Ariane
II
O Questionador algema Ariane e a leva para dentro do cativeiro. Só tem os dois ali.
— Ari.. Nós precisamos conversar.
— Péssima hora para uma DR hein?
— Se você vai ser assim, vou ter que tomar medidas drásticas - ele pega uma faca.
— Rá! isso é o melhor que pode fazer? Uma faca? - eu abro um sorriso de deboche - Não tenho medo de você.
— Quem era aquele cara? Por que você está protegendo ele?
— Não tenho ideia de quem ele é, só o salvei porque ele é um inocente nessa sujeirada toda - eu olho pra baixo - Não que eu te deva alguma satisfação.
— Então... você não tem nada com ele?
— pera aí... - eu olho para ele - você está com ciúmes?
Ele ficou vermelho.
— Questionador?
— Você sabe meu nome...
O nome dele, aquele nome que me dava tanta dor.
— Brandon. - meus olhos começam a lacrimejar - o que aconteceu com a gente?
De repente o chefão Grita:
— JÁ ACABARAM A DR? - ele solta uma gargalhada - REBELDE A SUA HORA CHEGOU.
Brandon se desespera.
— NÃO! - ele se ajoelha - POR FAVOR! ELA AINDA É ÚTIL!
Foi quando ele chegou, ele mesmo, Jordan chega com um celular na mão. O Chefão vai para perto dele.
— Olha só quem chegou...
Ele soltou a gravação, ele estava gravando este tempo todo com o celular.
— Se vocês não soltarem ela, eu mando isso para a polícia.
O chefão empalideceu.
— Como é?
— Você tem 3 segundos para decidir.
O chefe não se mexe.
— Tudo Bem. - ele estava nervoso - o celular pela Rebelde
Brandon corre para soltar ariane , ele sussurra no ouvido dela .
— Eu te amo...
Jordan joga o celular. E os dois correm.
eles pegam um ônibus e vão para um terreno baldio. Ariane pega Jordan pela gola da camisa e o arrasta para uma parede.
— Ficou louco?
— Não - ele age normalmente - Eu salvei você.
— E quase perdeu sua pele no caminho.
— Você fez a mesma coisa.
— Eu fiz porque estou com muito peso na consciência, não queria mais um. - ela me olha com indiferença - ainda mais de um trouxa feito você.
— De nada.
— Me escuta bem, se você contar isso para alguém você morre. - ela me fulminou com o olhar - E não vai ser o chefe não, vai ser eu!
— Mas... eles vão continuar fazendo mal á outras pessoas certo?
— Certo.
— E você vai deixar isso acontecer?
— Eu faço o que eu faço para sobreviver - ela olha pra cima e depois para mim - Quem eu sou e quem eu preciso ser para sobreviver são bem diferentes, mas sou eu quem escolho se eu quero ser o que eu preciso ser.
ele não fala nada.
— A importância da vida, é sobreviver. - ela coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha - O resto são banalidades.
— Mas... E o amor?
— Ah... O amor - ela abre sorriso - Eu amo, como eu respiro, não posso parar, sou humana. Por mais que eu queira... O amor é a pior das torturas.
— Você já amou alguém?
— É doloroso demais para falar. - Jordan fica olhando para ela de um jeito curioso. - Mas se você quer mesmo saber... vamos para um lugar mais reservado.
Ariane leva Jordan ao seu cantinho, o lugar onde ela sempre vai no final do dia, um lugar onde nem o Chefão pode encontra - la, a floresta.
— Interessante, uma floresta. - jordan estava com medo.
— Está pronto para ouvir a história da minha vida?
Jordan assente.
— " Bom tudo começou com a rixa, Eu morava em uma fazenda, com meu irmão, Zack e meus pais, Anna e Larry Thompson, eles estavam em rixa com os Shadow, uma rixa que eu nem me lembro porquê, alguma coisa com meu tataravô, Eles estavam sempre em pé de guerra, eu tinha 13 anos e meu irmão 8 , Brandon, o cara que estava conversando comigo antes de você chegar, era da outra família, e eu adorava ele, ta bom, nós nos amávamos, e não sabíamos mais o que fazer, mas , de repente, a coisa saiu do controle, não me lembro muito bem mas era sangue pra todo lado, só restou a mim, Brandon e meu irmãozinho Zack, Nós corremos pra cidade grande onde Brandon tinha parentes e nós explicamos tudo pra eles:
— Tudo bem mas... não temos como cuidar da criança.
— Olha Ari... se você não quiser deixa - lo agente arruma outro lugar e...
— Não... O certo a se fazer seria deixa - lo em um orfanato. - eu olhei para eles - só deixa eu me despedir dele.
— Escuta zack, eu sempre vou te amar ok? Siga meu conselho: estude e se dê bem na vida que tudo vai dar certo. Eu vou estar sempre do seu lado, no seu coração.
Deixei meu irmão em um orfanato e segui minha vida, os parentes de Brandon eram professores, eles nos deram aulas em casa."
— Mas pera aí, nada disso explica porque o amor é doloroso.
— Estava quase chegando lá.
— "Eu e ele trabalhava - mos como ajudantes de carteiros aos 18 anos, um dia ele me observou arrumando a cartas com agressividade.
— Você ainda sonha com aquele dia?
— Todas as noites.
— E como você lida com isso?
— No fim do expediente eu te mostro.
E eu mostrei a ele um lugar cheio de bobs daqueles de bater e comecei a bate neles arranha - los com a minha unha, eu arranhava tão forte que rasgava.
— Você quer ver como eu lido com isso?
Eu assenti.
— Eu tenho que fazer algumas ligações.
E foi então ue ele me mostrou a liga."
— Liga? Que Liga?
— League Of Assassins - ariane bufou - ou em português liga dos assassinos, como se colocar em inglês adiantasse alguma coisa.
— " Enfim, aquela liga era basicamente composta de psicopatas, Brandon estava lá porque era o único jeito que ele podia demosntrar sua fúria"
— Causando mais guerras? - Jordan estava irritado - isso não faz o menor sentido.
— Então tenta passar poruma guerra familar com 13 anos e ver quase todos os seus entes queridos mortos e ensanguentados e depois você me fala o que achou. - Jordan ficou quieto - Além do mais era matar ou morrer e ele não sobrevieu uma guerra pra morrer pelas mãos de uns psicopatas da cidade grande. Posso­­ continuar?
Jordan assente.
— " Eu comecei a fazer parte daquela liga, mas antes disso tive que fazer um teste. Tinha muitos bobs pra eu estravasar, eu bati muito forte neles, meus punhos começaram a sangrar.
— Usa as unhas! - Brandon disse.
Então eu usei, eu rasgue muito aqueles bobs. então jogaram várias facas para mim.
— Escolhe uma! - Brandon gritou.
Todas eram atraentes, tinha até uma katana, mas eu reconheci uma =, uma faca de cirurgia, eu peguei."
— Como assim?
— Eu queria ser médica antes do dia fatídico então eu trabalhava como ajudante de curandeira da região.
— " Foi então que o Chefão veio até mim.
— Seja bem vinda, seu nome agora é general!
ele me ofereceu a mão e eu apertei. O que eu fazia era imobilizar as vítimas, dando facadas e tal, até que um dia eu exagerei.
O questionador estava com a faca no queixo de um cara.
— CADÊ O SEU CHEFE?
O cara permaneceu calado.
— Ar... Quer dizer General pode ir!
Eu estava animada hoje, tinha bebido muito e... dei muitas facadas no cara até que eu parei.
— Acho que tá bom né? - Eu estava nervosa - assassino vai lá.
— Não vou precisar você matou o cara."
— O que? É sério?
— isso foi um ano atrás eu tinha 22.
— o que aconteceu depois?
— Eu fugi e ia levar brandon junto mas... não deu muito certo.
— Por que?
— Ele não quis ir.
E então eu vejo um rosto amigo vindo pelas matas.
A filha
— Samantha!
mas ao mesmo tempo que eu falo outra pessoa ( Jordan ) fala do meu lado.
— Sally!?