Literary camp - Interativa escrita por Fourtris Forever


Capítulo 7
As Filhas de Hécate


Notas iniciais do capítulo

Hello people.. Estou de volta..
Confesso que demorei para postar mais aqui estou eu.. kkkkk
Como não quero enrolar, deixa eu só perguntar uma coisa... Como passaram de Natal e Ano Novo??? kkkkkkkk
Ah, gostaram da capa nova? Ainda estou arrumando. Então se o seu personagem não esta lá, não se preocupe, vou colocar logo logo...
Então.. Aqui vamos nós... (Não liguem para os erros.. Estou escrevendo o cap. há 3 semanas, então.... kkkk)



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Não tinha escapatória, nunca vou esquecer do meu passado. Não importa o que eu faça, nunca vou me livrar dele. Principalmente com as marcas em meu corpo.

 

P.o.v Rirako

Prefiro não comentar minha história com ninguém pois sempre acabo sofrendo lembrando do passado, mas a verdade é que sou órfã e sempre passei de família em família que depois de me conhecer melhor e a minha personalidade, me mandavam de volta pro orfanato.

E eu sempre me decepcionava, pois percebia que era anormal por ser filha de da Deusa Hécate e tinha nojo de mim mesma por deixar as outras crianças com medo e acabava sempre maltratada e desprezada por todos.

Um dia, uma mulher e um homem que não podiam ter filhos me adotaram e gostaram de mim por mais que tivesse defeitos. Dois anos se passaram e eu continuei com eles, meu corpo já se formava rapidamente e eu só tinha onze anos.

As brigas entre os meus pais adotivos haviam começado e eu sempre escutava a minha mãe chorar em seu quarto depois que meu pai saia, bêbado, após bater nela. Um dia, depois que a minha mãe saiu, ele foi até o meu quarto onde eu fazia meus deveres e começou a me bater.

E eu gritava e chorava todas as noites pois meu pai me batia todos os dias depois de tudo. Com o tempo - acho que um ano depois - e eu continuava a mesma menina bonita de sempre, mas havia adquirido cicatrizes, hematomas e machucados que ficaram gravados em meu corpo.

Um dia, o homem - a qual eu nunca mais chamei de pai - chegou bêbado na casa novamente, e foi meu quarto de enquanto minha mãe o observava da sala, fiquei assustada quando acordei no meio da noite por caricias em meu corpo dadas por meu pai adotivo.

Comecei a gritar e a chorar clamando por minha mãe, que não iria me ajudar e só ficava assistindo e escutando assustada de mais pra fazer algo. Tanto gritei, que toda a magia de meu corpo e todas as luzes do quarto explodiram, a mulher gritou e acertou um jarro do corredor na cabeça do homem, que morreu na hora.

Eu e a minha mãe, depois de que nos recuperamos, escondemos o corpo do homem, queimamos suas roupas e tudo que o pertencia, e a partir dai começamos a viver juntas até um monstro as separar, matando minha mãe.

E a partir dai, comecei minha vida como semideusa filha de Hecate sozinha.

Algo novo ira acontecer, tenho certeza disso...

******

Estava andando por onde já tinha andado milhares de vezes. Mesmas pessoas, mesmas conversas, mesmas chatices. Já estava cansada de ficar sem fazer nada e por incrível que pareça, não importava o que fazia, sempre me lembrava do passado.

As famílias felizes me lembravam os bons momentos que ja passei em uma minha família adotiva, os cães que passavam passivos e se tornavam agressivos de vez em quando certamente lembram meu horrível pai adotivo.

Não tinha escapatória, nunca vou esquecer do meu passado. Não importa o que eu faça, nunca vou me livrar dele. Principalmente com as marcas em meu corpo.

Ando por uma praça que à tempos não vinha. Ela era ótima para caminhar e descansar. Sento em uma banco vazio e pego meu livro na mochila que levo comigo desde que sai de casa com a minha mãe.

Vejo uma garota e um garoto - que devem ter mais ou menos a minha idade - se esbarrarem e começarem uma discussão. Não perco tempo e apuro os ouvidos

— Preste Atenção enquanto anda, garota – grita o garoto que vou chamar de estressadinho – você causou muito estrago aqui.

— Foi mal, não tinha visto você ai - a loirinha diz revidando, o que me da uma vontade de me intrometer, mas fico quieta. – Se tivesse te visto, teria desviado.

Tenho uma vontade de me intrometer e causar mais confusão. Mas fico quieta no meu canto e espio a treta por atrás do livro.

Percebo que quando o estressadinho pega o livro dele, a loirinha não para de olhar - realmente achei estranho. 

O estressadinho saiu sem falar nada enquanto a loirinha fica no mesmo lugar e grita para ele - ou o parque todo - ouvir:

— Desculpa viu. Aff, que garoto apresado hein.

Rio da situação e volto o foco para a leitura.

******

Já está ficando tarde e a praça está se esvaziando. Só vai ficar os casais melosos que sempre passam por aqui

Então para não ter que aguentar todos aqueles beijos, vou para o parque do lago Mermaid onde fica minha casa-barraca.

Só que eu senti algo diferente assim que pisei no gramado do parque. Senti como se algo estivesse para acontecer naquele local. Então vejo uma placa que eu tenho certeza que não estava lá quando eu cheguei. Ela dizia o seguinte

"Literary Camp. Aqui no lago Mermaid. Onde você pode se esquecer dos problemas e relaxar"

Ótimo... E disso que eu precisava - digo em voz alta já que ninguém vai me ouvir aqui a noite - adolescentes chatos como vizinhos durante o verão

Mas parando para pensar. Com certeza eu esquecerei dos problemas com esse acampamento. E eu não vou aguentar ouvir as tretas que sempre ocorrem e não me intrometer nelas. Até que vai ser divertido.

Entro na barraca, a fecho e deito totalmente sem pensamentos na cabeça. Caí no sono rapidinho.

 

 

P.o.v Narradora

Enquanto descansava, no pulso de Rirako apareceu o Tridente de Percy Jackson assim como em Alice. Sendo assim, Matsukaze Rirako é a segunda salvadora de Percy Jackson e ao mesmo tempo, filha da Deusa Hécate

******

Em 25 de novembro de 1999 em Colmar na França, nascia a pequena Roselin, filha da deusa Hécate e do mortal Ryan Cheshire, com nome de tal impacto e longos cabelos negros e olhos azuis com um tipo estranho de mancha, Roselin cresceu cercada de óculos escuros e lentes que a garota fazia a extrema questão de ter. Porém, ela não faz ideia de sua filiação e que é uma semideusa filha de Hécate.

P.o.v Roselin

Aos 3 anos, tive a péssima notícia que meu pai havia falecido, nessas mesmas duras palavras, fui levada para um orfanato onde aos 5 anos fui adotada por Henrique e Maddeline Bourney, um casal jovem, que em pouco tempo se separou e devolveu a garota para o orfanato.

Aquele havia sido o primeiro contato a esperança e o fim dela para mim.

Aos oito anos tive minha primeira fuga do orfanato, não durou muito, afinal, eu havia fugido apenas com 1 euro e minha habilidade de cair era bem usada naquela época. Três anos se passaram e eu já carregava na bagagem um total de 30 ou mais tentativas de fuga, terminando atropelada por uma bicicleta e com uma cicatriz enorme na minha coxa direita. Apesar da cicatriz não ser tão feia, mesmo sendo grande, eu trato de esconde-la por se sentir envergonhada por ter sido atropelada por tal veículo.

Logo depois do acidente, fui adotada por um casal norte-americano de sobrenome Smith, porém eu não admiti o novo sobrenome. Fui levada aos Estados Unidos, onde comecei a morar na Califórnia com os meus novos pais, John e Donna, os quais eu insistia em chamar pelo nome. O pior é que eles sempre me interrogaram sobre o meu passado e eu sempre dizia que nunca havia conhecido meus pais verdadeiros.

A primeira vez que pintei o cabelo foi aos 14 anos, quando meus pais me proibiram de fazê-lo. Após um tempo, eles aceitaram, porém eu já havia se acostumado com o cabelo e passei a sempre pinta-lo.

Minha relação com John e Donna é ótima. Mas ainda há algumas discussões como:

******

— Não - diz John pela milésima vez - você não vai para esse acampamento.

— Temos compromisso nessas férias e você tem que ir junto - diz Donna completando o que John disse.

— Mas vai ser o meu primeiro acampamento - digo tentando convence-los.

— Mas você mesma disse que acampamentos são tudo uma junção de "musiquinhas chatas", "bichinhos nojentos", "espirito de equipe" e que nunca há um fast food por perto.

— Eu sei Donna, mas quando vocês disseram para eu não ir, eu meio que me interessei. Aliás o nome é um pouco legalzinho - digo tentando não parecer impressionada. Literary Camp, que nome mais perfeito. Lin, Foco no assunto.

— Por isso mesmo. Por que você vai querer ir para um lugar que a gente disse para não ir? - diz John já ficando irritado.

— Por curiosidade? - Digo tentando mostar o óbvio.

— Você vai ter que deixar sua curiosidade para outro ano - Donna está insistindo muito nisso - você não vai e ponto final.

— Okay, não vou - digo parecendo vencida. - Bem, já vou para o meu quarto. Boa noite

— Boa noite minha querida - Donna diz como se nada tivesse acontecido - amanhã a gente se vê.

— É. Com certeza - assim que digo isso, saio com um belo de um sorriso no rosto.

******

Assim que entro no meu quarto, tranco a porta e pego a minha mala que estava em cima do meu armário e começo a enche-la com tudo o que acho que deve servir para um acampamento. Faço uma lista só para ter certeza que não vou esquecer nada e começo a me arrumar.

— Deixa eu ver - digo verificando a mala - Roupas para todas as ocasiões, pijamas, meu tablet, MP3, fone de ouvido, celular, pacote de gordices - bolachas e salgadinhos, repelente, minhas lentes e meus óculos de sol...

Pego o meu celular e busco o táxi mais perto de casa.

— Chega daqui 15 minutos - digo olhando pela janela. Está claro, deve ser 6:30 da manhã. Tenho que colocar o plano em prática antes que meus pais acordem.

Vou ao quarto deles só para completar meu plano. Abro a porta bem devagar para não acorda-los

— Donna, Donna - digo bem baixinho e cutuco ela para tentar acorda-la.

Assim que ela acorda - com a pior cara de sono de todas - eu pego o gravador e aperto Rec.

— Ahn? - Diz ela com sono - O que você quer Lin?

— E que eu queria saber se eu posso ir para o Literary Camp hoje. Posso?

— É claro filha - deixo o gravador bem perto dela - pode ir sim.

Ela mal acaba de falar e já cai no sono novamente.

"Um já foi. Falta o outro"

Faço a mesma coisa com John e quase que ele "acorda".

Assim que saio do quarto, deixo o gravador na mesinha da sala, pego um pedaço de papel e escrevo o seguinte:

"Queridos John e Donna, Fui para o acampamento e daqui a algumas semanas eu volto. Não entrem em pânico, aliás, vocês que me deixaram ir. Aperte o play no gravador para entender.

Beijos da Lin."

Meu plano é perfeito - assim que digo isso, ouço o táxi buzinando lá fora.

Pego a mala e tomo cuidado ao abrir a porta para não fazer muito barulho. Ando ate o taxi com minha mala atrás. O taxista deve ter uns 40 anos e parece ser uma daquelas pessoas que não estão nem aí pra nada.

— Bom dia moço – digo tentando parecer educada – você poderia me levar ao lago Mermaid?

— Você está fugindo de casa, mocinha?

— Nada disso – minha tática de moça inocente sempre funciona – meus pais sabem que eu vou para lá.

— Então ta – diz ele – vai dar 110 dólares até lá.

— Obrigado.

Entro dentro do carro e coloco minha mala do meu lado. Sinto o sono chegando. Deve ser porque eu passei a noite acordada e nem descansei. Resolvo dar uma cochilada já que vai demorar para chegar ao acampamento. Viro de lado e quando eu vejo, já dormi.

P.o.v Narradora

Assim como Alice e Rirako, Lin recebe a marca de Percy Jackson em seu pulso. A partir de agora, Roselin Cheshire é a terceira salvadora de Percy Jackson, segunda filha de Hécate e irmã de Rirako.


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Notas finais do capítulo

Isso mesmo, temos duas filhas de Hécate nessa fic.. E essa é uma das muitas surpresas que viram...
Juro não demorar para postar..
Bjs...



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