A Love Unraveled - In Brazil escrita por Penumbra


Capítulo 43
Capítulo 43 - Relembrando...


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura
E uma Boa noite cupcakes!!!



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Capítulo 43 - Relembrando...

P.o.v. Melissa

O olhei com certa insegurança, mas assenti, ele estava agindo de forma impulsiva e o Castiel... O meu Castiel era assim...

Ele se aproximou, me beijando delicadamente, suas mãos afrouxaram meu punho e eu me ergui um pouco, ele envolveu uma mão sobre minha cintura.

Ele afastou os lábios aos poucos, seus olhos me encararam de forma afetuosa, eu pisquei os olhos freneticamente, me controlando, tentando evitar as lágrimas que insistiam em cair.

O mesmo não parou de me encarar por um tempo, eu desviei meu olhar, fechei os olhos com força, e ao abrir deixei escapar uma lágrima que escorreu por meu rosto.

Ele ergueu meu rosto e eu o olhei, o mesmo se aproximou e me fez encostar na cabeceira da cama, senti sua respiração acelerada.

Ele tirou do bolso um lenço, o Castiel que eu conhecia não teria um desses, o mesmo secou com ele meu rosto e depois abandonou aquele paninho.

Sua mão foi subindo até tocar em meu queixo, ele me fez chegar perto do seu rosto, ele me olhava meio perdido.

Eu via o desespero em seus olhos, ele se aproximava de meus lábios novamente, deixei outra lágrima cair quando vi que ele parara, o mesmo me fitou.

—... Castiel tudo bem... Você não precisa provar nada pra ninguém... - disse meio abatida.

— Eu não preciso... Mas eu quero muito provar... - disse ele. - Quero provar pra você e me desculpe dizer dessa forma... Mas eu quero muito provar do seu corpo... - ele disse meio envergonhado e eu ri.

Ele deu um sorriso indiferente e eu mordisquei o lábio.

— Eu não sei como... Mas eu sei que você só faz isso com a boca quando está nervosa ou apreensiva... - disse ele e eu levemente assenti.

O mesmo me beijou de forma suave, deixando sua boca roçar na minha, dando um beijo após o outro, o puxei contra mim e ele segurou minha cintura com força.

Seus lábios se contrairam tentando se controlar, ele me olhou novamente e eu sorri, o mesmo voltou a me beijar de forma intensa.

Ele me fez deitar e levou sua boca até meu pescoço, eu tirei sua blusa e ele me encarou com aqueles olhos onix.

O beijei, não deixando ele falar, o mesmo correspondeu, ele apertou de forma carinhosa minha cintura, me fazendo delirar.

Ele tirou aos poucos minha blusa, dando leves beijos desde o final de meus seios até chegar na minha calça.

O mesmo voltou a beijar meus lábios, eu laçei meus braços em seu pescoço, ele mordeu meu lábio me fazendo suspirar.

Ele sorriu e eu fiquei sobre ele, ficando em seu colo, o mesmo pôs a mão em meu traseiro, eu fiz com que meu corpo entrasse em contato com o seu.

Ele me olhou maliciosamente e me puxou para mais perto, pegando-me por minha cintura e me beijando com intensidade, fiz pressão sobre ele e o mesmo me puxou para ainda mais perto, gemi baixo.

— Você é incrivel, Mel... - ele disse e eu sorri.

— Cassy eu te amo tanto... - disse com certa dificuldade, já que ele não parava de beijar minha clavícula, ele sorriu me agarrando e ficando sobre mim, respirei fundo.

— Eu também te amo... E muito Melissa... - ele me olhou. -... Eu não consigo mais resistir... Me controlar... - disse ele sussurando e beijando agora minha orelha, eu o fiz se afastar aos poucos. - O que houve?

—... Não é nada, eu só não estou afim... - ele me olhou confuso, e depois suspirou, então assentiu de leve meio a contragosto, saindo em seguida de cima de mim.

Sorri, pois ele começou a resmungar bem baixinho, é claro que eu queria muito ficar com ele, mas eu não parava de pensar no que ele havia dito sobre a Debrah.

Eu estava meio abalada e não parava de me perguntar se ele nesse momento se lembrava de alguma coisa que fosse não de nós, mas deles...

Eu estava me sentindo uma inútil por não conseguir fazer com que ele se lembrasse... Mas ele também precisava se esforçar...

— Você não está bravo? Está? - perguntei e ele negou.

— De qualquer forma não era só desse modo que eu queria provar... - disse ele sorrindo fraco.

— Mesmo? E qual seria o outro? - perguntei.

— Eu lembro duma música... Que toquei pra você... Quando te pedi em casamento... Pensei em tocar pra você de novo...

— Você lembra de quando me pediu em casamento? - sorri.

— Sim... Foi na nossa formatura... Com a ajuda da galera... E você... Você não me respondeu de princípio... Mas me beijou de uma forma que eu não tinha dúvidas da sua decisão...

Eu o olhei, sorrindo feito boba, o abracei e ele retribuiu o sorriso, ainda um pouco confuso.

— Eu não lembro de tudo daquele dia... Mas quando me lembrei disso fiquei muito confuso...

— Por que?

— Eu de início achei que fosse um sonho... Mas ele era real demais... Eu conseguia sentir você... Seu toque... Seu beijo... Como agora... - ele falou e eu fiquei sem graça.

Ele selou nossos lábios mais uma vez e eu correspondi, o mesmo se afastou.

— Eu até cantaria agora... Mas eu estou morrendo de fome... - ele disse e eu dei risada.

— Mas bem que quase agora não tinha fome nenhuma... - disse brincando com ele.

— Bem... Eu não disse que estava com fome de comida... - ele disse maliciosamente e eu ri.

— Você continua o mesmo pervertido...

— Foi só um comentário... - disse ele sorrindo e eu suspirei, rindo.

— Vem... Vamos comer... - disse e ele me olhou maliciosamente. - Comida... A única coisa que se come nessa casa...

— Bem eu também como mel... - ele disse e eu o olhei, arqueando a sobrancelha. - Eu não diria que é comida... Eu chamo de "besteira"! - completou ele e eu ri.

— É mesmo... E do que você me chama quando eu não estou por perto?

— De gostosa... - ele disse e depois me fitou. - Desculpe... - dei risada.

—... Só isso?

Ele deu um sorriso debochado, voltando a me encarar.

— Não... Antes fosse... Uso o: sexy, perfeita, marrenta, pouca sombra, baixinha, marrentinha, pequena, sininho...

— Perai... Sininho? - ri.

— Isso... Aquela fadinha do Peter Pan... Você é como ela, pequena, de outro mundo e mágica... - ele disse me puxando até ele.

—... Mesmo? Mas nada?

— Tem um último detalhe...

— E qual é? - perguntei duvidosa.

— Que a sininho era conhecida por ser do Peter Pan...

— Tá... E daí?

Ele sorriu, me puxando de encontro com seu corpo, beijando meu lábio e o soltando.

—... Bem... Você é minha... - disse ele e eu sorri.

— Que convencido... A sininho gosta de ser chamada de Tinker Bell... Assim como eu gosto de ser chamada por meu nome...

— Eu sei, Mel... - ele sussurrou em meu ouvido e eu me arrepiei. - Mas dizer que você é minha é um alívio...

— E por que acha isso?

— Porque não tenho que me preocupar com Kentin, Armin, Nath ou com qualquer outro imbecil...

Sorri, ele tinha lembrado que eu havia ficado com eles, e o mais engraçado é que notava o ciúmes em seu tom de voz, ri.

—... O que foi? - perguntou.

— Nada... Só me admira que tenha ciúmes deles...

— E daí, você também tem ciúmes da Debrah, mal falei com ela e você já se estressou...

— Mas diferente deles ela fez algo pra mim...

— Eles fizeram algo pra mim, me provocaram... Eles sabiam que eu gostava de você... - ele disse e depois me fitou.

—... Eu consegui lembrar de algo... - ele falou e eu assenti, o mesmo sorriu e me encarou.

— Temos um progresso... - disse batendo palmas e ele revirou os olhos, mostrei a língua.

— "Por que não usa essa língua pra outra coisa? Sabe... Uma mais prestativa..." - falou e eu sorri.

—... Claro... - disse e ele fez um biquinho na espera de que eu fosse beija-lo, ri. - Vou usar ela para sentir o gosto de tudo que tem naquela mesa...

Sai dali rindo com sua expressão, ele havia se jogado na cama, segui até a sala.

— "Eu ainda vou te mostrar a melhor forma de usá-la, me aguarde..." - gritou ele do quarto e eu ri.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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