Anteriormente em “Caminho do Sucesso”...

— Me perdoem, por favor... Eu sei que eu não fui uma boa amiga, mas eu dei o meu melhor...

— Cala a boca, aí Luka.

...

— Eu também te amo.

— Oww! Que fofis.

— Ok, vamos fazer o que agora.

...

— Eu e o Kaito?

— Bom... Eu ouvi dizer, que o Kaito estava começando a gostar de você.

...

— Meu deus Luka, você está bem maligna hoje né? – Perguntou a Miku rindo.

— É verdade, meu deus como eu to ruim... Ok eu me arrependi vamos ficar acordada. - Me levantei e fui até a sala.

Quando os meninos chegaram, eu abri a porta e fomos comer meu deus o lanche brasileiro é muito bom... Depois de terem comido fomos dormir, porque amanhã tenho a impressão que vai ser um dia... Bom? 

Agora...

Rin Pov’s On

Quando acordei, comecei a escutar barulhos na porta, para ser mais exata ruídos.

Levantei-me e fui direto ver o que era, parecia um filme de terror aonde a idiota vai atrás do barulho sabendo que vai dar merda, neste caso a idiota sou eu.

— Só quero falar que, eu não tenho medo de você quem quer esteja fazendo esse barulho. – Disse me aproximando, admito que as minhas pernas estavam balançando, mas eu já enfrentei coisa pior na vida, como bandidos...

— Rin... – Disse certo ser misterioso, tocando em meu ombro.

— O QUE FOI MERDA, NÃO TÁ VENDO QUE EU ESTOU FAZENDO UMA MISSÃO DE ALTO RISCO? – Falei socando a pessoa e dando um pulo para trás.

— Nossa... Eu só fui pedir licença, não precisa me espancar!

— Perdão Luki, mas eu estava estabelecendo uma conexão com o fantasma. – Falei percebendo que o barulho tinha sumido. – Tá vendo, ele foi embora! Agora você vai me ajudar a encontrar!

Corremos pela casa toda, acordando o resto do pessoal, se bem que eles já estavam acordados.

— PARA! – Gritei e eu e o Luki paramos de correr. – Estou escutando de novo o barulho... TA VINDO DALI, VAMOS! – Falei correndo em direção à janela.

Abri a cortina e vi um... Gato? Ele estava do lado de fora da janela, todo machucado.

— Tadinho... – Disse abrindo a janela e pegando o gatinho, ele parecia um filhote que tinha sido espancado. – Vai pegar os primeiros socorros.

— Ok!

— O que está acontecendo? - Perguntou a Meiko chegando junto com a galera.

— Eu e o Luki encontramos um gatinho que parece ter sido maltratado, ele estava na janela. – Falei e o Luki já chegou com os primeiros socorros.

Primeiro fui lavar a minha mão com sabão, álcool gel e tudo. Comecei a manusear a ferida, tentando cura-la. Eu apenas cuidei dos ferimentos superficiais para impedir que infeccione e a Miku ligou para um médico de confiança para cuidar do gato.

Quando o médico chegou, ele analisou a situação do gatinho e começou a fazer os curativos.

— O seu gato, apesar de estar muito ferido, ele só teve algumas lesões nas patas, provavelmente a pata traseira está quebrada, então exige o maior cuidado possível, para que essas feridas não infeccionem depois de um tempo use iodo, caso haja mais algum problema pode me consultar. – Disse o Dr. Fausto dando o seu cartãozinho e se retirando.

— Que bom que não foi nada mais grave, não é coisa fofa? – Falou a Luka acariciando o gatinho. – Ele precisa de um nome... Que tal fofura?

— Você não é muito boa para criar nomes... – Disse Mikuo sussurrando. – Qual é o sexo do gato?

— Ele é macho. – Falei.

Algumas horas se passaram e não conseguimos decidir os nomes, começamos a ignorar a Luka, porque cada nome feio que ela dava, que pela mor né?

— Que tal... – Mais uma vez a Luka tentava se pronunciar.

— LUKA! Já entendemos que você não é boa para nomes, então deixe isso para os experts... – Falou a Miku um pouquinho exaltada.

— Mas dessa vez vai ser bom!

— Não queremos saber, ok? – Tenho que admitir que essa foi um pouco pesada.

— Já sei! Pode ser Pitoca. - Disse o Kaito recebendo olhares reprovadores. – Que foi? Pitoca é melhor do que os nomes que a Luka citou. – Realmente, vou ter que concordar a Luka é a pior pessoa para escolher nomes.

— Gente, se vocês me deixarem falar... – Falou a Luka tentando novamente se pronunciar.

— FALA CRIATURA! MAS SE FOR RUIM VOCÊ VAI... - A Miku, já estava “começando” a perder a cabeça, quando ela a interrompeu.

— QUE TAL BRUTUS?!?! – Gritou ela perguntando e pela primeira vez ela deu um nome bonito.

— Gostei... – Disse o Luki olhando para ela.

— Dessa vez você se superou... Boa garota. – Disse o Len dando leves tapinhas na cabeça da Luka.

— Ok, então a partir de hoje ele se chama Brutus. – Falei jogando o gatinho para o alto.

Passaram alguns “tempinhos” e enquanto a Meiko e o Kaito ficaram cozinhando, porque sinceramente, eles são os únicos que conseguem fazer uma comida decente... Continuando, enquanto eles cozinhavam, o resto foi assistir a um filme e eu fui para a varanda acompanhada do gatinho.

— Brutus! – Falei enquanto fazia cócegas nele.

*Imagem nas notas finais*

— Que fofinhos vocês dois brincando. – Disse o Len se aproximando.

— Ah, oi Len. – Disse meio distante.

— Oi... Aconteceu alguma coisa? – Perguntou ele com o seu típico olhar preocupado.

— Nada... Apenas estou cansada.

— Cansada como?

— Sei lá, aconteceram muitas coisas... – Disse cabisbaixa.

— Eu que o diga... Apesar de eu me esforçar muito, a Miku não me da nenhuma deixa...

Começou... Vamos começar a falar da Miku novamente.

— Olha... Eu vou para o meu quarto não estou me sentindo bem. – Falei com a voz chorosa.

— Você está chorando? – Perguntou ele levantando uma mecha do meu cabelo e me observando.

— Não, eu apenas não estou bem. – Sai correndo para que ele não vesse chorar, mas não tive muito sucesso, ele me prendeu na parede do corredor vendo as minhas lágrimas caírem.

* Imagem nas notas finais*

— Me explica o que está acontecendo! – Ele disse não me dando passagem para eu sair correndo novamente. – Desde quando eu comecei a gostar da Miku, você começou a agir de um jeito estranho comigo...

— Qual será o porquê disso? Hein Len?

— Me explica você Rin, por que você está fugindo de mim?

— Tem certeza que você não sabe? – Perguntei com irritação na voz e ele negou. – Nunca passou pela sua cabeça que eu gosto de você?

Ele ficou me olhando achando que tudo era apenas uma brincadeira...

— Deixa pra lá, esquece o que eu falei... – Disse me retirando, mas fui impedida.

— Rin... Desculpa-me, mas eu...

— Len, não precisa me responder, até porque eu já sei a resposta. – Falei conseguindo, finalmente, me retirar.