Looking For My Guitar escrita por Tokki


Capítulo 6
Billie Joe descobre uma pista


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem, me desculpem! TT_TT
Eu demorei muito para atualizar porque pela falta de tempo eu não pude escrever as ideias que tive e acabei esquecendo o que ia acontecer nessa parte da história. :/
Mas enfim, voltei a escrever. Pode ser que eu lembre dos acontecimentos.
Boa leitura! ^^



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Em meio aquela tensão, o ambiente da biblioteca estava muito aconchegante e calmo, até soava como uma ironia. Os três se encontravam uns minutos em silêncio, pensando em como aquilo poderia servir como pista. Até que Billie resolveu quebrar o silêncio:

— Eu acho o seguinte, esse Daniel pode ser o James.

— Mas se fosse ele, o outro funcionário diria que o James foi almoçar, não o Daniel — disse Mike.

— Então, é isso que eu não consigo encaixar na história.

— Eu tenho uma teoria.

— Diga, Tré — Mike respondeu.

— Talvez esse Daniel pode ser um cúmplice. Ou talvez até o Brian pode ser um cúmplice.

— É uma boa. Vamos focar nessa possibilidade também.

— Concordo com você, Mike — respondeu Billie.

— Teorias é o que não faltam. Não sabemos o porquê ele nos trouxe até esta biblioteca, mas alguma pista aqui temos que pegar, ele não daria a pista à toa — continuou o baixista.

— É, vamos ver no que vai dar — suspirou Billie um tanto cansado.

Uma hora se passou. Sem nada para fazer, os três ficaram perambulando pela biblioteca. O bibliotecário Brian chegou até onde eles estavam e disse para Billie:

— O Daniel acabou de chegar. Ele disse que só vai guardar um livro que acabou de chegar e irá te atender.

— Tudo bem, obrigado — respondeu Billie.

Entre as estantes, os três procuravam algum livro que os distraísse.

— Será que tem algum livro sobre dicas de como ser um bom detetive e aprender a desmascarar pivetes? — brincou Tré.

— Não sei, bom que tivesse mesmo. Eu esfregaria este livro na cara do James. — disse Mike, rindo.

— Só falem baixo, porque se ele estiver aqui...

Após virar, Billie deu de cara com um menino usando boné e óculos de grau. Ele parou falar, tomando um leve susto. Era Daniel, que estava parado.

— Bom, em que posso ajudar?

— Por favor, venha aqui. — Billie foi até à mesa que estava mais próxima.

Daniel foi se sentar e quase sentou em falso, por errar uns centímetros onde a cadeira estava, por conta de sua vista.

— Esse garoto deve ser quase cego, minha nossa — pensou.

Mike e Tré ficaram atrás da prateleira, observando tudo.

— É o seguinte, Daniel... Eu estou procurando por uma pessoa, e ela tem mais ou menos as suas características — Billie Joe respirou fundo, mas decidiu sem rodeios, revelar a pergunta chave do problema no qual enfrentava. — Você é o James?

Mike e Tré quase perderam os sentidos com esta pergunta inesperada, ambos ficaram pálidos.

— Eu não acredito que ele mandou essa logo de primeira — Mike cochichou para Tré.

— Pois é, estou intrigado! — Tré respondeu olhando para Mike, que em resposta à ele afirmou com a cabeça e depois fez sinal para ele voltar a prestar atenção na conversa.

O garoto que aparentemente demonstrava calma, respondeu com um tom de voz firme:

— Você acabou de me chamar de Daniel, e depois pergunta se eu sou James? O meu nome você já sabe.

— Eu perguntei para ter certeza, porque poderiam ter errado o seu nome — explicou Billie.

— Está falando do Brian? Ele não forneceria o meu nome errado — respondeu Daniel.

— Mas ele poderia... assim... tentar esconder a identidade de alguém. — Billie coçou a cabeça.

— Está querendo insinuar que ele está escondendo algo? No caso, a minha identidade?

— Não, imagina... — Billie respondeu. — É isso mesmo! — Ele se expressava no seu interior. — Mas... você conhece algum James?

— Conheço.

Billie, Mike e Tré ficaram tensos.

— Co-conhece? — gaguejou Billie.

— Sim. Afinal, existem tantos James, é um nome um tanto comum.

— Você está certo — o vocalista respondeu de imediato. — Mas... o James que você conhece frequenta esta biblioteca?

— Sim, bastante.

— Ele está aqui agora?

— Desculpe, mas eu acho que não posso ficar lhe fornecendo informações desse tipo, sinto que já falei coisas que nem devia — afirmou Daniel mexendo em seus óculos. — Qual o motivo dessas perguntas?

— Nada, já vi que não tem nada a ver com você. Tudo bem, olha... obrigado.

— Posso ajudar em mais alguma coisa?

— Não, obrigado.

— De nada, com licença. — Daniel se retirou.

Após Daniel sair, Mike e Tré foram até Billie.

— Cara, esse garoto é um pouco estranho — comentou Tré, sentando-se onde Daniel sentou anteriormente.

— Sim, mas eu não consigo entender o porquê do James ter nos trazido aqui — comentou Billie. — Mas o Daniel disse que conhece um James, vamos ver se ele está aqui na biblioteca.

— Mas como vamos saber quem é ele? Não dá para ficar perguntando para todos os garotos aqui se eles são o James — disse Mike, debruçado sobre a mesa.

— É verdade, não vai dar certo. Chega disso, vamos embora!

— Calma, Billie — disse Tré.

— Eu estou tão cansado! — Billie levou as mãos ao rosto.

— Eu sei cara, nós também estamos. Mas você vai conseguir a Blue de volta porque o Team Green Day vai conseguir! — Mike tentou animar a situação.

— Vem, vamos tomar um ar na varanda para refrescar um pouco a mente — Tré o chamou.

— Podem ir lá, eu vou ficar aqui tentando organizar os fatos.

— Então tá legal. Vamos, Mike.

No mesmo instante, um livro caiu da estante fazendo-os tomarem um susto. Houve um minuto de silêncio.

— Tá, isso foi sinistro — afirmou o baterista.

— Acho que tem alguém escutando a nossa conversa. — Billie pegou o livro do chão.

— Vocês lembram que quando estávamos combinando de ver quem ia na recepção coletar pistas, também houve queda de livros? — lembrou o vocalista.

— Nossa cara, pode crer! — exclamou Tré.

— Será que é o... — disse Mike.

— James!? — os três disseram ao mesmo tempo.

A partir daí, a conversa seguiu-se em sussurros.

— Será que ele está escutando as nossas conversas? — questionou o baixista.

— Eu não sei! E se estiver, não é bom para nós, pois ele vai saber como está sendo os nossos planos, raciocínios... — respondeu Billie.

— É verdade... — comentou Tré. — Agora que caiu a ficha da burrice que fizemos ao vir discutir o caso logo no lugar que ele nos indicou para ir.

— Mas se ele estiver escutando, é notório que está presente. E nós precisamos identificá-lo — Billie levou a mão em seu queixo.

— Embora já termos visto ele uma vez — Tré se debruçou sob a mesa.

— É, é, nem me fale disso — disse Billie.

— Vamos lá na varanda, Tré.

— Bora, Mike! Até tinha me esquecido. — Levantou o baterista, olhando para Billie. — Você não vai mesmo?

— Não, não, podem ir.

Billie sem saber o que fazer, levantou e foi até a prateleira mais próxima. Folheu um livro e em seguida guardou, folheou outro e fez a mesma coisa. Resolveu sair para comprar churros.

Lá fora, na entrada da biblioteca, havia um espaço para estacionar bicicletas. Com três espaços ocupados, ele fitou as mesmas por distração, mas ao acordar do devaneio, percebeu que uma das bicicletas era verde. Billie teve uma lembrança de imediato:

— Vamos lá, começando pelo Mike. O que você sabe dele?

— Que o nome dele é James, foi até eu que descobri isso. E... — Mike parou de falar.

— E? — perguntou Tré.

— Ele tem uma bicicleta verde — concluiu Mike.

— Oh cabeção, é para fazer o retrato falado dele, não das coisas dele!

— Mas anota aí também Tré, é importante saber até a cor da bicicleta dele...

Billie ficou imóvel por um instante. Quando despertou do choque, apressou-se em contar para Mike e Tré.


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Notas finais do capítulo

Será que o James/Jimmy será identificado?
Continua...



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