Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 103
Reunião em Alkavampir


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Aqui é a Tita, trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês.

Boa leitura!



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Alguns dias depois, Landon está na biblioteca real, terminando de escrever uma carta para Catelyn, enquanto tem um tempo livre antes de sua próxima atividade. Desde que completara sua maioridade, seus deveres como príncipe aumentaram, pois já está pronto para assumir cada vez mais responsabilidades até chegar o dia em que subirá ao trono, como é seu destino, desde o dia em que nasceu.

E, embora as suas responsabilidades como príncipe tenham aumentado muito, está adorando esta nova etapa de sua vida, pois está aprendendo a colocar em prática anos e anos de ensinamentos.

Nasceu com um destino traçado, e, este destino é ser rei do reino livre de Zardren. Mas, mesmo que este seja o seu destino, ele não quer assumir o trono de qualquer jeito. Quer tirar o melhor proveito possível de tudo o que aprendeu ao longo de sua vida. Quando assumir o trono, e deseja, do fundo de seu coração, que seu pai ainda tenha longos anos de vida, quer ser um rei justo, que todo o seu povo tenha orgulho, e, quer ser forte para continuar defendendo seu povo das investidas de Alkavampir, como há mil anos a sua linhagem vem fazendo.

Mas, ele sabe que não é só seu povo que precisará proteger. Uma vez, seu pai havia lhe dito que, antes de proteger o seu povo, um rei deve proteger a família. Três anos atrás, quando fora atacado por Daithi, falhara miseravelmente em proteger a sua futura esposa e, desde então, vem treinando incansavelmente para ficar mais forte, porque depois que estiver casado com Catelyn, ela será uma parte importante de sua família e então não poderá mais falhar em protegê-la, nem a ela e, muito menos, os futuros filhos que terão.

E, principalmente, sua princesinha...

Os anos se passaram mas, seu desejo de ser pai de uma princesinha nunca o abandonou, ao contrário, ele se mostra cada vez mais forte em seu coração. O fato de seu pai continuar insistindo que esse é um sonho impossível de se realizar, pois em mil anos, só uma princesa nasceu em sua linhagem, só faz com que a deseje ainda mais.

E, toda vez que pensa em sua filha, sente em seu coração uma chama, que faz com que deseje ser pai de uma menina com cada vez mais intensidade.

O príncipe zardreniano está tão perdido em seus pensamentos que, nem percebe a aproximação de seu pai, que se senta em uma poltrona em frente a sua.

— Parece concentrado, Landon. – comenta Cassius, chamando a atenção de seu filho.

Landon olha para o pai e sorri. Em seguida, o príncipe zardreniano assina a carta e fecha o pergaminho, para em seguida dizer:

— Eu estava terminando de escrever uma carta para a Catelyn, meu pai.

— Venho percebendo uma união cada vez maior entre você e Lady Catelyn, meu filho.

— E de fato é assim. A cada dia que passa, o sentimento que sentimos um pelo outro só aumenta e, não me envergonho em confessar que sonho com daqui a um ano, quando finalmente poderei jurar amor eterno a ela, perante os deuses e os homens e torná-la minha esposa.

— E eu tenho a mais absoluta das certezas de que você será um ótimo marido para Lady Catelyn, assim como ela será uma ótima esposa para você. E, quando chegar o momento de você subir ao trono e me suceder, sua esposa será uma excelente rainha, e, lhe ajudará a guiar Zardren, da mesma forma que sua mãe me ajuda.

— Eu tenho certeza de que sim. Mas espero, sinceramente, que ainda demore muitos anos até que eu suba ao trono, meu pai. Não quero te suceder tão cedo, quero que viva muitos anos ainda, para conhecer os filhos que eu vou ter.

— E se os deuses permitirem, assim será, Landon.

*****

No palácio real de Alkavampir, Daithi está em seu escritório particular, terminando de revisar alguns pergaminhos que precisa enviar e, esperando a chegada de Jerome, que não deve tardar a aparecer. Há três anos, a Companhia dos Dragões das Sombras vem executando com perfeição as ordens que ele os incumbiu e, com isso, pode trabalhar em detalhes o plano que será colocado em prática dali a alguns anos.

Este plano é muito ousado e, graças ao Grande oráculo, ele sabe que será executado com perfeição e que dificilmente haverá alguma falha. Pois, todos os detalhes foram pensados e seu grande trunfo é Jerome e sua Companhia dos Dragões das Sombras, que são, sem dúvida, um exército poderoso, com poderes que Zardren e seu tolo rei não fazem nem ideia de que existem.

A porta de seu escritório se abre e, o líder dos Dragões das Sombras aparece ali, como é seu costume, entra sem ser previamente anunciado, pois o rei de Alkavampir dera essa ordem, que, nos dias das reuniões, ele poderia ir diretamente para o escritório sem perder tempo em se mandar anunciar.

O líder da Companhia dos Dragões das Sombras se ajoelha em sinal de reverência e, em seguida, Daithi faz sinal para que ele se sente em uma poltrona em frente a sua.

— O último relatório, Jerome. – o rei alkavampiano vai direto ao ponto.

— Como quiser Sua Graça. – fala o homem – Nos últimos dias, o palácio real zardreniano esteve em festa, para comemorar a maioridade do príncipe herdeiro.

— Quer dizer que o pirralho agora é um homem? – zomba Daithi.

— Exatamente, Sua Graça.

Um sorriso extremamente sádico estampa os lábios de Daithi. Lembra-se de três anos antes, em como fora fácil bater naquele pirralho e, imediatamente, sente em seu interior o grande desejo de dar ao principezinho zardreniano um presente pela maioridade, porém, logo desiste da ideia, pois, tem que se concentrar em seu plano e, para isso, é preciso que aqueles idiotas do dito reino livre de Zardren achem que Alkavampir está seguindo nos mesmos ritmos da época do governo de seu pai, fazendo apenas alguns ataques esporádicos.

E, por enquanto, é melhor que eles pensem assim. Por enquanto, o melhor a fazer é que imaginem que Alkavampir não irá fazer nada por enquanto, para quando o seu plano enfim for colocado em prática, a queda do dito reino livre de Zardren será iminente.

Com uma paciência em demasia, Daithi continua a escutar Jerome narrar o seu relatoria, prestando atenção em cada palavra dita pelo homem, ao mesmo tempo em que o plano que inicialmente havia traçado começa a ganhar mais e mais forma. E, para quem já esperou três anos, esperar mais um pouco não irá custar muito.

O importante mesmo, é que o seu plano irá ser colocado em prática em, quando este momento chegar, ele, Daithi de Alkavampir, será o senhor de Emperius, porque com a Companhia dos Dragões das Sombras e os Grandes Lordes do seu lado, não tem como seu plano para a queda do reino livre de Zardren dar errado pois, ao contrário do pai, ele sim é um bom estrategista, prova disso são as informações privilegiadas que tem conseguido desde que foi coroado.

E quanto ao reino livre de Zardren... Deixe o principezinho chorão se divertir um pouco, achando que é homem, porque, quando o encontrar novamente, não terá clemência e, irá esmaga-la como um gigante esmaga uma formiga!


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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