Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 4
O Jovem Príncipe Daithi


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez, aqui é a Tita postando para vocês. Esperamos que tenham uma boa leitura.



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Após a saída da profetiza, a festa de apresentação continua, onde as portas dos salões de festa são abertos para que os plebeus também possam jurar lealdade ao Pequeno Príncipe Herdeiro, e fazerem suas orações, pedindo a todos os deuses de Emperius que o futuro rei seja justo para com todos no reino livre de Zardren, sem qualquer distinção.

E, após todas as homenagens feitas, a festa de apresentação do Pequeno Príncipe Herdeiro chega ao fim e, pouco a pouco, o salão é esvaziado, até sobrar ali apenas, o rei Cassius, a Rainha Astrid, os Lordes Ferdinand e William, as Ladies Adrienne e Elise, o Conselheiro Gregory e seu protegido Reid.

− Landon e eu já estamos cansados, vamos nos retirar. – anuncia Astrid – Foi uma longa noite.

− Eu farei o mesmo com meu Robert. – fala Lady Elise – A noite realmente foi longa, meu bebê também está cansado.

Reid se aproxima de Cassius e Astrid, faz uma reverência para seu rei e sua rainha e, após se levantar diz:

− Rei Cassius, rainha Astrid, devo partir agora. É um longo caminho até a Cidadela e, quero estar lá antes dos primeiros raios de sol. Mais uma vez, digo que é meu desejo que o Príncipe Herdeiro Landon cresça saudável, forte e sábio. Nos veremos de novo somente daqui a vinte anos e, quando este momento chegar, o pequeno Príncipe será um homem.

Astrid entrega Landon para seu marido e, em seguida, se aproxima de Reid, o surpreendendo com um terno abraço, cálido e materno. Meio sem jeito, o jovem retribui o abraço, sentindo como se sua mãe o tivesse abraçado.

− Reid, é meu sincero desejo que você aprenda e se torne muito sábio neste caminho que escolheu. O que eu te disse, volto a repetir agora, quando Landon chegar ao trono, ele será abençoado, porque terá um homem bom como você como conselheiro. Te desejo toda a sorte do mundo, e que os deuses iluminem seu caminho.

Emocionado, Reid termina suas despedidas e, deixa o palácio real zardreniano, montando seu grifo e partindo do palácio rumo a sua próxima morada, a Cidadela.

*****

Os primeiros raios de sol anunciam um novo dia e, no reino de Alkavampir, um jovem de dez anos treina no pátio de treino com seu mestre de armas. Ele é robusto, tem olhos cinza bastante perspicazes e cabelos negros curtos, em um corte reto e perfeito. Suas vestes são pretas e verdes, as cores da casa real de Alkavampir e, seus olhos estão repletos de ferocidade enquanto ele treina.

Após o treino, ele pretende voltar a seus aposentos, mas, vê o Conselheiro Kevan a sua espera e, imediatamente fecha a cara.

− O que quer, Conselheiro Kevan? – pergunta o garoto, sem qualquer cordialidade.

− Príncipe Daithi, o rei Ramsay o aguarda imediatamente na sala do trono. – anuncia o Conselheiro – É desejo de sua Graça que Sua Alteza vá imediatamente.

− Estou indo. – anuncia Daithi, sem muito interesse.

Acompanhado pelo Conselheiro, os dois vão até a sala do trono e, encontram o rei Ramsay em pé, esperando por eles. O rei alkavampiano é alto, pele branca, olhos cinza e cabelos negros, iguais aos do filho. Ele segura um pergaminho e, ao ver Daithi, entrega o dito pergaminho ao filho.

− Quero que leia isto. – anuncia o rei alkavampiano.

− E o que é? – pergunta o menino.

− Leia. – ordena o rei.

Daithi faz o que seu pai manda, mas, não encontra utilidade na carta. Um mês atrás um príncipe zardreniano nasceu. Mas e daí? Porque um bebê idiota é importante para ele? Suas espadas são muito melhores que um príncipe de um reino qualquer.

− Pelo que eu entendi um príncipe zardreniano nasceu. – a voz do menino não demonstra nenhum interesse – O que isso tem a ver comigo?

− Acaso não presta atenção em suas aulas com o Conselheiro Kevan, Daithi? – questiona o rei alkavampiano, uma leve pontada de irritação em sua voz.

− É claro que eu presto atenção, afinal o senhor não cansa de dizer que um futuro rei deve ser culto, sábio e forte.

− Se presta tanta atenção em suas aulas, qual o único reino que em mil anos não caiu perante o poder de nosso reino?

− O Reino Livre de Zardren, meu pai. E pode ter certeza de que quando eu for rei, vou quebrá-los e farei com que dobrem os joelhos perante o poderio de Alkavampir, pois é para isso que eu treino vigorosamente todos os dias.

− Vou te dar agora uma lição, meu filho, e, espero que você a leve por toda a sua vida. Para destruir um homem, explore seu ponto fraco, e então ele cairá ante seu poder. Se explorar seu ponto fraco, destruirá sua alma, e um homem sem alma caí fácil, pois não tem motivação.

O pequeno Príncipe Daithi presta bastante atenção nas palavras do pai, e, encontra sabedoria nelas. Ele tem apenas dez anos, mas, é esperto o suficiente para reconhecer uma boa lição quando a recebe.

− Agradeço a lição, meu pai, e, pode ter certeza de que levarei ela por toda a minha vida. Essa foi uma lição valiosa e, certamente a terei comigo, no dia em que eu me tornar rei.

− Sabendo dessa lição, meu filho, voltemos ao pergaminho que tem em mãos. Qual o ponto fraco do rei Cassius, de Zardren?

− O pirralho que nasceu?

− Exatamente, o pirralho, que teve a sorte, ou azar, de nascer príncipe herdeiro do reino livre de Zardren.

*****

A rainha Astrid está nos aposentos do pequeno príncipe, o colocando para dormir. Canta uma suave melodia para o pequeno bebê que está em seus braços, à felicidade explícita em seu olhar.

A cada dia que passa com seu filho, só tem que agradecer a todos os deuses de Emperius, não apenas pela graça desse menino maravilhoso, mas também pelo rei Rayden a ter escolhido para ser a esposa do príncipe Cassius, hoje, seu marido e rei.

Juntos, eles vêm construindo um casamento sólido, e, o amor gerou um fruto, gerou Landon, que, dali a muitos anos, será rei de Zardren. Seu bebê irá crescer saudável e, quando tiver idade, começará a treinar a luta de espadas com o melhor mestre de armas do palácio, será instruído na história de Emperius e na linhagem real zardreniana pelo Conselheiro Gregory, aprenderá a dominar os poderes da luz com Cassius e aprenderá com ela a ouvir, a ser sábio, e toda a educação que somente uma mãe é capaz de dar ao filho.

Landon terá tudo para ser um grande rei, quando a hora dele chegar!

Percebendo que seu bebê dormiu, a rainha zardreniana o coloca no berço e, fecha o mosqueteiro.

− Boa noite, Landon. – sussurra a rainha para seu precioso filho.

Em seguida, ela deixa o quarto, tomando um cuidado em demasia ao fechar a porta para não acordar seu bebê. Vai para seus próprios aposentos e, ali encontra seu marido, que sorri ao vê-la.

− O Landon dormiu? – pergunta Cassius.

− Acabou de dormir. – responde Astrid.

Os dois vão juntos até a varanda do quarto e, olham para a bela noite estrelada.

− Eu gostaria de poder deixar um mundo de paz para nosso filho quando ele crescer. Mas este desejo não posso realizar, pois Alkavampir não irá parar.

− Há mil anos vivemos em guerra e, em mil anos, nenhum rei zardreniano dobrou os joelhos contra Alkavampir. Quando Landon for rei, ele também não dobrará, nosso filho crescerá forte e sábio, e será um rei tão bom quanto o pai.

− Que assim seja, Astrid! Que assim seja!


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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