Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami
Notas iniciais do capítulo
Mais uma vez, Sally-Yagami postando.
Boa leitura!
As duas crianças se encaram e, Landon olha para a menina curioso, pois nunca a vira antes. Se bem que não costuma visitar a ala da criadagem, mas, mesmo assim, nunca vira a garota transitando pelo palácio.
− Mamãe, quem é essa menina? – pergunta o príncipe, sem conseguir conter a curiosidade em sua voz.
− Landon, essa é a Margareth. – responde Astrid – Ela é filha da Katherine, que você sabe ser uma das minhas criadas particulares. Como a menina já atingiu sua décima primavera, já pode começar a servir como criada.
− Entendi. – fala o menino – É Margareth, não é? Então, pode começar a servir o meu chá, meus bolos favoritos são os de morango, quando você for me servir, tá? – o menino sorri.
A criança de dez anos se sente meio desconfortável, vendo o príncipe sorrindo para ela. Sua mãe havia lhe dito que deveria trata-lo com respeito. Então se aproxima dele e da rainha, faz a devida reverência e começa a servir a rainha e seu filho, junto com a mãe, para em seguida deixar a sala.
− Mamãe, a minha noiva não é esquisita como essa tal de Margareth, não é mesmo?
− Não, meu amor. – responde Astrid, com um sorriso – Sua noite tem um alto nascimento e, é educada como uma verdadeira Lady e futura rainha, pois irá se casar com o futuro rei.
− Ainda bem, mamãe. Não quero uma noiva esquisita.
− Landon!
− Só estou dizendo a verdade.
Mãe e filho terminam de tomar o chá e, o príncipe pede permissão para deixar o recinto, pois quer se encontrar com Marden e Robert e contar para eles a novidade, que agora não é mais um menino, pois já está prometido a uma Lady que será sua rainha no futuro.
Astrid apenas sorri ao ver o filho se retirar, pois, com apenas sete anos, ele não faz muita ideia das responsabilidades de um rei e, muito menos, do que significa um noivado.
***
Em Alkavampir, o rei Ramsay está em seu escritório particular com Jerome, em uma reunião secreta. O monarca alkavampiano tem certos planos para o futuro que, só podem ser executados pelos Dragões das Sombras, mas, antes disso, precisa ser feita uma minuciosa investigação e, para isso, precisa passar todas as coordenadas para o líder dos Dragões das Sombras.
− Será interessante, Sua Graça. – fala Jerome, após ouvir atentamente cada palavra de seu rei.
− Espero que não seja apenas interessante, Jerome. – a voz de Ramsay é indiferente e fria – Mas que você e os Dragões das Sombras me tragam bons relatórios mensalmente. E relatórios detalhados, com os quais eu possa trabalhar ao lado de meu Conselheiro.
− E assim será, Sua Graça.
− Assim espero.
− Sua Graça, alguma vez, em toda história de Alkavampir, os Dragões das Sombras falharam em servir a seu rei?
− Não.
− E não será sob a minha liderança que a companhia terá essa mancha, disso Sua Majestade pode ter certeza. Somos os Dragões das Sombras, Sua Graça, nossa lealdade sempre foi e sempre será para com o rei de Alkavampir e, nós nunca iremos falhar.
Ramsay se dá por satisfeito ao ouvir as palavras de Jerome, e, faz sinal para que Ramsay deixe o seu escritório, e, o líder dos Dragões das Sombras o faz imediatamente. Sozinho, Ramsay não deixa de sorrir cinicamente, pois, se todo seu planejamento der certo, dali a alguns anos poderá dar a seu filho Daithi uma importante lição sobre como liquidar o inimigo.
Cassius de Zardren não perde por esperar, o golpe será duro e, ele certamente irá chorar lágrimas de sangue, antes de cair a seus pés!
***
No palácio real zardreniano, o pequeno Landon caminha pelos corredores do palácio, procurando por seus amigos, pois está louco para contar a eles a novidade. Vai até o andar do palácio que é privativo para os aposentos dos grandes Lordes, mas, não encontra os amigos em seus aposentos.
O pequeno então vai até a sala de treino, imaginando que talvez os dois possam estar treinando, mas, não os encontra ali também.
Decide então deixar para procurar os dois depois e, vai até o escritório de seu pai.
− Posso entrar, papai? – pergunta o menino, ainda na porta.
− É claro, Landon. – responde o rei zardreniano.
O príncipe adentra o escritório do pai e, se senta em uma poltrona de frente para seu pai.
− O que deseja, Landon? – pergunta Cassius, deixando de lado uma carta que está escrevendo.
−Papai, eu queria te fazer uma pergunta.
− Pode perguntar o que quiser, Landon.
− Papai, o senhor acha que eu estou melhorando as minhas habilidades?
Cassius não consegue deixar de sorrir ante a pergunta de seu filho. E, inevitavelmente, começa a se lembrar de quando tinha a idade dele e, de como gostava de querer tentar impressionar seu próprio pai. Mas, Landon tem um talento nato, ele é diferente, o menino tem uma capacidade incrível e, aprende com rapidez tudo o que é ensinado a ele. Como agora, que está começando a aprender a dominar o poder da luz.
Landon é um prodígio, uma criança especial na linhagem real zardreniana, e, até onde sabe, o único príncipe que era tão brilhante assim na idade de Landon fora Ian, um lendário rei que viveu mil anos atrás.
− Papai, não vai responder a minha pergunta? – fala Landon, tirando Cassius de seus pensamentos.
− Desculpe filho. Mas você está sim, melhorando as suas habilidades a cada dia que passa. Mas por que quer saber?
− É que mamãe me ensinou que um príncipe deve proteger a sua prometida. Então quando eu tiver quinze anos, terei que ser bem forte para proteger a Lady Catelyn, assim como eu sei que o senhor protege a mamãe.
− Não se preocupe, Landon, eu tenho a mais absoluta das certezas de que você será forte suficiente para proteger a sua prometida sempre.
Ao ouvir as palavras do pai, Landon sorri de orelha a orelha e deixa o escritório, indo para o jardim. Ali encontra Robert sentado no chão brincando com a terra e Marden a seu lado, olhando-o.
Aproxima-se dos dois e, com um sorriso, diz.
− Até que enfim achei os dois! Eu tenho um anúncio muito importante pra fazer a vocês!
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CONTINUA...