Kamen Rider Jikan escrita por FanficMaster


Capítulo 7
Mais que uma família


Notas iniciais do capítulo

- o capítulo de hoje é inspirado no Dorama Atashinchi no Danshi.
— Há uma menção à fanfiction original de um amigo meu, mas por ser em outro site, não posso divulgá-la aqui.

Anteriormente em Kamen Rider Jikan:
Shigeru reencontra um antigo colega de escola. Atualmente, seu antigo colega fazia parte do grupo de ginástica ritmica, que estava participando de um torneio regional. Apesar de tudo, o grupo se vê ameaçado devido a diversas acusações e mal entendidos criados por um recém-chegado aluno que se tratava na verdade de um Soldado Janpujin a mando do Janpuujin Flamingo. Jikan e Shigeru se unem para descobrir e impedir o plano...



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Já era pelo horário do almoço quando Shigeru se recostava no assento colchoado e macio da lanchonete em que Nana trabalhava. O local estava bastante lotado, como sempre ficava naquele horário. O rapaz parecia bastante concentrado em alguma coisa em seu notebook. Ele estava tão concentrado que mal notara a aproximação dela e dava um pequeno pulo com o susto que tomara ao sentir o toque da mão dela que em seguida deslizava pelas suas costas e repousava em seu ombro. A garota encosta a cabeça na do rapaz.

— O que está fazendo, Shinagawa-san? – questionava ela curiosa.
— Oh... Bem, eu estava lendo uma notícia que um amigo meu por correspondência me mandou.
— Amigo por correspondência? – diz Nana um tanto perdida.
— Sim, você entra num site e acaba conhecendo pessoas de qualquer lugar do mundo e troca informações culturais e tudo mais... Porém, isso anda meio defasado ultimamente... – diz Shigeru olhando para cima como se procurasse algo enquanto levava o dedo indicador à boca que fazia um certo biquinho. Ele então sacode a cabeça e volta a olhar pro notebook – Bom, de qualquer forma, ele tava me mostrando essa notícia aqui, parece que isso ocorreu no bairro onde ele mora.
Nana olha para a tela do notebook que em volta tinha uns adesivos de guitarra, um punho fechado e uma caveira com um fogo em volta. Na tela, estava a foto de uma matéria de um jornal que falava do ato heróico de uma garota que havia se jogado na frente de um caminhão e impedido que um garotinho morresse atropelado.* Nana faz uma cara de surpresa.
— Incrível, não acha? – dizia Shigeru olhando a expressão no rosto de Nana.
— Uhum! Diria até mais! – Nana olha pra Shigeru ainda surpresa – É inacreditável! Inimaginável!
— Não vamos exagerar também, né? – diz ele fechando a cara um pouco, sentindo um certo deboche da parte da garota, mas tentando manter a duvida ainda – Não é como se isso nunca tivesse acontecido antes... Já tiveram outros atos heroicos assim no mundo, Nana!
— Oh, tolinho... – Nana aproxima seu rosto do de Shigeru, deixando sua boca quase colada à do rapaz que tenta disfarçar que estava sem graça, enquanto engolia a seco – A surpresa não é a matéria, mas você estar lendo uma!
— Ei! – diz ele fechando a cara e estufando as bochechas – Tá me chamando de burro e ignorante?!
— Oh, meu bakazudinho, não, não! – dizia Nana rindo e com cara de malvada.
— Tá sim! – ele se vira de costas pra ela – Fica falando essas coisas só porque eu já fui um Yankee... – ele olhava triste para o nada e abaixa o tom – Como se você também não já tivesse sido...
— Ei... – ela se senta do lado dele e o cutuca, o abraçando logo em seguida – Deixa de ser bobo... To só brincando com você, você é meu Yankee Kawaii... Meu... Meu... – ela tentava procurar uma palavra ou um termo para aquilo – Meu Kawankee!
Nana sorria se achando o máximo por criar aquele termo. Shigeru a olha com tédio, como se não tivesse gostado do termo. Ele então olha para Nana abraçada e toda fofinha com ele e seu rosto enrubesce, ficando bastante notável a sua timidez.
— Er... Nana...
— Sim, Shinagawa-san? – ela pergunta toda amável.
— O que está fazendo? – ele pergunta tentando manter uma pose de descolado – Nós estamos na lanchonete, em público...
— E daí? Todos já sabem que estamos namorando... – ela dizia claramente, como nunca tinha feito antes.
— Er... Sim, mas... Mas... – Shigeru olhava para o chão enquanto ficava cada vez mais vermelho, seu rosto já parecia realmente um pimentão. Nana começava a ficar preocupada.
— Shinagawa-san? Você está bem? – dizia ela enquanto tentava ver o rosto do rapaz que parecia escondê-lo ainda mais a cada tentativa.
Naquele instante, uma outra garçonete passa por eles e se distrai com os dois enquanto se direcionava até uma das mesas. Sem querer, ela tromba na mesa deixando o pedido cair. Com o impacto, o copo do refrigerante abre o lacre e espirra todo o conteúdo sob o cliente que se levanta no mesmo instante olhando para sua roupa, agora toda manchada e suja.
A garota olha para o homem que a encarava com chama nos olhos. Ele trajava um terno preto que era claramente muito caro e chique. Era um homem de estatura alta e corpo avantajado e flácido. Ele tinha uma barba preta e poucos cabelos que a garota não sabia identificar se estavam escorridos pelo excesso de gel ou pela quantidade enorme de suor que escorria pela testa enquanto bufava de indignação. Aliás, ela não sabia se a indignação do homem era pelo terno estragado ou pelo hambúrguer que havia se esparramado por toda a mesa com a queda.
— M-Me desculpe, senhor... – dizia a garçonete constrangida, mais ainda do que Shigeru que aquela altura respirava aliviado pela a atenção ter se voltado para a garota.

— Qual o seu nome? – dizia o homem com rispidez – Vamos, garota! Diga logo o seu nome!
— Ah! – ela grita assustada – É-É Chisato, senhor...
O homem a segura pelo braço, fazendo com que Nana se preocupasse. Ela faz como se preparasse para dar uma voadora no homem a qualquer momento, mas Shigeru a segura, infelizmente não da forma como ela gostaria, muito menos na situação em que já sonhara.
— Muito bem, Chisato! – diz o homem – Como pretende me compensar pelo estrago que me fez?!
— Bem, eu... Eu... – diz ela murmurando algo bem baixo, imperceptível aos ouvidos de qualquer um, enquanto abaixava a cabeça.
— Como é? – diz o homem virando a cabeça e levando sua mão a um dos ouvidos – Eu não te ouvi!
— EU NÃO SEI!!!! EU NÃO SEI!!! – gritava Chisato de tão nervosa que ficara com a situação, não era a primeira vez que se metia em confusão por se atrapalhar.
— Ora, tenha calma... – diz o homem abaixando o tom de voz dele, ao notar que deixara a garota nervosa – Eu acho que já sei como você pode me compensar... – ele fecha os olhos e leva o indicador direito à altura dos ombros.
— Co-Como? – diz ela nervosa já maldando as intenções daquele homem estranho e gordo.
Ele então a olha com um olhar aparentemente maldoso e abrindo um sorriso de canto
— Tornando-se mãe...
— COMO É QUE É?! – gritavam Chisato e Nana em uníssono.

Chisato fechava a lanchonete enquanto Nana e Shigeru esperavam no lado de fora. Já era de noite e as ruas andavam muito perigosas nos últimos tempos, muitas vezes por conta de Janpuujins, mas ninguém além dos ex-delinquentes ali sabia disso. Enquanto acompanhavam a garota até em casa, eles conversavam sobre o ocorrido mais cedo.
— Chisato-chan, você não vai aceitar aquela proposta, né? – Nana estava curiosa e preocupada ao mesmo tempo.
— Eu não sei, eu estou mesmo devendo aquele homem... – diz ela se referindo ao cliente da hora do almoço, de corpo avantajado – E depois que ele explicou melhor, até que não é uma proposta tão ruim assim...
[Flashback]
— Tornando-se mãe...
— COMO É QUE É?! – gritavam Chisato e Nana ao mesmo tempo.
— Calma, calma! – diz o homem estendendo as duas mãos em gesto de “pare”, tentando a tranquilizar – Não estou dizendo pra você ser a mãe dos meus filhos! Hahahahhaa, afinal de contas, você poderia ser a minha filha, na verdade acho que o termo certo seria a babá...
Chisato respirava aliviada naquele momento, assim como Nana que se aproxima da colega de trabalho. O homem pigarreia e então continua a explicar.
— Sabe, o meu patrão é um cara muito rico, mas ele anda muito doente. Mas ele tem muitos filhos e quer ter certeza de que eles ficarão bem, mesmo herdando tudo. Eles não são exatamente um exemplo, alguns deles são bastante complicados.
— Entendi... – diz Chisato demonstrando exatamente o contrário do que dizia – Eu acho...
— Você quer que ela cuide dos filhos do seu patrão, é isso? – perguntava Nana.
— Sim! Exato! – dizia o homem sorrindo – Em troca estaremos quites e ela pode inclusive herdar uma parte dessa grana, ela ficaria muito rica! Muito rica mesmo! Hahahahahha.
[Flashback]
— E convenhamos, amiga... – diz ela jogando o ombro contra o de Nana – Não seria nem um pouco ruim ficar rica na nossa idade, né? Hahahahahha
No dia seguinte, Chisato recebe a visita de uma enorme limusine em casa que a leva até um castelo afastado da cidade um pouco. A garota olhava abismada.

— Que lugar é esse? - perguntava ela com os olhos arregalados e a boca aberta o tempo todo.
— Essa é a segunda residência do meu patrão, encare como uma espécie de casa de veraneio... - respondia o homem do outro dia.
— Casa de veraneio? - indagava ela tentando processar tudo enquanto continuava espantada com o tamanho do local.
O homem se aproxima da porta e digita um código. Olhando em volta, Chisato nota que acima da porta havia a imagem de algum bicho mitológico, ou parecia ser assim. Dava pra notar que a casa, que mais parecia um castelo, era bastante excêntrica.
— Então, o seu patrão possui 6 filhos?! - dizia a garota mais espantada do que com o tamanho da casa.
— Sim, hehehee – o homem sorria sem graça – Os filhos seguiam seus pais durante gerações na família Okura, mas... Bom, o meu patrão sempre foi um solteirão, então com o passar do tempo ele tentou preencher o vazio da vida adotando esses 6 jovens. - eles chegam ao que parecia ser a sala principal da casa. Nela havia a foto de um homem de olhar simples e que parecia bastante singelo – Bom, como pode imaginar, meu patrão era bastante excentrico. Hehehehe.
— E onde estão as crianças? - perguntava Chisato.
O homem a olha um tanto constrangido e coça a cabeça deixando uma pequena gota de suor descer por sua nuca.
— Bem, quanto a isso... Os filhos do meu patrão não são exatamente crianças, crianças... Na verdade, alguns deles ainda moram aqui, mas...
— Espera, espera aí... - dizia Chisato ainda mais confusa e desconfiada – Eu vou ter que cuidar de um bando de marmanjo?
— Bem... Mais ou menos isso... - respondia o homem de um jeito meio sem graça. Ele então pigarreia e continua – De qualquer forma, a advogada da família já está vindo para falar com você.
— Er... Advogada?
— Olá. - dizia uma mulher surgindo atrás da garota. Ela usava um terno feminino preto com uma camisa social branca por baixo. A mulher sorria de uma forma que a principio parecia normal, mas de certa forma causava calafrios à garota – Prazer em conhecê-la, sou a advogada da família Okura, Kyoko-san.
O homem encarava Chisato como se quisesse rir e de repente solta pequenas risadas abafadas, de fato. Ele então pigarreia voltando a se recompor.
— Agradeço muito o que está fazendo por nós, de verdade.
— Sim, sim... - dizia ela com um tom desinteressado – Onde estão os filhos do seu patrão? Só preciso tomar conta deles por um tempo, certo?
— Antes de tudo isso, preciso que assine esse contrato. - diz ele olhando para a advogada que mostrava uma pasta com um contrato formal.
— Hã?
— Você se lembra do nosso acordo? - dizia o homem.
— Sim, eu ajudo a cuidar dos filhos de Okura e em troca quitamos nossa divida, certo?
— Sim, além disso você poderá pagar a sua outra dívida.
Ao ouvir aquilo, a garota fica ainda mais surpresa e recua dois passos para trás, olhando desconfiada para eles.
— Sim, nós sabemos o que houve no seu passado. - dizia a advogada – Precisávamos ser bastante meticulosos quanto a quem cuidaria dos rapazes.
— Por favor, nos desculpe por isso. - dizia o homem abaixando sua cabeça.
A garota fica um tanto sem graça e toca seu ombro dizendo estar tudo bem. Em seguida, ela lê o contrato que não parecia haver nada demais, apenas especificando os termos do acordo. Chisato então assina o contrato. Enquanto ela fazia isso, o homem e a advogada se entre olhavam com um ar estranho e um pequeno sorriso malicioso no rosto que, ao levantar da cabeça da menina, desaparece. Ela se despede dos dois e volta ao corredor abrindo uma porta que ela acreditava ser dos seus aposentos.
No entanto, assim que ela abre se depara com três homens e um garoto apenas de toalha. Ela solta um grito de pavor assim como um deles que salta de onde estava e se esconde atrás do garotinho que o empurrava.
— O que aconteceu com essa garota? - dizia o homem assustado. Ele tinha um tom de voz um tanto que afeminado.
— Por que vocês estão nús?! - dizia ela com a mão no rosto. Naquele instante, o homem gordo e barbudo de outrora entra lá.
— Essa é a babá de vocês. - ele a apresentava – Mas se preferirem podem chamá-la de mãe.
— Como é?! - dizem os 4 e Chisato em uníssono.
— Ela vai cuidar da gente?! - dizia um deles que possuia um mullet.
— Esse velho era complexado, hein?— dizia uma voz saida de um monitor. Do outro lado, a imagem de um rapaz cuja boca era coberta por uma mascara branca.
— Ei, você viu a nossa herança? - perguntava o garotinho, deixando Chisato impressionada.
— Você não é novo demais pra pensar nisso? - indagava ela sem tirar a mão de seus olhos – Pela voz você tem o que? Uns 9, 10 anos?
— Ei, eu já tenho 11... - dizia o garoto como se fizesse alguma diferença.
— Olha moça... - dizia outro com pinta de galã – nós não temos nenhum laço de sangue, portanto, é como se fossemos completo estranhos também.
— Pois é – intervinha o de mullet – se não fosse o lance da herança eu nem tinha aparecido.
— É verdade. - concordava o que havia tomado um susto – não consigo ver como podemos ser irmãos. - ele olhava com um certo desprezo para os outros.
— Esses são os filhos do meu patrão. - cochichava o homem, como se àquela altura não fosse óbvio.
A garota, que já parecia irritada com aquela conversa, tira as mãos dos olhos e os encara com indignação.
— Por um acaso vocês foram abandonados?!
— Como é que é?! - dizia o de mullet ofendido – O que você está dizendo, idiota?!
— O que quer dizer com “idiota”?! - respondia ela já sem paciência.
— Não somos filhos dele exatamente...— dizia o rapaz pelo monitor
— É verdade! - concordava o de mullet ainda falando em tom alto.
— Ei! Não digam isso! - repreendia Chisato, como uma babá chamando a atenção de uma criança mal criada.
— Se liga! - dizia o de mullet – Você não tem ideia do que temos ou que tivemos que passar por conta dessa grana, portanto, eu posso dizer o que eu bem entender!!!
— Ela é tão nanica! - dizia o com pinta de galã rindo dela.
— Eu vi! - ria o outrora assustado – Hahahahaha
Chisato se sentia um tanto que mal e constrangida com aquela situação toda. Do lado de fora da casa, alguém observava a tudo, ou melhor dizendo, algo. Se tratava de uma pequena bola de luz que naquele instante tomava uma forma humana, a mesma usada por Jikan.

— Então é daqui que vem a energia Janpuujin... - cochichava ele para si mesmo.
Ele estava tão compenetrado em encontrar a fonte da energia que mal percebera alguém se aproximar até que o tocasse.

— O que faz aqui? - perguntava uma mulher de cabelos até os ombros e trajando um uniforme de empregada.
— O-Oh... - dizia ele tentando arrumar uma desculpa – Bem, eu só estava curioso, sabe, esse casarão todo aqui, parecendo mais um castelo...
— Saia da residência Okura agora mesmo. - ordenava a empregada.
— Residência, você disse? - ele recuava saindo dos arbustos e adentrando os jardins da casa – Engraçado, porque eu jurava que aqui costumava ser só um parquinho...
— Desgraçado... - dizia a mulher com seus olhos brilhando em amarelo – Quem é você afinal?
O corpo da mulher se modifica rapidamente. Ela ganha um corpo um tanto que monstruoso e negro. Seu rosto parecia o de um robô com olhos grandes e avermelhados, porém, ela ainda parecia usar o uniforme de empregada.

Naquele mesmo instante, suas mãos dão lugar a dois grandes canos que disparavam contra o rapaz que desviava dos ataques e puxava uma espécie de cinto e o acopla em sua cintura encaixando em seguida uma ampulheta de cor lilás.
— Janpuujins, eu sabia que não havia me enganado! - dizia o rapaz ao início da transformação.

— OK! IT'S... -

— Henshin...

— TIME! -

Uma onda forte de vento bate em Dai seguido de um campo de energia. A Maid Janpuujin via tudo passando acelerado dentro do campo, como uma espécie de borrão. O corpo de Dai é tomado por uma luz e começa a mudar de forma. A imagem de um relógio girando seus ponteiros rapidamente aparece. Eles param numa posição na cabeça do rapaz e então o corpo todo brilha fazendo o campo desaparecer criando um vento forte e levantando um pouco de poeira. Assim que a transformação acaba, vários soldados Janpuujin surgem entre o herói e a vilã. Diferentemente dos outros que vira, esses tinham o corpo todo negro e os olhos amarelos e enormes. Seus rostos ainda lembravam formigas, mas o traje de ginasta não cobria seus corpos.

— Não precisava dessa recepção toda... Assim eu fico mal acostumado!— dizia ele brincando.
Os soldados partem pra cima do Kamen Rider que começava a trocar socos e chutes. Maid Janpuujin saltava para o galho de uma arvore ali perto. Ela usava seu olho robótico como uma espécie de mira que de repente centraliza o herói. Ela dispara contra ele sem se importar com os soldados que são pegos pelos tiros também.
— Isso tá começando a ficar perigoso...— ele puxa uma ampulheta vermelha e se prepara para encaixá-la, mas a vilã dispara novamente contra ele e então acerta sua mão, o fazendo largar a ampulheta que desaparece como areia se desfazendo em meio ao vento – Essa não!!
Em uma fração de segundos, a Maid Janpuujin salta novamente, fazendo com que duas laminas afiadas aparecessem no lugar das mãos e ela começa a ir pra cima do rider que se vê em apuros, mesmo conseguindo desviar dos ataques. Ele vacila por um momento e é atingido pela vilã que o faz se ajoelhar enquanto segurava a lâmina apoiada em seu ombro com as duas mãos.
— Para uma lenda você não parece lá grandes coisas!
— Ah, mas eu só to começando essa valsa, bebê!
Notando apenas no último minuto, a vilã escapa por pouco de um chute do Rider que chega pra trás rodopiando um pouco e levando a mão à barriga. Indignada, a vilã o acerta com duas lâminas de energia que atingem Jikan e o fazem ir pra fora da residência. Maid Janpuujin salta atrás dele, mas o Rider já havia escapado, ela então volta a tomar sua forma humana.
— O desgraçado conseguiu escapar... Mas não tem problema, cuido dele quando voltar...
Ela se vira e volta para dentro da casa. Algum tempo depois, o nosso herói caminhava ferido perto da prainha que havia na cidade. Sua barriga sangrava sem parar e ele respirava ofegante.
— E-Eu... - ele dizia com dificuldades para o nada – P-Preciso...
Sem nenhuma energia a mais, ele desmaia finalmente, com apenas o último pensamento de que as pessoas naquela casa precisavam ser salvas.
Continua...


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Notas finais do capítulo

No próximo Kamen Rider Jikan:
Chisato tenta se dar bem com os filhos de Okamura. Enquanto isso, Jikan é encontrado por Shigeru e Nana e conta o que houve. Eles decidem ajudar o Rider mais uma vez. O passado de Chisato é mostrado e novos inimigos aparecem.



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