Literary camp - Interativa escrita por Fourtris Forever


Capítulo 2
Uma nova chance


Notas iniciais do capítulo

Oie.... Estou aqui de novo.... Eu ia postar esses 3 capítulos antes da escola, mas me enrolei e estou postando agora... Desculpe pelos erros no texto, vou arrumar quando possível... Mas então, aqui vamos nós...
Nova personagem...



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Claro que nunca deixei meu lado misterioso, pois tinha dias que ficava quieta, afastada e pensando sobre como já tinha ferrado tudo na vida

 

P.o.v. Alice

— Alice – grita Dona Diana pelos corredores – Alice, preciso falar com voce

— Já estou indo – digo enquanto corro com o meu livro do Percy Jackson nas mãos.

Antes de chegar na sala da dona Diana (estava morta de cansaço só pra constar), percebo que ela ja esta me esperando na porta.

— Entre minha querida – diz ela com aquele jeito doce que so ela tem – pode se sentar.

Quando ela diz isso, meu coração acelera e eu começo a ficar preocupada. O que seria de tão importante para ela me chamar aqui na sala dela?

— Esta tudo bem? – Pergunto só por via das duvidas – você parece preocupada.

— Não não, comigo esta tudo bem, não se preocupe. Eu estou é preocupada com você. Ultimamente você anda muito isolada e triste. E eu tenho certeza que sei qual é o motivo.

É o aniversario da morte dos meus pais. Eu tinha 2 anos quando aconteceu. Há exatamente 12 anos aconteceu o acidente de carro que matou meus pais e quase me matou também. Já que eu tinha soltado o cinto, quando o carro bateu, eu fui basicamente jogada pela janela, por isso sobrevivi. Na época, ficou conhecido por todos, foi até anunciado em uma reportagem.

Na hora do acidente, o carro caiu no rio, mas eu já estava fora do carro. Fiquei muito machucada e tive uma lesão muito forte na cabeça, o que causou uma perda de consciência por um tempo e quase fui dada como morta. Fiquei 3 anos em coma e acordei já com 5 anos, e, por incrível que pareça, evolui o corpo e a mente como se tivesse vivido e crescido normalmente durante esses anos.

Descobri então que “meus papais tinham ido pra um lugar melhor, e infelizmente, a vovó também foi. ” – Isso é o que ouvi. Logo então, tive que ser mandada à um orfanato, onde tive que se acostumar a ter uma graaande família, sem papai e mamãe. Durante muito tempo, e quanto mais entendia tudo que tinha acontecido, cheguei aos 10 anos sem nem socializar com as pessoas.

Passava o dia na biblioteca da cidade, lendo ou ficava na ONG que ajudava animais de rua. Só conversava com os funcionários, pois eu os tratava como pais, tios, avós; e com as crianças, pois amo cuidar e brincar com elas.

Depois da minha fase de aceitação quando finalmente aceitei o que tinha acontecido, passei a conversar com mais pessoas, me socializar, me tornar o que sou hoje: engraçada, otimista, amorosa.

Claro que nunca deixei meu lado misterioso, pois tinha dias que ficava quieta, afastada e pensando sobre como já tinha ferrado tudo na vida: meus pais morreram, minha avó morreu, ninguém me adotou e quando eu fizer 18 anos terei que sair do orfanato. Às vezes no meio do estágio, abraço algum animal e fico chorando, abraçado a ele.

— Alice? – Dona Diana diz me tirando dos meus profundos pensamentos – você está me ouvindo?

— Sim, estou sim. E você acertou, é por causa da morte dos meus pais que eu estou desse jeito. Mas logo passa.... Não sei quando, mas tenho certeza que vai.

— E se... – Ela diz fazendo suspense – Você se ocupasse com outra coisa?

— Tipo o que? A ONG está fechada esse mês. A única coisa com que estou me ocupando agora é com os livros - o que é excelente, reli todos os livros de Percy Jackson só nessas duas primeiras semanas, estou com o último livro nas mãos agora.

— Eu estava pensando em te mandar para um acampamento de férias

— O que – digo deixando meu livro cair e pegando de volta – você está falando sério?

— Por que? Você não gostou da ideia?

— Não, eu não gostei dessa ideia – digo – Eu adorei essa ideia.... Vai ser super legal.

— E você vai conseguir fazer novas amizades e se enturmar melhor

— Obrigado. Muito obrigado mesmo – digo abraçando-a – Você é a melhor diretora de orfanato de todos.

— Que bom que você esteja feliz. Fico satisfeita com isso

— Quando vai ser? – Pergunto excitada.

— Nesse final de semana – Agora estou bem mais feliz.... Hoje é sexta-feira – acho melhor você ir arrumar suas coisas para ir para o acampamento

— É melhor mesmo.... Obrigada de novo – nem consigo deixar ela me responder, pois saio correndo para o meu quarto arrumar as coisas.

Entro no quarto super animada e começo a arrumar a mala. Coloquei tudo o que é importante pra mim, como meu colar com a fotografia dos meus pais, meu caderno, todos os meus livros de Percy Jackson dentro da mala - exagerei? - e várias outras coisas que eu acho que vou precisar.

— Acho melhor eu ir deitar – digo para mim mesma assim que termino de arrumar tudo – Tenho um longo dia amanhã.

Pov. Narradora

Enquanto dormia, no pulso de Alice, apareceu uma marca, o símbolo de um tridente, o símbolo de Percy Jackson. Agora, Alice Dunne era uma das salvadoras escolhidas de Percy Jackson.


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Notas finais do capítulo

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