Purpose escrita por laracollins
Notas iniciais do capítulo
Olá, walkers! Essa é a minha primeira fanfic sobre The Walking Dead e espero que dê certo. Espero que gostem, aproveitem! :)
Gritos.
Tiros.
Droga! Eu havia adormecido sem perceber, alguns gritos e tiros eram possíveis de se ouvir de não muito longe. Corri em direção a floresta abrindo a mochila e pegando minha pistola, em seguida, o silenciador. Cheguei ao local e os gritos haviam parado, subi em uma das árvore para ter uma visualização melhor do que estava acontecendo com a agilidade de um macaco, eu estava ficando boa nisso para ser sincera. E droga! Mil vezes droga, era ele. Atirei naqueles bichos que o cercava sem pensar duas vezes. Um, dois, três... sete. Talvez eu seja mesmo uma salva-vidas, as balas de sua arma haviam acabado e o coitado agora se protegia com uma faca. Após todos aqueles mortos-vivos estarem definitivamente mortos no chão o garoto olhou em sua volta tentando encontrar quem havia o salvado. Optei por não aparecer, seria melhor. Decidi ficar ali esperando até que o mesmo fosse embora para que eu voltasse a segui-lo, afinal, é exatamente isso o que eu tenho feito nos últimos dias...
“O homem ainda estava dormindo quando o garoto chegou e começou a xingá-lo. Ele disse que seu pai não foi capaz de proteger quem ele mais ama: os amigos e principalmente sua mãe e sua irmã. Provavelmente, ele quis que seu pai compreendesse que ele é capaz de viver sozinho. O que me surpreendeu foi o fato dele ter desejado mesmo o pior para o seu pai, que ele morresse. O dia se passou e na manhã seguinte, o mini xerife ainda quis fazer os seus testes e eu claro o segui. Ele foi a uma outra casa para provocar os bichos. Porém, um deles quase o mordeu e a brincadeira perdeu a graça. Felizmente o adolescente conseguiu se safar dessa mas acabou perdendo seu sapato. Ele marcou a sua vitória com uma frase no quarto: “Um walker dentro da casa teve um dos meus sapatos, mas ele não me teve”. Logo quando ele chegou, ele viu que o homem não estava bem. O pai não conseguia respirar e o jovem ficou com medo de que ele se transformasse em um bicho e que tivesse que dar um tiro nele. A ficha do adolescente caiu e ele se arrependeu de ter desejado mal ao seu pai.
O tempo se passou e o homem conseguiu se recuperar e o garoto no qual se chamava Carl, contou o que fez ao pai que ficou orgulhoso do filho. O homem reconheceu que ele não percebeu que o menino havia crescido e que ele agora sabe se defender sozinho e procurar comida. Porém, Carl achou a comida mas não deixou muita coisa para o seu pai. Comeu quase tudo! Decide que continuaria observando o pequeno e interessante grupo até que eu encontrasse um novo carro e pudesse voltar a estrada, seja lá pra onde eu esteja indo.”
Por conta da distração acabei caído da árvore e droga, aquilo doeu pra caramba. Olhei para cima e percebi que minha mochila ainda estava na árvore. Eu precisava pegá-la, de algum jeito, mas precisava. Estava quase chorando por conta da dor quando ouvi passos atrás de mim.
– Quem é você? –disse a voz da qual eu já conhecia. Virei me lentamente mordendo o lábio inferior devido ao nervosíssimo.
– Olá. –foi tudo o que eu disse seguido do sorriso amarelo.
– Quem é você? –ele repetiu, dessa vez apontando a arma para mim.
– Acho melhor você abaixar isso. – falei e o mesmo abaixou a pistola que portava.
– Desculpa. Você está bem? – Acabei de cair de uma árvore não poderia estar melhor, pensei.
– Vou ficar. –disse.
– Posso ver? Digo, o seu pé?
– Tanto faz. –digo dando de ombros. – Você é médico ou coisa do tipo?
– Não. – ele mexendo no meu pé e me fazendo gemer de dor. – Mas eu sei que você torceu o tornozelo. – ele sorri olhando para mim, e que sorriso!
Carl parecia preocupado, o que foi um tanto que estranho já que eu era uma completa estranha para ele. Mas talvez ele só estivesse tentando ser legal com quem acabou de salvar a vida dele.
– Você pode me fazer um favor? – perguntei e ele fez que sim com a cabeça. – Sobe naquela árvore? Minha mochila está lá.
O garoto então escalou na árvore jogando minha mochila lá de cima.
– Wow! Isso está pesado. – ele ri.
– Com o tempo acostuma, aliás, eu estou sozinha desde que tudo começou, preciso estar prevenida. – respondo observando ele descer. – Está com fome?
– É, eu estou sim. – ele diz limpando as mãos em sua calça.
– Então pega, eu não dividiria meu almoço com ninguém, mas já que você me ajudou... – digo entregando algumas barrinhas de cereais. Ficamos sentados ali durante um tempo até ouvirmos alguns grunhidos.
– Você chama isso de almoço? – pergunta rindo.
– Você tem algo melhor? – retruquei levantando uma sobrancelha.
Ficamos sentados ali até ouvirmos alguns grunhidos.
– Precisamos sair daqui. –alertei. – Ali dentro! – apontei para o tronco de uma árvore que mais parecia uma mini caverna, mini mesmo.
Carl pegou a mochila e me ajudou a correr até lá. Não eram muitos mas também não me arriscaria em atirar em todos eles.
O espaço parecia ser muito pequeno para nós dois, Carl olhou em meus olhos e em seguida para meus lábios, eu o olhei de volta o que o fez ficar sem graça e em seguida olhar para fora, provavelmente tentando disfarçar, o que me faz rir.
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É isso, vou estar atualizando sempre que possível, portanto não prometo dias exatos para postar. Comentem suas opiniões para eu saber o que vocês acharam. Aceito críticas, mas construtivas hein!