– O que estás aqui a fazer…? - Perguntou sonolento.

Mark tinha acabado de acordar quando sentiu os braços de Jinyoung a rodea-lo. Olhou para o rapaz que estava vermelho e de olhos arregalados ao ver que Mark tinha acordado.

– Ah… - Corou. - A Coco roubou-me a cama!

Junior apontou para o coleção no chão onde ele deveria ter dormido. Era verdade que a cachorrinha estava lá, mas apenas na ponta e o seu pequeno porte ainda fazia com que ele ocupasse menos espaço. Junior cabia lá perfeitamente.

– Se querias ter ficado na cama era só dizeres. - Comentou enquanto passava os braços pela cintura de Jinyoung e o puxava para junto de si.

– A sério…? - Sorriu abertamente.

– Claro. Eu podia ter dormido no coleção sem problemas nenhuns.

– Ah… - O seu sorriso radiante desfez-se, sendo substituído por um sorriso amarelo. - É só que… acho que o coleção no chão ocupa muito espaço sabes…

– Queres que vá embora? - Perguntou Mark sorridente. Sabia bem onde Jinyoung queria chegar com aquela conversa toda, mas era divertido fingir-se de desentendido.

– NÃO! - Gritou com a possibilidade e apertou fortemente o abraço. - Só… é mais fácil se de manhã só precisarmos de fazer uma cama…

– Hn… Por causa da desarrumação?

– É isso mesmo! - Concordou com a cabeça confiante.

– E eu a pensar que querias dormir agarradinho a mim todas as noites… - Suspirou teatralmente. - Que pena. - Levantou-se da cama sem se importar de estar apenas de calças, já que aparentemente Junior não usava pijamas então não tinha nada para lhe emprestar na noite anterior. Agarrou nas suas roupas e saiu do quarto, procurando pela casa de banho para se arrumar.

Junior ficou a olhar para a porta com a boca aberta. Era a segunda vez que Mark fazia aqueles joguinhos com ele e adivinhem só quem estava a perder? Ah mas isso iria ter volta… Jinyoung também sabia jogar e ele não jogava para perder.

J❦B

Após muitos beijos, caricias e umas duas horas, Jackson finalmente conseguiu tirar Bambam da cama. Claro que ele já tinha acordado muito antes disso, mas o chinês não o deixou sair tão cedo. Já nem se lembravam que Yugyeom os esperava com uma novidade até chegarem à cozinha e Bambam ser fortemente abraçado e levantado ao ar por um Yugyeom radiante.

– Kunpimook! Finalmente! - Exclamava Yugyeom ainda com Bambam no ar e a abana-lo de um lado para o outro.

– Estás a sufocar-me…

– Adivinha as novidades fantásticas que tenho! - Pediu. Pousou Bambam no chão e segurou-lhe os dois ombros enquanto o olhava radiante.

– O bolo vai ser de chocolate? - Provocou Jackson. Yuri levantou-se bruscamente da cadeira e Jackson encolheu-se no lugar, com medo que a mulher de olhos assassinos o atacasse.

– O teu pai foi preso! - Gritou Yugyeom, ignorando o que se passava à sua volta.

Todos os olhares voltaram para o rapaz que parecia ter engolido um caminhão de açúcar. Bambam apenas ficou quieto sem saber bem como reagir.

– Como? - Perguntou Jackson, vendo que Bambam não iria responder. Aproximou-se do namorado e abraçou-o pelas costas, apoiando a cabeça no ombro que Yugyeom anteriormente segurava.

– Todas as provas que reunimos foram suficientes para ele aguardar julgamento na prisão! É impossível ele livrar-se desta! Tem montes de crimes em cima dele, pode se livrar de algumas coisas que fez, mas vai acabar na prisão de qualquer maneira. - Sorriu triunfante.

– Tens a certeza disso? Ele não vai mesmo sair de lá…? - Perguntou Bambam. Ainda não sabia como reagir àquilo por isso a sua cara apenas estava apática e pela primeira vez, Jackson não reclamou com ele por causa disso.

– Certeza absoluta! Nós temos todas as provas possíveis para o incriminar. Apresentamos o video em que ele te… - Yugyeom interrompeu-se a tempo. - O video do dia em que saíste de casa, os extratos do banco que mostram mais que bem as lavagens de dinheiro, até conseguimos que três empregados fossem nossas testemunhas! Pelos vistos tens alguns amigos lá em casa que tomam conta de ti. - Sorriu Yugyeom e Bambam sorriu minimamente. Era verdade. Alguns daqueles empregados tomavam conta dele como se fosse um filho devido aos seus pais estarem sempre ausentes. - Também consegui a ajuda do meu pai, contei-lhe tudo. A pareceria entre as empresas das nossas famílias só não acabou porque o meu pai espera que tu herdes tudo e sejas honesto. Mas tu já sabes como é o meu pai, ele arranjou mais um monte de advogados e investigadores e conseguiu tudo o que era preciso para prender o teu pai. Não há maneira de ele vir atrás de vocês.

– Onde tu arranjas-te tempo para fazer isso tudo? - Perguntou Yuri.

– Sou um homem de muitos atributos. - Sorriu para a noiva que retribuiu o sorriso. - Ah! Mas há mais! Vocês nem vão acreditar o que eu descobri… - Murmurou um pouco perturbado. - O teu pai esteve envolvido no acidente do Mark…

– O quê…? - Perguntou Bambam sem forças.

– Ele queria afastar o Mark de ti de qualquer maneira. E como o chefe do Mark também estava farto dele… Não foi difícil eles fazerem um acordo para se livrarem dele. Como podes ver, ele está enterrado até ao pescoço e não vai voltar a vir atrás de ti.

– Mas ontem vimos guardas à minha procura… - Murmura Bambam com a cabeça a mil.

O seu pai tinha tentado matar o seu primo. O seu pai tinha-lhe tentado matar. O seu pai estava preso. O seu pai tinha pessoas atrás de si. Era demasiadas coisas! Se Jackson não tivesse a abraça-lo, provavelmente já estaria no chão.

– Ninguém te vai fazer mal. - Assegurou-lhe Jackson, beijando-lhe a bochecha.

– Eu não sei de nada sobre esses guardas. Mas sei sobre a tua mãe. - Ao dizer isso, a atenção de Bambam voltou a focar-se no melhor amigo de infância. - Ela pediu o divórcio quando descobriu de tudo. Acho que é ela que está à tua procura, Kunpimook. - Respondeu mais sério. - O verão está a acabar.

Bambam congelou no sitio ao ouvir aquelas palavras. Queria saltar de alegria por a sua mãe querer se divorciar daquele monstro mas… o verão estava a acabar. A sua família só vinha para a Coreia no verão.

– Eu não quero voltar para a Tailândia! - Gritou assustado. Virou-se no abraço de Jackson e enterrou a cabeça no peito do rapaz, começando a chorar assustado.

Sentia que aquele verão tinha durado anos por ter vivido e sentido tanta coisa, mas ao mesmo tempo pareceu passar em segundos. Ele não queria voltar. Queria ficar com Jackson e com todos os amigos que fizera nos últimos tempos.

Jackson também estava igualmente chocado. Nunca tinha pensado na hipótese de Bambam voltar para o seu país. Claro que ele sabia que ele só estava ali de férias mas… Simplesmente nunca pensou que aquilo fosse acabar. Não podia. Não agora.

J❦B

Youngjae não se admirou por ter acordado primeiro que Jaebum. Com o que ele bebeu ontem, o mais provável era que dormisse a manhã toda. Mas admirou-se de ter encontrado o rapaz ao seu lado apenas de roupa interior. O pijama estava espantado pelo chão, juntamente com as calças de ganga que ele usava ontem.

Saiu da cama com alguma dificuldade já que Jaebum basicamente dormia em cima de si. A cama apertada de solteiro ajudava para que isso acontecesse mas Youngjae nem pensou em queixar-se. Apenas tentou sair da melhor maneira para não incomodar o rapaz adormecido. Voltou a tapa-lo e saiu do quarto para tomar o banho que desejava desde ontem à noite.

Demorou cerca de vinte minutos mas quando voltou Jaebum já estava acordado e parecia que tinha passado um furacão pelo seu quarto. Todas as coisas estavam fora do sitio, as roupas do roupeiro espalhadas pelo chão e a causa de toda essa desarrumação estava de joelhos no chão, de rabo para o ar a espreitar para debaixo da cama.

– Jaebum…? - Perguntou assustado com o cenário que encontrou.

O líder assustou-se com a voz e bateu fortemente com a cabeça na cama, gemendo de dor em seguida. No entanto, a forte dor de cabeça não o impediu de se levantar a cambalear e correr para abraçar Youngjae.

– Ainda estás bêbado? - Perguntou, estranhando todo o comportamento do rapaz.

– Não… Mas doí-me muito a cabeça… e sinto que o meu estômago explodiu. - Disse sem largar o rapaz.

Youngjae não duvidou que ele falava a verdade, o seu tom de voz estava normal, apenas o seu comportamento é que estava estranho.

– Tudo bem… - O rapaz começou a andar até à cama e puxou Jaebum consigo. JB mantinha sempre o olhar baixo e isso fez Youngjae estranhar ainda mais. - O que raio se passa contigo? E que merda fizeste ao meu quarto? Tu é que vais arrumar isto! - Reclamou apontando para a desarrumação.

Jaebum riu timidamente e coçou a nuca. Ora ali estava uma coisa que não se via todos os dias, Jaebum envergonhado.

– Eu só estava à tua procura… - Murmurou começando a coçar o braço nervoso, ainda sem olhar para o namorado.

– De baixo da cama? No roupeiro? - Jaebum concordou levemente com a cabeça e Youngjae riu. - Sabes que eu já sai do armário há muito tempo.

Jaebum não o acompanhou na piada e novamente Youngjae estranhou aquilo. Aquelas atitudes não eram de todo normais no rapaz.

– Jaebum… O que se passa contigo? - Perguntou sério. Outra coisa anormal ali, Youngjae raramente ficava sério. Tinha sempre um enorme sorriso no rosto.

– Eu… Não me lembro do que aconteceu ontem… - Respondeu por fim, voltando a coçar fortemente o braço.

– Isso não explica nada. - Youngjae agarrou nos pulsos de Jaebum antes que ele se arranhasse e puxou-o suavemente para que o encarasse.

– Quando eu acordei e não te vi… E me vi assim. - Gesticulou para o seu corpo semi despido. - Pensei que… Talvez tenha-te feito alguma coisa na noite anterior e tu tenhas fugido de mim… Ou que o teu pai me odiou e me deixas-te aqui a dormir sozinho… - Explicou o seu raciocínio com um olhar confuso para o chão.

Youngjae riu baixinho e puxou o rapaz para um abraço calmo.

– Estás proibido de pensar quando estiveres de ressaca. - Avisou divertido.

Jaebum permitiu-se rir um pouco e retribuir o abraço.

– Por favor conta-me o que aconteceu… Eu… Eu não te fiz nada, pois não…? - Perguntou a medo.

Youngjae riu mais alto agora.

– Achas que eu ia deixar que me fizesses alguma coisa? Eu bem que tentei vestir-te o pijama mas tu nem me deixas-te tocar-te dizendo que tinhas namorado. - Jaebum corou minimamente com isso e olhou para o namorado que tinha um enorme sorriso. - Mas tentas-te beijar o meu pai, o que não foi muito simpático. - O líder arregalou os olhos e inconscientemente fez cara de nojo. - Disseste que eu ficava feio de cabelos brancos e de rugas. - Acusou. - Quando eu ficar assim vais me trocar, é? Ou quando as minhas pernas que tanto gostas ficarem flácidas e deformadas, a parecer passas velhas. - Continuou a acusar enquanto gesticulava com as mãos para o ar e uma cara enjoada.

Jaebum riu e beijou rapidamente os lábios do namorado para o calar.

– Estás chateado porque ia beijando o teu pai… - Novamente a cara de nojo apareceu. - Ou porque disse que ficavas feio, velho?

– Os dois. - Resmungou cruzando os braços.

– Nem quando fores um esqueleto a ser devorado por larvas debaixo de terra eu vou deixar de te amar.

Youngjae franziu as sobrancelhas mas sorriu.

– Isso não foi lá muito romântico…

Jaebum encolheu os ombros divertido e continuou a abraçar Youngjae. Ficaram deitados,abraçados, durante algum tempo em silêncio. Youngjae estava quase a adormecer quando JB volta a falar.

– E se o teu pai não gostar de mim…?

– Claro que vai gostar. - Responde confiante, de olhos fechados.

Jaebum aconchegasse mais no abraço do namorado e faz desenhos invisíveis na camisola de Youngjae, por cima do seu peito.

– Mas e se não gostar…? Vais me deixar?

– Tens a certeza que estás sóbrio? - Risse Youngjae, levantando a cabeça para encarar Jaebum. O seu sorriso desaparece ao ver o olhar preocupado do namorado. Não imaginava que ele se importasse tanto com a opinião do seu pai ao ponto de agir de maneira tão estranha.

– Eu não quero que me deixes…

– Eu não te vou deixar. - Assegurou-lhe, começando a brincar com os seus cabelos.

A conversa não se prolongou pois a mãe de Youngjae entrou no quarto sem sequer bater, com um tabuleiro com sopa nas mãos.

– Trouxe a sopa para a ressaca que prometi ontem. - Anunciou mas parando no meio do quarto.

Jaebum percebeu que ainda estava de roupa interior e em cima de Youngjae. Saiu de cima dele rapidamente e tapou-se com os lençóis, ficando com o rosto muito vermelho.

“Óptimo. Agora além do pai não gostar de mim, a mãe dele vai pensar que sou um tarado.” Pensou Jaebum em pânico.

– Choi Youngjae! - Gritou a mulher por fim, pousando o tabuleiro em cima da cama e levando as mãos à cintura. - Quero este quarto arrumado antes de almoço, ouviste bem!? Não te atrevas a sair até arrumares isto tudo! - Gritou furiosa com os olhos fixos na desarrumação que Jaebum tinha feito enquanto procurava por Youngjae.

A senhora lançou um último olhar agressivo ao filho e sorriu por fim para Jaebum.

– Espero que gostes da sopa. Bom apetite. - Sorriu com carinho para JB antes de sair.

Youngjae olhou para JB que ainda estava petrificado no local.

– És tu que vais arrumar aquilo tudo. - Avisou Youngjae. Puxou o tabuleiro para o seu colo e forçou Jaebum a encostar-se ao seu ombro. O mais velho não reclamou quando Youngjae o alimentou enquanto brincava com os seus cabelos. De certa forma, aquilo quase que era um hábito entre eles, nos momentos em que Jaebum estava demasiado concentrado com alguma coisa e Youngjae se via obrigado a alimenta-lo.

J❦B

A hora de almoço finalmente chegou e Jinyoung andava às voltas pelo quarto a pensar em como apresentar Mark à família e dizer que ele passaria lá uns dias, semanas ou quem sabe meses.

– Vais fazer um buraco no chão se continuas às voltas. - Avisou Mark.

O cantor estava deitado na cama do mais novo a ler um mangá que tinha tirado da prateleira do quarto. Tinha uma expressão calma apesar da situação. Tecnicamente, era a vida dele que estava em jogo. Bem, não a vida, mas a casa.

– A minha mãe vai-me matar… É muita informação para uma só vez! - Começa o rapaz em pânico. - Ela nem sabe que o filho é gay e muito menos que namora o seu ídolo que quase foi assassinado e agora está a fugir e precisa de casa!

Mark franziu as sobrancelhas, fingindo ter percebido o que raio Junior estava a dizer. Ele sabia o motivo do drama todo por isso não se preocupou em pedir para ele se explicar melhor. Levantou-se da cama e segurou o pulso de Junior, fazendo-o parar de andar.

– Vai correr tudo bem. - Sorriu. - Eu posso sempre voltar para casa de Jackson, não te preocupes tanto.

Jinyoung tentou acalmar-se e respirou fundo, apertando a mão de Mark.

– Tudo bem… Vamos lá almoçar.

Desceram as escadas e caminharam para a cozinha. A senhora Park e a irmã de Jinyoung já estavam sentadas à mesa, afinal já tinham chamado Jinyoung para almoçar há algum tempo.

– Mãe… Quero apresentar-te uma pessoa… - Começou timidamente, puxando Mark pela mão.

A senhora levantou-se confusa e ajeitou minimanete o cabelo.

– Olá. - Sorriu meio confusa por ter um desconhecido em casa àquelas horas. - Sou a mãe do Jinyoung, muito prazer. - Disse curvando-se.

– Tuan Yi-En. - Sorriu Mark, também se curvando.

– Mark. - Corrigiu Jinyoung. - É… O cantor americano Mark…

– O gay? - Perguntou a rapariga, ainda sentada à mesa. Recebeu um olhar torto da mãe e um ainda mais furioso do irmão. Mark manteve-se sorridente.

– Esse mesmo. - Respondeu.

– Não precisas de lhe responder, querido. Ela anda um pouco alterada. - Resmunga a senhora a olhar feio para a filha que fingiu não ver nada e continuo a comer.

– Na verdade… - Continuou Jinyoung a tremer ligeiramente. Yi-En notou isso e apertou a mão já suada do rapaz. - Ele é meu namorado… - Respondeu baixinho.

Nenhum deles tinha feito a proposta mas não achavam necessário. Depois de tudo o que já tinham passado, auto-intitularam-se de namorados logo após a troca de beijos apaixonados no lago. Felizmente pensavam os dois da mesma maneira e não achavam necessário fazer um pedido formal.

– Oh! - Exclamou a senhora um pouco desnorteada. - E dormiu cá… Estou a ver… - Junior arregalou os olhos e ia responder mas a senhora Park esticou a mão para ele se calar. - Tudo bem, tudo bem. Ele pode ficar para almoçar, querido. Não tem problema nenhum. Ao menos foram silenciosos. Está tudo bem. - Sorriu a senhora, metendo logo outro prato na mesa. Junior mantinha os olhos arregalados e Mark ria timidamente. - Peço desculpa por não ter feito uma comida melhor, não sabia que estavas cá. - Desculpou-se gentilmente.

– Obrigado. De certeza que está delicioso.

– Tão educado! - Exclamou a senhora Park sorridente. - Já o devias ter trazido cá mais vezes, filho.

– Ainda bem que pensas isso porque ele vai cá ficar algum tempo…

– Mudaste-te para esta aldeia?

– Cá para casa. - Responde Jinyoung, tirando logo o sorriso do rosto da mãe.

Junior sorri amarelo e enche logo o seu prato com comida, elogiado os cozinhados da mãe e comendo como se não houvesse amanhã. Mark desviou o olhar timidamente e começou a comer em silêncio, só falando para elogiar os cozinhados da senhora Park.

A mãe de Jinyoung esteve a refeição toda calada, a olhar feio para o filho. Como assim, ele trazia uma pessoa para viver debaixo do seu teto sem sequer pedir o seu consentimento!? Aquele menino ia ouvi-las quando estivessem sozinhos…

Bem dito, bem feito. Assim que acabaram a refeição, a senhora Park levantou-se e chamou o filho mais velho para a acompanhar. Deixando a filha mais nova e o convidado indesejado a arrumarem a cozinha.

– Sabes. Tu és muito bonito. - Comentou a rapariga enquanto lavava os pratos e Mark passava-os por água.

– Obrigado. - Sorriu. - Tu também és muito bonita. - Comentou sem se lembrar que Junior o avisara para ter cuidado com a irmã.

– Queres ser meu namorado?

Continua...