A Love Unraveled - In Brazil escrita por Penumbra


Capítulo 14
Capítulo 14 - Pronta?


Notas iniciais do capítulo

Olha mais um capítulo prontinho! Boa leitura!!!



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P.O.V. Castiel

Ele saiu dali e eu voltei para onde as garotas estavam Ket não me encarava, apenas estava sentada no lugar onde antes eles estavam a fitei e olhei para a Mel.

A mesma me encarrava seriamente, com os braços cruzados, bufei me aproximando dela, tentei segurar sua mão, mas ela se afastou.

– Não toca em mim... – ela disse alterada e eu fiquei confuso.

– Qual é o problema?

– Você é o problema, Castiel... – disse ela. – Você... – repetiu me fitando.

– O que eu fiz agora? Posso saber? – perguntei e ela me olhou com um sorriso rude no rosto.

– Não seja cínico, você sabe muito bem do que estou falando... – disse ela, olhando em seguida para Ket, a mesma havia jogado fora a revista que lia e havia posto por algum motivo um óculos de sol.

– Se eu soubesse não perguntaria! – falei grosso e ela me olhou com certa ira.

– Pois bem, eu vou te lembrar... – disse ela me olhando de maneira estranha e em seguida me mostrando uma marca roxa no seu braço.

– Aonde se machucou? – perguntei e ela riu amargamente.

– Você ao se soltar bruscamente de mim me acertou, idiota. – disse ela e eu segurei seu braço com delicadeza.

– Me desculpe, eu não queria, foi na hora do... E- eu me descontrolei... – disse a olhando.

– Esse é o seu problema... Você é impaciente, quer resolver tudo na base da porrada... – disse ela e eu sorri, ela ainda estava séria. – Não tem nenhuma graça, Castiel.

– Qual é Mel...

– Não estou magoada com isso... – falou ela se referindo ao braço. – Estou magoada pelo fato de você ter agido daquela forma com a Ketlyn... E com o Vinicius...

– Por favor, Mel... – disse de modo arrogante.

– Se acha que é isso que um bom irmão faz, eu agradeço por não ser sua irmã... – ela disse e eu a soltei a encarando de maneira mais séria.

– E o que você sabe sobre ser um bom irmão? Você nem ao menos tem irmãos! – disse impaciente e ela me olhou.

– Não é preciso ter um irmão para saber como devemos trata-los, e pelo que vejo você acaba de provar que não tem o maior respeito por Ket...

– Está falando sério? – á olhei.

–... Você deu um xeque mate nela ameaçando Vinicius! – disse ela e eu olhei para Ket. - Você não tem o direito de se meter na vida dela...

–... Ela mesma pediu por isso, tá legal... – disse e ela negou a cabeça.

– Você que fez com que isso acontecesse...

– E o que foi que eu fiz de errado? – perguntei. – Deveria deixar ela com um cara que tem quase o dobro da idade dela?

– Sabe que isso é mentira, sei que não foi certo ela mentir, mas você acha certo impedi-la e ameaça-la, quem garante como isso vai terminar...

– Seja como for acabou muito bem, ela está aqui comigo e ele está bem longe dela! – disse querendo finalizar aquela conversa.

– Eu não acabei! – disse ela. –... Você sabe muito bem pelo que Ketlyn passou... E se ela voltar a fazer o que fazia?

– Ela queria chamar a atenção... – disse revirando os olhos.

– Mesmo? Por que eu não acho... Ela já tinha atenção demais de todos vocês, ela só não recebia o que plantava...

– O que quer dizer?

– Quero dizer que você a trata como uma garota indefesa e sabe assim como eu, ela não é nenhuma dessas garotinhas... Ela tem consciência do que faz e muito bem...

– Isso é besteira... Se ela soubesse ela teria ficado longe dele...

–... Acredito que Vinicius só quer o bem dela, e sinceramente pelo que sei sobre ele, o mesmo é uma pessoa muito amável e simpática...

– Se acha que sabe tanto assim sobre ele, vai lá, vai atrás dele, aproveita esse lindo dia para ficar de papinho com aquele cretino! – disse e ela me empurrou.

– Viu só? Você leva tudo para o lado pessoal... – disse ela e eu bufei. – Não me faça essa cara, você pediu por isso, me pergunto se você fez aquilo para proteger sua irmã ou porque tinha algum tipo de ciúmes doentio!

– O que está insinuando?

– Não estou insinuando, estou dizendo o que parece... – falou ela.

– Eu não tenho ciúmes daquele idiota...

– Ótimo então o que tem contra ele?

–... Eu não tinha nada contra ele... – disse e ela ficou parada, esperando que continuasse. -... Até o desgraçado decidir usar minha irmã como brinquedinho sexual dele.

– Ouviu o que acabou de dizer? – falou ela inconformada. – Essa sua mentalidade, Vinicius não pensa assim...

– E como você sabe? – perguntei e ela se calou. – É óbvio que você não sabe, mas o que eu sei é que garotos e homens só pensam em uma coisa quando tem carne fresca disponível... – disse e Ket me olhou se levantando.

– É isso que sou para ele? – perguntou ela. – Mas que ótimo... – ironizou e saiu andando.

– Aonde vai? – perguntei e ela não virou a cara.

– Não é da sua conta... – disse ela.

Suspirei e olhei para Mel.

– Você conseguiu o que queria, meus parabéns... – disse ela.

– O que eu fiz?

– Conseguiu fazer com que Ket acreditasse que o Vinicius é um grande merda e que só quis brincar com ela.

– Mas é isso que ele é... – disse e ela saiu andando. – Para onde você vai?

– Para longe de você...

– Como assim? Não me diga que vai atrás dele...

– Vai se fuder! – disse ela.

–... Você está sendo injusta! - disse e ela se virou, mesmo irritada ainda continuava com um sorriso no rosto e maravilhosa.

–... Você foi justo com Ketlyn? - perguntou ela e eu a fitei.

– Você não entende, eu precisava dizer aquilo ou então meu pai resolveria as coisas de outro modo...

– E que modo seria esse? - perguntou.

– Ele provavelmente a mandaria para um reformatório... - disse e ela não falou nada. - Vou negar qualquer coisa se eles perguntarem, mas se eu deixar a situação de antes se espalhar vai ficar difícil de acreditarem em mim, acredite não quero o mal dela, embora você não acredite eu só quero o bem dela, já fiquei muito tempo longe dela. - disse e ela respirou fundo.

– Agora sei porque odeia tanto seu pai... - disse ela e eu a olhei surpreso. - Você se importava muito com Ketlyn e então ele sugestivamente sugeriu que ela viajasse por alguns países da Europa... - falou ela. - Por que ele fez isso exatamente?

– Eu não era uma boa influência para ela... - disse revirando os olhos e ela se aproximou.

– E não era? - perguntou a mesma e eu ri.

– Quem sabe...

– Mesmo assim... - ela olhou nos meus olhos. - Toda vez que olho para a Ketlyn vejo o meu reflexo de quando era mais nova, lembro do que passei por culpa do Josh e pelo que ainda passo...

– É isso que chamam de chantagem emocional? - perguntei e ela suspirou.

– Eu não quero ter que ficar entre você e sua irmã, mas a nossa situação piora toda vez que ela aparece... Ela veio até aqui com Vinicius e não pense em besteiras com o que vou dizer, mas pelo que sei estão num hotel...

– Ótimo... Eu estava certo então, você sabia que sobre os dois... - disse e ela desviou seus olhos dos meus.

– Nunca quis mentir, mas eu não poderia me intrometer num assunto particular, até porque Ket me odiaria...

– E achou que se a ajudasse ela poderia aceitar melhor a nossa relação? - perguntei intrigado.

– Não, claro que não! - disse ela. - Nunca se tratou de nós é sobre isso que estou dizendo...

– Se não se trata de nós então não espere que eu te obedeça e fique calado... - disse e ela pareceu surpresa.

– Quer saber, faça o que quiser Castiel! - disse ela tentando se afastar, mas eu a segurei. - Me solta, se não quer que eu interfira a relação com sua irmã é melhor eu ficar bem longe de você, pois o que está fazendo é ridículo e eu não quero fazer parte disso.

– Vai ficar longe de mim na nossa Lua de Mel? - perguntei risonho.

– Não poderia ser mais direto! - ela sorriu e eu aproximei meu rosto do seu.

– Espera ai, você está brincando não é?

– O que vai fazer com a Ket? Porque eu tenho certeza que você não vai deixar ela continuar com Vinicius...

– Eu darei um jeito...

– Esquece Castiel, você estragou o clima! Estragou tudo! - disse ela e eu a soltei, ela andava em direção aonde estávamos quando chegamos.

Inferno! >

P.O.V. Ketlyn

Não sabia dizer quem era mais idiota, se era Castiel, se era Vinicius ou se era eu, por ter acreditado no que ele dizia, o pior é que de certo modo eu deveria saber disso, como alguém como ele poderia se interessar por alguém como eu, mas eu não entendia uma coisa, se ele queria tanto se aproveitar de mim por que não fez isso quando pode?

– Ket podemos conversar... - disse Castiel, ele havia me seguido, ótimo.

– Vai embora Castiel! - disse acelerando meus passos.

– Será que pode parar de fugir? - ele disse e eu encarei-o. - Tudo que eu fiz foi para o seu bem, sabe disso, não é?

– Claro... - disse impaciente. - Mas alguma coisa?

– É sério... Eu só quis ajudar você...

– Olha aqui Castiel se algum dia eu precisar da sua ajuda eu mesma vou até você... - disse com raiva, meus olhos estavam ardendo de tanto chorar, mas ele não saberia disso, não com aqueles óculos.

– Ele não é bom o bastante pra você... - disse ele e eu sorri.

– E quem é você para decidir isso?

– Não me arrependo do que fiz... - disse ele alterado e eu assenti, me aproximei dele e o abracei, como precisava de um abraço, de qualquer um, mas não havia ninguém que me entendesse, Mel ela achava que entendia, mas não era tão simples.

Me afastei dele e o chutei, assim como ele fizera com Vinicius, ele me olhou, após se contorcer no chão, xingando-me de diversos nomes.

–... Por que fez isso? - ele perguntou após terminar os insultos.

– Para você saber que eu sei me defender sozinha, e também para saber que se tivesse acontecido algo entre mim e Vinicius, caso eu não quisesse e o mesmo tentasse algo mesmo assim, eu seria capaz de para-lo...

– Mesmo?! - ele perguntou risonho. - Mas alguma coisa?

– Sim... - disse com os braços cruzados. - Pode até não ter acontecido nada entre mim e ele, e não que isso seja da sua conta, mas se faz tanta questão de saber, eu queria e queria muito... - disse e ele me olhou surpreso. - E só não aconteceu porque Vinicius pensou que seria errado fazer isso dessa maneira...

Ele não disse nada, chutei a areia e acabou acertando o mesmo, ele pronunciou uma palavra sem sentido.

– Acorda Castiel, eu não sou mais uma garotinha! - disse saindo dali.

– Aonde você vai?

– Para bem longe de você, afinal eu não quero estragar sua vida como você fez com a minha... - disse e ele pareceu se levantar.

– Preciso começar a me acostumar com as pessoas ficando longe de mim... - ele disse e eu o olhei séria.

– Sem joguinhos Castiel... Não me faça acreditar que eu estou sendo injusta com você... - disse. - A culpa é sua se elas se afastam, se você quer construir uma família com a Mel não perca a cabeça com pequenas bobagens, e outra não comece a bancar o bom moço e o bom irmão, você sabe muito bem que isso não funciona.

Sai dali e peguei meu celular, eu não sabia se deveria falar com ele, se ele gostasse mesmo de mim o quanto dizia, não teria feito o que fez, certo? Não teria brincado comigo... E não teria me feito acreditar nas suas doces palavras...

Quando me dei conta estava na parte da praia mais deserta, tudo bem que não havia praticamente ninguém na praia, mas aquele lugar era diferente, algumas rochas cobriam o chão e a areia cobria parte delas, enquanto o mar cobrir certa parte dessa areia.

Foi então que vi, em cima de uma das rochas uma pessoa, tirei meus óculos escuros para ver se era ele, o destino era sacana, pois no mesmo momento nossos olhares se encontraram, ele parecia... Abatido, sim era essa a palavra.

–... Olha só como esse mundo é pequeno... - disse sarcástica e ele pareceu querer falar alguma coisa, mas não se atreveu, me fitou em seguida e eu me aproximei, surpresa.

– Ket vai embora, por favor... - disse ele sério e eu cruzei os braços.

– Não sabia que também era dono desse lugar... - disse e ele me olhou.

– Eu não sou, mas acredito que se um de nós não ir a situação pode se complicar... - disse ele e eu sorri debochada.

– Não se preocupe, eu vou ficar no mar, pode continuar ai... - disse e ele se ergueu um pouco, já que estava levemente encostado numa das rochas maiores.

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Tirei o short que já havia vestido e percebi que o mesmo tentava não me olhar, mas era óbvio que ele não conseguia evitar, virei meu rosto dando de encontro com seus lindos olhos.

– É uma pena que estava só brincando comigo, um dia isso tudo poderia ter sido seu!

Corri para a água e mergulhei em uma das ondas que vinha, a água estava refrescante, deliciosa, nadei para frente em direção as ondas que vinha e deixei que a água me cobrisse, mergulhei debaixo d'água, logo subi para a superfície, podia ver ele de longe, o mesmo olhava para mim.

– Isso é ridículo... - disse num murmuro. - Está tão desesperada a esse ponto....

Pretendia voltar, mas senti que uma das minhas pernas tinha adormecido, só podia ser brincadeira, uma onda veio e me levou com tudo para debaixo do mar, voltei a superfície buscando ar, dei de cara com uma outra onda e novamente ela me cobriu, fazendo eu mergulhar, porém dessa vez eu não tive força pra subir, me debati com as mãos, estava com medo.

P.o.v. Vinicius

Ela correu para a água e mergulhou dentro de uma onda que se aproximava, parecia um golfinho saltando sobre ela, sorri como um babaca, ela começou a nadar e ficou um pouco mais difícil de acompanhá-la, mas ainda podia vê-la, na primeira onda que veio ela ficou de costas, a onda a cobriu, já que ela estava numa área que a água batia quase em seu pescoço.

Ela voltou logo em seguida para a superfície, parecia me olhar de longe, com certeza achando que eu era um tremendo idiota por ficar ali, a encarando e praticamente babando pelas maravilhosas curvas que ela tinha.

– Você é mesmo um idiota, como pode deixar ela escapar assim... - disse para mim mesmo e então voltei a olhá-la, uma onda a cobria e dava a impressão que ela não esperava pela mesma, demorou um pouco até ela voltar a superfície, mas assim que á mesma voltou uma nova onda a cobriu.

Fazendo a mesma afundar, pulei da rocha em que estava e esperei que ela voltasse para a superfície, mas não a via, só via mais e mais ondas vindo, corri em direção a água e nadei até onde ela deveria estar, mergulhei a procurando e não a encontrei.

– Droga... - disse preocupado. - Ket... Ketlyn cade você! - disse e olhei a minha volta, não via nada.

FlashBack On

– Cade você... - disse desesperado atrás da Deisy. (Acho que era esse o nome da namorada dele, affz)

Mergulhei novamente e não encontrei ela, voltei a superfície.

Deisy! - gritei desesperado e então levei um susto quando ela voltou a superfície. -... Você ficou maluca?

– Tinha que ver sua cara... - disse ela e eu sai da água.

– Não teve graça! - disse e ela me encarou.

– Eu só estava brincando... - disse ela um pouco magoada e eu fiquei sério.

– Você sabe muito bem que Mike quase se afogou quando éramos menores...

– Eu havia me esquecido... - disse ela e eu á fitei.

– Esqueça...

Flashback Off

–... Eu não posso perder você! - disse e então consegui ver sua mão, provavelmente ela tentava voltar a superfície, nadei até a sua direção e aproximei-me dela por trás, passando um braço por baixo da sua axila e de seu queixo, ajudando-a assim a manter a boca fora d’'água.

Consegui levá-la até onde estava, usando meu braço mais hábil para nadar, pus ela sobre a areia, ela estava desacordada. Me aproximei dela e vi se ela respirava, não havia sinal de respiração, tampei seu nariz e assoprei ar em sua boca, fiz isso duas vezes.

Após fazer respiração boca-a-boca comecei a fazer a massagem cardíaca para reanimá-la, joguei meu peso sobre minhas mão, enquanto continuava com a massagem cardíaca, novamente fiz respiração boca-a-boca, ela começou a tossir e eu então me afastei, a levantei um pouco ajudando-a a se livrar da água que engolira.

–... Você está bem? - perguntei a olhando cuidadosamente, sem perceber que já tinha levado minha mão até seu queixo.

– S- Sim... - ela me olhou com aqueles olhos, estavam vermelhos, devido a irritação da água. - O- Obrigada...

– O que aconteceu?

– Fiquei com caibra em uma das pernas... - disse ela e eu assenti, ficamos calados por alguns segundos.

– Eu não podia deixar você lá... - disse desviando meus olhos dos seus.

– Você podia... - disse ela e eu os ergui. - S- Só não quis...

– Não quero perder você dessa forma... - disse e ela sorriu.

– Você já me perdeu da outra, não é?

– Tem razão... - disse me levantando. - É melhor eu ir, acho que já parece bem...

–... Você se preocupa comigo, por isso não me deixou lá... - ela retomou o assunto e eu a olhei surpreso.

– É claro que me preocupo...

– Se você se preocupa comigo, por que fez aquilo comigo? - perguntou ela se levantando com um pouco de cansaço, fiquei inseguro com aquelas palavras.

–... Por que você acha? - perguntei tentando manter calma, talvez tivesse soado rude.

– Diante dos seus olhos só vejo uma resposta pra essa pergunta... - ela disse bem próxima de mim, eu a olhei cuidadosamente.

– E qual seria?

– Para me proteger! - disse ela e eu á fitei.

Senti sua mão se apoiar em meu ombro, a olhei e nossos olhos se encontraram, no mesmo instante olhei para seus lábios, droga. Ela sorriu.

– Você só se esqueceu de uma coisa! - disse ela e eu fiquei confuso.

– Eu preciso de você ao meu lado para ficar protegida! - disse ela também com os olhos em direção a minha boca, seu braço encontrou minha nuca e me puxou para mais perto, minhas mãos deslizaram para sua cintura.

Ela começou a se aproximar e eu também, comecei dando leves beijos em sua boca, de forma calma e calorosa, em seguida provoquei-a ao passar a língua sobre seu lábio inferior. Explorei seu lábio inferior de forma suave e lenta, depois mudei, fazendo isso com seu lábio superior.

Ela mordeu levemente meu lábio inferior e me beijou de modo sensual. Logo em seguida me dando um de seus beijos mais agressivos e mais sexy, me deixando excitado. Sua mão pousou em meu peito e ela então se inclinou, me beijando num ritmo misturado com um estilo doce e mais lento.

Suas intenções era das piores, conforme seu beijo ficava mais doce, ela variava com leves mordidas, me deixando louco de desejo por ela, fiz a mesma encostar sobre a rocha, que era bem grande por sinal, suas mãos cada hora estavam em uma região do corpo, apoiei ela ainda com mais intensidade na rocha, aprofundando ainda mais nossos corpos.

Dei uma pausa separando nossos lábios, ela me olhou de forma confusa, como se não soubesse bem o que estava por vir.

– Você não vai embora, vai? - perguntou ela receosa, mas me olhando.

– Prometi que ficaria aqui, não foi? - sorri passando minha mão sobre seu cabelo molhado, seus olhos estavam vermelhos.

– Não está brincando comigo, está? - disse ela e eu a fitei, encostei minha mão na sua.

– Nunca brincaria com um assunto desses em jogo... - disse e ela me puxou, sua mão envolveu meu pescoço. - O que houve?

– Pode parar de tentar bancar o responsável então... - disse ela aproximando nossos lábios.

– Devo agir como você? - sugeri e ela sorriu risonha.

– Melhor que isso, só aja da forma que eu normalmente poderia reconhecê-lo... - disse ela e eu sorri, voltei ela, usando a força de meu corpo, na rocha, usei meu braço de apoio e ela sorriu docemente, aproximei meu lábio do seu e a provoquei, brincando com cada região da sua boca.

Em seguida deslizei meus lábios até sua clavícula, prensando a região da minha boca ali, ela arfou um pouco e me olhou maliciosamente, me afastei e a olhei.

– Eu juro que tentei... - disse mais para mim do que para ela, a agarrei e ela sorriu.

Parece que alguém está perdendo o controle...– ela sussurrou lentamente em meu ouvido, ia respondê-la, mas a mesma deu uma leve mordida, fazendo meu corpo todo se arrepiar.

– Isso não foi muito legal... - disse e deixei minha mão circular por todo seu corpo, ela me olhou surpresa.

–... Podemos continuar assim ou podemos voltar para onde estávamos...

– E- Eu realmente gostaria muito de sair daqui com você, mas acho melhor não cometer nenhuma imprudência... - ela bufou e depois me olhou.

– Achei que tivesse desistido da ideia de convencer Castiel...

– Não se trata dele, e sim de você... - disse e ela me olhou surpresa. - Adoraria saber que sua família nos apoia, mas a questão mesmo é se você está pronta, não?

– Eu sempre estive pronta...

– Pode me assegurar isso? - perguntei e ela não respondeu.

–... N- Não eu não posso... - disse ela e eu assenti levemente.

– Justamente por isso que quero esperar, não quero ter que te forçar a nada, e preciso que você realmente me fale se achar que eu estou passando do limite... - disse e ela sorriu de forma debochada.

–... Lembra quando disse aquela vez que Castiel suspeitava que estávamos juntos? - perguntou ela e eu assenti. - Você disse que eu me prejudicaria se ficasse com você...

– Sim... - disse e ela me olhou.

– E se eu precisar de você para me tornar uma pessoa melhor?

– Melhor?

– Sei que com você sinto que devo ser mais madura... Quando disse que estava interessada em você, eu sabia que seria diferente, mesmo levando um fora... - disse ela e eu neguei.

– Não foi assim que aconteceu...

–... Eu não disse que estava totalmente pronta, mas... - disse ela e eu fiz a mesma me olhar.

– Mas?

– Isso não nos impede de tentar... Afinal só saberei se tentarmos algo, não? - perguntou ela e eu assenti.

– Tudo bem, se você quer assim... - disse e ela sorriu. - Posso pegar você mais tarde, saímos a noite e vemos no que da... Afinal nunca tivemos um encontro de verdade á noite...

– No que está pensando? - perguntou ela e eu sorri.

– Você vai ver... - disse e ela sorriu.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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