Whole Lotta Love 3 - Especial 1: Meus bebês escrita por mlleariane
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Que saudade de vocês!
Caskett quase voltando para uma temporada cheia de mudanças (e Deus queira um caskett baby!) e bateu uma vontade de escrever sobre essa família que amo ♥
Esse especial vai ser curto. Inicialmente seriam dois capítulos, mas dividirei em três para estruturar melhor a história. O capítulo 2 traz uma novidade: ele é quase todo em flashback.
Vocês queriam que as crianças crescessem, sim, eles estão crescendo. Mas calma! Nem tanto rs especialmente para a mamãe Kate.
Para essa fic, é necessário lembrar de um detalhe IMPORTANTE que veio lá no cap. 13 da WLL 1, então copiei e colei o trecho aqui:
"Castle se levantou e andou alguns metros. O loft havia sido reformado, e havia agora um quarto próximo ao deles. Os berços dos bebês já estavam no quarto do casal, mas ali, logo do lado, Johanna e Alexander já tinham seu próprio quarto, todo montado em brando e decorado metade rosa e metade azul. Era ali que Kate ia todas as manhãs." (WLL, cap. 13)
Só mais uma coisinha: obrigada à Bella Caskett que esses dias recomendou a WLL 3 :)) e obrigada também a todos que estão sempre lendo e relendo.
Amo saber que a história continua para vocês!
Dito isso, vamos para o texto. Espero que gostem, fiz com um bocado de amor rs.
Beijo, Ari ;)
Castle: Kate? – a voz sussurrada de Castle despertou a esposa, que dormia desajeitada no sofá da sala.
Kate: Rick? – ela tentou acordar.
Castle: Oi amor – o escritor sorriu.
Kate abriu os olhos e o encarou sorrindo, puxando-o com força para um abraço, o que fez com que ele caísse por cima dela no sofá.
Castle: Eu senti tanto a sua falta! – ele arrumou os cabelos bagunçados dela, beijando-a repetidas vezes.
Kate: Mais um dia sem você e eu não aguentaria!
Castle: Eu prometo, viagem de 15 dias nunca mais!
Kate: Eu vou cobrar!
Os dois se beijaram sedentos mais uma vez, soltando os lábios um do outro sorrindo.
Castle: Você dormiu aqui?
Kate: Aparentemente sim... que hora são?
Castle: Seis e meia.
Kate: Eu fiz o jantar para te esperar...
Castle: Me desculpa, eu não imaginei que o voo fosse atrasar tanto.
Kate: Quando você ligou avisando, eu desfiz a mesa e guardei tudo. Mas não consegui ir para cama e acabei ficando por aqui.
Castle: E agora... você consegue ir para a cama?
Kate: Imediatamente!
Os dois se levantaram rapidamente, e Castle empurrou Kate com seu corpo aos beijos por todo o caminho até o quarto. Mas assim que passaram pela porta, o homem parou bravo.
Castle: Quinze dias e você já substituiu meu lugar!
Kate: O que?? – Kate se virou – Ah Rick, é só o Tiger.
Castle: O Tiger no MEU travesseiro.
Castle encarou o gatinho, que parecia não dar moral para ele.
Kate: Eu tiro mas ele volta! Vamos Tiger, desça daí!
O esforço de Kate foi inútil. O gatinho nem se mexeu.
Kate: Eu vou pegá-lo.
Castle: Não! – Castle a segurou. Kate o olhou sem entender – Ele invadiu meu espaço, e eu vou fazer o mesmo.
Kate: Você vai entrar na casinha dele? – Kate riu.
Castle: Não, minha querida – Castle pegou Kate no colo, a surpreendendo – Eu vou usar a lavanderia.
Kate riu, enquanto Castle atravessava a casa com ela no colo.
Kate: Que homem bravo e determinado!
Castle: E sedento!
Kate: Não mais do que eu.
Castle: Quer apostar?
Castle prensou Kate contra a máquina de lavar.
Kate: Não. Eu quero você. Rápido!
Castle sorriu sem vergonha, enquanto arrancava as roupas da mulher e jogava aleatoriamente. Kate não perdeu tempo, e em meio às bocas entrelaçadas e aos braços rápidos que se desviavam despindo um ao outro, as roupas sumiram, expondo dois corpos nus.
Kate: Nós não deveríamos colocar alguma roupa para lavar? – Kate conseguiu soltar sua boca da dele e falar.
Castle: Sério que você está pensando em lavar roupa?
Kate: Não, é que a máquina está desligada e, bem... se vamos centrifugar, precisamos colocar algo para lavar – ela arqueou a sobrancelha.
Castle: Não, babe, porque hoje... – Castle a agarrou pela cintura, sentando-a em cima da máquina – Sou eu que vou centrifugar você.
Kate não teve tempo de formular uma resposta. Em segundos, Castle já preenchia seu corpo, com movimentos rápidos e precisos. Exploradas todas as posições possíveis em cima da máquina, Castle fez Kate deslizar para seu colo, e carregando-a, foi prensá-la contra uma das paredes, de onde um pequeno varal quase cedeu.
Kate: Rick, cuidado!
Castle: O que? – Castle olhou para cima.
Evitando maiores estragos, Kate puxou Castle para outra direção, e foram esbarrando nas prateleiras, de onde caiu uma caixa de sabão em pó.
Castle: Quem é que está fazendo estragos aqui?
Kate: Você, com essa força toda!
Castle: Você quer que eu pare? – Castle a tirou as mãos da cintura dela, o que ela imediatamente reverteu, fazendo-o segurá-la e empurrando-o com seu corpo para que ele sentasse num banquinho que estava por ali.
Kate: Você não é nem louco! – Kate se encaixou no corpo dele, rebolando e trazendo-o cada vez mais para dentro de si, misturando os gemidos com os pedidos de mais.
Quando Kate estava quase cedendo, Castle tomou o controle da situação novamente, levantando-se com ela presa ao seu corpo, e apoiando-a no pequeno balcão.
Kate: Rick... – ela gemeu baixo, torturada pelo desejo de tê-lo novamente, já que ele havia saído de seu corpo e a provocava.
Castle: Diz que você sentiu saudade...
Kate: Mas é claro que eu senti saudade! – Kate o puxou pela cintura, numa tentativa de reaproximação.
Castle: Não tanto quanto eu...
Kate: Então vem, vem mais...
E Castle foi, fazendo a pilha de roupas dobradas ali do lado desmoronar, o que só deu mais ideias para os dois, que terminaram rolando para o chão.
Acabaram ali, exaustos, respirando ofegantes um no peito do outro.
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Kate: Rick... – Kate tentou recuperar o fôlego.
Castle: Oi...
Kate: Desse jeito você vai ter que viajar mais vezes...
Castle: Desde quando você gosta de ficar longe de mim?
Kate: Desde quando você acaba comigo quando volta.
Castle: Eu não preciso ficar longe para fazer isso – Castle rolou para cima dela, encarando-a com um sorriso nos lábios.
Kate: Por que nós não usamos esse lugar mais vezes mesmo?
Castle: Porque nós temos duas crianças em casa. E um gato – Castle fez uma careta.
Kate: O que é um gato comparado ao meu tigrão? – Kate mordeu o pescoço dele dos dois lados, ganhando beijos em troca.
Castle: Nós realmente precisamos explorar mais essa casa. A cozinha me dá boas ideias e...
O casal se olhou assustado.
Kate: Você ouviu o que eu ouvi?
Castle: Claramente.
PAPAAAAAAAAAAAAAAAI.
Kate e Castle levantaram num impulso.
Kate: Cadê nossas roupas? – os olhos da capitã correram rápidos pelo chão, onde misturavam-se as roupas amassadas com o sabão em pó.
Castle: Veste qualquer coisa, nós não temos tempo!
Kate obedeceu, eles não tinham tempo mesmo.
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Martha: Richard! – Martha correu os olhos pelo filho, não deixando de notar as roupas amarrotadas – Fez boa viagem? – a mãe deu um beijo no filho.
Castle: Sim, obrigado. Só que o voo atrasou algumas horas.
Martha: O que importa é que você chegou bem.
Castle: Cadê meus castelinhos? Eu ouvi a voz deles...
Jo: Papaaaai! – Johanna veio correndo, saindo do quarto do casal. Alexander veio atrás, carregando Tiger, mas soltou o gatinho para dividir o abraço do pai com a irmã.
Castle: Que saudade, meus amores, que saudade! – Castle abraçava os dois ao mesmo tempo quando Kate adentrou a sala.
Kate: Martha, bom dia...
Martha: Bom dia, Katherine... – a sogra correu os olhos pela nora – Vocês estavam na lavanderia?
Kate: Não, é, quer dizer, sim, eu... eu estava colocando umas roupas para lavar.
Martha: Ah, claro... – o olhar desconfiado de Martha deixou Kate sem graça – Uma vez eu li uma coisa interessante para se fazer na lavanderia... mas aquela revista sumiu...
Kate respirou nervosa, mas foi salva pela voz dos filhotes a chamando.
Alex: Mamãe, por que você não disse que o papai ia chegar? – Alexander encarou a mãe bravo.
Kate: Eu disse, meu amor, lembra?
Alex: Você disse “à tarde”.
Martha: Essa parte foi minha – Martha entrou na conversa – Fui eu que decidi que vocês deveriam ficar comigo até a hora do almoço para deixarem o papai e a mamãe matarem a saudade...
Alex: Eles podem matar a saudade com a gente!
Jo: O papai tem mais saudade da gente do que da mamãe, não é papai?
Castle: Claro, minha princesa – Castle foi rápido na resposta. Se discordar de Kate era ruim, discordar de Johanna era mil vezes pior – Mas eu também sinto muita, muita saudade da mamãe.
Martha: Aliás, me desculpem chegar sem avisar. Foram eles não quiseram ficar um minuto a mais comigo. E vocês sabem como eles são determinados quando querem algo.
Kate: Ahh, nós sabemos!
Martha: Bom, crianças entregues, eu já vou. Me desculpem por atrapalhar qualquer coisa – Martha encarou Kate, como se dissesse “você não me engana, querida”.
Kate apenas assentiu agradecendo, e a senhora ruiva saiu.
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Castle: Mas então, o que vocês andaram aprontando na minha ausência, ham?
Castle tinha os dois filhos no colo, um em cada perna, dengando e agradando o pai de todas as formas. Eram sempre assim quando ele chegava de viagem.
Jo: Papai, eu tirei 10 prova de matemática!
Alex: Eu também! Eu também!
Castle: Mas vocês dois são mesmo meu orgulho! Você ouviu isso Kate?
Kate assentiu sorrindo da cozinha, enquanto preparava o café. Minutos depois, chamou todos para que viessem até a mesa pronta.
Jo: Eu não quero comer, mamãe, eu já comi na casa da Clair.
Castle: Na casa da Clair? – Castle olhou para Kate – Você não dormiu na casa da vovó?
Jo: Não, eu dormi na casa da Clair ontem.
Kate: A sua mãe ficou de buscá-la hoje cedo. O Alex dormiu na casa dela, não é filhote?
Alexander assentiu.
Castle: Essas festas do pijama estão ficando frequentes demais...
Jo: É super divertido, papai!
Alex: É verdade, quando eu dormi na casa do George, nós ficamos ATÉ MEIA NOITE acordados!
Castle: Isso ultrapassa e muito as regras.... – Castle fez uma falsa expressão séria, seguida de um sorriso de Kate.
Jo: Por que nós nunca podemos chamar ninguém para dormir aqui?
Kate e Castle trocaram um olhar.
Castle: Mas vocês podem chamar.
Jo: Não, nós não podemos. O pai da Clair disse que ela não pode dormir aqui porque tem um menino dormindo no meu quarto.
Castle: Mas olha só, eu não sou o único pai ciumento do mundo, ouviu Kate?
Kate: Ele disse isso? – Kate olhou séria para a filha.
Jo: Foi a Clair que me falou.
Kate: Mas se as suas amiguinhas vierem dormir aqui, o Alex dorme com a gente. E o mesmo se os amiguinhos do Alex vierem.
Alex: Eu não vou trazer meus amigos para dormirem num quarto cheio de Monster High, eles vão rir de mim!
Kate e Castle trocaram outro olhar, agora sério de verdade.
Castle: Mas as bonecas são da sua irmã...
Alex: Mas elas ficam no nosso quarto...
Jo: Se nós tivéssemos um quarto separado isso não aconteceria.
Castle: Não mesmo...
Kate: Castle!
Castle: Eu só estou concordando com eles...
Jo: Mamãe, eu e o Alex podemos ter quartos separados?
Kate: Claro que não!
Alex: Por que não?
Kate: Porque não! Digo, porque vocês são gêmeos, e são crianças, e... não.
Castle: Kate, isso ia acontecer uma hora...
Kate: Não, Castle, agora não!
Jo: Mas eu queria ter uma parede rosa com borboletas... – Jo pensou alto, mas não discutiu com a mãe. Ninguém discutia com a mamãe capitã.
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À noite, no quarto do casal...
Castle: Nós deveríamos conversar sobre o que aconteceu hoje de manhã?
Kate: Rick, eu não vou separá-los. Eu prometi não separá-los mais.
Castle: Kate, isso foi quando eles eram bebês... Eles cresceram, e agora têm gostos e prioridades diferentes.
Kate: Eu não quero que eles se afastem por causa dos amigos.
Castle: Mas eles não vão se afastar, eles nunca vão se afastar! Eles são irmãos!
Kate: E como é que você sabe? Você não tem irmãos....
Castle: Eu não preciso ter irmãos para saber uma verdade universal: o amor de irmãos nunca morre.
Kate: Eu não sei nem porque estamos cogitando isso. Para começar nossa casa nem tem dois quartos.
Castle: Claro que tem. Lá em cima.
Kate: Você está sugerindo que nossos filhos durmam sozinhos no andar de cima??
Castle: Qual o problema?
Kate: Rick, eles são crianças! E além do mais, tem a escada.
Castle: Kate, eles quase não acordam mais à noite. E se isso acontecer, eles podem vir até nós. Nós podemos deixar uma luz do corredor acesa! E quanto à escada, Kate, você sabe tão bem quanto eu que eles sobem e descem aquilo mil vezes ao dia.
Kate: Por que você quer tanto isso?
Castle: Eu só estou entendendo que eles são diferentes. Uma hora ou outra isso ia acontecer.
Kate: Não tão cedo.
Os dois se olharam. Castle conhecia aquele olhar de Kate, era o olhar de irredutibilidade. Não, ela não cederia. Não tão fácil.
Castle: Se você não quer, tudo bem... – Castle se inclinou, dando-lhe um beijo de “boa noite”.
As luzes do quarto foram apagadas, e o escritor logo adormeceu. Mas Kate não tinha sono. Silenciosamente, caminhou até o quarto dos filhos, logo ao lado do seu. Parou na porta e ficou observando suas crianças dormirem. Lentamente, sua mente a levou para um emaranhado de lembranças...
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