Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami
Notas iniciais do capítulo
Mais uma vez, aqui é a Tita postando para vocês. Esperamos que tenham uma boa leitura.
Após a saída da profetiza, a festa de apresentação continua, onde as portas dos salões de festa são abertos para que os plebeus também possam jurar lealdade ao Pequeno Príncipe Herdeiro, e fazerem suas orações, pedindo a todos os deuses de Emperius que o futuro rei seja justo para com todos no reino livre de Zardren, sem qualquer distinção.
E, após todas as homenagens feitas, a festa de apresentação do Pequeno Príncipe Herdeiro chega ao fim e, pouco a pouco, o salão é esvaziado, até sobrar ali apenas, o rei Cassius, a Rainha Astrid, os Lordes Ferdinand e William, as Ladies Adrienne e Elise, o Conselheiro Gregory e seu protegido Reid.
− Landon e eu já estamos cansados, vamos nos retirar. – anuncia Astrid – Foi uma longa noite.
− Eu farei o mesmo com meu Robert. – fala Lady Elise – A noite realmente foi longa, meu bebê também está cansado.
Reid se aproxima de Cassius e Astrid, faz uma reverência para seu rei e sua rainha e, após se levantar diz:
− Rei Cassius, rainha Astrid, devo partir agora. É um longo caminho até a Cidadela e, quero estar lá antes dos primeiros raios de sol. Mais uma vez, digo que é meu desejo que o Príncipe Herdeiro Landon cresça saudável, forte e sábio. Nos veremos de novo somente daqui a vinte anos e, quando este momento chegar, o pequeno Príncipe será um homem.
Astrid entrega Landon para seu marido e, em seguida, se aproxima de Reid, o surpreendendo com um terno abraço, cálido e materno. Meio sem jeito, o jovem retribui o abraço, sentindo como se sua mãe o tivesse abraçado.
− Reid, é meu sincero desejo que você aprenda e se torne muito sábio neste caminho que escolheu. O que eu te disse, volto a repetir agora, quando Landon chegar ao trono, ele será abençoado, porque terá um homem bom como você como conselheiro. Te desejo toda a sorte do mundo, e que os deuses iluminem seu caminho.
Emocionado, Reid termina suas despedidas e, deixa o palácio real zardreniano, montando seu grifo e partindo do palácio rumo a sua próxima morada, a Cidadela.
*****
Os primeiros raios de sol anunciam um novo dia e, no reino de Alkavampir, um jovem de dez anos treina no pátio de treino com seu mestre de armas. Ele é robusto, tem olhos cinza bastante perspicazes e cabelos negros curtos, em um corte reto e perfeito. Suas vestes são pretas e verdes, as cores da casa real de Alkavampir e, seus olhos estão repletos de ferocidade enquanto ele treina.
Após o treino, ele pretende voltar a seus aposentos, mas, vê o Conselheiro Kevan a sua espera e, imediatamente fecha a cara.
− O que quer, Conselheiro Kevan? – pergunta o garoto, sem qualquer cordialidade.
− Príncipe Daithi, o rei Ramsay o aguarda imediatamente na sala do trono. – anuncia o Conselheiro – É desejo de sua Graça que Sua Alteza vá imediatamente.
− Estou indo. – anuncia Daithi, sem muito interesse.
Acompanhado pelo Conselheiro, os dois vão até a sala do trono e, encontram o rei Ramsay em pé, esperando por eles. O rei alkavampiano é alto, pele branca, olhos cinza e cabelos negros, iguais aos do filho. Ele segura um pergaminho e, ao ver Daithi, entrega o dito pergaminho ao filho.
− Quero que leia isto. – anuncia o rei alkavampiano.
− E o que é? – pergunta o menino.
− Leia. – ordena o rei.
Daithi faz o que seu pai manda, mas, não encontra utilidade na carta. Um mês atrás um príncipe zardreniano nasceu. Mas e daí? Porque um bebê idiota é importante para ele? Suas espadas são muito melhores que um príncipe de um reino qualquer.
− Pelo que eu entendi um príncipe zardreniano nasceu. – a voz do menino não demonstra nenhum interesse – O que isso tem a ver comigo?
− Acaso não presta atenção em suas aulas com o Conselheiro Kevan, Daithi? – questiona o rei alkavampiano, uma leve pontada de irritação em sua voz.
− É claro que eu presto atenção, afinal o senhor não cansa de dizer que um futuro rei deve ser culto, sábio e forte.
− Se presta tanta atenção em suas aulas, qual o único reino que em mil anos não caiu perante o poder de nosso reino?
− O Reino Livre de Zardren, meu pai. E pode ter certeza de que quando eu for rei, vou quebrá-los e farei com que dobrem os joelhos perante o poderio de Alkavampir, pois é para isso que eu treino vigorosamente todos os dias.
− Vou te dar agora uma lição, meu filho, e, espero que você a leve por toda a sua vida. Para destruir um homem, explore seu ponto fraco, e então ele cairá ante seu poder. Se explorar seu ponto fraco, destruirá sua alma, e um homem sem alma caí fácil, pois não tem motivação.
O pequeno Príncipe Daithi presta bastante atenção nas palavras do pai, e, encontra sabedoria nelas. Ele tem apenas dez anos, mas, é esperto o suficiente para reconhecer uma boa lição quando a recebe.
− Agradeço a lição, meu pai, e, pode ter certeza de que levarei ela por toda a minha vida. Essa foi uma lição valiosa e, certamente a terei comigo, no dia em que eu me tornar rei.
− Sabendo dessa lição, meu filho, voltemos ao pergaminho que tem em mãos. Qual o ponto fraco do rei Cassius, de Zardren?
− O pirralho que nasceu?
− Exatamente, o pirralho, que teve a sorte, ou azar, de nascer príncipe herdeiro do reino livre de Zardren.
*****
A rainha Astrid está nos aposentos do pequeno príncipe, o colocando para dormir. Canta uma suave melodia para o pequeno bebê que está em seus braços, à felicidade explícita em seu olhar.
A cada dia que passa com seu filho, só tem que agradecer a todos os deuses de Emperius, não apenas pela graça desse menino maravilhoso, mas também pelo rei Rayden a ter escolhido para ser a esposa do príncipe Cassius, hoje, seu marido e rei.
Juntos, eles vêm construindo um casamento sólido, e, o amor gerou um fruto, gerou Landon, que, dali a muitos anos, será rei de Zardren. Seu bebê irá crescer saudável e, quando tiver idade, começará a treinar a luta de espadas com o melhor mestre de armas do palácio, será instruído na história de Emperius e na linhagem real zardreniana pelo Conselheiro Gregory, aprenderá a dominar os poderes da luz com Cassius e aprenderá com ela a ouvir, a ser sábio, e toda a educação que somente uma mãe é capaz de dar ao filho.
Landon terá tudo para ser um grande rei, quando a hora dele chegar!
Percebendo que seu bebê dormiu, a rainha zardreniana o coloca no berço e, fecha o mosqueteiro.
− Boa noite, Landon. – sussurra a rainha para seu precioso filho.
Em seguida, ela deixa o quarto, tomando um cuidado em demasia ao fechar a porta para não acordar seu bebê. Vai para seus próprios aposentos e, ali encontra seu marido, que sorri ao vê-la.
− O Landon dormiu? – pergunta Cassius.
− Acabou de dormir. – responde Astrid.
Os dois vão juntos até a varanda do quarto e, olham para a bela noite estrelada.
− Eu gostaria de poder deixar um mundo de paz para nosso filho quando ele crescer. Mas este desejo não posso realizar, pois Alkavampir não irá parar.
− Há mil anos vivemos em guerra e, em mil anos, nenhum rei zardreniano dobrou os joelhos contra Alkavampir. Quando Landon for rei, ele também não dobrará, nosso filho crescerá forte e sábio, e será um rei tão bom quanto o pai.
− Que assim seja, Astrid! Que assim seja!
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CONTINUA...