Academia Shadowhunter escrita por Cat Valdez


Capítulo 15
Feliz Navidad


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOI! Um especial de Natal um puco atrasado porque eu fui viajar, desculpe. Enjoy.



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CAT

–Cat, me passa aquela Ultra Ball. - Evan pediu.

A mãe do Evan, coordenadora do Instituto de Londres, tinha nos dado a tarefa de decorar a árvore de Natal do Instituto. Como ela não foi muito específica, enchemos a árvore de pokebolas de Natal.

–Tem certeza de que a sua mãe não vai ter um treco quando vir isso? - Thomas perguntou enquanto tentava desenrolar as luzinhas.

–Ele não faz ideia do que é uma pokebola. Vai pensar que são só enfeites normais.

Thomas deu de ombros.

–Se você diz... Ai! Droga. Cat, me ajuda aqui?

Comecei a puxar os fios. Aquilo ia dar um puta trabalho.

–Quem foi o idiota que guardou tudo embolado Natal passado?

–Quem você acha? - Thomas perguntou.

Nós dois olhamos de cara feia para o Evan.

–O que? Tinha pudim! Se eu não acabasse rápido a Jaz ia comer tudo!

Revirei os olhos.

–Pelo menos ajuda a desenrolar isso aqui.

–Ok.

Evan pulou do topo da escada em que tinha subido pra decorar a parte de cima da árvore e começou a tentar ajudar.

–Caramba! Vocês bagunçaram ainda mais!

Dei um soco nele.

–Ai! Foi mal!

Depois de uma eternidade conseguimos terminar a árvore.

–Ai. Meu. Anjo. Nunca mais na vida eu jogo tudo de qualquer jeito pra ir comer pudim! - Evan prometeu, se jogando no chão.

–Eu até agradeceria, mas todos sabemos que você não vai cumprir isso - devolvi enquanto me jogava no sofá.

–Eu vou!

–Uhuuuuum. - Thomas revirou os olhos.

Evan jogou uma almofada em Thomas, que por algum motivo jogou ela em mim, o que desencadeou uma guerra de almofadas.

–Mamãe mandou perguntar se vocês já acabaram... O que vocês estão fazendo? - Jaz perguntou

Parei de espancar Evan com a almofada. Ele aproveitou a oportunidade pra tentar me derrubar, mas eu o puxei comigo e nós dois acabamos no chão.

–Guerra de almofadas. - Thomas explicou para Jaz.

–Ok... Já acabaram com a árvore?

–Já.

–Que bom! Mamãe também pediu pra lembrar vocês de ficarem "apresentáveis" para a festa de Natal.

–Estamos perfeitamente apresentáveis! - Evan reclamou.

–Você está usando calça de pijama com estampa de renas. - Jaz observou.

–Como eu disse, apresentável

Ela revirou os olhos para o irmão e levou toda a sua fofura para outro lugar.

–Que horas são? - Thomas perguntou.

–Três e meia, por quê?

–Tenho que ir.

–Por quê?

–Prometi pra minha irmã que ia levar minha sobrinha pra dar uma volta hoje.

Ás vezes eu esquecia que Thomas tem uma irmã mais velha.

–Ok, só não se esquece da festa. - Evan disse.

Thomas revirou os olhos.

–Como se isso fosse possível. Tchau Evan. Tchau Cat.

–Tchau Tommy - eu e Evan respondemos juntos.

–O que a gente faz agora?

–Tem pudim na geladeira.

–Por que não disse isso antes?

* * *

Eu geralmente não gosto das festas de natal, mas esse ano até que não estava tão mal. Até desistiram da ideia de por passas no arroz e ninguém fez a piada do pavê ainda.

–Cat?

–Oi Tommy.

–O que aconteceu depois que eu fui embora hoje à tarde?

–Hã... nada. Por quê?

Ele ergueu a sobrancelha.

–Tem certeza de que não aconteceu nada que você queira me contar?

Droga! Como ele descobriu?

–Olha, a gente ia guardar um pouco pra você. É que não tinha muito, sabe? Aí...

–Guardar pra mim?

–É, mas não fica chateado, tenho quase certeza de que fizeram mais para a sobremesa.

–Do que é que você está falando? - Thomas perguntou confuso.

–De pudim, ué. Depois que você foi embora nós fomos comer pudim.

Ele bateu a mão na testa.

–Achei que depois daquele dia o Evan finalmente tinha se tocado. Não sei por que eu ainda tenho esperança.

–Esperança de que?

–Deixa para lá. Viu a Jaz?

–Acho que ela está perto da árvore.

–Obrigado. Até depois.

–Até.

–Ei, Cat.

–Oi Evan.

–O Tommy te pareceu meio estranho?

–Aham.

–Acho que ele realmente ficou chateado com a história do pudim.

–Mas ele prefere bolo, não sei por que ficou tão chateado.

–Bom, vai ter pudim na sobremesa.

–Imaginei.

Conversamos sobre comida como dois bons gordos até a Jaz chegar.

–Música legal né?

–É. - Evan respondeu.

Aparentemente não era isso que ela queria ouvir.

–Então?

–Então o quê?

–Por que vocês dois não vão dançar?

Eu e Evan nos entreolhamos depois olhamos para Jaz e rimos.

–Fala sério, Jaz!

–Isso é sério. Vão lá.

–Hã... não.

–Por favorzinho! - Jaz pediu, com sua carinha mais fofa.

Golpe baixo.

–Tudo bem, Jaz. A gente vai.

–Vão dançar juntos? - ela perguntou.

Evan abriu a boca para responder, mas antes que dissesse alguma coisa a mãe dele chegou.

–Evan, tivemos um probleminha. Nada muito grave, só um demônio pequeno. Cuida de tudo até eu voltar.

–Não seria melhor se a gente cuidasse disso?

–A gente?

–Eu, Cat e Thomas.

–Hum, como é bem fácil... Acho que tudo bem. Mas sejam rápidos e tenham cuidado.

–Ok, mãe. Vamos.

* * *

–Meu sensor não está detectando nada. Tem certeza de que é aqui?

–Foi aqui que disseram que era...

–SURPRESA!

Joguei uma faca na direção do som.

Virei-me e vi Elena jogada no chão e minha faca fincada na parede atrás dela.

–Nossa, também senti sua falta.

–Elena?

–Quem mais?

–Mas o que...

–O que eu estou fazendo aqui? Ah, nós viemos passar o Natal com vocês.

–Nós?

Erick, Julie, Isa e Elo apareceram.

–Falei com a mãe do Evan. Vamos passar o Natal aqui e vocês vão passar o Ano Novo em Miami.

–E por que diabos você resolveu aparecer desse jeito?

Elena deu de ombros.

–Era para a mãe do Evan vir nos buscar, mas vocês insistiram em vir.

Suspirei. Ia ser legal ter a cambada toda aqui, mas eles não precisavam ter feito a gente sair do Instituto! [N/Elena: Larga de ser sedentária!].

–Bom, melhor voltarmos para o Instituto. Vamos perder a hora do pudim.


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Notas finais do capítulo

Deixem comentários, beijos da tia Cat. Até a próxima. Tchau.



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