Ando a perscrutar o paradeiro do dito coelho branco, seguindo pelos campos verdes daquela linda paisagem. Até deparar-me com uma grande parede de arbustos muito bem aparados. Vejo ao longe uma falha e vou até lá, descobrindo que se tratava de um labirinto. Como encontrarei o caminho certo agora? Lembro-me sobre o que a pequena rosinha havia dito sobre seguir os corvos, já que olhando para o céu podia-se ver um bando de corvos sobrevoando o que parecia ser o final do labirinto.

Não faço ideia de quanto tempo passei dentro daquele labirinto, dando voltas sem saber se estava seguindo o caminho certo. Em alguns momentos, a fala da estranha maçaneta vinha a mente. Será que este era mesmo o caminho certo? Após muito caminhar, consigo achar a falha que libertaria-me, e ao passar por ela, percebo que a paisagem já não era mais tão agradável como antes.

Tudo estava bem mais sombrio, as árvores altas e amontoadas davam sensação claustrofóbica e o vento frio parecia cortar a pele nua dos meus braços. A escuridão parecia tomar a entrada do labirinto, como se engolisse vagarosamente aquele mundo. Virando meu rosto, vejo um pequeno corpo feminino recostado em uma das árvores.