I am the Target escrita por Hawtrey, KCWatson


Capítulo 1
Sentimentos tolos


Notas iniciais do capítulo

Pessoal! Tudo bem? Estou me sentindo uma intrusa aqui :33 Decidi me inscrever no site só porque me surgiu uma vontade ENORME de fazer uma fic sobre Elementary. Eu tenho boas ideias, mas sou péssima pra colocar em palavras, então eu consegui a ajuda da KPrince. Ela fez quase tudo, admito (sinopses, revisao, capa e etc), mas como ela anda ocupada com suas bilhares de fics, boa parte daqui TENTAREI fazer sozinha. Repito: TENTAREI.

Não se preocupem, em casos de emergência eu procurarei por ela imediatamente.

Aproveitem!



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Ela respirou fundo assim que atravessou a porta. Não gostava disso, mas aprendera com Sherlock que o ar era a primeira coisa a ser analisada em uma cena do crime. Sentiu o cheiro do corpo começando a entrar em decomposição, um perfume doce e algo que lhe dava um gosto azedo na boca.

― Que cheiro é esse? ― perguntou olhando em volta.

― Limão ― Sherlock respondeu de imediato.

Tentou ignorar quando o mesmo se afastou dela, não da maneira habitual como quando ia procurar pistas, mas de uma maneira tão abrupta que deixava claro que ainda estava com raiva dela.

Decidiu manter seu foco na cena.

A casa era grande, espaçosa, impecavelmente limpa e arrumada. Nenhum sinal de luta, arrombamento ou sequer que alguém vivia ali. Ela fez questão de passar pelo corredor mais lentamente, a procura de qualquer sinal pelas paredes ou no chão. Nada novamente.

Tudo estava em perfeita ordem, exceto pelo corpo que estava disposto em uma das poltronas da sala.

― Esse é Jeremy Veiga, trinta e dois anos ― anunciou Marcus Bell parado ao lado do corpo ― De acordo com nossos arquivos ele era dono de uma livraria a mais de cinco anos.

Watson olhou em volta e reparou que seu parceiro estava pensando o mesmo que ela: aquela casa estava organizada demais para ser de um dono de livraria, sem esquecer a óbvia ausência de livros.

― Não parece uma casa de um dono de livraria ― comentou Sherlock se aproximando do detetive.

― No mínimo teria que ter algum livro nessa casa. Obviamente ele não guardava nada do trabalho aqui ― ela complementou vendo Sherlock fugir do seu olhar ― A livraria dele era muito grande?

― Mediana ― Bell respondeu indiferente ― A vítima teve a jugular cortada. Deve ter sangrado até a morte.

A consultora se aproximou da vítima e o analisou atentamente. Veiga estava sentado na poltrona, obviamente fora colocado lá, os cabelos ruivos estavam quase sem cor e seus olhos fechados. Do corte da garganta saiu sangue suficiente apenas para manchar parte da blusa de botão e do corte da perna saiu ainda menos sangue.

― Não ― interviu Joan recebendo os olhares questionadores dos dois homens. Ela revirou os olhos e apontou para a vítima ― Cortar a jugular significa morrer por hemorragia e não estou vendo sangue suficiente para isso. E ainda tem mais um corte na parte interna da coxa. Bem na artéria femoral.

― São cortes precisos ― concordou Sherlock interessado ― O assassino sabia exatamente o que estava fazendo. Mas era necessário apenas um corte para matar, então por que os dois?

― Vai ver o assassino queria mostrar suas habilidades ― Bell respondeu sarcástico.

Joan tentou uma nova aproximação com seu parceiro. Casualmente analisou o corpo mais detalhadamente, mas não se passou nem cinco segundos até Sherlock se afastar com a desculpa de que iria olhar os objetos pessoais da vítima.

É, ele estava com raiva e Joan Watson não conseguia ignorar isso.

Respirou fundo, dessa vez para tentar manter a calma. Não deixaria que Sherlock Holmes destruísse sua amada paciência. Pegou algumas luvas com Bell e decidiu ir para o lado oposto de onde Sherlock havia ido.

― Vou olhar a cozinha e o banheiro, Holmes pode ficar com o resto da casa se quiser.

Mais uma vez recebeu olhares, dessa vez, confusos. Tudo bem, aquilo soou um pouco mais rude do que ela gostaria e nunca havia chamado Sherlock pelo sobrenome. Mas oras, estava irritada com a infantilidade do parceiro. Ele tinha todo o direito de não gostar de sua decisão, mas afastá-la daquele jeito era demais. A parceria permaneceria de qualquer forma.

Como imaginou a cozinha estava arrumada. Não havia nada sobre a mesa e nem nos balcões, as paredes estavam limpas de qualquer quadro ou objeto decorativo. Na geladeira ela franziu o cenho questionando o que via: várias garrafas de leite e mel, e na gaveta interna um incontável número de limões e uma fruta vermelha e arredondada que rapidamente reconheceu como sendo lichias, mas o que chamou atenção era o que estava embaixo: caroços de Castor Bean e uma fruta parecida com lichia, mas só parecida. Sua mente entrou em alerta em uma mistura de dúvidas e confusão.

Recuou e se virou para o armário. Encontrando mais leite e alguns pacotes de comida, afastou tudo procurando qualquer coisa fora do usual. Sem obter resultados partiu para o armário de baixo, achando apenas produtos químicos comuns. Seu instinto se remexeu, havia algo que ela não tinha encontrado ainda.

― Encontrou alguma coisa? ― questionou Bell.

Joan se virou tempo suficiente apenas para ver o detetive e Sherlock parados lado a lado, fitando-a com interesse.

― Na verdade sim ― respondeu quase ofegante, retornando sua atenção para o armário.

Ajoelhada, olhou irritada para o armário. Havia algo ali, algo que ela devia descobrir. Mas o quê?

― Não vai dizer o que descobriu? ― questionou Sherlock em tom irritado.

Subitamente se abaixou, grudando seu rosto no chão. Sua intuição apontava para aquele lado e se já olhara tudo, então só faltava o chão.

― Encontrei algumas coisas estranhas na geladeira. Por que você mesmo não olha? ― implicou quando achou uma alça embaixo do armário.

Ouviu Sherlock abrir a geladeira e em seguida comentar:

― Achou o gosto dele por leite estranho? Nós somos amantes de chá Watson.

Alguma coisa naquela frase a fez parar. Nós somos amantes de chá Watson. Não sabia bem porque, mas qualquer frase vinda dele que envolvesse o “nós” a fazia parar e lhe causava uma estranha inquietação e confusão. Sacudiu a cabeça. Aquilo era loucura. Eram apenas frases.

Voltou a olhar para a alça e a puxou. Surpreendeu-se ao notar que estava puxando o carpete. Um grande pedaço se soltou até quase a metade da cozinha, revelando uma entrada trancada.

― Parabéns Joan ― congratulou Bell sorrindo.

Sherlock o fuzilou com o olhar, ato que a mulher fez questão de ignorar. Puxou seus utensílios e começou a abrir a tranca do possível porão.

Assim que abriu eles encontraram uma escada e a completa escuridão.

― Não acho que seja seguro entrar aí sem estar preparado ― comentou Bell desconfiado.

― Fiquem se quiser ― Joan anunciou antes de entrar.

Cada passo pela escada de cimento aumentava seu medo de pisar no lugar errado e chegar ao chão rápido demais, já estava considerando um erro entrar sem uma ajuda até Sherlock a seguir e ligar a lanterna.

Ambos paralisaram. Não estavam em uma sala qualquer, com certeza. Estavam diante de um recinto grande e ocupando-o havia vários balcões que suportavam plantações. Enormes plantações que se estendiam por toda a sala.

― Mas o que é isso? ― sussurrou assustada.

Terminou de descer as escadas e caminhou lentamente até o primeiro balcão, analisando a plantação com cautela.

― Não toque ― avisou Sherlock ficando ao lado dela.

― Não sou idiota ― ela devolveu seca, sem tirar os olhos da planta que estava a sua frente.

Galhos finos, cada ramo com mais de seis folhas, folhas estas de bordas dentadas e grudados em alguns galhos havia uma espécie de fruta redonda coberta de espinhos. Joan arregalou os olhos e instintivamente recuou, levando Sherlock junto.

― Castor Bean ― concluíram em uníssono.

Ela se afastou com o coração acelerado e passou para a próxima bancada. Encontrou as mesmas frutas vermelhas que estavam na geladeira, na hora as comparou com lichias, mas agora, vendo a planta por completo, com as folhas características, sabia perfeitamente o que era.

― Noz-vómica...

Em segundos Sherlock já estava segurando sua mão e a puxando para fora sala.

― Sherlock! ― ela exclamou em protesto.

Ele a ignorou, puxando-a escada acima e fechando a entrada assim que alcançaram o chão da cozinha, assustando Bell.

― O que houve lá embaixo? ― ele questionou alarmado.

― É uma sala de plantas venenosas ― Sherlock esclareceu soltando a mão da parceira ― Avise para terem cuidado quando forem tirá-las de lá, algumas podem matar apenas com o toque e inalação.

― Vocês têm certeza sobre as plantas? ― verificou Bell fazendo anotações em seu bloco.

― Claro que sim ― confirmou Sherlock veementemente ― Watson encontrou Noz-vómica, mas as Castor Bean foram o suficiente para que eu concluísse que o senhor Veiga era um especialista.

― Castor Bean?

― Também conhecida como Mamona e é, com certeza, a planta mais venenosa do mundo. Alguns microgramas daquilo já são letais.

― E tome cuidado com a Noz-vómica ― alertou Joan, séria ― É uma planta com folhas curvadas e um fruto redondo, variando entre o vermelho e o laranja. Ela tem uma reação ao toque.

― O que mais encontrou na cozinha Watson? ― questionou Sherlock olhando em volta.

― Tem algumas frutas na geladeira, mas tem muito leite e mel. E limões também.

― Esse cara era muito estranho ― comentou Bell em negação.

― Na verdade ele era até bem esperto ― interviu Sherlock saindo logo em seguida.

Bell e Joan se entreolharam confusos, mas ela apenas deu de ombros, o melhor a fazer era esperar. Poucos minutos se passaram até o consultor voltar com vários papeis em branco em mãos e um forte cheiro.

― Nossa, o que é isso? ― questionou Bell recuando ao sentir o cheiro.

― Limão ― respondeu Joan quando Sherlock jogou os papeis sobre a mesa e acendeu uma boca do fogão, ela estava começando a entender o que se passava na mente dele ― Acha que ele faria algo tão simples?

― Sim e acho que ele queria que alguém encontrasse isso ― ele respondeu colocando um dos papeis alguns centímetros acima do fogo.

Os outros dois se aproximaram e esperaram algo acontecer. Alguns segundos depois, sobre o calor do fogo, marcas começaram a aparecer e em seguida formaram palavras.

― Tinta invisível ― concluiu detetive Bell.

― Sim e bem simples por sinal ― concordou Sherlock pegando outro papel ― Quase tudo aqui pode ser usado como tinta invisível, leite, mel, suco de limão, lichia... são ingredientes que queimam mais rápido que o papel. Acho que devemos olhar o resto da casa com um novo olhar e uma luz negra.

― O que está escrito? ― questionou Joan ficando ao lado dele.

Sherlock ergueu o papel na altura dos olhos e crispou os lábios:

― Parece um texto sem sentido para mim, mas vou analisar com mais atenção. Vou levar tudo.

***

Joan esperou ele abrir a segunda porta e entrou, vendo-o passar direto por ela, retirou o casaco e o pendurou no cabide logo em seguida. Agradeceu por finalmente se livrar dos saltos e sentir o chão frio do sobrado. No entanto, todo o alivio foi momentâneo, precisava fazer as malas, precisava se despedir daquele lugar.

― Como foi lá? ― questionou Kitty descendo as escadas.

― Legal, encontramos um louco por plantas venenosas e mensagem secretas ― ela respondeu forçando um sorriso.

― Está tudo bem?

É claro que Kitty notaria algo errado, mas Joan não queria entrar em detalhes.

― Eu preciso conversar com ele ― respondeu simplesmente, sabendo que ela entenderia a discreta mensagem.

― Eu vou deixar vocês sozinhos ― a jovem garantiu, voltando a subir as escadas.

Joan suspirou e procurou pelo homem mais complicado que conhecia:

― Sherlock?

Ele estava na cozinha, espalhando os papeis com tinta invisível sobre a mesa.

― Precisamos conversar.

― Pelo tamanho e forma da letra, o texto foi escrito com uma caneta com a tinta feita de limão ― Sherlock esclareceu a cortando ― O texto ainda não faz sentido, com certeza tem algum tipo de código nele.

― Sherlock.

O homem continuou andando de um lado para o outro pela cozinha aparentemente procurando por alguma coisa, mas Joan sabia que ele apenas queria se manter ocupado. Uma tentativa muito ruim de fazê-la pensar que estava ocupado demais para conversar.

― Holmes, eu não me importo se está ocupado, vamos conversar mesmo assim ― garantiu cruzando os braços.

― Se não for sobre o caso, então não temos nada para conversar.

Ela fechou os olhos e procurou por sua amada paciência, aproximou-se dele e apoiou-se na mesa, fitando-o.

― Você está estranho comigo desde o dia em que avisei sobre minha decisão.

Sua decisão. O que custava a ele aceita-la? Joan não iria sumir da vida dele, apenas queria suas próprias coisas, seu lar, sua privacidade de volta e quem sabe uma vida fora daquele mundo de crimes estranhos.

― Não estou estranho, sempre fui assim, exatamente como sou agora ― Sherlock respondeu sem parar para encará-la.

― Não, você não fala comigo nada além de assuntos dos casos, não vem mais tagarelando dentro do carro e se recusa a falar comigo a noite! Além de parceira eu sou sua amiga!

― Mas está me abandonando. E além de eu não ter mais nada para falar com você, eu também preciso voltar a minha rotina anterior, onde não havia você a minha disposição e onde minha única companhia era eu mesmo.

Joan bufou e avançou na direção dele, agarrando-o pelo braço e forçando seus olhos a se encontrarem. Parou por alguns segundos, presa sob o olhar indecifrável dele. O que havia ali além da confusão e irritação? O que ela não conseguia decifrar?

― Sherlock ― continuou mais calma ― Eu vou apenas me mudar.

― Ah, agora sou Sherlock ― ele comentou com desdém soltando seu braço ― O que aconteceu com o Holmes?

― Qual é o seu problema? ― ela retorquiu revirando os olhos ― Sempre me chamou pelo sobrenome e eu nunca reclamei.

Seu parceiro apenas começou a analisar os textos revelados, ignorando-a.

― Escuta, não vou fugir de você, não vou te abandonar. Nunca. Eu vou morar apenas alguns quarteirões longe daqui e você agora tem Kitty para lhe fazer companhia.

― Kitty vai viajar em três dias, lembra?

― Claro, mas ela vai voltar em algumas semanas. Já ficou mais tempo sozinho do que isso.

O silêncio se instalou. Joan queria que ele dissesse algo, que se acalmasse. Mas Sherlock tinha tanta coisa a dizer que nem sabia por onde começar. O que dizer? Como dizer? Arcaria com as consequências de suas palavras?

― O que você não entende ― começou se virando para encará-la ― É o quanto você significa para mim. Eu sei que, apesar de negar, o que aconteceu nas últimas semanas influenciou na sua decisão. O sequestro, Mycroft, eu e minhas ações, tudo influenciou na sua escolha de ter algo além dessa loucura. Mas eu já disse e repito se quiser, você me fez melhor, mas esse melhor vai embora com você quando se afastar. Se não convive comigo então, com o tempo, minha mente a verá apenas como mais alguém na minha vida. E com certeza você não é apenas isso.

Ela engoliu em seco, tentando digerir o que ouvira. As palavras dele tiveram um significado novo e completamente diferente para ela. Havia uma sinceridade tão grande ali que a fizer pensar, questionar e se confundir com o significado delas.

― Eu quero você aqui, essa é nossa casa ― ele prosseguiu agitando os braços numa tentativa exasperada de indicar tudo ao seu redor ― Você é minha melhor amiga. Eu não sei o que eu faria e nem o que sou sem você. Por favor, fique.

Droga!

Joan fechou os olhos lamentando suas próprias conclusões, deixando algumas lágrimas escaparem. Era isso, gostava dele... e muito. Gostava de Sherlock Holmes. De todos os erros que poderia cometer, escolheu justamente o de sentir algo por ele. Droga!

― Tudo bem?

Não conseguia responder. Eram quatro frases, quatro simples frases que levaram a ela uma verdade que sua própria mente estava negando. Eu quero você aqui, essa é a nossa casa. Sherlock queria dividir muitas coisas com ela, suas coisas, sua mente, sua vida. Ele a queria aqui, não só porque ela era boa no que fazia, apenas queria. Inúmeros motivos, inúmeros desejos. Você é minha melhor amiga. Infelizmente ela não queria ser só uma amiga e isso a estava corroendo lentamente por dentro, tão lentamente que a dor começava a ficar insuportável. Odiava-se por isso porque sabia que não era isso que Sherlock queria. Eu não sei o que faria e nem o que sou sem você. Por que aquilo a marcava tão profundamente? Parecia que aquela frase estava agora gravada em seu coração. O que poderia acontecer se ela se afastasse gradativamente como ele dissera? Ele voltaria ao fundo do poço? Voltaria ao que era antes?

Por favor, fique. Ela poderia ficar? Poderia fingir que não estava se apaixonando por ele? Apaixonando. Droga! O quanto isso era ruim? O quanto poderia interferir na relação deles quando ele descobrisse? Não, não podia deixar que seus sentimentos tolos e sua sensibilidade fora de hora interferisse na vida deles.

Era a sua decisão final. Tinha que controlar o que sentia.

Pegou a mão dele, imediatamente sentindo aquela prazerosa sensação que sempre sentia ao tocá-lo e colocou uma chave ali, fechando a mesma em seguida.

― É uma cópia da chave da porta da frente da minha casa ― esclareceu ainda de olhos marejados ― Não hesite em me visitar sempre que precisar. Eu não vou abandonar você Sherlock. Você é muito mais do que um simples melhor amigo para mim.

Sem dar tempo para uma resposta, ela o abraçou com força, sentindo o próprio coração martelando em seu peito, sentindo o aroma único doce misturado com ervas. Subitamente se afastou e subiu as escadas correndo. Sairia dali antes que não tivesse mais forças para isso.

Quase uma hora depois Joan voltou para as mesmas escadas, estranhando o silêncio. Já havia se despedido de Kitty, mas não iria sem falar com Sherlock. Desceu com dificuldades por causa das duas malas que arrastava, mas as deixou de lado assim que chegou na sala.

― Sherlock? Onde você está?

Nada. Apenas o silêncio. Caminhou pela sala até a cozinha e não encontrou ninguém. Tudo estava vazio. Sua atenção foi até o andar de cima, de onde estava ouvindo os sons familiares dos passos dele. Tudo bem, pensou resignada, nos vemos amanhã.

Deu uma última olhada ao redor, pegou suas malas e saiu.

Teve a impressão de ter escutado algo se quebrar no andar de cima, ou era apenas algo dentro de si mesma quebrando.


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Notas finais do capítulo

Como podem ver tem coisas ai como planta venenosa e tinta invisivel, GENTE, tudo que for assim (que mata, que é secreto ou incomum) veio da KPrince, ela é uma psicopata disfarçada (brinks kkk =D).

O que acharam do cap?



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