A Melhor Fic de Jacob e Nessie escrita por Franck


Capítulo 65
O Novo "Remédio" de Alice


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, MONIQUE CRISTINA sua linda, a Recomndação ficou PERFEITA!!! Já te disse isso no face. Mas eu precisava compartilhar com as outras leitoras da fic. rsrsrs, vlw pelo carinho e atenção. Este capitulo dedico a vc! Só lembrando que estou apto a receber mais recomendações minhas gtas! Hehehe' ;)
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Boa Leitura --> Cap. gigante... Preparem-se:



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– Oi Alice. – Cumprimentou inocentemente.

– O que você faz aqui? – Perguntei descendo de suas costas e fingindo que nada aconteceu.

– Serei seu novo “remédio”. – Ele riu - Não tão bom quanto Jacob, mas você não vai notar muita diferença. – Disse em tom de piada e a confusão na minha cabeça só aumentou.

– Edward me pediu pra ficar aqui um tempo. Só enquanto Mari residir aqui com vocês. Eles já estão a caminho, vim na frente pra assegurar que a garotinha não te faça sofrer quando chegasse.

Suas palavras foram lançadas em mim como adagas. Primeiramente por relembrar a dor insuportável que a presença daquela hibrida causava na minha cabeça. Minhas visões são deturpadas e isso me deixa completamente angustiada. Depois, não consigo acreditar que ficarei “aprisionada” à Seth. Porque diabo Edward fez isso?

– Desculpe, não sei o que dizer... – Murmurei meio atordoada.

Seth segurou minhas mãos e aproximou-se de mim. Uma de suas mãos foi ao meu rosto e com leveza, o ergueu para encará-lo.

– Alice, sei que criou um laço afetivo muito forte com Jacob e que preferia mil vezes que fosse ele a estar aqui agora. Mas compreenda, essa situação já causou estragos demais.

– Pelo visto você já soube do ciúme exagerado de Renesmee.

– Sei de como as coisas aconteceram do ponto de vista dela e acredite, não é muito exagerado ela sentir-se estranha com o fato de você e meu amigo estarem semi-nus numa banheira – Seth forçou um sorriso que logo morreu no ar.

– Jacob ama Nessie com todas as forças. Não há porque de ficar tão insegura... Ele sempre se comportou como um verdadeiro cavalheiro compromissado quando esteve comigo.

– Sei disso. Mas não acho que ficar testando a fidelidade dele fosse o mais apropriado.

– Eu não fiz isso.

– Alice, você é uma mulher muito bonita e se... – ele se conteve por um momento – atraente. Jacob não é cego e certamente se viu provado nesses momentos tão íntimos.

– Fui uma idiota não é mesmo? – Senti meus olhos arderem e mordi meu lábio inferior sentindo a culpa recair sobre mim. Por mais que eu não quisesse aceitar, Seth tinha toda razão.

– Não precisa ficar assim. – Seus braços me envolveram – Pelo que Jacob já me contou você é uma pessoa extraordinária e como todo mundo, tem seus defeitos e limitações.

– Não me lembro de você falar tanto...

Ele riu por cima da minha cabeça.

– Obrigada. – Descansei meus olhos, fechando-os suavemente.

– Pode contar comigo, não nos conhecemos muito bem. Mas, a ideia de ter você por perto o dia todo não é tão ruim assim.

– Bom, tenho algumas condições pra isso também. – Falei me afastando de seu abraço.

– O quê? – Indagou surpreso.

– Isso mesmo que você ouviu. São coisas simples, não se preocupe.

– Ok. Manda ai... – Disse se jogando no sofá.

– Você não pode ficar assim, nesses trajes enquanto estiver aqui.

– O que há de errado com a minha roupa? – Perguntou olhando pra si mesmo.

– O problema é que você praticamente está sem roupa. Não digo que me incomoda, mas Jasper não ficará muito a vontade com isso e é melhor não provocá-lo. Jake já me explicou que é chato pra vocês por causa do calor. Porem, ele já havia acostumado e você também vai...

Seth revirou os olhos e fingiu estar estagnado a um mundo de horror.

– Não é tão ruim assim. – Falei. – Faremos compras assim que possível.

– Só isso? – Questionou a cerca das condições.

– Não. Saiba que tomo banho e troco de roupas todos os dias e dependendo da ocasião mais de duas vezes ao dia caso precisemos sair para algum evento importante.

– Vocês são vampiros que moram isolados na cidade de Forks. Pra qual evento importante podem ser chamados? – Indagou com ironia.

– Nunca se sabe... – Falei com sarcasmo.

– E o que tem isso? Por mim, você pode ficar numa banheira até virar um peixe... – Terminou rindo.

– Rá rá engraçadinho. Acontece que não vou me expor de nenhuma maneira aos seus olhos. Jacob sabe muito bem como funciona a troca de roupas, é algo eficiente, pois ele nunca se mostrou... “animado” quando fazíamos isso. Depois te explico como funciona. E sobre os banhos, Edward pode levar Mari pra casa de Charlie quando eu precisar da minha limpeza de pele.

– Quer que seu irmão leve a garotinha todos os dias pra casa de Charlie só pra você tomar um banho?

– É o mínimo que ele pode fazer já que vai trazê-la pra cá.

– Isso é ridículo Alice. Mari vai odiar essa rotina, alem de ser chata e cansativa. Você vai tomar seu banho nessa casa ou podemos ir pra cachoeira da reserva, mas não vamos ficar relembrando Mari que é por causa dela que essas malditas dores acontecem em você. – Disse num tom de revolta.

– Tudo bem. Pensei que não haveria problema nenhum se funcionasse da maneira como falei, mas se é assim, não tem problema. Acalme-se ok? Não falei por mal...

– Isso não vai ser nada fácil. – Suspirou.

– Também acho. – Falei sentando-me ao seu lado no sofá – Me desculpe se sou meio egocêntrica. Não consigo evitar...

– Me alerte quando eu estiver sendo um idiota também.Eu não precisava ter me exasperado tanto por causa disso...

– Amigos? – Estendi minha mão.

– Amigos. – Pegou minha mão e me puxou para si. Foi um abraço simples e carinhoso. Porém, me fez recuar de súbito quando percebi que havia alguém parado na porta.

– O que está acontecendo aqui? – Indagou Jasper, quase num trincar de dentes, ao lado de Calisle.

– Pelo visto Edward conseguiu convencê-lo. – Calisle veio ao meu socorro. Seth colocou-se em pé e os dois se abraçaram. – Seja bem vindo Seth.

– Obrigado senhor Cullen.

– Seja bem vindo? – Jasper indagou franzindo o cenho.

– Isso mesmo Jasper. – Calisle começou explicar – Edward já havia considerado a hipótese de Alice precisar da ajuda de algum quileute aqui em Forks porque ficaríamos todos juntos novamente. Estar com Jacob deu resistência suficiente pra que Alice consiga conviver com Mari sobre o mesmo teto.

– É por isso que minhas visões estão menos freqüentes? – Perguntei aflita.

– Sim querida. Sua convivência tão próxima com os genes de lobo de Jacob inativaram seus poderes por algum tempo e agora acontecerá o mesmo com Seth por perto. Mas não se preocupe, é temporário. À medida que as coisas voltarem ao normal, você poderá ver tudo novamente.

– Teremos que aturar esse cachorro aqui junto de Alice? – Jasper replicou inconformado.

– É melhor se acostumar com a ideia Jasper. Não podemos deixar Mari na casa de Charlie, não é seguro que ela fique tão longe de nós. Flora nos entregou a responsabilidade de cuidar da pequena e é melhor que façamos isso de perto.

– Não me importo de sermos amigos – Seth lhe estendeu a mão.

Jasper suspirou forte e subiu as escadas velozmente. Furioso com a situação a que foi submetido. Fui ao seu encalço, no andar de cima ele encontrava-se junto à varanda, mirando o horizonte que direcionava a floresta lá fora.

– Está tudo bem Jas... – Falei aproximando-me e envolvendo suas costas com minhas mãos. O abracei e senti que seu corpo tremia levemente.

– A última vez de que disse isso se tornou “amiga de infância” de um cachorro.

– Jacob é uma boa pessoa e em breve fará parte da nossa família. Porque não aceita isso?

Ele virou-se pra me olhar.

– Aceito que Nessie seja o impriting de Jacob e que essas malditas tradições e magias quileutes aconteçam com a nossa família. Mas, você não foi enfeitiçada Alice, não precisa bancar a “mãe” de todos esses cachorrinhos.

– Não fale assim Jasper. A matilha sempre nos ajudou muito, nos momentos em que mais precisamos lembra? – Me referi à quase guerra contra os Volturi.

– Eles tiveram sua utilidade. – Disse com desprezo.

– E agora estão cedendo um dos seus para me ajudar. Compreenda isso e verá que não está sendo fácil pra ninguém toda essa situação. Escute... – segurei seu rosto com as palmas de minha mão – não podemos nos ausentar agora e sei que saberá lidar muito bem com isso. Calisle tem razão quanto à minha resistência ao convívio com Mari. Sinto-me mais forte agora, farei o máximo para não ficar tão próxima de Seth.

– Isso é impossível Alice.

– Está enganado. Quando ela estiver aqui posso ficar apenas segurando a mão de Seth.

Ele franziu o cenho e arqueou uma sobrancelha, incrédulo.

– Tudo bem... – Confessei – Não nego que ficarei meio tonta e com algumas enxaquecas alternadas, mas posso suportar.

– Não quero que sofra por causa do meu ciúme. – Me agarrou pela cintura e encarei seus olhos estreitos em aflição – Se precisas estar “enlaçada” àquele vira-lata, que seja. – Notei que engoliu seco.

– Você é o melhor! – Rocei meu nariz no seu e pude sentir que seus lábios já procuravam os meus numa sede incontrolável – Te amo Jasper – Sussurrei e o seu braço se tornou mais forte em volta da minha cintura, seus lábios captaram os meus ardentemente. Senti que estava praticamente suspensa no ar.

Jasper desceu seus lábios para meu pescoço e meu rosto foi jogado para frente ficando acima do seu ombro. A raiva que sentiu foi convertida em luxuria e seus olhos me encaravam de forma que cheguei a me sentir completamente despida. Ri discretamente, eu o queria e nossos corpos logo se completariam em um só. Senti uma de suas mãos subir pela lateral do meu corpo, subindo em direção ao meu pescoço, antes que chegasse ao meu rosto fez uma pequena pausa em meu seio e mesmo por cima da blusa o apertou de forma segura. Soltei um gemido de prazer abafado e me encolhi em seu corpo.

– Que tal ser só minha agora? – Sugeriu ostentando sua testa na minha.

– Eu sempre serei só sua.

Ele riu completamente satisfeito com a resposta. Ao abrir os olhos, pude fitá-los e perceber o todo o desejo que ardia neles. Em contra partida, senti uma pontada na cabeça que fizeram meus olhos querer saltar para fora das orbitas.

– Alice? – Ouvi a voz de Jasper e seu semblante mudar quando me olhou atentamente.

– Haaaaaaa! – Minha boca abriu em desespero.

Cai de joelhos no chão e uma dor latejante tornava-se mais forte a cada segundo. Envolvi minhas têmporas com as mãos e desejei poder derramar as lágrimas que já me faltavam a tanto tempo.

– Calisle!!! – Exclamou Jasper exasperado.

Em poucos segundos a porta do quarto abriu-se. Senti Calisle, Seth e Esme atrás de mim.

– Eles estão chegando. Viriam após o crepúsculo e já é praticamente noite... – Ouvimos os pneus de um carro aproximar-se de nossa casa - Seth, agora é com você. – Disse Calisle.

– O que eu faço? – Os olhos de Seth estavam apavorados diante da situação que presenciava.

Jasper abaixou-se e me pegou no colo.

– Sente na poltrona. – Ordenou ao menino quileute.

Seth apenas obedeceu, sentando-se na poltrona próxima à cama.

Trinquei os dentes violentamente, sentindo a dor tornar-se mais forte à medida que o automóvel aproximava-se de casa.

Jasper praticamente me lançou no colo de Seth. Não pude resistir ao alivio que somente a aproximação daquele ser antagônico à nossa espécie me causava. Encolhi-me em seu corpo e pude senti que Seth me envolvia em seu corpo da melhor maneira que podia, sua mão pousou sobre a lateral do meu rosto e seus braços contornaram-me por completo.

– Está melhor? – Indagou.

Apenas assenti com a cabeça.

Pude sentir seu peito levantar com o suspiro aliviado que saiu de seus pulmões. Olhei para cima e pude ver que Seth ria satisfeito.

– Acho melhor providenciarmos algumas camisetas para esse... – Jasper fez uma pausa para procurar termos que não soassem tão pejorativos – quileute.

– Bem que você avisou –Seth sussurrou baixinho para mim.

Eu ri e ao mesmo tempo em que me sentia aliviada da dor física, pude sentir a tensão que exalava da presença de Jasper. Porem, sua confiança e paciência já me eram garantidos.

NESSIE

– O que foi isso? – Mari perguntou assustada.

No banco da frente, papai ficou rígido enquanto mamãe o olhava completamente assustada.

– Pensei que Seth tivesse vindo mais cedo pra que isso não acontecesse. – Disse mamãe nervosa segundos após um grito agudo e conhecido ter ecoado conforme nos aproximávamos de casa.

– Deve ter encontrado alguma resistência. Pensei que Alice seria mais flexível. – Falou papai diminuindo a velocidade do carro.

– Talvez ela não aceitou porque sabe que Jake está aqui. – Argumentei sem ressentimentos. Mas, os olhares que se voltaram pra mim deixavam claro que não acreditavam muito nisso.

– O que foi? – Questionei – é natural. Se titia tem um amigo que pode ajudá-la, porque aceitaria que um desconhecido fizesse isso?

– Seth não é um desconhecido querida. – Alegou mamãe.

– Pra ela é. – Disse meio perdida. Só a ideia de ter que conviver com Jacob e titia, literalmente, juntos na mesma casa já me deixa aturdida.

– Isso não vai acontecer Nessie. – Disse papai após “fuçar” minha mente.

Acho que mamãe entendeu minha preocupação já que não quis mais explicações.

– Vamos voltar pra casa do seu avô Nessie? – Indagou Mari.

– Não anjinho – Mamãe interveio – Temos que ficar todos juntos pra sua segurança, por isso não voltaremos pra casa de Charlie.

Mari assentiu e mamãe riu ternamente em sua direção pelo retrovisor interno do carro.

– A agonia de Alice foi rápida. Seth está lá, nem ele e nem ninguém naquela casa permitiriam que ela sofresse enquanto a solução estivesse ali tão perto deles.

– Sua tia nunca recusaria a ajuda de Seth por causa de orgulho Nessie. Ela não é assim... – Papai a defendeu após captar o pensamento que passou de repente na minha cabeça.

Balancei a cabeça num “sim”, envergonhada. Preciso mesmo reavaliar os conceitos que tenho de tia Alice. Não posso deixar que por causa de um deslize que faz parte de sua personalidade eu a julgue tão erroneamente.

– Chegamos... – Comunicou papai.

Saímos do carro e papai foi pegar as malas. O silêncio no local me causou um arrepio que logo foi substituído pela onda de lembranças boas que tive enquanto morei aqui com minha família. Foi aqui que passei toda minha infância e vivi todo o drama de quase ter sido destruída pela guarda dos Volturi. Graças aos esforços de tia Alice e tio Jasper nos poupamos do risco de perder alguns dos nossos, devo me lembrar disso mais vezes e ser consciente de que lhe sou eternamente grata.

Ao abrirmos a porta da sala principal nos deparamos com a família reunida, com certeza preparou-se para nos receber à medida que nos aproximávamos. Vovô e vovó estavam juntos perto da entrada que direcionava a cozinha, Tia Rose estava sentada na extremidade esquerda do sofá e tio Emmentt apoiado no “braço” do mesmo. Meu olhar se voltou ligeiramente para o sorriso que contratava com os semblantes tensos de quase todos, os lábios de Seth exibiam um sorriso largo e me cumprimentou com a cabeça. Ao seu lado estava tia Alice, ela lhe envolvia todo o braço, agarrando com as duas mãos como se dependesse daquele contato pra sobreviver. Tio Jasper estava próximo a eles com um semblante conformado. Porém, triste. E isso me incomodou um pouco.

– Como foi a estadia na casa de Charlie? – Perguntou vovô Calisle.

–Ótimo. Foi bom rever papai e passar um pouco de tempo com ele. – Disse mamãe cabisbaixa.

– Ele não está só querida. – Papai a confortou.

– Minha mãe o visita com freqüência Bella. – Disse Seth percebendo o temor que mamãe sente por vovô Charlie morar só.

– Sue é uma ótima companhia. Lembre-me de visitá-la o mais breve possível Seth. Preciso falar com ela...

Ele franziu o cenho e assentiu.

Senti a necessidade imediata de esclarecer as coisas com tia Alice. Quase a chamei para conversarmos se não fosse por papai.

– Nessie, leve Mari para tomar um banho no seu quarto e depois desçam para desfrutarem da excelente comida de Esme.

– Isso mesmo meninas. Subam e se preparem... – Disse vovó animada.

Concordei e levei Mari comigo pelas escadas. Pude sentir o olhar de tia Alice me seguir a cada degrau que subia, certamente ela estava tão ansiosa quanto eu pra nos falarmos. Mas papai tem razão, é melhor descansar um pouco. Alem do mais, não quero ter de assumir na frente de Seth o quão cega eu estava por causa do ciúme que senti. Seria um tanto constrangedor. Tenho que pensar num modo de estar a sós o mais breve possível com titia.


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