P.O.V. Castiel

...

– Quem ela pensa que é para tomar uma decisão dessas sem me consultar, que merd* ela não pode simplesmente fazer algo assim sem me dizer... Poxa... – murmurei mais calmo. – Achei que o casamento significasse alguma coisa para ela...

–... Calma Castiel...

– Não me peça para ficar calmo, Ket... – disse irritado. – O que eu devo fazer? – perguntei meio aflito e sério, estava próximo a recepção do hotel, eu saíra do apartamento e deixara Mel lá.

Sim eu era um idiota por deixá-la sozinha, mas não conseguiria escarar ela sem falar o que vinha na minha cabeça, nós tínhamos que confiar um no outro, e a maldita ideia de conhecê-la só me perturbava mais.

Se ela não gostava da ideia, casar com ela tinha sido uma decisão precipitada, talvez querer conhecê-la não deveria ser muito agradável, já que tudo que eu descobria ou o que era dito me deixava mais confuso sobre seu passado.

Nossas brigas nunca tinham motivos reais, mas só dessa vez eu não acreditava que estava ouvindo aquilo tudo, eu não pedia nada por agora, mas será que ela não entendia que se eu a pedi em casamento era porque eu queria uma família futuramente.

–... Converse com ela, vocês precisam dialogar para tomar uma decisão dessas... – disse ela finalmente e eu bufei alterado.

– Ela não me escuta... – disse grosso e ouvi um suspiro vindo do outro lado.

Ela não estava sozinha.

– Quem está com você? – perguntei sério e o celular ficou mudo por um tempo.

–... Hãh... Faça-a escutar então, diga a ela que irão conversar depois sobre o assunto, só aproveita o tempo ai... – ela disse e ouvi outro chiado.

– P*rr@, quer dizer quem está com você!? – disse sério e estressado.

–... Não é ninguém... – disse ela e eu fiquei meio contrariado.

– Nossos pais estão ai? – perguntei.

– Eles viajaram faz alguns dias. – disse ela.

– É algum ficante? – perguntei.

–... Mais ou menos...

– Você está presa num relacionamento e não me contou?

– Não exatamente... – disse ela e eu bufei.

– Eu não tenho tempo para besteiras... Seja quem for é bom que eu conheça acima de tudo...

– Odeio quando você faz isso... – ela disse irritada e eu sorri fraco.

– Isso o que? – perguntei.

– Tenta bancar o paizão... O irmão mais velho... – disse ela e eu ri abafado.

– Gosto de cuidar de você só isso... É minha obrigação...

– Sua obrigação é amar sua esposa e cuidar dela... – disse ela agora mais séria. – Eu não sou mais uma criança... Cuide da Mel e faça-a mudar de ideia... É só isso que te peço. – ela disse e desligou.

Ótimo, enquanto eu fico aqui na seca alguém lá em casa tá dando a maior festa, espero que ela não faça nenhuma besteira... E mais, além de tudo a danada queria me dar conselhos.

Fui até a recepção e pedi um notebook emprestado por alguns minutos, sai de lá e fui até a área de refeição que também havia no hotel, que por sinal servia também de pousada para muitos.

– O Lysandre precisa me atender... – disse fazendo uma chamada de vídeo.

Depois de algumas tentativas pude ver a imagem da Maggie aparecer na tela, ela estava de pijama, quer dizer aquilo estava bem longe de ser um pijama, mas enfim...

–... Oie Castiel, como está indo as coisas por ai? Por que ligou tão cedo? – ela perguntou sorrindo.

–... Acho que vão bem... Faz algumas horas que chegamos... – disse e ela assentiu. – Eu queria falar com o Lysandre, poderia chamá-lo?

– Ele está no banho... – disse ela olhando para trás.

– Tudo bem então... Eu ligo mais tarde...

– Castiel espera... – disse ela e eu olhei para a tela, cauteloso.

– Ela te disse não foi? – ela perguntou e eu a olhei sério.

– Você sabia? – perguntei meio alterado.

– Nós tentamos fazer com que ela desistisse dessa ideia maluca, mas todas as garotas falharam... – disse ela séria. – Desculpe não te contar, mas ela pediu para não dizermos nada...

– Eu entendo...

– Você não aceitou essa ideia maluca, aceitou?

– Achei que fosse piada da parte dela... – disse sério. – O que a fez mudar de ideia assim?

– É complicado, ela te contou?

– Ela disse que depois que foi no necrotério... – disse, mas ela me cortou.

– Não sobre isso... Sobre Josh...

– Como assim?

–... Não é nada... – ela disse meio pálida e eu a encarei.

– O que aquele filh@ d@ p*t@ tem haver com isso?

– Você deveria saber... – ela disse séria e me fitou. – O que ela disse exatamente?

– Que jamais veria Josh... – disse e ela suspirou.

– É óbvio que não... – disse ela e eu sorri.

– Como assim é óbvio?

– Você esqueceu que ele conseguiu escapar da cadeia? – ela perguntou e eu respirei fundo.

– Pelo jeito deveria lembrar... – disse sério, ninguém havia me dito nada.

– Presta atenção, só vou poder dizer uma vez... – disse ela olhando para trás.

– Me diga...

–... Eu não tenho afinidade com a Mel, mas pelo que sei ela está desse jeito por causa dele... Algo que ele disse...

– Quando? É impossível... Eu e ela estávamos juntos esses meses por causa do casamento.

–... No dia do casamento... – ela disse meio conturbada.

– Não teria como...

– Claro que não, porque ele não apareceu lá... Mas ele deixou um presente para a Mel, escrito como anônimo, ela ficou curiosa e abriu, encontrou uma roupa de bebê feminina.

– Desgraçado... – disse apertando o punho com força.

– Tinha um bilhete em que ele dizia para ela tomar muito cuidado com as decisões que tomasse se não as coisas acabariam assim como antes. – disse ela chorosa e eu respirei fundo.

– Eu vou matar aquele... – parei e suspirei. – Pode chamar o Lysandre?

– Não conte para o Lys... – disse ela. - Não agora, ele está com alguns problemas...

– Problemas?

– No trabalho... Ele está sobrecarregado...

– Tudo bem, eu não vou deixar ele mais estressado... – disse e ela agradeceu.

– Castiel... – ouvi uma voz vir do fundo, era de Lysandre.

– Quis ligar para avisar que já cheguei... – disse um pouco cansado, ele se aproximou mais.

– E a Mel?

–... Ela está dormindo foi um voo cansativo... – disse e ele sorriu.

– E você aceitou isso?

– Eu não tive muita escolha... – disse e ele riu.

– Ela gostou do jantar?

– Digamos que sim! – disse sorrindo. – Nós acabamos deixando a sobremesa de lado...

– A conversa que eu aconselhei deu certo?

– Está sendo mais difícil do que eu pensei... – disse rindo fraco, Maggie me olhou e depois se afastou, indo para um lado onde eu não a via.

– Eu sei que ela não se abre... Mas aos poucos ela vai ceder... – disse ele e eu assenti. – Ela também deve estar na vontade...

– Cala a boca, maldita a hora que eu te contei sobre aquilo... – disse rindo fraco.

–... Não rolou nada mesmo? – ele perguntou e eu o encarei.

– Eu já disse que estamos cansados por causa do voo... – disse sério.

– E durante o voo? – ele disse e eu ri.

– Da onde tira tanta baboseira?

– Você faz sempre essas perguntas para mim... – disse ele e eu sorri fraco.

–... Não rolou hoje... – disse e ele riu. – Ainda... – sussurrei.

– Qual o problema?

–... Ela não quis... – disse sério e ele riu ainda mais. – Ela só aproveitou-se um pouco da minha dignidade e me fez de idiota...

– Isso foi para te provocar? – ele disse e eu revirei os olhos.

– Gostaria de saber... – disse fitando a tela do notebook.

– Você não parece bem, vocês brigaram de novo? – perguntou ele e eu o encarei.

– Já não sei dizer se isso foi uma briga...

– Tiveram outra DR... – ele revirou os olhos e eu assenti.

– Me diz o que fazer... – disse e ele riu.

– Adoraria ajudar, mas não sou mestre dos relacionamentos... Preciso resolver algumas coisas por aqui, e sobre a Mel não é tão simples...

– Eu sei... Mas como vou ajuda-la se eu não sei tudo o que preciso saber?

– Talvez você não precise saber do passado dela... É algo que ela nunca se orgulhou, teve Josh e sua família... Ela não gosta de se lembrar do passado, pois isso a deixa confusa...

– Eu só não entendo porque ela não segue em frente, ela continua vivendo do passado... – disse nervoso.

– Lembre-se que quando estava com Debrah você não estava nada bem também...

– Sim, mas...

– Tente entende-la...

– Ela tem a mim, pode contar comigo e pode se sentir segura agora... Por que ela continua agindo tão friamente?

–... Porque você é a única coisa que ela sabe que não pode perder de jeito nenhum... – disse ele e eu fiquei sério.

– Mas eu sei o que ela sente por mim... – disse confuso. – Agir friamente não tem cabimento...

– Talvez ela queira espaço, e decidiu agir friamente para que os seus sentimentos sobre ela mudassem...

– Isso é ridículo, por que tudo isso agora... Nós acabamos de nos casar...

– Não esqueça o que ela já passou... – disse ele e respirou fundo. – Desculpe, tenho que desligar. Acredita que Maggie está sendo ótima na cozinha...

– Sei... Na cozinha... – disse e então sorri desligando, Lys soltou um grunhido e eu ri.

Ela não precisa mudar para me fazer feliz... Tão pouco tentar mudar para me fazer infeliz...

Voltei para o nosso quarto, a luz da sala estava apagada, procurei pelo interruptor e acendi a luz, olhei para o sofá e vi a Mel encostada a ele, com uma almofada em sua cabeça. Ela dormia calmamente.

Ao seu lado vi que estava o seu celular, me aproximei e peguei o mesmo, ela havia me ligado umas dezenas de vezes, maldita hora que eu deixei meu celular para vibrar.

Peguei-a no colo, com muita cautela e a levei até nosso quarto, a pus com delicadeza na cama e a olhei cauteloso.

–... Desculpa ter agido daquele jeito... – disse me sentando ao seu lado, á olhava meio apreensivo. – Se você quer que seja desse jeito, eu vou tentar te respeitar... Por enquanto...

Pensei em Josh e eu daria um jeito nele.

– Não me importa o porquê da sua decisão, só me diga se mudar de ideia...

Deslizei minha mão para seu cabelo, o acariciando.

– Estamos juntos nisso e eu vou estar sempre do seu lado, nada vai nos afastar quero que saiba disso... – suspirei a fitando.

Senti uma caricia no meu rosto, olhei e vi o brilho nos seus olhos, ela havia acordado, sua mão estava pousada em meu rosto, ela abriu um sorriso.

– Mel... – disse e ela tampou minha boca, se erguendo levemente.

– Estava preocupada... Já achei que algo tinha acontecido com você... – ela disse com uma expressão mais protetora, eu sorri.

– Estou bem... Acho que estou... – disse descendo uma de suas mãos para poder falar, ela tinha um olhar preocupado ainda.

– Não faça mais isso, por favor... – disse ela me olhando profundamente, segurei seu queixo com delicadeza para olhá-la com mais precisão.

Ela então me fitou, sorri ao lembrar-se do comentário do Lysandre, que talvez tudo isso fosse só para me provocar, meses sem tocá-la e depois essa discussão para acabar assim.

– Desculpe pelo que fiz, novamente agi dessa maneira... – disse ela. – Que bom que entende, porque acho que não seria capaz de explicar...

Mudei meu rosto de posição para poder encará-la, a questão era que eu ainda não entendia.

– Isso tem haver com o sumiço de Josh?

– Como sabe? – ela perguntou preocupada.

– Faz um tempo que descobri, não disse nada para não te preocupar. – menti.

–... Tenho medo do que ele possa fazer com o que sobrou de bom na minha vida... – disse ela sussurrando e logo me abraçou.

– Eu nunca deixaria ele machucar você...

– Ele não me machucaria... Não fisicamente pelo menos... – disse ela me soltando aos poucos.

– Eu não deixaria ele machucar nossos filhos... – disse sério a olhando.

– Como poderia ter filhos se não for com você... – disse ela e depois fechou a boca.

– Ele te ameaçou através de mim?! – disse meio alterado.

–... Ele já fez isso uma vez... Você sabe que é tudo que eu tenho, eu nem me dou bem com minha família, por isso Josh nem os tenta atingi-los... Em parte agradeço por isso! – disse ela e eu assenti.

– Não se preocupe comigo, eu sei me cuidar... Vamos só tentar viver nossas vidas...

–... Adoraria fazer isso... – disse ela me fitando e eu me senti um lixo, sem poder confortá-la como Lysandre, Armin ou Kentin conseguia fazer.

–... Então faça... – disse lembrando-me do que Lys me disse. – Mel você não é assim, lembre-se de quem você me mostrou que era... A garota que não tinha medo de nada e de ninguém...

– Mas... – ela me olhou.

– A garota que não se importava com os outros... Ou pelo menos fingia não se importar... – disse sério e ela não falou nada.

–... Sinto-me impotente perto de você... – disse ela. – Você é meu ponto fraco...

–... Isso é verdade? – perguntei fazendo-a me olhar.

– A única razão para eu não ter te agarrado ainda é por que... – ela se atrapalhou um pouco e eu sorri risonho.

– Você também é meu ponto fraco... – disse e ela sorriu meio corada. – Eu estou morto de cansaço, mas eu ainda quero ficar aqui parado e devorar você com os olhos... – disse e ela riu.

–... Desculpe!

– Por fazer greve de sexo? Não tem problema... – disse sorrindo e a fazendo deitar na cama. – Podemos resolver isso agora... – disse sobre ela e a mesma sorriu.

–... Por não dar o que você quer... – disse ela me olhando. – Nunca pediria algo assim se não tivesse um motivo, eu estou apavorada... Eu não sei o que ele seria capaz de fazer dessa vez!

– Ele não vai fazer nada, eu não vou deixar me entendeu? Nem que eu precise matar aquele infeliz...

Ela assentiu levemente e eu sequei seu rosto delicadamente, eu ainda percebia o medo nos seus olhos.

– Pode me dar agora o que eu quero? – perguntei sobre ela e ela negou, eu então assenti e me joguei para o lado oposto da cama, ela então ficou sobre mim, á olhei surpreso.

–... Mas você pode me dar o que eu quero... – ela disse e eu sorri feito bobo.

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Beijei-a e ela envolveu seus braços no meu pescoço, tirei sua regata e beijei entre seus seios, ela arfou e tirou minha blusa, beijei seu pescoço, em seguida dando leves mordidas.

Desci meus beijos até sua barriga, abri seu short e a virei, ficando sobre ela, terminei de tirar o mesmo, continuei a beijar sua barriga até começar a descer suavemente, dando leves chupadas.

Pus minha mão entre sua cintura, desci mais um pouco até descer para sua bunda a apertei, ela gemeu. Deslizei minhas mãos sobre suas coxas a apertando com força, ela se contraiu um pouco.

–... Você me deixa louco... – disse a olhando e ela sorriu maliciosamente.

Continuei a descer até parar sobre sua calcinha me aproximei e beijei próximo do seu ventre, ela se contraiu e eu desci os beijos para mais baixo, chupando agora seu clitóris.

Ela gemeu mais alto, me afastei e terminei de tirar sua calcinha, ela me olhou confusa e eu sorri maliciosamente enfiando um dedo sobre ela, enquanto chupava seu clitóris.

P.O.V. Melissa

Mordi meus lábios com força, conseguindo sentir o gosto de sangue, Castiel enquanto isso me deixava louca, me testando de todos os modos, gemi alto e meu orgasmo chegou.

Ele veio até mim e eu o beijei, ele terminou de abrir meu sutiã e eu tirei o cinto da sua calça , ele tirou sua calça e eu então fiquei sobre ele. O beijei intensamente, conseguia sentir a intensidade da sua ereção, sorri.

Massageie seu membro sobre sua boxer e ele deu uma pequena gemida, rapidamente senti meu corpo ser jogado na cama com força, e via Castiel sobre mim, foi algo rápido.

Eu o vi com uma camisinha na mão, ele tentava abrir, mas o seu desespero só o atrapalhava, eu ri e ele me olhou.

–... Esquece isso... – disse o puxando e ele me olhou cauteloso.

– Dessa vez não vou cometer erros... – disse ele e eu o olhei.

– Eu estou tomando os remédios, relaxa... – disse e ele me olhou assentindo.

– Lembre-se que é você que não quer...

– Eu sei, por isso mesmo me preveni... – disse o beijando e sentindo o seu corpo em contato com o meu, ele então sorriu logo me penetrando. – Ahh Castiel... – gemi e ele sorriu de modo malicioso.

Senti uma lenta e profunda estocada. Deixando nossos corpos colados e harmonizados, mordi seu lábio, beijando-o com desejo fazendo com que o mesmo aumentasse ritmo de suas estocadas.

– Hm... Castiel...

Nossos gemidos eram ouvidos do quarto, junto com o barulho da cama que parecia fazer com que Castiel aumentasse cada vez mais o ritmo, me deixando loucamente nas nuvens.

Muitas vezes eram meus gemidos altos que ecoavam no quarto, chamando-o, mas às vezes quando mordia meu lábio com força para evitar os meus intensos gemidos, ouvia ele sua respiração acelerada e seus gemidos arfados e quentes.

–... Hm... V- Você é perfeita Mel... – o ouvi dizer.

Ele mais uma vez massageou meu clitóris, estocando cada vez mais forte, me fazendo arranhar suas costas com as unhas, o mesmo deu uma gemida mais alta quando provavelmente sentiu minhas unhas arranhando sua costa.

Seus lábios pousaram no meu pescoço e o mesmo dava chupadas com intensidade me deixando tonta, ainda sentia o desejo crescendo novamente dentro de mim e suas estocadas cada vez mais rápidas e fortes, trazendo logo meu segundo orgasmo.

Quando ele chegou ao seu limite, o mesmo se curvou ficando sobre mim, massageei seus cabelos sedosos e sorri satisfeita. O olhei e o mesmo dormia, ri e encostei a cabeça na cama, jogando apenas um lençol entre nossos corpos.

Não demorou muito para eu cair no sono, afinal havia sido um longo dia para nós, e uma noite... Que noite...

P.O.V. Castiel

Acordei e olhei para cima Mel dormia feito anjo, coloquei uma bermuda e fiz minha higiene, fui até a cozinha e preparei um café da manhã para nós dois. Quando voltei, ela ainda dormia profundamente. Sorri malicioso enquanto descobria parte do seu corpo, talvez ela gostasse...

P.O.V. Melissa

Ah... Como era bom... Preenchia-me... Hm, era quente e macio... Ah... Como aquilo era bom... Hm-Hm...

Acordei dando um gemido, olhei para baixo e vi Castiel ali, ele fazia coisas com o dedo e com a língua que estavam me enlouquecendo, segurei o lençol com força gemendo mais alto.

Ele continuou com seus dedos em mim me levando a um orgasmo após chupar meu clitóris.

– Hm... Castiel... – disse me erguendo e ele subiu para ficar ao meu lado.

–... Eu não resisti! – disse ele lambendo os lábios e eu ri.

– Você é mesmo um idiota! – disse o empurrando e ele caiu da cama, afastei a cabeça para ver se ele não tinha se machucado, o mesmo sorria como um babaca.

Ele já estava de bermuda, eu suspirei e me levantei pelo outro lado da cama, enrolada num lençol, fui até o armário e coloquei uma roupa qualquer.

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Virei-me e vi que Castiel ainda estava no chão, fui até o mesmo e dei um chute fraco em seu corpo.

– Ei... Isso dói... – ele segurou meu pé.

– Levanta desse chão, você não vai querer ficar doente justamente nessa viagem vai? – perguntei sorrindo maliciosamente e ele se sentou, me encarando.

– Você teria que cuidar de mim caso eu ficasse... – disse ele também com aquele sorriso, ri.

– Na verdade eu deixaria você aqui e sairia para me divertir! – disse sorrindo e ele se ergueu, ele mordia os lábios com intensidade, eu ri com meu comentário absurdo.

– Seria capaz disso Sra. Laurent? – ele disse me puxando pela cintura e eu ri, não acredito que ele já estava me chamando por seu sobrenome.

–... Sinceramente não... – disse sorrindo. – Um cara chamado Castiel Miller Laurent mudou o meu jeito de ser...

– Então você cuidaria de mim, igual às enfermeiras fazem? – ele sorriu vitorioso e eu arqueei uma sobrancelha, devido ele falar a palavra enfermeira.

–... Você é um pervertido... – disse me afastando dele e o mesmo riu, jogando os braços para a nuca.

– Foi uma pergunta inocente...

– Me poupe... – disse me virando para arrumar meu cabelo, mas senti ele me envolver por trás.

– Só quero saber se você cuidaria de mim... Como eu cuido de você... – ele disse sussurrando no meu ouvido e eu me encolhi, ele beijou meu pescoço e eu o afastei.

– Eu cuidaria... – disse virando-me e o beijando. – Agora pare de dar esses seus beijos envolventes porque depois a Sra. Laurent aqui vai ficar com o pescoço cheio de “hematomas”. – disse.

–... Aposto que não é só no pescoço... – ele sorriu malicioso e eu o olhei, receosa, depois sorri com seu comentário nada discreto.

– Podemos tomar café?

– Espera... Para que a pressa toda? – perguntou ele e eu sorri.

– Estamos no Rio, vamos para a praia após eu terminar minha refeição... – disse pegando um pão de forma em forma de coração.

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– O que foi? Não gostou? – ele perguntou e eu sorri de forma atenciosa.

– Foi você que fez...

– Foi preciso já que não deu muito certo a cesta do café da manhã... Essas pessoas daqui são tão incompetentes...

–... É tão clichê! – disse e ele me olhou.

–... Forcei a barra, não foi?

– Não... Eu amei... Eu só que achei que odiasse clichês! – disse e ele sorriu meio torto.

– Relaxa isso não vai se repetir... – disse ele e eu o beijei.

– Que pena, eu não sei se te disse isso, mas eu adoro clichês! – disse e ele me olhou com um sorriso estampado no rosto, descasquei uma banana e dei uma mordida enquanto o olhava, ele deu uma mordida no seu lábio inferior.

–... Você está me testando? – ele sorriu maliciosamente e eu ri. – Quer que eu vá à praia com o pau dur... – o calei dando um beijo prolongado nele.

–... Já tomou café? – perguntei e ele negou.

– Não me sinto muito bem... – disse ele me olhando e eu o olhei, me sentando em seu colo, já que ele estava sentado. – Melhor parar de comer se vamos conversar... – ele me olhou dos pés a cabeça e arqueou uma sobrancelha.

–... Idiota... – ri e me livrei do que comia. – Agora me diz o que houve?

– Recebi uma ligação dos meus pais...

– E qual é o problema? – perguntei preocupada.

– É a Ketlyn... Eu deveria saber que ela aprontava alguma...

– Como assim? – perguntei segurando seu queixo.

– Parece que meu pai achou uma foto de um cara na bolsa da minha mãe, não era dela obviamente... Parece que minha mãe havia confundido as bolsas...

– E?

– E que meu pai achou outra coisa junto... – ele arqueou uma sobrancelha.

–... Pelo menos ela está tomando as medidas corretas... Se prevenindo... – disse.

– Por favor, Mel não sei quem é o cara, pois meu pai não disse muita coisa, mas disse que o mesmo parece ter uns 25 anos. – disse ele e eu pensei um pouco.

Será que se tratava daquele lance que a própria Ketlyn havia dito na nossa formatura, quer dizer que ela não tinha falado nada ainda para a família e nem para Castiel sobre Vinicius?!

–... Que cara é essa? Parece que sabe de alguma coisa! – ele me olhou sério e eu neguei a cabeça me levantando.

– Não, claro que não... Eu só estou surpresa por ela se envolver com alguém tão mais velho...

– Quando eu descobrir quem é esse cara, eu vou... – disse ele se alterando e eu o olhei.

– Você não vai cancelar nossa viagem vai? – perguntei e ele sorriu negando, ele se ergueu.

– Não se preocupe... Não vou sair daqui enquanto eu não me cansar... – disse ele me puxando pela cintura e eu ri timidamente.

–... Castiel só não seja tão duro com ela, ela já tem idade suficiente para...

– Podemos não falar dela, nunca peço nada então, só desta vez... Não se meta... – disse ele meio grosso e eu o afastei.

– Desculpe por tentar te ajudar... – disse irritada e ele me olhou meio contrariado.

– Quer me ajudar? Não fique do lado dela... Ketlyn não presta... Ter a coragem de ficar com um bando de garotos eu até compreendo, antes não virava nada sério, mas agora eu não sei se esse cara é casado, ou pior, tenho medo do que ter dito se concretizar.

– E o que seria?

– Eu o conhecer! – disse ele.

–... Acho melhor eu ir... Eu vou estar na praia... – disse dando as costas para ele.

Peguei minha bolsa e como tudo já estava arrumado, tinha pegado protetor solar, água, toalha, enfim... E já estava com um biquíni por baixo, eu precisava relaxar e me refrescar.

Se ele fazia questão de discutir sobre a irmã dele eu não ficaria para essa conversa, ela sabia o que fazia...

Continua...