O Casamento do Século escrita por alaska0102


Capítulo 8
Capítulo 8: Eu Acho Que O Amor Está No Ar...


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo irei focar no que Mônica e Cebola estão conversando lá no quarto dele.
Não se esqueçam de clicar nas palavras coloridas e grifadas, pois contém imagens, cenas e etc.
Espero que gostem!



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*Narração da Mônica*

–Nossa... Seu quarto mudou... Nem lembro mais quando foi a última vez que entrei no seu quarto... -eu disse, olhando pro quarto dele à volta.

–Gostou? Fiz umas reformas. -respondeu ele, olhando pra mim sorridente.

Quando me virei, ele olhava pra mim. Ele não tirava os olhos de mim. Percebendo isso, não pude conter minha vergonha. Eu estava no quarto do Cebola.

Seus pais estavam lá em baixo, mas eu sabia que eles iriam sair para trabalhar a qualquer momento. Isso me deixou nervosa.

–MÔNICA! CEBOLA! ESTAMOS SAINDO PRA TRABALHAR! BEIJOS! -gritaram os pais do Cebola, lá em baixo.

Que ótimo (sarcasticamente). Me deixaram sozinha com o Cebola.

–Mônica, senta aqui. -disse o Cebola, batendo sua mão de leve na cama.

Eu sentei na cama, ao seu lado. Ele continuava olhando pra mim.

–Ahn... O que você queria falar comigo mesmo? -eu disse, morrendo de vergonha.

–Bem, Mônica, eu vou ser sincero. Quero que me escute antes de falar qualquer coisa. Ok? -disse Cebola, pegando na minha mão direita. Fiquei vermelha na hora.

–Ok. Pode falar. -eu disse, por último, dando um sorriso sincero.

–Bem, Mônica, eu... -disse Cebola, parando um pouco, e depois continuando a falar. -Eu quero dizer pra você o porquê que eu queria conquistar o mundo na minha adolescência. Eu queria conquistar o mundo ao seu lado, para que eu pudesse lhe dar tudo o que quisesse na vida. Dinheiro, fama... Tudo que uma garota sonha. -complementou ele.

Eu fechei a cara na hora. Será que ele não percebe que eu não estou nem aí pra isso? Eu só queria ele. Só isso.

–Mas não é disso que eu quero falar. Eu quero dizer que... aqueles dias de conquistar o mundo acabou. Eu... eu não sinto interesse mais naquilo. Quando repenso daqui, parece uma ambição tão... tão pequena, sabe? -disse ele. -Eu sei que você ficou esperando um tempão por mim. Não consegui derrotar você como eu havia prometido lá no passado.

Eu gelei. Senti uma aura não muito boa ali. Será que ele ia cortar laços comigo? Será que ele estava gostando de outra pessoa? Será que pra ele eu também havia ficado no passado?

–Te chamei aqui para dizer que os dias de espera acabaram. Agora vou falar o que realmente importa agora. Vou falar o que sinto. O que eu guardei por muito tempo. -complementou Cebola. -Eu sempre observei você, Mônica. Sempre achei você muito linda. Não sei se você percebia, mas quando éramos crianças, eu lhe perturbava para ganhar a sua atenção, mas quando você estava de paquera com algum menino, eu sempre ficava chateado. E eu ainda fico. Isso mesmo. Eu sinto ciúmes. Ciúmes porque às vezes você se aproxima demais dos outros meninos e fico pensando em coisas que eu não gosto nem de pensar... Mas Mônica, eu quero dizer uma coisa agora para você: Eu te amo.

Meu coração disparou. Ele me ama.

–Sempre lhe amei, Mônica. Você é a pessoa mais importante na minha vida. Nem sei o que eu faria sem você, e prefiro nem ter esse tipo de pensamento. Todas as noites, eu sonho com você. Todas as noites sonho que você está do meu lado, na cama, só nós dois. Daí, nós beijávamos muito. Sempre dormi em paz pensando em você. Além de você estar muito bonita agora. -disse ele.

Ele começou a inclinar a cabeça em direção aos meus lábios...

*Narração do Cebola*

Eu inclinei minha cabeça em direção aos lábios dela... e a beijei.

O beijo foi intenso e cheio de paixão. Mas aos poucos, percebi meu corpo estremecer de prazer. O poder que os beijos dela tinham... de fazer meu corpo se arrepiar... e querer mais. Foi aí que eu percebi uma coisa: seus beijos estavam me controlando. Tomando domínio sobre mim. Era como se fosse uma droga. Boa e ruim ao mesmo tempo. Por que ruim? Porque quando a droga começa a fazer efeito em você, ela se torna viciante. Isso mesmo. Os beijos da Mônica eram bons e perigosos o bastante para fazer de mim um viciado.

Quando a Mônica afastou aos poucos seus lábios (acho que para quebrar o beijo), eu imediatamente a beijei de novo, só que esse foi mais forte e mais intenso que o outro.

Fiquei descontrolado e acabei caindo em cima dela, ainda a beijando intensamente. E eu ficava mais prazeroso ainda quando ela correspondia.

–Eu te amo, Mônica. Te amo muito. -eu dizia, entre nossos beijos.

–Cê, eu também te amo. Você não sabe o quanto eu estou feliz agora... -disse ela, sendo cortada por mais um de nossos beijos.

Nossos beijos estavam começando a ficar difíceis de controlar. Minha mente estava toda branca. Eu só conseguia pensar em uma coisa: seus beijos.

De vez em quando, dávamos curtas paradas em nossos beijos para nós nos olharmos. Ela era a mulher mais linda que eu já vi. Ela estava lá, deitada em baixo de mim, com seu cabelo espalhado no meu travesseiro, e seu rosto queimando de vergonha. Meu Deus. Que linda.

–Você é muito linda quando está envergonhada. -eu disse.

–O quê? Não...

–Você é ainda mais linda quando é cortada pelas minhas falas. -eu disse novamente, cortando sua fala.

–Cebola, eu...

E a beijei novamente. Comecei a beijar seu pescoço, e ela começou a gemer um pouco.

Quando me dei conta, eu comecei a colocar a minha mão dentro da blusa dela. Foi aí que ela falou:

–Não, Cebola, eu...

Parei na hora. Eu não tinha me dado conta do que eu estava fazendo.

–Eu... não estou pronta, sabe...? -complementou ela.

–Desculpa, Mô. Eu sinceramente não prestei atenção no que eu estava fazendo. -eu disse envergonhado. Eu não deveria ter me descontrolado tanto.

–Tudo bem. -ela disse, dando um sorriso que fez meu coração disparar.

Ela continuava em baixo de mim, me olhando numa aura morna. E eu pra ela.

–Mônica... eu lhe chamei aqui pra lhe fazer um pedido também. -eu disse.

–Qual? -disse ela, se empolgando.

–Você... quer ser minha namorada? -eu perguntei.

–...Você... quer que eu seja? -ela me perguntou.

–Mais que tudo nesse mundo. -eu respondi. -Por favor, diz que sim.

–Então, eu aceito. -ela me disse, num sorriso morno.

Eu a abracei fortemente e a beijei muito. Entre nossos beijos, dávamos risadas de prazer.

Aquele foi o melhor dia da minha vida.


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Notas finais do capítulo

E aí, gente? Gostaram do que leram? Não se esqueçam de acompanhar, favoritar e comentar!
Próximo Capítulo: Mônica e Cebola estão namorando. Vivendo suas vidas como amantes. Como vão contar para a galera?



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