Heroes. escrita por Lord


Capítulo 7
Perigo.


Notas iniciais do capítulo

Olha que lindo eu postando rapidinho outro capítulo.



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Meus dedos escorregaram para dentro da camisa de Max, sua pele era incrivelmente quente. Ele respirava pesadamente entre os beijos que haviam tomado um rumo bem mais sexual. Max tirou a própria camisa usando apenas uma das mãos. Puxei o menor para mais perto de mim e senti a ereção do garoto contra a minha. Eu já havia visto Max pelado uma ou duas vezes quando era menor, e pelo que eu pude sentir, a puberdade havia feito um belo trabalho no corpo dele.

– O que você está fazendo? – Ele perguntou ofegante.

Coloquei o dedo indicador em frente aos lábios quentes do garoto para que ele fizesse silêncio. Distribuí pequenos beijos pelo pescoço do menor, no início ele tentou protestar, mas acabou desistindo quando alcancei os seus mamilos. Pude sentir o corpo do menor se arrepiar por completo em minhas mãos.

Eu nunca havia estado com um garoto antes, mas era o Max. Minha primeira paixonite, o único garoto do universo que me fazia ter certa curiosidade sobre como era transar com alguém do mesmo sexo.

Desci mais um pouco até estar na altura do elástico da bermuda preta. Toquei seu membro ainda guardado com um pouco de receio, mas logo perdi a vergonha. Puxei a bermuda de uma vez só, como quase sempre, ele não estava usando cueca.

Peguei o membro ereto de Max, pegar em um pênis que não é o seu é completamente estranho da primeira vez, mas mesmo assim é uma coisa boa. Era quente e pulsante, proporcionalmente grande para o tamanho de Max. Provavelmente toda a parte mexicana dele estava concentrada ali.

Subi novamente e dei mais alguns beijos em Max enquanto eu o masturbava lentamente, ele soltava um ou outro gemido baixo, era fofo e provocante.

– O que você está fazendo? – Ele perguntou novamente.

– Eu não sei. – Respondi. – Mas isso é bom.

Com habilidade incrível, Max inverteu as posições e acabou me deixando por baixo. Mesmo com toda a escuridão pude ver um sorriso no rosto dele. O tipo de sorriso que eu nunca havia visto ainda. Meu melhor amigo arrancou a minha camisa e diferente de mim ele não deu pequenos beijos que provocavam arrepios, ele me deu beijos que com certeza deixaram marcas por pelo menos uma semana.

Em um piscar de olhos eu já estava pelado. As mãos de Max eram mais firmes e habilidosas que as minhas, isso era óbvio.

– Tem certeza? – Ele sussurrou. – Quando eu começar eu não vou parar enquanto isso não terminar.

– Isso o que? – Terminei a pergunta com um gemido.

Max havia colocado o meu membro na boca de uma vez só. Nenhuma garota do mundo teria talento para fazer algo parecido. Segurei os cabelos azuis de Max com força. Nunca imaginei que alguém tão meigo teria tanto talento para sexo oral.

Eu não aguentei mais que dois ou três minutos.

***

Max se moveu preguiçosamente. O corpo nu do garoto ocupava mais da metade da cama, ele era muito espaçoso para alguém que mal tinha 1,65. Com um suspiro ele se revirou novamente. Cobri o menor e coloquei as minhas roupas.

– Como Max está? – Aimée perguntou assim que eu cheguei na sala.

– Bem. – Respondi sonolento. – Temos que sair rápido se quisermos chegar cedo na casa dos meus tios.

– Mas já? – Martin perguntou, parecia algo sincero. – Almocem com a gente.

– Por favor. – Victor completou.

– Ok, mas não podemos demorar muito. – Falei. – Onde estão os outros?

– Já foram. – Victor respondeu da cozinha. – Já está quase na hora do almoço.

– Sério? – Arregalei os olhos. – Preciso ligar para a minha tia.

Voltei para o quarto para pegar o celular. Max ainda dormia tranquilamente. Fui para a varanda, Boris ainda parecia um pouco triste por ser expulso do quarto na noite passada.

Procurei o número na agenda e liguei.

Alô. – A do meu primo surgiu do outro lado da linha.

– Leonard? – Perguntei confuso.

Theo? Ai meu Deus. – E lá se vai a surpresa. – Garoto, quanto tempo. Por onde você andou, Theodor Carter?

– Acabei de me formar, e estou indo para a sua casa, vou ficar uns dois dias aí, avise a sua mãe que eu vou me atrasar um pouco. – Como sempre que usava o telefone eu comecei a andar de um lado para o outro. – Max está indo comigo, lembra dele?

Seu melhor amigo? Claro. – Leonard respondeu animado. – Falando em melhor amigo, você não sabe quem voltou, Miles.

Miles Foxx. Eu lembrava dele, era um garotinho com um pé nas trevas que raramente sorria e provavelmente me odiava. As poucas vezes que nos encontramos não foram lá muito divertidas, não posso negar que eu fiquei muito feliz quando ele se mudou para Deus asabe onde.

– Leo, não é que eu não queria conversar com você, mas eu tenho que almoçar e pegar a estrada.

Até depois.

Desliguei o celular e dei de cara com Max. Ele estava sentado no sofá ao lado de Aimée, ambos conversavam sobre alguma coisa séria, como se fosse um segredo só deles. Eu gostava de observar o Max algumas vezes. Ele era tão espontâneo, tão meigo, eu não queria de jeito nenhum magoar os sentimentos dele.

Provavelmente ele vai ficar magoado quando perceber que o que aconteceu na noite anterior foi só um erro. Max tinha a habilidade de ser uma pessoa boa e não ferrar com tudo, eu tinha a habilidade de fazer completamente o oposto.

Aimée fez sinal para que eu continuasse na varanda. Conversou com Max por mais um minuto e veio na minha direção.

– Você sabe que eu entrei no quarto, não sabe? – Ela perguntou.

– Não sabia até agora. – Respondi.

– Eu vi você e o Max, ambos sem roupa. – Ela me encarou. – Theo, eu não sou ninguém importante para ficar me metendo na vida de vocês, mas eu gosto muito dos dois para ver alguém sendo magoado.

– Eu sei onde você quer chegar. – Desviei o olhar.

– Você sabe que se alguma coisa acontecer eu vou ficar do lado do Max, não que eu não te ame, mas acho errado você usar uma pessoa como teste da sua sexualidade. – Aimée falou séria. – Principalmente a pessoa que você devia proteger.

Aimée estava protegendo Max, era o que eu tinha que fazer, mas aparentemente eu era o perigo.


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