Black Angel escrita por summer


Capítulo 33
A Queda das Máscaras


Notas iniciais do capítulo

O momento tão esperado ♡



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– A Polícia já evacuou quase tudo em volta da prefeitura, estão fazendo uma barreira em volta do lugar.– Clint informou, já no seu posto.

Steve ficou a frente da polícia, e eu encontrei um espaço no telhado de um Café que ficava por perto. Procurei pela fileira de homens da Polícia, mas não consegui identificar Dick. A cada segundo, o exército de homens caminhava para perto da prefeitura. Pouco a pouco, eles começaram a apontar, no começo da rua. Eram numerosos e estavam armados.

– Temos um plano de ataque?– Tony perguntou pelo comunicador

Olhei em todos os ângulos, mas ele não estava no meu campo de visão.

– Vamos tentar a diplomacia.– Steve respondeu

– Essa ideia é tão antiga quanto você mesmo.– E desligou

A medida que o exército se aproximava, a noite caía e todos ficavam tensos. De repente, alguma coisa voou do exército para um estabelecimento vazio. O quer que fosse, quebrou a porta de vidro de uma farmácia e explodiu lá dentro, fazendo fumaça sair pela porta. Os policiais ficaram em posição.

Alguma coisa caiu do céu na distância que havia entre o exército mau e os bonzinhos. Do ponto onde eu estava, parecia metal amassado vermelho despencando do céu, então me assustei quando aquilo se levantou. Era uma armadura completa e moderna, com uma cor vermelha vibrante e detalhes em dourado.

Isso é um bom plano.- A voz de Tony ecoou pelos comunicadores

Chamativo. - Steve resmungou

– Incrível. - Sussurrei

– Vamos ver se é eficiente. - Clint falou

O número de objetos que começaram a ser atirados em Tony eram imensos, mas ele nem mesmo se abalou.

– Prendam essas pessoas. - Steve mandou

Tony e Steve começaram a correr na direção do exército e, mesmo sabendo que um deles era superresistente e o outro tinha uma superarmadura, fiquei apreensiva. Comecei a descer do prédio onde eu estava pelas janelas, até encontrar o chão.

– Anji?

– Estou ouvindo.

– Há civis por aqui. Na sua frente, do outro lado da rua.

Olhei para o lugar indicado a tempo de ver um bandido cair com uma flecha nas costas. No meio da rua que eu estava atravessando, vi um raio amarelo no lugar onde estavam os civis e, logo depois, não havia mais nenhum civil.

– Problema resolvido. - Comentei

Um grupo de bandidos veio em minha direção e, durante as diversas lutas simultâneas, vi algumas pessoas aparecem do nosso lado. Batman e Robin apareciam e desapareciam, Asa Noturna lutava maravilhosamente e voava sobre a cabeça dos bandidos com sua corda. Uma mulher loira com meia arrastão e jaqueta de couro lutava e derrubava vários homens longe de mim, ao lado de um arqueiro com capuz verde, ele parecia ter uma ajudante, com roupas verdes e justas, vestindo uma máscara e com seus longos cabelos loiros presos.

Vi Clint no chão, longe de seu posto e corri até ele. Um dos bandidos estava atrás dele, com um soco inglês nas mãos. Quando os alcancei, depois dos inúmeros homens que serviam como obstáculos, livrei Clint de um segundo oponente. Lutamos lado a lado, cada um com seu oponente e protegendo o outro.

De repente, Clint gritou e caiu. Dei um chute forte no homem que me atrapalhava e olhei para o meu amigo. Ele tinha uma ferida que sentava na pena e o cara do soco inglês tinha uma faca nas mãos.

– Gavião!

Olhei nos olhos do homem e ele não se mexeu, estava paralisado. Pulei o corpo de Clint e tomei a faca de suas mãos. Em seguida, fiz um corte profundo em seu braço direito. Chutei sua barriga e ele cambaleou para trás e correu para longe. Ajoelhei ao lado de Clint e peguei o arco de suas mãos, peguei três flechas e mirei nos homens que corriam para nós. Aceitei duas perfeitamente e a terceira foi apenas de raspão.

– Precisa melhorar essa mira.

– "Obrigado" é o que você devia dizer.

Tony Stark pousou ao nosso lado com toda a sua lataria brilhante.

– Vem. - Stark pegou Clint do chão e saiu

A armadura realmente voava e eu estava impressionada. Ele voou com Clint até os limites feito pela barreira policial e sumiram.

O próximo homem com quem lei usava um bastão de baseball, usei sua própria arma para deixá-lo no chão. Para cada um que eu deixava no chão, cinco se aproximavam. Depois de alguns segundo com a minha faca em mãos, eles pararam de se levantar. Levantei o punho para mais um golpe, mas fui pega de surpresa. Fui agarrada pela cintura e, de repente, estava voando sobre todas aquelas cabeças. Olhei para cima e vi Asa Noturna me carregando, me fazendo voar.

Ele pousou no topo da prefeitura, com toda a guerra aos nossos pés. A luz era cada vez menor, tínhamos apenas um poste de luz amarelada e tremeluzente por perto. Meu cabelo começava a ceder o peso da água da chuva que acabara de começar. Asa Noturna me afastou de seu abraço e, agora, me mostrava sua cara de reprovação.

– Por que fez isso? - Berrei

– Eu não posso ver você fazendo isso!

– Então feche os olhos, ora! Tem uma guerra lá embaixo! As pessoas precisam que eu faça o que faço.

Matar. Era isso que as pessoas precisavam que eu fizesse. Precisavam que eu condenasse a minha alma para salvar seus corpos. Eu já havia feito isso por mim e agora eu tinha a chance de impedir que mais pessoas condenassem suas próprias almas. E eu poderia ter explicado isso. Poderia ter batido o pé e pulado de volta para o caos. Mas nada podia impedi-lo de fazer o que ele fez. Asa Noturna me puxou pela cintura outra vez, mas, dessa vez, nós não iríamos a lugar algum. Nossos corpos estavam colados, a respiração estava acelerada e, por baixo do meu uniforme molhado, eu e estava arrepiada.

E então, finalmente aconteceu. Asa Noturna me beijou e tudo ficou tão claro e tão confuso... Entendi o motivo do beijo ao mesmo tempo que eu retribuía. Também entendi o motivo do meu rosto estar molhado de lágrimas e chuva quando nos afastamos.

Nos afastamos de repente e passei meus dedos trêmulos sobre os meus lábios. Ele parecia ter levado um soco no estômago tamanha era a dor em seu rosto. Eu estava assustada, ofegante e em pânico, confusa de mais para entender qualquer coisa. Engoli o soluço e o medo. Avancei minha mão na sua direção, ele recuou, mas eu fui mais rápida para tirar sua máscara.

– Dick... - Engoli seco

Ele abaixou a cabeça, arrasado. Sua mão trêmula subiu até o meu rosto e ele arrancou minha máscara, fechei os olhos na tentativa de me esconder.

– Lis... - Sua voz quase não saiu - Como você... Não. Eu não posso aceitar. - Ele olhava para o chão.

Assassina. É o que ele queria dizer, é o que ele acreditava.


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Notas finais do capítulo

Dedico esse capítulo à Família Queen: Oliver, Dinah e Connor!
E também ao casal lindinho de Young Justice: Wally e Artemis ♡



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