O Casamento do Século escrita por alaska0102


Capítulo 1
1ª Temporada, Capítulo 1: Festa de Formatura


Notas iniciais do capítulo

Comecei a fanfic gente! Espero que gostem! Abaixo no texto há algumas palavras-chave. Clique nelas, pois elas contém cenas e imagens... etc!



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10... batimentos cardíacos acelerados... 9... suor escorrendo pelas mãos e pelo rosto... 8... tremedura inevitável... 7... adrenalina subindo... 6... frio na barriga... 5... pressão baixa... 4... ar quente saindo pela boca... 3... ansiedade inquieta... 2... meu Deus... 1... hora do show.

As cortinas se abriram. Os holofotes acenderam para os alunos recém-formados. A plateia chorou, gritou e comemorou. Lá se encontravam pais, mães, tios, tias, avôs, avós, primos, primas, amigos, amigas, namorados, namoradas. Todos olhavam para eles, e a única coisa que puderam fazer lá no palco, foi sorrir.

Eles vestiam uma bata preta. A dos meninos tinha detalhes azuis, e a das meninas tinha detalhes vermelhos. O palco era enorme e iluminado. Tudo muito perfeito.

Antes do dia de sua formatura, os diretores e professores estavam decidindo quem iria preparar um discurso para falar no dia. Como no ano passado eles havíam escolhido um menino para falar, eles decidiram escolher uma menina esse ano. Eles escolheram a Mônica, por conta de seu espírito forte, competitivo e honesto, reconhecido por todos no colégio.

Mônica subiu em cima de alguns degraus para alcançar o púlpito e falar o seu discurso.

–Bom, geralmente não sou boa em dar discursos para tanta gente assim, mas vamos lá- Mônica aquece sua voz e começa seu discurso. -A vida é como se fosse um jogo. Nele, ou você perde ou você ganha. Se você perde, pode começar de novo, do zero. E se você ganha, é bom que continue atento para não se desviar e perder. Se você ainda está jogando, jogue sabendo o que fazer. Pois você tem um coraçãozinho só, mas várias chances de o recuperar. Esse jogo nunca foi fácil para ninguém, pois ele é feito de escolhas. Escolhas que você fará. O seu adversário nesse jogo é o mundo e as pessoas ruins que vivem nele. Eles arrumam estratégias para fazer você perder. Se você é inteligente, não ligará para o que eles falam. O jogo lhe dá oportunidades, que cabem à você conquistá-los. Dica para vencer nele: NUNCA DESISTA! PORQUE QUEM DESISTE É O VERDADEIRO PERDEDOR! QUEM PERDE MAS CONTINUA LEVANTANDO, É O VERDADEIRO VENCEDOR DO JOGO!- Mônica falou, gritando nas suas últimas palavras.

A plateia aplaudiu fortemente. Foi o melhor discurso dado na história do Colégio Limoeiro. Simplesmente extraordinário.

Agora vem A contagem regressiva.

10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1.

Todos jogaram seus chapéus para o alto e gritaram, na maior euforia. Eles finalmente estão formados.

Ao descerem do palco, um por um, os familiares os abraçavam e os enchiam de beijos. Todos num chororô terrível.

Mônica quando desceu, viu seus pais correndo para abraçar a sua filha recém-formada. Dona Luísa chorando que só, e o Seu Sousa deixando escapar duas ou três lágrimas... ou quatro... ou cinco... um rio talvez...

–Filha, parabéns! Seu discurso foi lindo meu amor!- falou Dona Luísa para a Mônica.

–Ai, mãe... deixa disso...- disse Mônica rindo ao ouvir sua mãe dizer isso. -Só segui o que meu coração falava.

–Minha filhota está criando asas... eu não posso me conter de tanta felicidade...- disse Seu Sousa choramingando e abraçando a Mônica fortemente.

–Não se preocupe, papai! Posso ter criado minhas asas, mas não irei voar sem me despedir!- Mônica falou, retribuindo-lhe o abraço, também o abraçando fortemente. Mônica percebeu duas lágrimas caírem de seu lindo rosto.

Cebola chega para falar com a Mônica. Os pais dela começam a se afastar mais e mais, para eles terem um momento só deles ali agora. Enquanto tomavam seu tempo, íam dar parabéns ao resto da galera.

–Oi Mô. Parabéns! Belo discurso, hein?- disse Cebola, ao abraçar a Mônica.

–Oi Cê. Obrigada! E parabéns para você também!- Mônica respondeu, retribuindo-lhe o abraço.

Eles ficam lá abraçados por um bom tempo, tentando achar uma maneira ou um motivo para se soltarem, mas não conseguem. Até que Magali e Cascão chegam e cortam o clima.

–Eita paixonite! Por quantas horas pretendem fingir que são namorados em público?!- disse Cascão tirando chacota.

–Aff, Cascão! Nós estávamos só nos abraçando! Como amigos! Não está vendo?!- Cebola fala, rompendo seu abraço com a Mônica na hora. -Pensamento mais "nada a ver".

–Uhum... tá... sei...- Cascão respondeu de volta, dando um sorrisinho no canto da boca, com os olhos semi-cerrados olhando para o Cebola. -Mas e aí? Tudo de boa?

–Tudo está ótimo, Cascão. Parece que estou num sonho. -disse Mônica ao fechar os olhos levemente e pular onde estava.

–Na verdade, eu e o Cascão estávamos vindo pra cá para saber que horas vocês estarão na festa! Lembra?- disse Magali ansiosa.

–Sim!- respondeu Mônica. - Estou lembrada! A festa de formatura! Temos que nos arrumar, Magá!

Mônica pega Magali pelo braço e a leva para o camarim, atrás do palco, para se arrumarem para a festa. Se despediram dos meninos rapidamente, e partiram.

Ao chegar lá, todas as meninas estavam já se arrumando.

A-TRA-SA-DÉRRIMA! Tem horas não, gatz?- disse Denise ao tomar um banho de perfume.

–Denise, não exagere. Ainda são 20:30 (a festa começa às 21:30. Dá tempo.- disse Mônica.

–Ai gatz, sempre é bom você chegar um pouco mais cedo, né? Chegar chegando é a melhor maneira de conquistar os gatinhos!- disse Denise se empolgando.

–Ai, ai, Denise... você não tem jeito mesmo... nem o tempo consegue mudar você...- Mônica disse com uma cara sarcástica, para depois cair na gargalhada.

Alguns minutos depois, os meninos já estavam no salão da festa, junto com os convidados, esperando as meninas para a dança, proposta pela professora de dança do colégio. Segundo ela, toda formatura tem que ter uma dança.

Os meninos estavam vestidos de terno preto e gravata azul, acompanhado de uma flor branca, posto no bolsinho do terno, na área do peito esquerdo. Todos bem charmosos. As meninas quando entraram, foram observadas por todos presentes no local. Elas vestiam um vestido vermelho longo, levemente gliteralizado. O sapato era um salto alto prateado com glitter na frente e detalhes vermelhos na sola. O penteado delas era um penteado a modelo de trança cascata, acompanhada de uma flor no final e também deixava o resto do cabelo solto. A maquiagem também era linda. Era prateada e gliteralizada, com um batom vermelho indescritível. Todas elas estavam exatamente iguais e muito lindas.

Quem as levou foi uma limusine. Mal desceram da escada, e os meninos já começaram a convidá-las para dançar, uma por uma. Cebola babou um pouquinho ao vê-la entrar no salão, e depois, quando recuperou seus sentidos, andou em direção à ela, para convidá-la para dançar, antes que o Do Contra chegasse lá primeiro.

–Mônica Sousa, aceitaria dançar comigo?- inclinou Cebola, pegando na mão dela, coberta com uma luva branca, e a beijando.

–*Bem cavalheiro...*- pensou Mônica. -Mas é claro que sim, Cebolácio Menezes.- respondeu Mônica rindo, sentindo seu rosto ficar rosa.

Eles caminharam até a pista de dança e começaram a dançar. Eles conversavam e riam muito, mas sempre havía um momento em que eles paravam de falar e só dançavam, um olhando para o outro, com seus rostos à apenas alguns milímetros de distância um do outro. Encontraram um conforto enorme enquanto dançavam, até que eles sentiram que as coisas estavam esquentando ali. Cebola, não resistindo mais, parou de dançar, inclinou sua cabeça para mais perto da Mônica...


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Notas finais do capítulo

E aí gente? Gostaram do que leram até agora? Não se esqueça de postar seu comentário aqui em baixo, para me ajudar! Até mais! ;)
Próximo Capítulo: O beijo de Cebola e Mônica acontecerá? O Cebola finalmente vai deixar de lado suas ambições da adolescência?



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