Monsters: A Guerra Começou escrita por LariChan


Capítulo 5
Capítulo 4 - "Mais uma Classe Social?"


Notas iniciais do capítulo

Olá povo lindo! Tudo beleza? Espero que sim. Cá estou eu aqui postando fanfic ao invés de dormir devido à colégio logo cedo :v
Estou fazendo o máximo para poder atualizar tudo!
Bora lê~?



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– Vamos dizer que é uma marca que eu recebi dos deuses do Olimpo. Zeus achou que eu fosse um escolhido e por ele fez essa marca. Percebe-se que parece um raio. – Disse Michelangelo o mais sarcástico o possível.

Por um momento Nathan desconfiou, mas depois acabou acreditando na mentira do garoto albino.

– Verdade?! – disse feliz. – Sabia que a mitologia grega era verdadeira!

– Para de ser trouxa, Nathan. – Disse uma voz que era um pouco familiar para Michelangelo. Era Andrew, para a surpresa de Michelangelo.

– VOCÊ! – disse Michelangelo apontando com uma expressão ainda um pouco confusa.

– Hein? – perguntou Andrew.

– Você já conhece o Andrew, Mike? – perguntou Nathan.

– PARE DE APELIDAR-ME! E sim, eu já o conheço. Você – Michelangelo dirigiu-se para o moreno de olhos ardentes – é o cara da entrada! O que está fazendo aqui?

– Eu que pergunto, peso morto.

Tsc – pigarreou com raiva o albino.

Nathan estava confuso com tudo que ocorrera. Então eles já se conhecem, é?, pensou Nathan.

– O quê... está acontecendo? – perguntou Nathan olhando para ambos.

– Esse aí não passou no teste – disse Andrew sem tirar os olhos vermelhos ardentes nos do albino lilás gelado.

– O quê...?

– Posso não ter passado, mas um homem loiro mandou a tal da Heike chamar-me novamente.

General Alaois...? – murmurou Andrew – Por que ele faria isso?! Ele nunca faz isso.

– Acho que foi porque eu matei um Monster sozinho.

Tanto Nathan quanto Andrew ficaram surpresos com tal resposta do albino. Sozinho...?, pensou Andrew.

– Que seja, vá para a cantina jantar antes que fique sem alimentação – disse Andrew dando as costas já falando por cima do ombro direito.

Michelangelo saiu até uma espécie de vestiário e ali ele se trocou. Percebera que a camisa regata verde e as calças militares verdes eram igual da Heike e também de Nathan. Ele calçara botinas, mas não deixara de usar sua nametag com seu apelido: Mike.

No caminho à cantina, Michelangelo acabou passando antes no seu quarto para guardar as roupas sujas. Deixara as que ele usara a oito anos atrás jogados em um canto enquanto a camisa social da mãe que, pelo incrível que pareça, não estava rasgada.

– Está mesmo afim de perder a janta? – disse Heike apoiando-se no batente da porta com os braços cruzados sobre o peito de olhos fechados. – Aquele arschloch do Nathan não falou as regras para você?

Novamente ele escutara o sotaque que finalmente reconheceu: alemão. Não soube o significado da palavra dada, talvez ao amigo, talvez a ele, mas não se importou. Não estava afim de conversar.

– O que está a olhar tanto, aí? Poderia saber? – perguntou.

– Nada demais – respondeu secamente Michelangelo para a loura.

Ambos seguiram para o refeitório. Michelangelo ficou surpreso com o tamanho que era. No fundo do ambiente encontrava-se o buffet, com diversos pratos americanos – e alguns estrangeiros – à disposição. Finalmente vou poder comer bem!, se alegrara Michelangelo sentindo sua boca encher d’água. Heike havia percebido que Michelangelo dirigia-se ao buffet e logo o pegou pelo braço. Chegou mais perto dele e com voz rígida disse:

Idiot! Esse é apenas para os da Classe Divina. Nem mesmo os da Classe Militar, podem se alimentar de um banquete farto como esse.

Sporcizia!, murmurou em italiano o albino.

– O que nós vamos comer hoje será... – Heike esticou o pescoço e sentiu o aroma. – Sopa!

Bom, que seja... Não como há dias, uma sopa deve revigorar meu corpo., pensou Michelangelo. Heike fora chamada pelo General Alaois, e Michelangelo observara de longe sua atitude. Era muito rígida, ambos eram. Heike havia batido continência e seguido o General.

– Estique a tigela – disse a moça da cantina.

– Ah, aqui – Michelangelo voltou à atenção ao alimento.

Michelangelo esticou o braço, fazendo com que a moça enchesse sua tigela com o caldo grosso. Após servir-se, Michelangelo procurou um lugar no refeitório. Achaste um banco vazio no canto e no fundo do ambiente. Decidiu sentar-se lá mesmo. Michelangelo pegou a colher e colocou no caldo. Ao levar até a boca achaste batatas e carnes junto ao caldo além de outros legumes e uma espécie de miolo de pão. Degustou a primeira colher. Lembraste na hora das sopas lotadas de vitaminas que sua mãe fazia quando ele era pequeno, mas... falta algo: macarrão. Sua mãe era ótima cozinheira, e fazia e cozinhava uma massa de macarrão caseiro incrível.

Ao sentir o sabor salgado da carne, a maciez desmanchando a batata e o caldo temperado na medida certa, tomou a sopa em goles grandes, levando a tigela até a boca e largando a colher na bandeja. Ao terminar, Michelangelo estava mais que satisfeito. Percebera que em algumas mesas possuíam também mais meninas. Umas riam e outras apenas conversavam entre elas. Percebeu que uma menina ruiva estava o observando. Na verdade, o fitando. A menina levantou-se e dirigiu-se até a mesa do albino, junto com sua bandeja. Ela se sentara.

Sem demonstrar expressão na face, Michelangelo observou as características. Seu cabelo era muito mais avermelhado de perto e seus olhos eram negros como a escuridão. Possuía uma espécie de gargantilha. Também usava uma espécie de capa branca que nem de Andrew, mas seu botão era azul. Um azul cobalto. Usava roupas normais por baixo da capa: shorts jeans preto, botas brancas com listras azuis cobalto na lateral e a blusa era branca também.

– Vai ficar a fitar-me até quando? – perguntou Michelangelo sem tirar os olhos claros dos profundos dela.

– Então você sabe falar... Oi. Meu nome é Samantha. O seu? – ela estendeu a mão.

– Michelangelo – Michelangelo esticou a mão também cumprimentando-a. – Acho que suas amigas estão falando de você. Ou de mim.

Samantha olhou para seu sudoeste, onde a mesa das garotas que ela havia deixado, e depois voltou a atenção para Michelangelo.

Náh... Acho que elas acharam repentino demais eu vir falar com você. Soube que você é um Electi.

– E... o quê?

Samantha logo tampou a boca com as mãos. Era claro que a ruiva estava surpresa.

– Então não falaram para você... Bem, quando for a melhor hora você descobrirá sozinho.

Samantha levantou-se e colocou a bandeja dentro de uma espécie de caixa escrito “Deixe sua bandeja aqui. Obrigado”. Michelangelo fez o mesmo. Mas perdera a ruiva de vista. Como é possível perder uma garota de capa branca e cabelos vermelhos?!, xingava a si mesmo mentalmente. Enquanto andava pelo corredor, tropeçara em Andrew.

– Uou, uou, uou... Calma aí, cara. Olha para onde anda.

– Ah, você viu uma garota passar por aqui? – perguntou Michelangelo. Andrew riu.

– Passa várias garotas por aqui. Achava que esse lugar só era feito por caras?

– Não... ela era diferente. Era ruiva, de olhos negros... Usava uma capa igual a sua também, mas o botão era azul.

– O que você quer com ela? – Andrew empurrou Michelangelo na parede segurando sua camisa com as mãos e bloqueando seu peito com o braço. Sua voz havia mudado, com uma voz mais sombria... Protetora. O menino olhava fixamente para o albino. Seus olhos vermelhos ardiam de raiva. Ou ciúme.

– Qual é a sua?! – disse Michelangelo tirando o braço do menino com raiva.

– Deixe-a em paz. Fique longe dela, pivete. – Andrew disse a última palavra já retirando-se do caminho, indo para seu quarto.

Uma voz feminina veio a soar nas caixas de som instaladas em cada canto daquela Reserva.

Estaremos desligando as luzes daqui à vinte minutos. Por favor apressem-se e dirijam-se para seus quartos. Obrigada.

Michelangelo voltou para o quarto resmungando. Ao chegar lá, retirara a camisa, ficando apenas com uma branca reserva por baixo e ficaste de calças. Jogara seus sapatos pelo quarto e murmurou mais.

– O que há com aquele idiota? Será que... são namorados? – disse depois de um tempo. – Ah, Sporcizia!

Michelangelo virou para o canto e dormiu... como um bebê.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Espero que tenham gostado.
Galerinha, talvez eu possa ficar um tempinho sem atualizar aqui. "Mas por quê?" Porque como todo escritor/a, estou com um bloqueio criativo :x Sim... Isso acontece às vezes... Espero não ficar com esse bloqueio por muito tempo ^^" Por isso já postarei aqui +1 que eu já tinha feito de reserva.
Até o próximo capítulo~!!
Chu~

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Mini-dicionário:

ALEMÃO
> Arschloch: imbecil
> Idiot: o mesmo sentido que "arschloch", mas o "arschloch" digamos que é um pouco mais rude.

ITALIANO
> Sporcizia: porcaria (esse sentido seria utilizado para o termo de... "merda")



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