Leiam o capítulo ouvindo: Hero - Sterling Knight

PDV America

Não dá para escolher nenhum dos dois, dava para ver que a Vilu pensava o mesmo.

"O tempo está correndo" - fala o sulista.
"Já fiz minha escolha" - fala Vilu e todos nos viramos para ela - "Como sou a próxima a rainha a subir no trono, bom toda rainha faz sacrifício"
"Qual sua escolha?" - minha irmã deu um sorrisinho.
"Nenhum dos dois" - disse rapidamente - "Agora!" - grita.

Do nada guardas aparecem onde estamos fazendo os sulistas se assustarem soltando o meu irmão e o meu príncipe. Logo, conseguem pegar os rebeldes e se despedem dá gente.

"Ahn maninha, como...?" - o Fede se calou e todos se viraram para Vilu.
"Já é a segunda vez que me encaram se sou linda tiram uma foto dura mais" - deu uma resposta sacarstica e saiu do cômodo.
"O que houve com ela?" - pergunta Diego preocupado.
"Minha irmã é mais forte que imaginam só que... Licença" - disse Fede e logo deixou o local também.
"Partimos logo" - correu atrás dos meus irmãos de sangue.

Coisas demais aconteceram nesse pequeno tempo, sinto os braços do meu irmão me envolverem e acabo abrindo um sorriso. Por mais que não sejamos irmãos de verdade, fomos criados juntos e criamos um vínculo fraternal do qual nunca irá se quebrar.

"Como você está?" - pergunta.
"Bem só preocupada com ela" - ele entendeu.
"Ela não é assim, fico imaginando o que aconteceu" - disse preocupado.

Cada um ficou com seu pensamento, o Diego estava no canto limpando sua arma, a Ludmi mexendo as mãos nervosamente, o Carter olhava para janela pensativo, o León ficou ao meu lado, mas olhando para o horizonte com o olhar perdido. Meus pensamentos são interrompidos com a voz da minha gêmea:

"Não sei vocês, mas não posso voltar para minha vida agora, então..." - a interrompo.
"O que quer dizer com isso, Vilu?" - pergunto.
"Bom, vou viver por um tempo longe do castelo, lições e essas coisas, serei só uma garota comum" - responde.
"Mas, o seu pai vai permitir?" - indaga Diego.
"Ele não tem que permitir nada, se é isso que a minha irmã quer, então pronto" - fala o Fede friamente.
"Para onde vão?" - questiono chegando perto do Maxon.
"Ficaremos em Illea, ainda tenho que assumir o trono e me casar" - ele me olha e sorrio - "Só que apoiarei a Vilu, viveremos longe daquele inferno!" palácio

[...]

Ninguém pronunciou uma palavra sequer até voltarmos ao palácio, o Carter foi encontrar a Marlee. O Diego foi para enfermaria depois da insistência da minha irmã o que deixou o León enciumado e ir para o seu posto.
Já o Maxon, o Federico, a Violetta e eu fomos até o escritório e encontramos os meus pais biológicos e os meus tios. O Maxon me escondeu atrás de si e o Fede fez a mesma coisa com a Vilu.

"Achei que não quisesse ver a minha cara" - diz o Germán para o Federico.
"Vai por mim, eu não quero, mas só estamos aqui para avisar que vamos embora" - disse.
"Vão para onde, meus queridos?" - pergunta a rainha Amberly vindo até o Maxon.
"Não sairemos de Illéa por motivos que me prendem aqui, porém irei viver com meus primos por motivos óbvios" - disse o meu príncipe.
"Como irão sobreviver lá fora sem proteção com vários rebeldes a solta?" - pergunta o rei de Illea.
"Do mesmo jeito que enfrentamos hoje, juntos" - disse minha irmã.
"Querida..." - a Maria foi até a Vilu.
"Não! Falta um ano para eu assumir o trono, só que até lá vou viver da melhor forma possível" - diz.
"Sendo assim, apoio a decisão de vocês" - sorriu - "Nunca se esquecem do que são capaz, podem ir"

Saímos do escritório confiantes e cada um tomou seu rumo, o Maxon segurou a minha mão e me guiou até o jardim onde nos encontramos pela primeira vez e havia um cenário romântico.

"Como...?!" - fico surpresa.
"Antes do ataque, eu preparei em como te pedir em casamento de modo correto sem câmeras para nos atrapalhar e aqui estamos".
"Tem dedo da Vilu nisso, né?" - pergunto.
"Sempre terá, ela disse que tinha que sair perfeito" - sorrio.
"Bom, obviamente, a minha irmã está certa" - pauso - "Por onde começamos?"
"É, claro" - disse desnorteado me fazendo rir.

O Maxon puxa a cadeira para mim e sento, logo o mesmo está na minha frente me mostrando seu lindo sorriso. Comemos, enquanto conversamos e ainda não sei como ele teve tempo de pedir que alguém preparasse tudo isso às pressas.
Logo, sentamos em baixo de uma árvore e ele pegou o violão. O Maxon sabia como a música me tocava de forma sincera e profunda, então preferiu demonstrar seus sentimentos por mim a usando.

Eu não sou um super-herói
Eu não posso pegar sua mão
E voar para qualquer lugar
Aonde você quiser ir (sim)

Eu não posso ler sua mente
Como um sinal de outdoor
E dizer-lhe tudo
Que você quer ouvir, mas

Mas eu serei seu herói

Eu, eu posso ser tudo que você precisa
Se você é única para mim
Como a gravidade, eu vou ser imparável

Eu, sim, eu acredito em destino
Eu posso ser um cara comum
Com coração e alma
Mas se você é a única para mim
Eu serei o seu herói

(Você poderia ser o único, você poderia ser o único
Você poderia ser a pessoa certa para mim?)
Eu serei o seu herói
(Você poderia ser o único, você poderia ser o único
Você poderia ser a pessoa certa para mim?)
Eu serei o seu herói

Pesquisando alta e baixa
Tentando cada estrada
Se eu ver seu rosto
Eu mal saberei (sim)

Vou colocar a minha confiança no destino
Que você virá em meu caminho
E se é certo
É inegável, sim

Mas eu serei o seu herói

Eu, eu posso ser tudo que você precisa
Se você é única para mim
Como a gravidade, eu vou ser imparável
Eu, sim, eu acredito em destino
Eu posso ser um cara comum
Com coração e alma
Mas se você é a única para mim
Eu serei o seu herói

(Você poderia ser o único, você poderia ser o único
Você poderia ser a pessoa certa para mim?)
Eu serei o seu herói
(Você poderia ser o único, você poderia ser o único
Você poderia ser a pessoa certa para mim?)
Eu serei o seu herói

Tão incrível
Algum tipo de milagre
Quando ele é feito para ser
Vou me tornar um herói
Então eu vou esperar, esperar
Esperar, esperar por você

Eu serei o seu herói

Eu, eu posso ser tudo que você precisa
Se você é o único para mim
Como a gravidade
Eu vou ser imparável
(Seja imparável)

Eu, sim, eu acredito em destino
Eu posso ser um cara comum
Com coração e alma
Mas se você é a única para mim
Eu serei o seu herói

(Você poderia ser o único, você poderia ser o único
Poderia ser a pessoa certa para mim?)
Eu serei o seu herói
(Você poderia ser o único, você poderia ser o único
Você poderia ser a pessoa certa para mim?)
Eu serei o seu herói

Aplaudi e a canção tinha me tocado, ele pegou uma caixinha de veludo e a abriu revelando um lindo anel de ouro branco simples com uma pedra de safira.

"Minha querida, quando te vi pela primeira vez em Carolina, o que mais me encantou em você foi o seu sorriso, os seus lindos olhos azuis e a sua garra pela vida antes de conhecê-la, eu sentia um vazio no meu peito e agora estou completo por ter você ao meu lado" - sorrio - "Sempre quis me casar por amor, mas não um qualquer que todo mundo já experimentou e, sim um amor épico e tu és a única pessoa da qual eu ia querer viver esse sentimento e aventura por isso te pergunto America Singer Vargas aceita se casar comigo e me tornar o homem mais feliz desse mundo?"

Quanto mais os dias passam mais eu percebo que o Maxon entrou no meu mundo o deixando mais colorido o que de princípio nem sabia que ele ia ter tanto efeito sobre mim.

"Claro que sim" - respondo.

Ele coloca o anel no meu dedo e me dá um beijo de tirar o fôlego, no entanto como tudo é bom dura pouco, o ar começa fazer falta.

"Sabe que não poderá se livrar mais de mim, né?" - pergunto risonha.
"E nem quero, Srta America" - disse ele beijando a minha testa.

PDV Maxon

Havia se passado um mês desde que vi a Meri e o resto do pessoal. Vilu, Fede e eu passamos o mês na Itália, pois havíamos negócios a tratar, obviamente o meu primo conquistou vários italianas nos fazendo rir. Não importava qual lugar, Federico sempre seria Federico, parece que o sentimento passageiro pela Ludmila tinha passado.

"Maxon?!" - estalou os dedos perto do meu rosto me despertando.
"Oi?" - olho para minha melhor amiga.
"Moraremos em Carolina?" - indaga.
"Essa é a idéia" - olha para o chão e acabo estranhando sua atitude - "O que houve, Vilu?"
"Nada, só que vai ser estranho vê-lo estaremos na mesma cidade"

Ah é, León e Vilu acabaram se afastando, enquanto estávamos na Itália por causa de ciúmes por parte de ambos e outros motivos dos quais a minha melhor amiga não entrou em detalhes.

"No entanto, vou ficar feliz em ver minha gêmea" - sorrio.
"Somos dois" - revirou os olhos, rindo - "Cadê o Federico?"
"Lá atrás paquerando a comissária de bordo"
"Será que ele nunca vai mudar?"
"Iríamos precisar de um milagre para isso" - sugeriu, logo voltamos a rir.

[...]

Instalamo-nos na nova casa, o meu primo ficou emburrado por ter que deixar a comissária, no entanto a Vilu o puxou com força para fora do avião e deu um olhar de dar medo. Felizmente, os meus pais não mandaram ainda nenhum guarda e nisso poderíamos ser "normais" por um tempo.
A Vilu puxou o Fede para passear pela cidade e fazer compras mesmo ele reclamando. Logo, parti até a casa da minha amada parando algumas vezes por causa das pessoas que me cumprimentavam.

"Não acredito que o príncipe está aqui!" - uma menina ruiva diz depois de ter aberto para mim.
"Você deve ser a May, estou certo?" - ela assente dando um grito de felicidade me fazendo rir.
"Posso saber o por que do grito, May?" - ouço a voz da minha princesa.
"Olha quem está aqui" - diz animada.

Aceno com a mão quando ela me vê, a mesma corre até a mim e me abraça. Acaricio o seu cabelo ruivo e beijo o topo da sua cabeça, ela se afasta e me olha. Como eu sentia sua falta, principalmente de seu sorriso.

"Quando chegou?" - indaga.
"Não tem muito tempo" - respondo.
"Agora vai ficar comigo?" - sorrio.
"Sempre" - prometi.

Saímos com a May para dar uma volta na cidade, as duas falavam sobre o casamento e me incluíam algumas vezes, nem quero ver quando se juntarem com a Vilu. Deixo-as em casa e volto para o meu novo lar, por enquanto, encontro o Federico tocando piano e a Vilu com algumas partituras nas mãos.

"Foi bom o reencontro dos pombinhos?" - pergunta minha prima depois de eu ter sentado ao seu lado.
"Por que acha isso?" - retruco me fazendo de desentendido.
"Essa sua cara estampada com um sorriso bobo" - responde dando um sorrisinho.
"Talvez, mas como foi o passeio de vocês?" - o Fede parou de tocar e olhou para irmã mortalmente.
"Maravilhoso!" - ironiza.
"Deixa de ser chato!" - pausa - "Inscrevi a gente no Studio On Beat".
"Você, o quê?!" - falou Federico e eu juntos, indignado.
"Qual é, gente, vai ser divertido e poderemos conhecer mais seu povo, Maxon" - nos olhou com a carinha do Gato de Botas.
"Isso te deixará feliz?" - pergunta meu primo.
"Muito" - responde.
"Então tá, não tem como recusar" - ela bateu palmas e abraçou o irmão.
"Maxon, o que me diz?" - olhou-me esperançosa.
"Tudo pela sua felicidade" - dou-me por vencido.

A Violetta me abraçou também, jogou a pilha de partituras em cima da gente e subiu para o quarto, mas antes nos disse para ensaiar alguma música.

"Só ela mesmo para nos fazer aceitar isso" - concordo com ele.

PDV Narradora

Já tinha se passado uma semana desde que fizeram os testes, Maxon e America a cada mais apaixonados mesmo brigando, o Federico vai continuar sendo o Federico, não tem jeito este garoto. E a Vilu se mantia com a cabeça distraída para não pensar no León.

"É hoje!" - anunciou a Vilu aos rapazes.
"Como você consegue acordar de bom humor?" - pergunta o do topete.
"Porque é sempre bom começar o dia com pensamentos positivos" - diz ela se servindo do café preparado pelo herdeiro de Illéa.
"Nunca vou te entender"
"Vou buscar a Meri, vão vim comigo?" - pergunta o loiro.
"Claro"

O Federico massageou as têmporas devido a ressaca da noite anterior, a sua irmã balançou a cabeça e serviu mais uma xícara de café para ele. A Vilu já havia se acostumado ao passar dos anos, nada adiantava gritando com o irmão mais velho.
Terminaram de se arrumar e foram para o carro do Maxon, uma Mercedes preta. Logo, estacionaram em frente a casa da ruiva. "Minha vez de surpreender minha irmã", protestou a Vilu fazendo o Maxon se render.

Ela bate na porta ao invés de encontrar sua irmã, encontra uma das últimas que queria ver no mundo. Violetta Castillo sabia que a única forma de ter seu amado de volta era se livrando dos seus medos.

"Violetta?!" - pergunta o León surpreso.
"Olá León" - acenou com a mão - "A Meri está pronta?"
"Ela..." - foi interrompido.
"Estou sim, maninha" - diz a ruiva notando o clima confuso entre seu irmão adotivo e sua gêmea.
"Ótimo, vamos?" - assente e vai para o carro deixando o casal sozinho - "Não era para estar no palácio?"
"Era, mas fui designado para protegê-los" - ele não ia esconder isso dela.
"Sem nos consultar? Fala sério!" - a princesa fica indignada, mas se recompõe quando olha para o seu guarda - "Então, vem com a gente"
"Está falando sério?" - indaga.
"Não é porque não estamos juntos que precisamos nos evitar temos os mesmos amigos" - responde ela.
"Está certa"

O Federico quando vê a Vilu e o León andando um do lado do outro e entrando no carro. Segurou para não soltar uma piada devido o olhar mortal do qual sua irmã lançava, constantemente.
Quando o carro parou, a Meri e o León foram se trocar para a aula de dança, enquanto os três para a aula de canto. Sentaram-se no fundo para não chamar atenção, no entanto o plano foi por água abaixo já que uma pessoa chamou atenção deles.

"O que ele faz aqui?" - sussurra a Violetta para o Maxon e o Federico.
"Quem, irmã?"
"Heredia" - os dois rapazes procuraram e viram o moreno de olhos verdes caminhando em sua direção.

Ele abriu um sorriso quando viu a Violetta, enquanto a mesma queria se esconder em algum lugar.

"Oi Violetta, lembra-se de mim?" - perguntou o moreno fazendo a moça engoli em seco.
"T-Tomás" - disse por fim.

O seu primeiro desafio só estava começando...