1 semana atrás. Pov. Dean.

-Sam, está ficando maior o número de acontecimentos sobrenaturais lá! Eu estou preocupado. E se algo acontecer com elas?- passei a mão em meus cabelos, nervoso.

-Calma Dean. Nada vai acontecer com elas.

-Mas mesmo assim eu vou ficar perto delas. Só para me prevenir.

Atualmente. Pov. Ella.

-... E todos viveram felizes para sempre- Terminei e ler “Chapeuzinho Vermelho” para meu bebê. Ajeitei as cobertas sobre a pequena garotinha. Ela ia dormir pela primeira vez sozinha em seu quarto, por decisão própria. Afaguei sua face e depositei um beijo na sua testa. Ela sorriu. Olhei pro relógio 20h30min. Desliguei a luz e liguei o abajur. - Boa noite meu anjo.

Entrei no meu quarto e peguei meu baby doll estampado com morangos. Entrei no banheiro e me lavei demoradamente sob a água quente, relaxando os meus músculos tensos. Depois me enxuguei rapidamente com minha toalha e vesti o baby doll. O telefone começou a toar sem parar e eu desci para atendê-lo.

-Alô- falei calmamente

-Oi Ella – uma voz que eu conhecia falou

-Dean?

-É ele mesmo- ele falou com sua voz grossa

-A Diana já foi dormir. Se você quiser pode ligar amanhã.

-Ah! Ela já foi? Ok. Amanhã eu ligo. – Nesse momento a porta do porão se abriu sorrateiramente

-Tá. Tchau. – Eu a fechei, pois ficava perto do telefone. A luz da cozinha começou a piscar.

-Espera, Ella

-Oi Dean

-Vocês estão bem? Está acontecendo alguma coisa de estranho?- A porta do porão se abriu novamente. Eu soltei um muxoxo e a fechei

-Não Dean. - revirei meus olhos

-Então tchau. - eu ia desligar. – Mas se alguma coisa de errado acontecer...

-É só te ligar. Ok Dean. Tchau. – Desliguei o telefone e a porta se abriu novamente. – mais que Droga!- Fechei a porta e coloquei um pesinho.

Subi de novo até o quarto e fui escovar os dentes. Me deitei, peguei meu livro e voltei a ler, mas o telefone tocou de novo. Eu desci e o atendi.

-Alô.

-Oi Ella. É o Eddie, olha o Robert está doente e ele tá muito ruim mesmo. Se ele piorar vou ter que levar-lo para o hospital e eu não tenho com quem deixar o Edward e a Reneesme ai.

-Tudo bem Eddie. Pode tocar a campanhia quando quiser eu acordarei, você sabe como meu sono é leve.

-Obrigado Ella. Só você mesmo para fazer isso por mim.

-Por nada Eddie. Boa noite.

-Tchau. – ele desligou e faltou energia

-Ótimo. –desliguei o telefone e subi até meu quarto. Arrumei minha cama e me enrolei nas cobertas. Fui dormir. Acordo com alguém topando no meu rosto. Diana estava com a carinha assustada. – O que foi meu amor?- Perguntei sonolenta.

-Tem alguma coisa no meu armário. – Diana me olhou com medo.

-Ow meu amor deita aqui vai. Venha dormir com a mamãe. – Falei calma pra ela. Ela se deitou do meu lado e enterrou a cabeça em meu peito. Depois de alguns minutos ela dormiu.

Eu ajeitei ela e me levantei para ver o que tinha assustado-a. Andei até seu quarto no final do corredor. A porta estava entreaberta. Abri mais um pouquinho e ela rangeu. As cortinas balançavam e a luz da lua entrava pela janela iluminando o armário. Eu entrei no quarto e assim que toquei na maçaneta da porta, a campanhia tocou. Eu me assustei.

-Eddie. – Falei sozinha. Saí do quarto e peguei meu roupão. Coloquei-o e desci a escada. Olhei pro relógio da sala 01h00min. Abri a porta. Assim que eu abri uma loira entrou apressada me empurrou e trancou a porta. -Quem é você?- Reparei que era a mesma mulher que eu tinha visto semana passada olhando para mim.

-Trancas não vão funcionar- ela falou sozinha e nervosa. Eu empurrei ela na parede e a prendi.

-Quem é você?