Todos achavam injusto.

Ao despertar, a menina dos cabelos ardentes recusou-se a admitir-me por perto. Recusou-se a olhar-me, ouvir-me e escutar sobre mim. Eu que passara horas em pé, ansiando um pequeno espasmo para lembrar-me de que ela vivia.

Todos interferiram por mim.

Dominique foi clara e impôs uma regra.

Chorei até tornar-me apático.

Gritei até tornar-me afônico.

Apesar de tudo, sua frase continuava a queimar em meus pensamentos. Frívola, cruel. Sentia-me repudiado.

"Cadê o homem de célere raciocínio?"

Lily murmurou ao me consolar.

"Ignore a maldita regra, ela precisa de você."

Minha irmã era realmente minha voz da razão.