My Little Bad Liars escrita por CamilaHalfBlood


Capítulo 22
Capítulo 22 - The Great Revelation


Notas iniciais do capítulo

Okay, gente tá aki, nn vou falar muito por que estou apavorada pela reação de vocês, mas bem... É só isso mesmo, só quero pedir comentem, especialmente nele, por que eu preciso saber, nem q seja um apenas "gostei"... Tô bem nervosa mesmo com esse cap.... Tchau



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Presente

15 de fevereiro de 2015

Casa da Thalia

21h50min da noite

Thalia estava em frente de sua casa, já tinha anoitecido a bastante tempo, ela olhou novamente para o celular, lendo novamente a última mensagem que -A tinha mandado.

Ainda custava para ela acreditar que Nico estava vivo, afinal desde da morte dele, ela vivia reprimindo a vontade de chorar.

"Ele está morto" - pensava - "pare de chorar pelos cantos"

Mas agora sabendo que ele estava vivo, ela não sabia o que fazer, se chorava de felicidade ou de medo pelo que -A esteve fazendo com ele pelas quase três semanas que Nico tinha "desaparecido".

Afinal Nico estava vivo, ela podia consertar as coisas, podia ter ele de novo, mas dessa vez não iria errar como na última vez, só depois de ter o perdido que percebeu algo que sempre estava a sua frente.

Ela o amava e não conseguia, não queria viver sem ele.

Foi tirada dos seus pensamentos quando viu um carro virando a esquina, logo ele parou a sua frente e Annabeth apareceu na janela do motorista.

A loira sorriu para a amiga e deu um toque para ela entrar no carro que foi logo atendido por Thalia.

Claro que o clima estava tenso, elas estavam indo para um lugar que -A mandou, não sabiam o que encontrariam lá, nem ao menos o que aconteceria lá. O fantasma do perigo sempre estava por perto, e a preparação para a nova descoberta de Nico ainda mais, mas elas tentavam, a música “A sky full of stars" do "Codplay" tocava em um volume neutro dentro do carro, enquanto elas conversavam lá dentro, logo Thalia já começou a se sentir melhor com as outras meninas ali, pelo menos não estava sozinha nessa missão suicida.

Duas semanas depois

01 de Março de 2015

Lugar desconhecido

Horário desconhecido

O lugar era escuro e úmido.

Isso era o que Piper sabia, mas também tinha consciência das suas amigas no mesmo estado que ela, e também tinha consciência de que tinha sido uma idiota.

Ela não se lembrava muito bem daquele dia, depois de tanto tempo ali a noção de tempo começava a se perder, a quanto tempo elas estavam ali?

No começo ela tentava contar pelo menos os dias, mas isso era quase impossível, não sabia quando era dia ou noite, a única coisa que marcava o tempo era quando uma pessoa encapuzada entrava.

—A.

Mas ele não vinha todo dia, provavelmente vinha a cada três dias mais ou menos, quando estariam mais fracas, quando não tinham forças para nem tentar fugir.

Nesse tempo todo a coisa que mais ódiou foi -A, de todas as formas.

E ódiou a si mesma também.

As imagens eram bem borradas em sua mente, quase como fotos tiradas, todas sem foco, mas naquele dia, quando foram para o endereço que -A tinha mandado, nem passava pela cabeça delas o que iria acontecer, tinham entrado no local, a porta estava aberta, já estavam esperando por elas, então foi aí que aconteceu, elas entraram na loja, era uma loja de conveniência, pelo menos parecia que era isso, lá não tinha a "recompensa" por terem feito tudo o que tinha mandado, a suspeita de que Nico talvez estivesse ali estava completamente errada, -A já tinha dito que o celular de Calipso seria o último presente que daria a elas, mas elas não estavam preparadas para uma armadilha.

Não foi como na última vez, na casa em que encontraram o diário de Calipso, naquela ocasião, uma delas tinham sido baleada, mas tinham conseguido sair de lá, porém dessa vez não.

—A tinha as capturado, ainda era impressionante para ela pensar em como elas foram rendidas facilmente, mas -A não estava sozinho, ele estava usando a roupa de Demônio vermelho e as outras duas pessoas estavam usando apenas um casaco preto cobertos pelo capus.

Na última vez tinham conseguido fugir por estar em vantagem em relação a -A, mas agora ele tinha aprendido com o erro.

Depois a próxima coisa que se lembra é de acordar ali.

Elas estavam amarradas a quatro pilastras altas que ligavam o teto ao chão, todas presas por correntes grossas.

Era impossível fugir, o que restava era esperar.

Esperar pelo melhor, por alguém, por alguma esperança.

Já deviam estar atrás delas, certo? Não tinha como eles não terem percebido o sumiço delas.

Com um estrondo a porta foi aberta.

A luz do cômodo preenchendo levemente onde elas estavam.

Uma figura vermelha passou pela porta.

Ele não estava com nenhuma comida ou água como de costume, mas sua fantasia bem cuidada, o vermelho sangue contrastando com aquela escuridão toda.

Ele por sua vez, foi até a última pilastra primeiro, a pilastra de Piper e agachou perto dela.

— O... Que vai... fazer? - perguntou ela com a voz tão fraca que se o local não fosse tão silencioso ele não teria escutado, mesmo que estando tão perto dela.

O mascarado nada disse e apenas mostrou sua mão com um vidro e uma seringa.

Piper começou a se debater, pensando no que poderia ter ali.

— Para... - sussurrou, mas a agulha já estava no seu braço.

— É apenas Adrenalina - disse ele, tirando a agulha de seu braço - para vocês escutarem a história sem desmairem, não apresse a dor, ela ainda virá.

Como resposta, Piper que pelo menos estava agora um pouco mais consciente pela injeção, juntou suas forças e cuspiu na máscara de -A, sua boca estava muito seca, mas não se arrependeu nada do feito.

Piper sorriu enquando -A limpava sua máscara.

Mas logo depois sentiu uma grande dor em sua bochecha, se espalhando dali para o resto do rosto.

— Fica quietinha - aconselhou, antes de ir até as outras garotas esperou alguns segundos, satisfeito por ela não o responder, pensou que talvez não conseguisse depois do tapa que ele deu-lhe.

Mas Piper não estava quieta por isso, ela não tinha percebido na última vez, mas agora sim.

A voz de -A, não estava como Thalia tinha descrito para ela, não era mecânica, agora era uma voz humana, ela sentia que conhecia aquela voz, onde tinha escutado aquela voz?

Então com um estalo em sua mente, ela se lembrou.

Antes mesmo de - A  ir até o meio do lugar e tirar a máscara ela já sabia quem era ali em baixo, sabia quem estava atormentando sua vida por todo esse tempo.

Malcolm Edwards.

Ele ainda estava parado na frente delas, mesmo não demonstrando ele estava orgulhoso do que tinha conseguido, e estava mais do que se divertindo, ele sabia que aquele seria seu ato final, mas isso era necessário ele já estava morto no final das contas, só tinha que se certificar que ficaria morto de vez.

Já na mente de todas não tinha processado que -A era Malcolm.

O policial certinho. Como poderia ser ele?

Claro que podia ser várias pessoas, e elas tinham muitas suspeitas, mas nunca tinham suspeitado de fato dele.

Ele era policial, não tinha olhos azuis, era amigável, tinha as tratado bem.

O que tinha haver com aquilo tudo se não as conheciam antes?

— Por que? - perguntou Annabeth, sua mente tentando achar possibilidades, motivos, mas sendo frustrada todas vez que tentava formar uma teoria viável.

— Por que? - disse rindo ironicamente - Vocês acabaram com a minha vida, me tiraram tudo o que eu amava.

— Nem conhecíamos você antes!

— Vocês não, mas ela sim! A querida amiga de vocês.

— Você é D.B não é?  perguntou Hazel, mas se deu conta que já sabia a resposta para aquela pergunta, afinal ele era sim D.B – O que significa D.B?

— David Brook, o irmão esquecido e solitário de Dylan Brook -respondeu Malcolm - tanto faz, vocês não precisam saber disso por agora, vocês vão ver o que eu sofri em todo esse tempo na própria pele.

Malcolm tirou uma faca indo até Hazel que era a primeira da fileira, divagar ele abriu um corte em cada uma nos ombros, em um ponto entre a espinha dorsal, logo depois voltou a guardar a faca ensangüentada.

Elas ofegaram de dor, quando pelo ferimento começou a sair sangue, cada vez mais e mais sangue.

Ele se afastou sorrindo afinal sabia muito bem o que estava fazendo.

Tinha feito estudos por semanas, aquele era o lugar perfeito para se cortar uma pessoa principalmente se quisesse que elas não morressem rapidamente.

Se seus cálculos estivessem corretos, elas teriam mais 3 horas de vida sem ajuda médica.

Mas ainda tinha Nico, teve que apresar as coisas quando ele sumiu, por pura estúpides, claro que ele se castigou por não ter prestado a atenção nós talheres, se não tivesse nervoso por sua nova aquisição, nada teria acontecido, e não iria precisar se apressar.

Elas sofreriam muito mais.

Mas agora  não demoraria para a polícia chegar, então quando chegasse a única coisa que ele iria fazer era tirar a vida delas e cuidar que ele ficasse morto.

Pelo menos tinha tempo suficiente para fazer o que ele queria.

— Sabe o meu maior erro? - Começou a dizer, - meu maior erro foi acreditar na Calipso, ela me enganou por tanto tempo que deve ter creditado na própria mentira, o único que via isso era Dylan, então ele também se foi, não é?

" Mas estou me adiantando, quando matar vocês, quero que saibam o que fizeram comigo, por tudo o que fizeram... Eu era feliz, antes da Calipso me achar naquele beco, deveria ter escutado Dylan e ter ficado em casa, mas eu queria um refúgio, meu pai tinha acabado de morrer."

"Calipso me encontrou naquele dia, ela se dizia minha amiga, se dizia apaixonada por mim, e eu acreditei, e eu acreditei, cai em sua mentira e me apaixonei por ela também, mas ela não gostava do meu irmão,  odiava ele na verdade, e por isso ela brigou comigo, ficamos seis meses separados, seis meses que tive medo de sair de casa de novo."

"Até que ela voltou, foi até minha casa, queria ser minha amiga de novo, acabar com toda essa história, eu ainda era apaixonado por ela, então eu não aceitei isso, mas ela tinha outro."

"Ela era minha, e não entendia isso, então tive que matar a mãe dele, para que ela se afastasse, mas ela percebeu que eu tinha feito e ficou muito brava."

"Foi então que Dylan descobriu tudo, ele a perseguia para que ela fosse embora, eu também queria que ela fosse embora,mas por que ela não ia?"

“Naquela noite ele iria mata-la,  então me prendeu em uma árvore perto da clareira para que eu não interferisse, mas vocês o mataram, mataram a única pessoa que se importava comigo."

"Sabiam que eu achei o corpo dele depois? O corpo não ficou no fundo do rio como vocês queriam, quando o achei, eu o enterrei junto com meu pai. Eu podia ter deixado o corpo lá para a polícia, mas vocês merecem sofrer mais do que uma simples cadeia."

"Quero que vocês sintam o inferno que eu senti."

— Vamos jogar um jogo - sugeriu ele - eu falo e vocês vão ficar o mais quietas possível, quem perder vai pagar uma prenda.

— A gente se divertiu não foi? Há sim, duvido que tenha todas as lembranças de quando você estava comigo, mas acho que se lembra da sensação não é? Do frio, do medo, foi ótimo brincar com você. - disse Malcolm indo em direção de Thalia e passando a mão em seu rosto - Mas foi ainda melhor brincar com o seu namoradinho, ele gritou seu nome, sabia? Gritou por ajuda, mas ninguém estava atrás dele, ele estava morto, esquecido até pela namorada que dizia tanto amá-lo, eu consegui separar vocês muito rápido para duas pessoas que se amam, tão frágil, tão mentiroso esse amor de vocês, na primeira oportunidade você correu nos braços do loiro, do Luke.

— Fica quieto - sibilou Thalia.

Logo depois, uma dor intensa veio do seu tornozelo, alastrando-se pela perna toda, ela gritou e olhou para seu pé que David segurava, ele estava em uma posição totalmente estranha, com certeza estava quebrado.

— VOCÊ PERDEU - gritou - agora quem vai ser a próxima? A loira assassina, a de cabelos encaracolados frágil ou a morena solitária?

— Deixa elas em paz. - sussurrou Thalia, sua mente ainda embaralhada pela intensa dor que sentia, mas mesmo assim seu único pensamento corrente era que tinha que manter ele longe das outras.

— Está pedindo por mais? Por que não me importo nem um pouco, mas você devia ser menos egoísta, sabia? Vamos Thalia escolha, qual das suas amigas deve ser a próxima? ESCOLHA!

Thalia não respondeu, gemeu de dor quando sentiu um objeto gelado tocar seu braço, era uma faca ela sabia disso, já estava esperando que Malcolm a cravase em seu braço quando Hazel interferiu, ela tanto quanto a amiga não queria ver aquilo, ver sua amiga sofrer dessa forma.

— Pare. - disse ela - Eu quero ser a próxima!

— Não seja tola Hazel. - cortou Piper, sabendo que Hazel era a mais frágil delas que ela não aguentaria tanto - Eu tenho que ser aproxima.

— Piper...

— Não Hazel! - falou - é a minha vez D.B.

— Não, deixe elas em paz - pediu Annabeth, juntando suas forças, ela tinha sido a que menos tinha ganhado comida e água, até Adrenalina ela tinha ganhado a menos, antes disso ela tinha ficado tão fraca que a maioria do tempo ela ficou desmaiada, mas mesmo que agora, quase não conseguindo manter os olhos abertos, ela tinha que interferir, pois sabia muito bem que tinha sido a última por um motivo - vai embora.

— Nunca - Respondeu nada feliz com que estava acontecendo, ele queria brigas, intrigas e traições entre elas,  não que elas se ajudassem e se protegessem, mas o que ele não sabia é que ele tinha feito isso com elas, tinham as juntado cada vez mais enquanto elas ficavam cada vez mais sozinhas entre todos os que gostavam - você sabia que nós dois somos muito parecidos? Ao contrário das outras você sabe como é matar alguém, é gratificante não? ME RESPONDA. COMO VOCE SE SENTIU QUANDO MATOU DYLAN? - gritou se aproximando cada vez mais da loira, mas ela não conseguia responder, ela já respirava com dificuldade, se perguntou se tinha dado para ela só Adrenalina mesmo, ou algo a mais, já que sua mente não conseguia se prender a nada, mas a única coisa  racional em sua mente era que estava claro que David a estava  deixando para o final, por que ela era quem tinha cravado a faca em Dylan, quem tinha o matado. E desencadeado tudo isso.

Tudo ficou bem claro, quando David ou Malcolm pegou uma arma e apontou diretamente para a cabeça de Annabeth.

Os gritos começaram por parte de Piper e Hazel, já que elas eram as únicas que estavam em condições de fazer isso, mas esse ato apenas deixou David mais e mais bravo, ele então virou a arma em direção da mais nova e atirou.

A bala pegou bem em sua perna já que ela estava de pé, mas assim que a atingiu a dor foi tão forte que não conseguiu mais manter-se em pé.

Mas -A nem se abalou por isso, se virou novamente para Annabeth, com um sorriso insano em seus lábios.

— Olhe para mim como você olhou para Dylan quando o matou. - ordenou - Por que agora eu vou fazer a mesma coisa que você fez a ele.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Comentem
Ps. mais dois caps e a fic acaba.



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