Após dois anos, tudo estava em seu devido lugar. Poderia dizer que era a pessoa mais feliz do mundo, por ter um marido carinhoso e uma filha perfeita.

Renesmee estava cada dia mais linda, encantava a todos  a sua volta. Com o seu ar de Alice e a graciosidade de Edward.

Renesmee estava na fase de descobertas, por isso muitas vezes a perdíamos de vista. Certa vez Edward a encontrou conversando com um menino quileute. Foi preocupante a cara de meu marido no momento que viu o menino.

Estávamos sentados em “nossa campina” Olhando Renesmee brincar com uma borboleta azul linda.

Era como se eu visse tanto eu como Edward, naquela fase em forma de coração, e olhos verdes esmeraldas igual do pai.

Edward era um pai muito ciumento e babão, viva brincando e botando medo nos meninos da creche.

- Nanai, quelu aquela boboleta, nanai, boboleta.- Renesmee parou em nossa frente com os olhinhos lacrimejando, por não consegui pegar a borboleta que tanto queria.

- Mamãe como quer que a mamãe pegue a borboleta?- A puxei pro meu colo, alindo-a em meus braços. - Papai pega né papai?- Perguntei a Edward, que riu da situação. Renesmee  o olhou com os olhos brilhando, quase implorando.

- Bem  papai vai pegar... Mais para isso você tem que me ajudar!- Edward pegou Renesmee no colo e a colocou em sua corcunda, correndo com ela a campina inteira, enquanto eu ria da situação dos dois.

- Olha ai a borboleta!- Edward gritava-Vamos Renesmee, vamos!- Renesmee ria, enquanto via o pai, correndo feito doido com ela em suas costas, ela gostava de correr.

- Boboleta, galo papai!Nanai, boboleta pego papai! –Ela desceu do colo de Edward e veio em minha direção com as mãozinhas abertas, como se pedisse colo. Rapidamente me levantei e a peguei, fazendo com que ela risse da atitude.

-Papai fraco, né amor!- Falei para Renesmee, que concordou discretamente com a cabeça-Bem... Já esta na hora, vamos Edward?- Sorri para ele, que concordou sorridente com a cabeça.

- Sabe o que estava pensando?- Eu o olhei como se esperasse uma resposta.- Acho que Renesmee precisa de um irmãozinho.- Ri do assunto, e Edward apenas sorriu. Um simples “talvez” Ficou pairando no ar.

De longe, no céu começou a aparecer o crepúsculo, aquele que não marcava o fim do dia, sim o inicio de mais uma noite de pura felicidade...

fim