Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 132
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Notas iniciais do capítulo

Olá, gente! Vanessa Sakata na área pra trazer mais um capítulo de Crônicas!

Boa leitura! ;)



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Chegando ao palácio, Daithi logo desceu de seu dragão e imediatamente um dos criados já se aproximava para conduzi-lo, pelas rédeas, para os estábulos. O rei alkavampiano, no alto de seus trinta anos, estava em seu auge físico e caminhava com passos resolutos para dentro. Nada tirava de seus lábios um sorriso de triunfo antecipado, pois tudo estava correndo bem como planejava dia após dia.

— Majestade – o conselheiro Kevan o reverenciou e o seguiu. – Já o aguardam na sala do trono.

— Quem está à minha espera?

— Lorde Jerome, Vossa Graça.

— Excelente. Mais alguém veio enquanto estive fora?

— Não, Majestade.

— Se alguém me procurar, diga que estou em reunião e que não quero ser perturbado.

— Como desejar.

Daithi prosseguiu o seu caminho até a sala do trono, onde viu Jerome de fato o esperando. Sinalizou para que o líder da Companhia dos Dragões das Sombras o seguisse até seu escritório. Ao adentrar o recinto, o soberano se sentou diante de sua escrivaninha e questionou:

— O que tem para me relatar, Jerome?

— Tenho duas novidades que vão agradar a Vossa Graça.

— Conte-me sobre elas.

— A primeira é que a esposa do príncipe Landon de Zardren espera um filho dele.

— Garoto rápido... – Daithi observou com ironia. – Qual a segunda novidade?

— Daqui a exatos oito meses e meio haverá um festival da colheita em um vilarejo famoso por seus morangos em Zardren.

— O que há de tão especial em um festival da colheita?

— Meus homens descobriram que é um festival bem tradicional naquele reino e que é de costume a família real zardreniana marcar presença no evento, bem como todos os figurões mais importantes de Zardren.

Daithi, após ouvir aquelas novas informações, quedou-se pensativo por alguns instantes. Começava naquele momento a formular um plano bem detalhado com relação a Zardren. Não se importou com a presença de Jerome e deixou que um largo sorriso de satisfação se desenhasse em seu rosto.

Com o plano que tinha em mente, a sua paciência seria realmente muito bem recompensada!

 

*

 

Um neto!

Um neto estava sendo gerado!

Não havia notícia melhor do que essa para que tanto Cassius como Astrid não se coubessem de tanto contentamento. A princípio fora uma surpresa, mas depois se tornara a maior das alegrias para a família real. Ambos viram a belíssima cena que era a alegria daquele jovem casal.

Eles sabiam perfeitamente o que Landon e Catelyn estavam sentindo. Inevitavelmente, a mente de Cassius voltava vinte anos no tempo, ao dia em que recebia a notícia de que Astrid esperava o primeiro filho do casal. Ele sabia muito bem como era essa sensação que agora o seu filho experimentava.

Por seu lado, a rainha zardreniana também estava tão orgulhosa quanto o marido, no que se referia ao único filho do casal. Desejava que Landon e Catelyn fossem muito felizes com esse filho que haveria de vir.

“Mãe, quando eu me casar com a Catelyn e tivermos um filho, a senhora me permitiria batizá-lo de Theydren?”

A pergunta que Landon lhe fizera dois anos atrás vinha à sua mente naquele momento. Sorriu enquanto uma lágrima solitária rolava por sua face. Naquele dia ficara igualmente emocionada como agora estava.

“Saiba que nada me deixaria mais feliz, Landon.”

Realmente nada a deixaria mais feliz do que receber tão singela homenagem de seu filho. E em seu coração ela sentia que ele iria de fato fazer isso. Não poderia estar mais orgulhosa do seu menininho.

Sentiu que Cassius a abraçava por trás, como sempre costumava fazer. Ele sussurrou:

— Posso saber o que a deixou tão emocionada, meu amor?

— Claro! – ela sorriu. – Eu estou muito orgulhosa do nosso filho, Cassius. E você se lembra do que eu te contei dois anos atrás?

— Do nome que o Landon daria ao filho dele?

— Isso.

— Agora eu entendi toda essa sua emoção... Eu também estou igualmente feliz, Astrid, acredite...

 

*

 

Caía a noite em Alkavampir e Daithi chegava aos seus aposentos, onde Jeyne já o aguardava provocante e cheia de desejo sobre a cama, coberta apenas com um fino lençol que revelava as suas generosas curvas. Viu o marido retirar o colete e notou no rei alkavampiano um sorriso bastante incomum. Tão logo ele se sentou na cama, ela o abraçou por trás, deixando cair o lençol de forma intencional, desnudando seu corpo por completo.

— Posso saber o motivo de meu marido estar sorrindo assim? – ela perguntou com voz sensual.

— Digamos que os meus planos com relação a Zardren estão ganhando mais forma a cada dia, e que as informações recentes são muito promissoras.

— Pode me contar uma informação recente? Estou curiosa quanto àquela cadelinha da realeza zardreniana.

— Ela está esperando um filho daquele fedelho.

— Eu imagino que aquela tola nem imagina que vai sofrer para parir... Mas vamos parar de falar naquela putinha e vamos ao que interessa? Não quer comemorar o sucesso de seus planos?

Daithi sorriu de canto e se virou, ficando frente a frente com Jeyne enquanto abria a camisa. Em seguida, ficou por cima dela, encarando-a como um predador encarava sua presa.

— Não faça perguntas óbvias! – sua voz saiu repleta da mais primitiva luxúria. – Apenas me ofereça mais uma vez o seu corpo para a minha diversão!

 

*

 

Mais um novo dia amanhecia em Zardren e Landon se levantou mais cedo, como de costume. Fez isso com cautela para não acordar Catelyn e foi se trocar. Em seguida, antes ir tomar o café da manhã, o príncipe zardreniano se deslocou para a ala dos aposentos das famílias dos Grandes Lordes. Queria encontrar uma pessoa em específico para a tarefa que pretendia delegar.

Robert saía naquele momento de seus aposentos a fim de ir tomar um café da manhã reforçado. Porém, estranhou a presença de seu amigo ali e àquela hora.

— Ué, Landon, o que você faz aqui? – perguntou.

— Vim encarregá-lo de uma tarefa, Robert. – o príncipe respondeu com ar sério.

— Que tarefa? Espero que não seja para eu ir ajudar a plantar batatas nas fronteiras com Alkavampir, só porque você acha que vou estragar o romance seu com a Cat.

— Não tem nada a ver com plantação de batatas ou com fronteiras com Alkavampir.

— O que seria?

— A Cat está grávida e ainda sente alguns enjoos, o que significa que ela precisa de alguns cuidados. Hoje vou participar de outra reunião do Conselho e não quero que ela ande sozinha por aí, correndo o risco de desmaiar como aconteceu ontem.

— O que isso tem a ver comigo?

— Quero que a vigie, que seja seu guarda-costas. Não a deixe fazer nada, nem pegar peso. Não a deixe fazer nenhum tipo de esforço. Mesmo se for uma pena no chão, não a deixe pegar, pegue para ela.

Robert encarou Landon com uma expressão confusa.

— Landon... Você não está exagerando?


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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