Love Me Like You Do escrita por BellaBlanco


Capítulo 4
Acho que estou esquecendo alguma coisa


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura meus amores



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Chega a ser engraçado
Como nada é engraçado quando se trata de você
Você diz a eles o que você pensa
Mas eles continuam querendo arrancar a verdade
(Who Says - Selena Gomez)

PDV Maxon
Estava tirando foto da paisagem e, fui chamar a Vilu. Mas, a mesma tinha sumido, maldição! Se minha prima tivesse aqui xingaria os guardas de incompetentes e coisas do gênero, eu não a culparia, porque era para eles estarem vigiando nós dois. Minha prima é tão valiosa como eu e, se os rebeldes a pegarem...Juro que caço de um a um até encontra-lá e se a machucarem, os mando para uma passagem de ida à prisão perpétua pagando pelos seus erros.
Começo procurar pela Vilu com os guardas, no entanto, eles mantém uma distância segura de mim porque pedi. Até que ouço a voz mais linda que já tinha escutado, vou até lá e vejo uma garota tocando violão com maestria, enquanto cantava.Mesmo pegando só o final da música, eu já tinha me encantado pela sua linda voz, chego mais perto dela e paraliso no lugar. O mesmo cabelo ruivo, as sardas quase imperceptiveis e os olhos azuis encantadores e determinados. Aplaudo-a e a mesma me olha surpresa e um pouco assustada.
"Desculpe-me, eu não queria te assustar". - digo.
"Tudo bem, só que dá próxima vez não chega de fininho" - sorri.
"Sou Max" - me apresento com meu falso nome.
"América" - se apresenta.
"Encantado em conhecê-lá" - beijo sua mão que estava livre.
"É sempre galante com as garotas?" - questiona.
"Não, mas me ensinaram a ser educado" - respondo.
"Desculpa, só que é incomum ver isso hoje" - assinto - Sem querer parecer intrometida, mas você parece-me perdido".
"E, estou, minha amiga saiu da minha vista e, provavelmente está perdida" - digo preocupado.
"Vamos encontra-lá" - disse com convicção.
"Como tem tanta certeza?" - questiono caminhando ao seu lado.
"Pois, confio no meu instinto e você bem que poderia confiar também" - responde.
Andamos, andamos e andamos, minha prima não estava em lugar algum. Paramos em uma árvore e sentamos na grama, um do lado do outro. A América me olhou e deu um pequeno sorriso como se dissesse que tudo ia ficar bem.
"O que acha de irmos até minha casa, você me conta como sua amiga é" - sugeriu.
"É uma boa idéia" - digo.
"Assim que se fala" - rimos.
Estendi o braço para ela pegar, a mesma pegou meio hesitante, entrelaço nossos braços e caminhamos até sua casa. A América me ofereceu um copo d'água, eu aceito e sentamos no sofá um de frente para o outro. Conto para ela como minha prima é, nesse caso como está disfarçada, a Selecionada me disse que tinha cantar em um evento.
"Tem certeza que quer ir?" - pergunta.
"Claro, se a senhorita deixar" - sorriu.
"Tudo bem" - retribuo o sorriso.
Conversamos, enquanto seguiamos até o evento como sempre os guardas um pouco longe. A América é divertida, engraçada, interessante e não tem medo de falar o que pensa - é o que mais me fascina nela -, se a Vilu tivesse aqui já iria me dizer que estou apaixonado. Onde você se meteu, Violetta?
A garota do meu lado me disse que ia se preparar e que logo voltava, só agora que percebi que havíamos chegado. Fico encostado na parede com a câmera na mão, logo vejo-a em cima do palco sentada em um banquinho com violão e o microfone de frente para ela.

Correr Riscos
Não sei muito sobre sua vida
Não sei muito sobre seu mundo, mas
Não quero ficar sozinha esta noite
Neste planeta que chamam de Terra

Você não sabe sobre meu passado
E eu não tenho o futuro planejado
E talvez isso esteja indo rápido demais
E talvez não seja feito para durar

Mas, o que você diz sobre correr riscos?
O que você diz sobre pular de cabeça?
E nunca saber se existe um chão firme lá embaixo?
Ou uma mão para segurar, ou um inferno para enfrentar?
O que você diz?
O que você diz?

Eu só quero começar de novo
Talvez você pudesse me mostrar como tentar
Talvez você pudesse me acolher
Em algum lugar embaixo da sua pele

Mas, o que você diz sobre correr riscos?
O que você diz sobre pular de cabeça?
E nunca saber se existe um chão firme lá embaixo?
Ou uma mão para segurar, ou um inferno para enfrentar?
O que você diz?
O que você diz?

E eu meu coração foi subjugado
Mas eu sempre volto para mais, yeah
Nada como o amor para te levantar
Quando você está lá jogado no chão
Então fale comigo,
Fale comigo como amantes fazem
Yeah, ande comigo,
Ande comigo como amantes fazem
Como amantes fazem

Mas, o que você diz sobre correr riscos?
O que você diz sobre pular de cabeça?
E nunca saber se existe um chão firme lá embaixo?
Ou uma mão para segurar, ou um inferno para enfrentar?
O que você diz?
O que você diz?

Não sei muito da sua vida
Não sei muito sobre seu mundo

Tirei várias fotos dela e às vezes pegava ela olhando para mim, como se tivesse cantando aquela música para mim, talvez o meu coração queira pregar uma peça contra mim para me iludir, no entanto, agora eu não me importo com isso só com a garota de cabelos ruivos e belos olhos azuis.
Ela cantou mais algumas músicas e esperei lá fora. Resolvo acompanha-lá até em casa e, depois eu veria o que fazia para achar minha prima perdida mesmo estando de noite.
"Sinto muito não termos achado sua amiga" - disse.
"Está tudo, só espero que ela esteja bem" - ela deu sorriso de canto.
"Gosta muito dela, né?" - pergunta.
"Sim, ela é como uma irmã para mim" - respondo.
"Podemos tentar procura-lá, amanhã" - sugeriu.
"Não, eu não quero tomar mais seu tempo" - digo.
Entrego o seu violão quando paramos em frente da sua porta, ela colocou o instrumento nas costas e se aproximou de mim.
"Não vai, foi divertido passar o meu dia com você" - ela olhou para tudo que é lugar, menos para mim.
"Digo mesmo, senhorita"
Pego seu queixo com a mão a fazendo olhar para mim. Seguro seu rosto com as mãos e ela me olha nos olhos, conectando-os. Por que sinto que estou esquecendo alguma coisa?
"Que bonito Sr Max" - essa voz. Violetta.
"Vilu?" - pergunto surpreso.
A América se afastou de mim rapidamente e um buraco cresceu dentro de mim, mas ignorei isso, eu precisava saber se minha dignissima prima estava bem.
"Tem outra?" - questiona.
"Não, você está bem?"
"Sim, sem nenhum arranhão e, você?"
"Estou bem, eu fiquei preocupado" - ela sorriu.
"Não precisava, eu sei me virar" - deu ombros, convencida.
"Devemos ir para casa, certo?" - assentiu - "Obrigado América por tudo"
"Chamou-me pelo nome e não por senhorita, está perdendo a timidez? - rimos.
A Vilu se despediu de um rapaz e o agradeceu, ela o abraçou pegando de surpresa, mas ele retribuiu.
"Espero que nos vemos novamente algum dia" - disse minha prima a ele.
"Se trombar em mim novamente, eu saberei que é você" - falou o rapaz.
"Está me chamando de desastrada?" - questiona.
"Nunca disse isso"

Andamos e, antes de virar a esquina, nós olhamos para trás e os vimos. A Vilu suspirou e voltou andar ao meu lado. Chegamos até onde estava o jato e sentamos nas poltronas.
"É ele?"
Ela ficou quieta, mas concordou balançando a cabeça. Tiramos os disfarces e voltamos para casa. Entramos escondidos pela lateral, despedi-me da minha prima indo até o meu quarto. Tomo banho e coloco minhas roupas do dia-a-dia, encontro a Vilu no caminho para sala de jantar e, vimos os rostos dos meus pais que não era nada boa.
"Vocês estão encrencados sabem disso, né?" - pergunta minha mãe nos olhando.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Beijos ate o proximo capitulo



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