Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 25
O Mau Pressentimento de Cassius


Notas iniciais do capítulo

Tita novamente postando para vocês.

Boa leitura!



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Três anos depois...

Na sala de treinos do palácio, Cassius está com Landon, em sua aula diária para aprender a dominar os poderes da luz, que são os poderes da linhagem real zardreniana. O príncipe, agora com seus dez anos de idade, cria em sua mão uma pequena esfera de luz, e a mostra orgulhoso para o pai.

− O que acha, pai? – pergunta o menino, com um sorriso em seus lábios.

− Está progredindo a cada dia que passa, Landon. – responde o rei zardreniano, o que só faz com que o menino exiba um sorriso ainda maior.

− Vou ser forte como o senhor daqui a alguns anos?

− Até mais forte do que eu, Landon. – responde Cassius, sorrindo para o filho – Você tem um grande potencial, Landon, e, eu percebi isso desde que você começou seu treinamento na arte da espada, quando tinha quatro anos. Desde então, suas habilidades só vem aumentando, filho.

− E meu poder sobre a luz?

− Isso também. Mas, você ainda tem muito o que aprender, filho, e, você o aprenderá, pois é esforçado e tem talento. Você é um príncipe prodígio, Landon.

Ouvir os elogios de seu pai faz com que Landon se sinta feliz, pois Cassius sempre foi o seu exemplo.

Após o treino, Landon deixa o salão e, ao ver o filho sumir de sua vista, Cassius sente um estranho aperto em seu coração... Um mau pressentimento... E, não gosta nem um pouco disso. A última vez que sentira algo assim fora anos atrás, quando foram atacados por Lorde Hoster e Astrid fora ferida.

Agora volta a ter este mau pressentimento, porém muito mais forte do que anos atrás. Pensar em Landon faz apenas com que esta sensação ruim aumente e, sabe que precisa fazer alguma coisa para pelo menos tentar ter alguma tranquilidade.

O rei zardreniano deixa o salão de treinos e encontra Jonathan, ordenando a ele que encontre o Comandante Alexander e que ele vá até a sala do trono imediatamente. Em seguida, Cassius vai até a sala do trono e, não demora muito para que o Comandante da Guarda Real adentre o recinto, fazendo a devida reverência para em seguida dizer:

− Em que posso ser útil, Sua Graça?

− Alexander, eu quero que a partir de agora você dobre a guarda pessoal do Landon, mas, não quero que ele perceba isso. Essa ordem deve ser cumprida imediatamente.

− Se me permite a pergunta, há algum motivo especial para Sua Graça querer que se dobre a segurança do príncipe Landon? – pergunta Alexander, querendo entender o que seu rei pretende.

− Acordei subitamente preocupado com o Landon, Alexander. – confessa Cassius – E, esta é a mesma sensação que eu tive há alguns anos atrás, quando fomos tacados por Lorde Hoster. Ficarei mais tranquilo se souber que o Landon teve a segurança dele redobrada.

− Não se preocupe, Sua Graça, será feito conforme as suas ordens.

*****

Na sala de reuniões do palácio real de Alkavampir, o rei Ramsay está com seu Conselheiro Kevan e com Jerome, terminando uma reunião onde, os últimos retoques do plano para acabar com Zardren de uma vez por todas foram decididos.

− Reunião encerrada. – fala Ramsay, com uma voz fria como o gelo.

− Sua Graça, agiremos essa noite. – anuncia Jerome, com um sorriso confiante em seus lábios – Antes que os primeiros raios de sol tragam um novo dia, Sua Graça terá seu prêmio em suas mãos.

Ao ouvir estas palavras, um sorriso extremamente cruel surge nos lábios de Ramsay, pois é tudo o que ele precisava ouvir. Foram três anos de investigação e paciência, mas, finalmente, seu plano poderá ser colocado em prática e, tudo isto, graças às habilidades especiais da Companhia dos Dragões das Sombras.

Os três homens deixam a sala de reuniões e, Ramsay encontra Daithi a sua espera, impaciente.

− O que está fazendo aqui, Daithi? – questiona Ramsay.

O príncipe alkavampiano deixa o pai de lado e olha para Kevan antes de dizer:

− Vá ver a minha esposa agora, Kevan. – ordena Daithi – Esme não se sente bem, diz que está enjoada e eu não suporto frescura de mulher. Cure-a o quanto antes.

− As suas ordens, Sua Alteza. – fala o Conselheiro antes de se retirar.

Jerome também se retira, a fim de preparar os seus soldados para o que está por vir e, pai e filho ficam a sós.

− Já tenho vinte anos e sou um homem casado. – fala Daithi – Por que me deixou de fora dessa reunião?

− Porque não havia necessidade de você estar presente nela. – responde o rei alkavampiano – E, também porque tenho uma surpresa para você. Fará você se divertir bastante e também será uma aula prática sobre uma valiosa lição que lhe ensinei.

− Que tipo de surpresa?

− Um convidado. E, tenho certeza de que você tratará nosso hóspede com todo o respeito que ele merece.

Ouvir tais palavras faz com que o mesmo sorriso de crueldade de Ramsay se estampe nos lábios de seu filho.

*****

Anoitece e, no palácio real de Zardren, a família real está terminando o seu jantar. Astrid não deixa de notar a expressão preocupada de Cassius, mas, não quer perguntar nada na frente de Landon pois, como ele ainda é uma criança, não percebeu a fisionomia preocupada do pai.

Terminam o jantar e, Landon é o primeiro a se retirar.

− Já estou indo para os meus aposentos. – anuncia o príncipe.

− Daqui a pouco nós iremos lá te dar boa noite, Landon. – fala Astrid.

− Vou ficar esperando vocês. – fala o menino antes de se retirar.

Quando percebe que estão sozinhos, Astrid encara de forma séria o seu marido antes de dizer:

− O que está acontecendo, Cassius?

− Por que a pergunta, Astrid? – questiona o rei.

− Você está distante e distraído durante todo o dia, meu amor. Sei que não são problemas relacionados à Zardren, pois o conheço bem demais e sei quando são problemas de regência.

− Não é nada demais, Astrid. – Cassius tenta tranquiliza-la – É só um pouco de dor de cabeça. Mas vai passar, vou falar com o Gregory ele me dará algo.

− Tem certeza?

− Absoluta. Agora vamos dar nosso beijo de boa noite no Landon, ele deve estar esperando.

Os dois deixam a sala de jantar privativa e vão para os aposentos do príncipe. Encontram Landon já deitado, só esperando por eles. Astrid e Cassius dão seu costumeiro beijo de boa noite no filho, antes de apagarem as velas e deixarem os aposentos do menino.

Cassius olha para a porta do quarto, vendo dois Cavaleiros ali de guarda. Não sabe o porquê, mas, o mau pressentimento que ele sente está cada vez mais e mais forte.

*****

No meio da madrugada, sombras começam a surgir nos aposentos de Landon, cinco delas, e, pouco a pouco, as sombras surgem nas paredes e, de dentro das paredes, saem cinco homens, e, um deles, é Jerome, todos eles usam os uniformes da Companhia dos Dragões das Sombras e, fazem o mínimo de barulho, a fim de não acordarem o pequeno príncipe.

Jerome tira do bolso de sua calça um pano branco e um vidrinho, com alguma poção. Encharca o pano e se aproxima da cama, ainda sem fazer barulho. Leva aquele pano encharcado ao nariz do príncipe, que continua adormecido e, em seguida, pega a criança em seus braços, pronto para deixar aquele local.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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