A Love Unraveled - In Brazil escrita por Penumbra


Capítulo 25
Capítulo 25 - Revoltas


Notas iniciais do capítulo

Capítulo pequeno, mas eu prometo que se der posto outro amanhã!



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P.o.v. Nathaniel

Parei de beija-la e a olhei de modo sério, ela se aproximou sorrindo e eu a afastei com o braço, ela me encarou surpresa.

–... O que houve? - perguntou ela e eu a fitei irritado, sai de cima dela, procurando minha camisa e a pondo.

Bufei e abri a porta do quarto, ela se levantou, me segurando, tentando me impedir de sair por aquela porta.

–... Ei, o que foi? - ela perguntou e eu a encarei sério.

– Se você fez de propósito então...

– Do você tá falando?

– Por favor Miih, você teve a cara de pau de me chamar da pior coisa que podia...

– Eu não entendo... O que eu...? - ela parou me encarando indignada, finalmente se tocando. -... Nath eu não...

– Me poupe de explicações... Se queria estar com ele é só me dizer... - disse me afastando dela.

– Nathan... Eu confundi... Foi isso...

Eu parei de caminhar e a olhei, negando a cabeça com certa rigidez.

–... Você se confundiu? - me aproximei dela e ela me fitou confusa. -... Eu pareço idiota pra você? - sorri fraco.

– Nathaniel me desculpe...

–... Agora você lembra do meu nome... - disse e ela me olhou atordoada.

–... Eu me empolguei, deve ter sido isso... - ela disse e eu me afastei dali.

– Você tá brincando comigo? - disse e ela correu até mim.

– Não desse jeito... Nath eu te amo... Eu não sei onde estava com a cabeça quando...

– Quando disse que amava à ele e não a mim? Quer saber eu sei aonde você estava, provavelmente imaginando que fosse ele no meu lugar...

– Nathaniel! - disse ela com um olhar reprovador.

– Se é que você não fez isso antes... - disse e ela bufou furiosa.

– Nathan...

– Não precisa dizer mais nada... Vai ver o problema de não termos filho é culpa minha... Eu sou o culpado, é isso... - disse irônico.

– Achei que compreendesse... Não devia debochar de mim! - disse ela e eu sorri.

– Não estou... É verdade... Vai lá atrás do Vinicius e vê se consegue o que queria... - disse estressado e ela me olhou chorosa.

– Idiota...

– Ah... É verdade, eu havia esquecido... Ele tem a Ketlyn... E aposto que ele deve estar aproveitando muito o tempo que tem com ela...

– Cala a boca... - disse ela irritada e entrando no quarto novamente, batendo a porta com força.

–... Boa noite pra você também! - disse irritado e sai do apê.

P.o.v. Miih

Abri a porta e vi a porta da entrada sendo fechada, suspirei.

– Idiota... Idiota... - disse me referindo a mim mesma.

Peguei aquela garrafa e continuei a beber, eu não me sentia muito bem, eu tinha feito uma besteira, ele nunca me perdoaria.

P.o.v. Ketlyn

Estávamos deitados, seus braços me envolviam e ele fazia carícias em mim, seus lábios pousavam nos meus ombros.

–... Você não cansa não? - sorri virando meu rosto e ele tocou nos meus lábios, os mordiscando com desejo.

– Eu não me cansaria de você tão fácil... - disse ele e eu sorri, o puxando para mais perto.

– Se aproveita da minha inocência... - disse e ele arqueou a sobrancelha, me fazendo rir.

–... Imagina se não fosse inocente... - disse ele puxando a camisa dele que estava em mim.

Ela chegava nos meus joelhos, ao fazer esse movimento ele segurou minha cintura e se virou, me encarando.

Ele estava com a parte de cima descoberta, ficava contando as gominhas de sua barriga e ele ria com isso.

– Seu irmão pode fazer o que quiser comigo, mas agora que tenho você aqui... Eu preciso aproveitar bastante!

– Vinicius eu não vou fugir! - disse vendo as marcas de minha unha na linha do seu pescoço até a descida do seu peitoral.

–... Eu espero que não... Eu teria que fazer uma loucura... - ele disse tirando uma mecha dos meus olhos.

Sorri, me aproximei lentamente e quando estava quase o beijando, lambi seu rosto com minha língua.

– Ketlyn... Você não fez isso... - ele disse limpando o rosto enquanto tinha um belo sorriso no rosto.

–... Vem cá... - disse o puxando até mim e colando nossos lábios, sorri e ele retribuiu.

Suas mãos entraram por dentro da camiseta que usava, seu celular começou a tocar.

– Que maldição...

– Atende logo... - disse e ele retirou do bolso, olhei e vi que se tratava da Milene, mais conhecida como "Miih".

– É a Miih... - ele atendeu rapidamente e eu o olhei incrédula. -... O que foi? - ele me olhou.

– Quando o assunto é a Miih, você precisa parar seja lá o que esteja fazendo...

– Mas foi você que...

– Foi... Mas agora eu sei que se trata dela... - disse o afastando do celular e beijando seus lábios com agressividade.

–... Ket ela vai ouvir...

– Idai? - mordi sua orelha e ele me encostou na cama com força, dando chupadas em meu pescoço.

Mesmo sem necessidade dei uma longa gemida e ele se afastou, me encarando surpreso.

– Ficou atiçado? - perguntei e ele me afastou pegando o celular, ele em seguida me encarou.

- Você fez isso para provaca-la? - ele disse e eu o fitei.

– Claro que não... Jamais... - disse irônica.

– Ela desligou... Deve ter pensado que nós estávamos... - disse ele e eu o encarei, puxando seu celular de sua mão.

– Ela que pense o que quiser... - disse e ele suspirou.

–... Por que age assim com ela?

– Porque eu sei que ela tem ciúmes de mim, pelo simples fato de eu ter você... - disse e ele tomou seu celular de volta.

– Quem disse? - perguntou curioso.

– É óbvio... - disse. - Por que o interesse?

–... Eu preciso ligar pra ela... - disse ele se levantando.

– O que? Você não deve satisfações pra ela...

– Ela me ligou por algum motivo... Eu vou ver o que ela precisa...

– O motivo era nos atrapalhar... Ela conseguiu...

Bufei e observei que ele ainda estava parado, me encarando.

–... O que foi? - perguntei.

– Não vai tentar me impedir? - perguntou ele.

– Eu cansei... Faça o que quiser, eu vou dormir! - disse me virando, alguns segundos depois ouvi a porta se fechar.

Me virei e ele não estava mais ali, me ergui irritada e olhei em volta do quarto.

– Seu idiota... - disse jogando o travesseiro, que estava apoiado na minha cabeça, na porta.


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