A Love Unraveled - In Brazil escrita por Penumbra
Notas iniciais do capítulo
Capítulo pequeno, mas eu prometo que se der posto outro amanhã!
P.o.v. Nathaniel
Parei de beija-la e a olhei de modo sério, ela se aproximou sorrindo e eu a afastei com o braço, ela me encarou surpresa.
–... O que houve? - perguntou ela e eu a fitei irritado, sai de cima dela, procurando minha camisa e a pondo.
Bufei e abri a porta do quarto, ela se levantou, me segurando, tentando me impedir de sair por aquela porta.
–... Ei, o que foi? - ela perguntou e eu a encarei sério.
– Se você fez de propósito então...
– Do você tá falando?
– Por favor Miih, você teve a cara de pau de me chamar da pior coisa que podia...
– Eu não entendo... O que eu...? - ela parou me encarando indignada, finalmente se tocando. -... Nath eu não...
– Me poupe de explicações... Se queria estar com ele é só me dizer... - disse me afastando dela.
– Nathan... Eu confundi... Foi isso...
Eu parei de caminhar e a olhei, negando a cabeça com certa rigidez.
–... Você se confundiu? - me aproximei dela e ela me fitou confusa. -... Eu pareço idiota pra você? - sorri fraco.
– Nathaniel me desculpe...
–... Agora você lembra do meu nome... - disse e ela me olhou atordoada.
–... Eu me empolguei, deve ter sido isso... - ela disse e eu me afastei dali.
– Você tá brincando comigo? - disse e ela correu até mim.
– Não desse jeito... Nath eu te amo... Eu não sei onde estava com a cabeça quando...
– Quando disse que amava à ele e não a mim? Quer saber eu sei aonde você estava, provavelmente imaginando que fosse ele no meu lugar...
– Nathaniel! - disse ela com um olhar reprovador.
– Se é que você não fez isso antes... - disse e ela bufou furiosa.
– Nathan...
– Não precisa dizer mais nada... Vai ver o problema de não termos filho é culpa minha... Eu sou o culpado, é isso... - disse irônico.
– Achei que compreendesse... Não devia debochar de mim! - disse ela e eu sorri.
– Não estou... É verdade... Vai lá atrás do Vinicius e vê se consegue o que queria... - disse estressado e ela me olhou chorosa.
– Idiota...
– Ah... É verdade, eu havia esquecido... Ele tem a Ketlyn... E aposto que ele deve estar aproveitando muito o tempo que tem com ela...
– Cala a boca... - disse ela irritada e entrando no quarto novamente, batendo a porta com força.
–... Boa noite pra você também! - disse irritado e sai do apê.
P.o.v. Miih
Abri a porta e vi a porta da entrada sendo fechada, suspirei.
– Idiota... Idiota... - disse me referindo a mim mesma.
Peguei aquela garrafa e continuei a beber, eu não me sentia muito bem, eu tinha feito uma besteira, ele nunca me perdoaria.
P.o.v. Ketlyn
Estávamos deitados, seus braços me envolviam e ele fazia carícias em mim, seus lábios pousavam nos meus ombros.
–... Você não cansa não? - sorri virando meu rosto e ele tocou nos meus lábios, os mordiscando com desejo.
– Eu não me cansaria de você tão fácil... - disse ele e eu sorri, o puxando para mais perto.
– Se aproveita da minha inocência... - disse e ele arqueou a sobrancelha, me fazendo rir.
–... Imagina se não fosse inocente... - disse ele puxando a camisa dele que estava em mim.
Ela chegava nos meus joelhos, ao fazer esse movimento ele segurou minha cintura e se virou, me encarando.
Ele estava com a parte de cima descoberta, ficava contando as gominhas de sua barriga e ele ria com isso.
– Seu irmão pode fazer o que quiser comigo, mas agora que tenho você aqui... Eu preciso aproveitar bastante!
– Vinicius eu não vou fugir! - disse vendo as marcas de minha unha na linha do seu pescoço até a descida do seu peitoral.
–... Eu espero que não... Eu teria que fazer uma loucura... - ele disse tirando uma mecha dos meus olhos.
Sorri, me aproximei lentamente e quando estava quase o beijando, lambi seu rosto com minha língua.
– Ketlyn... Você não fez isso... - ele disse limpando o rosto enquanto tinha um belo sorriso no rosto.
–... Vem cá... - disse o puxando até mim e colando nossos lábios, sorri e ele retribuiu.
Suas mãos entraram por dentro da camiseta que usava, seu celular começou a tocar.
– Que maldição...
– Atende logo... - disse e ele retirou do bolso, olhei e vi que se tratava da Milene, mais conhecida como "Miih".
– É a Miih... - ele atendeu rapidamente e eu o olhei incrédula. -... O que foi? - ele me olhou.
– Quando o assunto é a Miih, você precisa parar seja lá o que esteja fazendo...
– Mas foi você que...
– Foi... Mas agora eu sei que se trata dela... - disse o afastando do celular e beijando seus lábios com agressividade.
–... Ket ela vai ouvir...
– Idai? - mordi sua orelha e ele me encostou na cama com força, dando chupadas em meu pescoço.
Mesmo sem necessidade dei uma longa gemida e ele se afastou, me encarando surpreso.
– Ficou atiçado? - perguntei e ele me afastou pegando o celular, ele em seguida me encarou.
- Você fez isso para provaca-la? - ele disse e eu o fitei.
– Claro que não... Jamais... - disse irônica.
– Ela desligou... Deve ter pensado que nós estávamos... - disse ele e eu o encarei, puxando seu celular de sua mão.
– Ela que pense o que quiser... - disse e ele suspirou.
–... Por que age assim com ela?
– Porque eu sei que ela tem ciúmes de mim, pelo simples fato de eu ter você... - disse e ele tomou seu celular de volta.
– Quem disse? - perguntou curioso.
– É óbvio... - disse. - Por que o interesse?
–... Eu preciso ligar pra ela... - disse ele se levantando.
– O que? Você não deve satisfações pra ela...
– Ela me ligou por algum motivo... Eu vou ver o que ela precisa...
– O motivo era nos atrapalhar... Ela conseguiu...
Bufei e observei que ele ainda estava parado, me encarando.
–... O que foi? - perguntei.
– Não vai tentar me impedir? - perguntou ele.
– Eu cansei... Faça o que quiser, eu vou dormir! - disse me virando, alguns segundos depois ouvi a porta se fechar.
Me virei e ele não estava mais ali, me ergui irritada e olhei em volta do quarto.
– Seu idiota... - disse jogando o travesseiro, que estava apoiado na minha cabeça, na porta.
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