Jurol : Um amor indomável - 2ª Temporada escrita por pridemanuela


Capítulo 1
A história continua !


Notas iniciais do capítulo

Bem vindos de volta ! Espero que gostem, e se emocionem com essa nova jornada. Novos personagens, muito drama, amor e emoção. Comentem o que acharam !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/649857/chapter/1

Há alguns anos atrás dois adolescentes prestes a engatar na vida adulta, se encontraram no pátio de um colégio interno, foi sim amor a primeira vista, mas o destino tratou de separá-los por alguns anos. Dez anos depois, houve o reencontro no café boutique, uma emoção sem fim tomou conta dos personagens da história. Logo o grande amor de Junior e Carol tornou-se indomável, eles se casaram , tiveram gêmeos Manu e Gui, e tinham como filha também a pequena Dani. Eles formavam uma linda família, e viviam muito felizes ao lado de seus bons amigos. E é daqui, que a nossa linda e emocionante história continua !

Narradora : 5 anos se passaram , Dani estava com 14 anos, no auge da adolescência, descobrindo o mundo, e passando a vê-lo de maneira diferente, não mais como uma menininha. Isso preocupava muito Junior, com medo de que qualquer dia, ela trouxesse um namorado para dentro de casa. Manu e Gui estavam com 5 anos, eram muito amigos, e muito apegados aos pais. Manu tinha sua irmã Dani como um espelho, ela sonhava em quando crescer ser linda e descolada como ela. Os três filhos de Junior e Carol não eram de dar trabalho, iam muito bem na escola, e tinham uma ótima conduta em casa também. Junior expandia cada vez mais os negócios do Café Boutique, que crescia a cada dia. Carol se dedicava totalmente ao seu trabalho de curar pessoas com bloqueios ou traumas psicológicos, pois essa era sua paixão, ela havia realmente nascido para ajudar as pessoas.

Gabriela havia ficado gravida a quatro anos atrás, mas seu bebê foi roubado ainda na maternidade, não dando chance dela nem ao menos saber como era seu rosto. Isso atormentava ela todos os dias, mas ela jamais desistiria de encontrar sua filha, e de vingar-se de quem a roubou , causando tanto sofrimento pra vida dela. Seu marido, e seus bons amigos eram os que davam força para ela seguir em frente.

A filha de Gabi, havia sido roubada pelo seu próprio avô Doutor José Ricardo, e sua tia avó Carmem Almeida Campos, pois ambos tinham sede de vingança da família, por tê-los deixado por anos na prisão. Mas Doutor José Ricardo, bem no fundo, bem no fundo mesmo, ainda tinha uma pontinha de bom coração. Portanto, não entregou a criança pra qualquer pessoa, ao invés disso, abriu um orfanato, para que a neta estivesse sempre sob sua supervisão. Ele recebeu algumas crianças no orfanato, e tratou de mantê-lo para divulgar sua própria imagem, e convencer a todos de que ele fazia sim ‘’boas ações’’ . Seus filhos ainda não sabiam da existência do orfanato, pois quase não tinham contato com ele. Mas quando soubessem , fariam de tudo pelas crianças que lá viviam, pois sabiam que não podiam confiar em José Ricardo , depois de tudo que ele havia feito para sua própria família.

(ORFANATO RAIO DE LUZ – POV JOSÉ RICARDO)

Carmem : Ora José Ricardo, veja o trabalhão que temos para sustentar esse bando de crianças abandonadas. Não seria mais fácil você ter dado a Milena para qualquer um aí? A vingança contra sua filha já teria sido feita, sem deixar marcas.

José Ricardo : Carmem , pelo amor de Deus. Eu quero me vingar deles, mas a criança não tem nada a ver com isso, não sou tão monstro assim, a ponto de largar a menina com alguém que não sabemos se irá trata-la com decência.

Carmem : E desde quando você se importa com crianças ?

José Ricardo : Faça – me o favor Carmem. Aqui pelo menos posso controlar toda a situação, sei que a Milena não tentará ir atrás da mãe, e além disso promovo a minha imagem fazendo ações sociais.

Carmem : Que seja. E se um dia desses seus filhos resolvem te procurar, e ficam sabendo disso aqui ein ?

José Ricardo : Do jeito que são almas moles, irão me achar bonzinho e até admirar a ideia do papai deles.

Narradora : No orfanato viviam Milena, que todos chamavam de Mili, Vivi, Cris, Bia, Ana, Tati, Pata, Binho, Mosca e Rafa. O cozinheiro Chico, e a cuidadora Ernestina. Era um orfanato com ótimas acomodações, dava uma boa educação para as crianças e as faziam felizes. Uma pena que a criação dele não havia sido com a intenção de ajuda-las e sim por interesse próprio do dono.

(CASA DE JUROL – POV CAROL)

Estava vivendo uma das melhores épocas da minha vida, vendo meus pequenos crescerem saudáveis, minha menina virando uma mocinha , a empresa do meu amor cada dia mais próspera, e estava realizada com meu trabalho. Era de manhã, e eu estava trocando as crianças para a escola, quando :

Dani : Mãe, corre aqui pelo amor de Deus – disse ela gritando assustada.

Carol : Manu e Gui, desçam pra tomar café com o papai, que a mamãe já vai ok ? – Eu disse correndo até o quarto da Dani. Chegando lá, ela estava em pé no banheiro, com as mãos na pia, super nervosa – O que houve meu amor ?

Dani : Mãe eu tô muito assustada, eu não sei o que fazer, nunca passei por isso antes – Ela disse se virando e segurando em minhas mãos.

Carol : Mas o que foi meu amor, nunca passou pelo que ? – Eu perguntei assustada.

Dani : Eu ... é que ...

Carol : Você ficou mocinha, meu amor ? – Eu perguntei devagar, para não envergonha-la.

Dani : Sim mãe, eu tô com muito medo, não sei o que fazer, e se todos notarem ? Fora a dor que eu tô sentindo aqui – Ela disse apontando para a barriga.

Carol : Ah meu amor, calma ! Não precisa ficar assustada. Isso é muito novo pra você, mas logo você se acostuma. Olha, eu tô aqui pra te ajudar no que você precisar, pra tirar todas as suas dúvidas, e te apoiar meu anjo! Seu corpinho, tá passando por mudanças, você está virando uma pequena grande mulher, e é normal passar por tudo isso. Ninguém vai notar, você só vai se cuidar, e tomar um remedinho pra cólica – Eu disse sorrindo e com os olhos brilhando – Minha bebê tá realmente crescendo, não é ?

Dani : Obrigada mãe, eu vou precisar muito da sua ajuda. Eu realmente tô me sentindo muito estranha – Ela me abraçou – Eu te amo tanto !

Carol : Eu também te amo , meu amor. E tô aqui pro que você precisar. Agora faz o seguinte, toma um banhozinho , coloca isso aqui, que quando eu chegar do serviço, a gente conversa, tá ? – Eu disse entregando a ela um absorvente, mas nesse momento o Junior entrou vendo a cena.

Junior : Porque minhas meninas estão demorando tanto para descer ? Ele disse nem prestando atenção no que estava acontecendo.

Dani : Pai ! – Ela disse brava, entrando no banheiro e batendo a porta.

Carol : Junior, você podia bater na porta né ? Constrangeu a Daniela que já estava envergonhada – Eu disse chamando a atenção dele.

Junior : Desculpa, eu estraguei algum momento especial ?

Carol : Aff Junior, vocês homens nunca vão entender as mulheres né ? Vem, vamos tomar café e deixar a Dani fazer o que ela precisa – Eu disse puxando ele.

Junior : Meu amor, eu não entendi nada – Ele riu – Vocês são muito complicadas, homens não entendem códigos femininos, eu não vou entender enquanto você não me contar exatamente o motivo da Dani ter ficado brava.

Carol : Depois eu te conto meu amor, vamos – Eu ri

Chegando na mesa, Gui e Manu estavam com copos de vidros tomando suco, eu comecei a rir , virei e segurei o Junior e passei os braços ao redor do pescoço dele.

Carol : Amor, ao mesmo tempo que você é o melhor pai do mundo, é o mais desatento também né ? – Eu dei um selinho nele – Você não percebeu o que eu estava fazendo com a Dani, e dá copos de vidro pros seus filhos se matarem sozinhos tomando suco né ?

Junior : Se for pra mim ganhar abraços toda vez que eu for um tonto, vou ser tonto pra sempre – Ele me beijou – Desculpa minha vida, eu não sou tão esperto com crianças como você é.

Carol : Eu te amo mesmo assim – O beijei – Já posso imaginar o surto que você vai dar quando descobrir que ...

Junior : O que ?

Carol : Depois eu falo ! – Eu ri

Junior : Ah não Carol, não faz isso.

Carol : Calma meu amor, depois a gente conversa, a Dani tá vindo aí.

Dani : Vamos ?

Carol : Mocinha, você nem tomou café.

Dani : Eu não quero mãe, tô sem apetite. E preciso chegar mais cedo no colégio.

Junior : Vamos amor, eu te levo .

Dani : Ah, é que... eu preciso ir com a mamãe hoje pai.

Junior : Vocês estão cheias de mistérios hoje ein ?

Carol : Amor, leva as crianças pra escola, que eu levo a Dani hoje, depois vou direto pro hospital.

Junior : Tudo bem então ! Vamos pequenos ? – Ele me beijou, e levou as crianças.

Manu e Gui : Tchau mamãe.

Carol : Tchau meus amores, boa aula, obedeçam a professora ein ?

Eu peguei minha bolsa e fomos para o meu carro.

Dani : O papai é muito indiscreto.

Carol : Ele é meio desligadão filha, mas tem uma preocupação por você, que não tem fim.

Dani : É eu sei, é fofo o jeito dele.

Carol : Ele ainda te vê como a bebê dele filha, vai ser difícil para ele se acostumar que você já é uma moça.

Dani : Deus me livre, ele vai morrer de ciúme se ficar sabendo do que aconteceu comigo mãe.

Carol : Vai sim filha – Eu ri – Vai achar que é coisa de outro mundo.

Dani : Mãe, não precisa me buscar hoje tá ? Eu fiquei de passar na casa da tia Gabi ! – Ela me abraçou

Carol : Tudo bem meu amor, só não chegue muito tarde. Te amo.

POV JUNIOR

O que será que a Carol e a Dani aprontaram, para estarem fazendo tanto mistério ? Será que a Daniela está namorando ? Ah, se for isso, eu vou mandar o exército atrás desse cara, não é possível, ela é só um bebê – Fui interrompido dos meus pensamentos com a Carol ligando:

- ligação on –

Carol : Ô meu príncipe, preciso falar com você

Continua ?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jurol : Um amor indomável - 2ª Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.