Todas as pessoas pararam de falar e eu podia ouvir o que estava acontecendo do lado de fora. Não me refiro ao som dos pássaros ou das buzinas. Parecia ser o som do vento, mas... Não, não era. Assemelhava-se a uma espécie de som constante que eu acreditava ser o barulho do próprio mundo.

Essa ideia encontrava-se distendida em mim: não um ruído, não um silêncio. Um mundo. Repetia-se de diversas maneiras e por alguma razão, eu queria que ela continuasse. Eu queria que ela me lembrasse do que estava implícito... No entanto, passados trinta segundos, todos voltaram a conversar.