Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 128
Gestos de Carinho


Notas iniciais do capítulo

Fala galerinha do bem!

Sally-Yagami trazendo capítulo novo.

Boa leitura!



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— Landon, por favor, solte a orelha do Lorde Robert. – pede Catelyn, se colocando ao lado do marido.

— Isso, Landon, seja bonzinho, obedeça a sua esposa e solte a minha orelha. Você não imagina o quanto esses seus puxões de orelhas doem.

— Você fique quieto, Robert. – a voz de Landon se faz ouvir – Cat, você não entende, eu devia era dar uma punição muito mais severa a esse indiscreto que tem como passatempo favorito ficar me expondo ao ridículo.

— Landon, por favor, solte a orelha do Lorde Robert. – Catelyn pede mais uma vez – Seja lá o que ele tenha dito, não foi por mal. Agora solte a orelha dele, temos que ir tomar o café da manhã com seus pais e você não vai querer se atrasar para nosso primeiro café da manhã com seus pais depois de casados.

— Cat...

— Por favor.

— Está bem. – fala Landon, se dando por vencido e soltando a orelha do amigo – Mas que fique bem clara uma coisa, Robert. Essa é a última vez que aturo uma gracinha sua, principalmente no tocante a minha vida particular. Mais uma gracinha sua e eu vou te castigar severamente. Espero que tenha sido suficientemente claro.

— Mais claro impossível. – observa Robert.

Landon então volta a sua atenção para Catelyn e, os dois deixam os dois amigos, indo tomar café com o rei e a rainha. Ao se erem sozinhos, o olhar de Robert recai de forma intimidadora para Marden, que estava ali impassível, como se fosse uma estátua, sem nem ao menos piscar e, sem ter qualquer reação.

— E você é um traidor mesmo, Marden! – dispara o jovem Lorde da Terra.

— Eu? – questiona Marden, sem entender o amigo – Dá para me explicar por que eu sou um traidor se eu não fiz nada?

— Pois é, aí é que está! Você poderia ter sido um bom amigo e ter me defendido do Landon!

— Sem essa. Você arranja suas confusões sozinho, pode se livrar delas sozinho também! Além do mais, eu tenho amor a minha vida e você deixou o Landon furioso!

 

 

***

 

 

Após o café da manhã, Cassius dispensa Landon de seus deveres durante o dia, para que ele e Catelyn possam aproveitar o primeiro dia de casados juntos. O príncipe e sua esposa deixam a sala de jantar e, vão para seus aposentos, onde Catelyn vai até o quarto de dormir e pega um chapéu combinando com seu vestido, para que ela e Landon possam passear no jardim.

O príncipe herdeiro, gentilmente, tira o chapéu das mãos de sua esposa e, o coloca na cabeça dela, mas, na hora de pegar as fitas de seda para dar o laço no chapéu, acaba se atrapalhando e não consegue fazer o dito laço, conseguindo, ao contrário, arrancar um sorriso adorável dos lábios de sua doce esposa.

— Landon, deixa que eu faço o laço. – fala Catelyn com ternura – Você pode ser bom em muitas coisas, mas, certamente, não é bom em arrumar o chapéu de uma dama.

— Está bem.

Catelyn rapidamente dá o laço em seu chapéu e, sem se conter, Landon toma a esposa em seus braços, beijando-a com todo o amor que existe em seu coração. Catelyn corresponde ao beijo de seu marido com intensidade, sentindo a sua pele se arrepiar ao contato com seu marido.

Sente, em um simples beijo, que todos os seus sonhos estão se tornando a mais bela das realidades, uma realidade em que ela e Landon serão felizes para sempre, e ninguém irá separá-los.

Terminam o beijo de forma tão apaixonada quanto começaram e então eles deixam os aposentos, a fim de irem dar uma volta no jardim de rosas, as flores favoritas de Catelyn.

 

 

***

 

 

Em Alkavampir, Daithi está em seu escritório particular, desfrutando de uma taça de vinho enquanto ele espera a chegada de Jerome, o líder da Companhia dos Dragões das Sombras, para que ele possa trazer mais um relatório quanto ao reino livre de Zardren.

Durante os últimos tempos, Jerome e sua Companhia tem se mostrado bastante eficientes, no que se refere à espionagem do dito reino livre de Zardren. E, ele tem de admitir que os resultados até agora estão melhores do que imaginava.

Conforme vem conversando com o Grande Oráculo, muito em breve poderá colocar o seu plano em prática e, quando este momento chegar, poderá dizer adeus ao reino livre de Zardren e finalmente, será o Senhor de Emperius, como está em seu destino.

Ele, Daithi de Alkavampir, nasceu para ser o único senhor de Emperius, e, para conseguir de fato ser o único soberano de seu mundo, precisa acabar com um único obstáculo.

Mas, não falta muito para esse último obstáculo ser eliminado e, com a ajuda do Grande Oráculo mais as informações privilegiadas dos Dragões das Sombras, aquele reino que por mil anos vem resistindo, finalmente irá cair e, ele, pessoalmente, fará questão de matar aquele principezinho chorão, que pensa que será rei.

E, tirando-o de seus pensamentos, a porta do escritório se abre e surge Jerome, que faz uma reverência, dobrando os seus joelhos e, em seguida, se senta na poltrona indicada por Daithi.

— Aqui estou, Sua Graça. – começa o líder da Companhia dos Dragões das Sombras.

— Vamos direto ao que interessa. – a voz de Daithi é seca – Conte-me sobre os últimos acontecimentos no dito reino livre de Zardren.

— Em uma cerimônia realizada na última noite, o príncipe Landon tomou a noiva como esposa.

— É mesmo? – ironiza Daithi – Então agora aquele moleque chorão deve estar se sentindo um homem.

— Sim, Sua Graça.

— Continue.

E, obedecendo às ordens de seu rei, Jerome continua a detalhar o relatório sobre as últimas atividades do reino livre de Zardren, tendo como resposta sorrisos de aprovação de Daithi, que continua a desfrutar o seu vinho.

Ao final da reunião, Daithi dispensa o seu servo e, ao se ver novamente sozinho em seu escritório, o rei alkavampiano se serve de mais uma taça de vinho, s levanta e, com a taça em mãos, caminha até uma grande janela, onde olha para a direção em que se localiza o reino livre de Zardren.

Um sorriso de pura maldade estampa seus lábios, pois agora, ele sabe que está cada vez mais perto de colocar em prática o plano que está bolando ao lado do Grande oráculo.

 


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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