaz se retirou da mesa mas antes pediu me que o esperasse volta e partiu ao fundo da loja. Voltando vinte minutos depois na companhia de um senhor.

— Boa Noite senhor David Smith.

— Boa noite senhor…?

— Desculpe a falta de educação. Me chamo John King, sou dono dessa loja e estava falando com meu filho e ele me falou que achava que tinha encontrado o funcionário perfeito para a loja. E eu estou aqui para contratar-lo para trabalha comigo. Seu trabalho começa as seis da manha, tudo bem pra você?

— Seria ótimo senhor John. Mais eu estudo nesse horário.

— Sem problema. Vemos um outro horário para você. Que tal a partir das duas da tarde?

— Perfeito. Estarei aqui amanha nesse horário.

Será que fiz o certo ao aceita esse emprego?, pensei enquanto caminhava em direção a minha casa. Só espero que seja legal trabalha com seu John. Meus pais eram legais, sempre me davam liberdade para consegui minhas coisas sem as ajudas deles, mas também tinha uma condição para que eu pudesse fazer minhas próprias escolhas. Tinha que sempre tirá notas altas na escola. E eu não podia dizer que era difícil cumprir essas condições. Afinal eu amava ser o aluno mas popular da escola e o numero um nas notas. Cheguei em casa e minha mãe estava me esperando para sabe como tinha sido a entrevista.

— Então filho. Me conte como foi a entrevista? Conseguiu o emprego?

— Foi como todas as outras mãe. Mas dessa vez eu consegui o emprego. Começo amanha.

— Genial meu pequeno David. Meu filhinho está crescendo e se tornando um homenzinho.

— Ai mãe para com isso.

Minha mãe tinha costume de sempre aperta minha bochecha quando eu voltava de alguma entrevista.

— Mãeee para com isso. Não sou mas nenhum bebe para você me aperta assim.

— Você vai ser sempre meu bebe. _ animou-se ela _ È que horas vai começa a trabalha?

— Das duas em diante. Acho que vou trabalha com a limpeza da loja e as vendas. Vou sabe amanha.

— Mãe! Quando cheguei senti um cheiro delicioso no ar. O que você esta cozinhando.

— Ai meu Deuzinho, esqueci o pirarucu no fogo. _ correndo para a cozinha, eu a seguir curioso para saber o que seria isso.

— Mãe o que é isso? _ perguntei

— É um peixe tipico do Brasil David. Estou fazendo bacalhau da Amazônia, achei a receita na internet e resolvi prepara para ver ser é bom.

— E se não for mãe? _ perguntei

— Tenho certeza que será David. _ afirmou ela. _ Ao não ser que prefira come Couve-de-bruxelas de novo.

— Não! Nem pensar. _ falou meu pai entrando na cozinha. _ Já não aguento mais esse prato.

— Oi Amor. _ riu minha mãe.

— O que você esta preparando mesmo Alisha? _ animou-se Thomas.

— Bacalhau da Amazônia pai. _ respondi antes que mamãe mudasse de ideia.

— Nunca ouvi fala. _ falou ele desconfiado.

— É uma receita brasileira. _ respondeu minha mãe animada.

— Bom, o cheiro é bom demais. _ terminou meu pai.

— Mãe! quanto tempo demora para prepara?

— Não muito. _ falou animada. _ Para fala a verdade já está pronto.

O visual não era muito atrativo, mas parecia ser bom. Eu e papai nos olhamos com cumplicidade, mamãe nem sempre foi uma chefe na cozinha, porém dessa vez ela havia se superado. Mamãe percebeu nosso olhar e jogou o pano em papai.

— Se você e David continuarem se comportando assim vão arrumar toda a cozinha.

— Oh querida não fique assim zangada.

Ele tornou a beijar-la e a abraçou, fazendo o possível para se livra da tarefa. Achei que fosse a minha chance de escapa da cozinha sorrateiramente. Aparentemente papai negociou bem pois ficou com a tarefa de arrumar a mesa, em vez de arrumar a cozinha. A louça sobrou para mim. Eu não me importei, gostava de lavar a louça, assim que acabei decidi que era hora de ir para a cama.

Em silencio subi as escada para meu quarto. Era um espaço grande e aconchegante, com uma cama de solteiro ao centro com toalhas azuis uma escrivania no canto direito com um computador pessoal e alguns colecionáveis dois criados mudos um em cada lado da cama e um guarda roupa próximo a janela.

Aquele era o meu espaço. Coloquei o pijama, escovei os dentes fiz meu exercício da escola.

Me deitei enfiando me embaixo das cobertas colocando o alarme para as 5h30 ansioso para que o dia chegasse logo..


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